sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Lucro líquido da Perdigão mais do que quadruplica no terceiro trimestre

De Tokyo, Japão: O lucro líquido da Perdigão mais do que quadruplicou no terceiro trimestre deste ano, para R$ 90,2 milhões. No mesmo intervalo do ano passado, quando a ameaça da gripe aviária diminuiu o consumo de aves na Ásia e na Europa, o ganho da empresa tinha sido de R$ 21,4 milhões. A empresa elevou as vendas, principalmente no mercado externo e de produtos de maior valor agregado. A receita das exportações aumentou 31%, para R$ 821,6 milhões, puxada pela maior demanda (especialmente na Ásia, Oriente Médio e Europa), que ofuscou o impacto da valorização do real perante o dólar. Em volume, o embarque de carnes aumentou 16,1% e o de outros alimentos processados cresceu 36,6% perante o terceiro trimestre de 2006. No mercado interno, o faturamento subiu 17%, para R$ 1,11 bilhão, amparado pelo maior volume de vendas e a participação crescente dos produtos de maior valor agregado. Realmente vêmos uma empresa totalmente voltada para expansão das atividades e demonstrando uma estratégia que deve deixar a Sadia paa trás em muito pouco tempo no setor frigorífico brasileiro.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Superjumbo realiza seu primeiro vôo comercial

O Superjumbo A380 , com dois andares e capacidade para levar no mínimo 139 pessoas a mais do que o maior avião de passageiros até então existente, fez nesta quinta-feira, entre Cingapura e Austrália, seu primeiro vôo comercial. O objetivo do projeto, que custou US$ 13 bilhões, é atender à crescente demanda de passageiros aéreos no mundo. O vôo comercial inaugural , com 471 passageiros a bordo (que compraram em sua maioria passagens leiloadas pelo site eBay com preço entre US$ 560 e US$ 100.380) participaram de uma açao de caridade voando no A380 pela primeira vez já que o dinheiro arrecadado na ação - estimado em US$ 1,3 milhão - será doado para obras de caridade.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Boeing aumenta em 61% seu lucro líquido

A fabricante norte-americana de aviões Boeing anunciou hoje um aumento de 61% em seu lucro líquido no terceiro trimestre, ante igual período do ano passado, para US$ 1,114 bilhão. No período, a margem operacional da companhia aumentou 2,6 pontos percentuais, indo a 9,1%. O faturamento da empresa cresceu 12% e encerrou o terceiro trimestre em US$ 16,517 bilhões.Com esses números, a empresa decidiu elevar suas metas para o fechado do ano. Agora, a Boeing espera terminar 2007 com lucro líquido por ação entre US$ 5,05 e US$ 5,15, e faturamento de US$ 66 bilhões. Anteriormente, a companhia projetava lucro por ação entre US$ 4,80 e US$ 4,95 e vendas de US$ 65 bilhões.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Investimento na área de suínos em Santa Catarina

De Tokyo, Japão: Segunda maior cooperativa de grãos de Santa Catarina, com produção anual de 360 mil toneladas, a Copercampos pretende investir R$ 45 milhões na construção do seu primeiro frigorífico para abate de suínos. Localizada em Campos Novos, meio-oeste do Estado, a cooperativa está dando a largada ao seu maior investimento desde que foi fundada, há 37 anos.
De acordo com o presidente da Copercampos, Vilibaldo Erich Schmid, o projeto já existia desde 1995, quando a cooperativa iniciou a criação de suínos como alternativa ao setor de grãos, sempre sujeito a fortes oscilações por conta das variações climáticas. Desde então, a cooperativa investiu em granjas - tem hoje 13 mil matrizes - e passou a vender sua produção. Atualmente, produz cerca de 800 cabeças/dia, e os suínos são destinados para abate em terceiros como a Coopercentral Aurora, da qual é uma das 17 cooperativas filiadas, e o Frigorífico Riosulense.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Sadia terá de buscar opções para crescer

De Tokyo, Japão: Na disputa que se acirrou desde o ano passado, a Sadia foi golpeada pela Perdigão - que na quinta-feira anunciou que negocia fusão com a Eleva - e terá de procurar alternativas para continuar a crescer, dizem analistas. Mas a tarefa não deve ser fácil, afirmam. A razão é que há poucos ativos atraentes hoje no país no segmento em que a empresa atua. Um dos mais atraentes - pela diversificação das operações e pelo tamanho - era a gaúcha Eleva, antiga Avipal. Mas mesmo com a escassez de oferta, a expectativa é de que a Sadia "vá para cima de outras empresas". Após ser ter sei ntimidado, a Sadia já começa a reagir ao movimento capitaneado por Nildemar Secches, presidente da Perdigão. Mas o fato, acrescenta, é que a companhia foi pega de surpresa pela nova tacada da concorrente e "ainda está um pouco zonza" com o golpe.
Não é à toa. A Sadia, que tentou adquirir a Perdigão com uma oferta hostil em julho de 2006, viu nos últimos meses o "adversário" crescer e ficar encorpado, continua o especialista. Os movimentos defensivos da Perdigão ganharam intensidade após a oferta hostil da Sadia, mas a estratégia de diversificação e crescimento via aquisições aqui e no exterior já estava no plano anterior da empresa. Desde que captou R$ 800 milhões no mercado em novembro passado na bolsa, a Perdigão adquiriu a Plusfood na Europa, um frigorífico de carne bovina em Mirassol D'Oeste (MT), fez acordo com a Unilever em margarinas e anunciou investimento de R$ 280 milhões em complexo industrial em Pernambuco para embutidos e lácteos. Antes, a empresa já tinha aquirido o controle da Batávia e estreado em lácteos. Segmento, aliás, que foi um dos grandes atrativos da Eleva - a gaúcha atua em laticínios com a marca Elegê e em carnes com a marca Avipal. Diversificação e aquisições já faziam parte da estratégia da Perdigão, mas para alguns analistas a atual jogada da empresa é uma forma de se blindar contra outra eventual oferta hostil que gerou a reação.
Concretizar a fusão Perdigão- Eleva teria um gosto de desforra para Secches. Passar à frente da Sadia em receita e valor de mercado também seria como fechar sua gestão com chave de ouro: o executivo deve deixar a presidência da empresa no primeiro semestre de 2008 e vai seguir como presidente do conselho de administração.

GP Brasil de Formula 1 faz sucesso aqui em Londres

De Londres, Inglaterra: Um sucesso de audiência na Inglaterra. Apesar do inglês Lewis Hamilton não ter conquistado o título mundial, o GP do Brasil, última corrida da temporada, foi visto por 10,4 milhões de pessoas no país, o equivalente a 49,8% dos televisores ligados. Na Espanha, o GP foi o segundo mais assistido da história da transmissão espanhola. Um quarto da população compatriota de Fernando Alonso, ou seja, 61,4% da audiência estava ligada na corrida brasileira. Apesar disso, o número de telespectadores caiu em 228 mil em comparação à última edição, quando Alonso foi bicampeão mundial ao bater Michael Schumacher. E, como já era esperado, a audiência na Alemanha também diminuiu. Com a aposentadoria de Schumacher, menos um milhão de pessoas assistiram a corrida, totalizando 11,13 milhões de telespectadores ou 39,8% dos televisores ligados.E hoje foi um dia de muito sol aqui em Londres, mas mesmo assim as pessoas se acotovelaram em restaurantes e se juntaram em casa para assistir ao emocionante GP Brasil de Formula 1.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Consumidor brasileiro tende a gastar mais

De Estocolmo, Suécia: O consumidor brasileiro está disposto a comprar mais no último trimestre deste ano. Pesquisa realizada pelo Programa de Administração de Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a consultoria Canal Varejo, mostra que a intenção do consumidor de ir às compras no último trimestre deste ano ficou cinco pontos porcentuais acima do patamar registrado no terceiro trimestre. Realizada com 500 consumidores da cidade de São Paulo entre os dias 10 e 25 de setembro, a pesquisa apontou que 61,2% dos entrevistados têm a intenção de comprar produtos entre os meses de outubro e dezembro, acima dos 56,2% apurados de julho a setembro. O porcentual referente ao quarto trimestre deste ano é ainda maior quando comparado com o registrado em iguais meses de 2006, quando 36,8% afirmaram a intenção de realizar compras no fim do ano passado. Este aumento nos índices de intenção de compra está alinhado com o crescimento de vendas registrado no varejo, impulsionado pela alta do crédito.
Entre os itens listados como candidatos às compras, estão os produtos do segmento de telefonia, com 11,8% da preferência; os de linha branca(10,2%); informática (8,8%) e eletroeletrônicos (8,8%). Como muitos desses produtos têm componentes importados, o patamar baixo do dólar tende a estimular as compras nessas categorias.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Dólar vem a R$ 1,788, nível mais baixo desde agosto de 2000.

De Estocolmo, Suécia: O dólar ignorou o clima pesado no mercado externo e fechou no menor nível em mais de sete anos nesta quinta-feira, influenciado pela decisão do Banco Central de deixar inalterado o juro brasileiro.A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,788, em baixa de 1,92%. É a menor cotação de fechamento desde 1º de agosto de 2000. No mês, o dólar já acumula queda de 2,56%.Ainda que esperada por parte do mercado, a decisão do BC reforçou as apostas pela queda do dólar no Brasil. Isso porque, com a possibilidade de novos cortes do juro norte-americano, teremos uma enorme diferença entre o juro doméstico e o internacional, que traz o apetite do investidor para os ativos brasileiros. A forte queda do dólar nesta sessão, porém, ainda não foi causada pela chegada desses investidores, e sim pela própria expectativa de ingressos futuros, pois os bancos ficaram menos interessados em comprar dólares nesta sessão, já que a perspectiva agora é de que a moeda perca ainda mais valor. Praticamente sozinho nas compras, o BC não teve força para sustentar a cotação da moeda. No leilão realizado pouco antes das 13h, a autoridade monetária definiu taxa de corte a R$ 1,8084 e, segundo operadores, aceitou ao menos uma proposta.Outro fator que poderia ter limitado a queda da moeda norte-americana foi o desempenho fraco das Bolsas de valores em todo o mundo, influenciadas por resultados corporativos ruins nos Estados Unidos. Para as próximas sessões, os agentes esperam que a tendência de baixa seja reforçada. A expectativa, no entanto, reside na reunião do Federal Reserve no final do mês, que pode cortar novamente o juro norte-americano e dar mais força à valorização do real.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Comissário europeu suaviza críticas a carne brasileira

De Estocolmo, Suécia: O comissário de saúde pública da União Européia, Markus Kyprianou, suavizou ontem em Bruxelas a ameaça de proibir a entrada de carne bovina brasileira no bloco. Após um encontro com o ministro da Agricultura do Brasil, Reinhold Stephanes, em Bruxelas, Kyprianou pontuou que a principal preocupação da Comissão Européia é com a saúde dos consumidores e do rebanho. Mas, ao mesmo tempo, reiterou que não deseja introduzir barreiras desnecessárias ao comércio.
Questionado por um jornalista se isso significava que estava afastado o risco de embargo à carne brasileira, o comissário fez questão de frisar que qualquer decisão nesse sentido "será baseada cientificamente, por nenhuma outra razão". Kyprianou se referiu indiretamente à forte pressão de pecuaristas irlandeses para que a UE deixe de importar carne bovina brasileira.
Em um discurso para o Parlamento Europeu no início do mês, Kyprianou havia prometido que proibiria a entrada do produto do Brasil se até o fim do ano o país não cumprisse as medidas de controle sanitário com as quais se comprometeu. Com as declarações de ontem, o comissário retomou uma postura mais moderada. Kyprianou negou uma mudança de posição por pressão política, seja a favor ou contra a proibição. Ele manteve, porém, o fim deste ano como prazo limite para que o Brasil se adapte às exigências sanitárias feitas pela UE. Ressalvou que o país já "melhorou" o sistema e a legislação, mas afirmou que ainda há "fraquezas" na rastreabilidade e no controle das fronteiras. De acordo com Stephanes, o Brasil já cumpriu ou está em vias de implementar cinco das seis exigências da União Européia. Ele disse que o país aprovou uma nova legislação sobre combate à febre aftosa, melhorou o controle do trânsito de animais e adotou um certificado sanitário que é preenchido eletronicamente e em papel moeda para evitar falsificação. Os europeus também solicitam um teste de eficiência de vacinação do rebanho. Segundo o ministro, isso será feito por amostragem em dezembro, já que o período de vacinação termina em novembro. Outra exigência da UE é mais velocidade na divulgação do resultado de testes de doenças. Stephanes garante que o prazo caiu de um mês para 24 horas. Stephanes lembrou que, recentemente, três testes de aftosa com gado do Rio de Janeiro, Rondônia e Paraná, tiveram os resultados divulgados em apenas um dia.
O ministro admitiu, no entanto, que ainda existem deficiências na rastreabilidade e no controle das fronteiras. Ele negou que a UE tenha estabelecido um limite para que o Brasil cumpra esse pedido, embora Kyprianou tenha reforçado que o prazo existe e expira em dezembro.
Conforme Stephanes, o sistema de rastreabilidade do Brasil, conhecido como Sisbov, cadastrou 10 milhões de cabeças de gado, o que é mais do que suficiente para abastecer o mercado europeu, que compra por ano o equivalente a 3 milhões de cabeças. O sistema, porém, inclui menos de 5% do rebanho brasileiro, que soma 210 milhões de cabeças. O Brasil é um dos maiores produtores de carne bovina do mundo e exporta para 140 países. Entre 6 e 19 de novembro, uma missão técnica da UE estará no Brasil para verificar as questões sanitárias. Serão três equipes, que prometem visitar diferentes regiões do país. Com base nos resultados dessa inspeção, a comissão européia tomara sua decisão final sobre o assunto.

COPOM frusta e mantém SELIC em 11,25%

De Estocolmo, Suécia: A decisão de manter a taxa básica de juros em 11,25% ao ano, anunciada há pouco pelo Comitê de Política Monetária (Copom), foi recebida com frustração pelo setor industrial produtivo. Em nota, a Fiesp ressalta que estudos da própria entidade indicam que não há pressão de demanda na economia doméstica. Portanto, sem risco inflacionários, haveria condições de continuar com o processo de redução da taxa Selic. Para a Fiesp, embora os cortes feitos até então fossem pequenos, havia com o ciclo de redução uma expectativa de diminuição de fluxo de recursos ao mercado financeiro em busca da remuneração vantajosa dos juros brasileiros. O setor vê esse fator como um ponto crítico para a desvalorização do dólar, que tende a se depreciar com a entrada vigorosa de divisas. Assim, a Fiesp afirma que a manutenção da taxa "custa caro" ao setor produtivo, que enfrenta a perda de produtividade com a depreciação da moeda americana, devido à maior concorrência nos mercados externo e local. Na mesma linha, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), avalia que essa interrupção na redução das taxas "torna evidente" a necessidade de rever o gerenciamento dos gastos públicos. Para o Sistema Firjan, é fundamental uma reforma estrutural neste campo, com redução e maior eficiência dos gastos públicos. Podemos então caros internautas que a decisão do COPOM foi frustante e atrasa a economia do país, mais uma vez.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

O dilema da carne bovina brasileira na Europa.

De Frankfurt am Main (Alemanha) - O presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne Bovina (Abiec), Pratini de Moraes, afirmou ontem em a jornalistas europeus e brasileiros na feira de alimentos de Anuga, em Colônia (Alemanha), que o Brasil não pretende derrubar os preços da carne na Europa, como acusam pecuaristas da Irlanda, principalmente. Segundo ele o Brasil quer apenas competir no mercado europeu. A declaração de Pratini vem em um momento de expectativa para o segmento exportador de carne: pressionada por pecuaristas irlandeses e do Reino Unido, que vêem falhas na rastreabilidade do gado brasileiro, a União Européia anunciou que pode embargar a carne bovina do Brasil se suas exigências em relação a controles não forem implementadas até o fim deste ano. Pratini estará em Bruxelas acompanhando o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que terá encontro com membros do Parlamento Europeu e o comissário da área de saúde da UE, Markos Kyprianou. Aos jornalistas, entre eles irlandeses, o presidente da Abiec fez uma apresentação didática sobre a pecuária brasileira, rebatendo acusações acerca da sanidade da carne brasileira e de que a pecuária estaria avançando sobre a Amazônia. "O gado criado na Amazônia é para consumo local", sustentou. Pratini explicou aos jornalistas a diferença entre os conceitos de Amazônia Legal e floresta amazônica. O primeiro, disse, foi criado para definir uma região que teria direito a incentivos fiscais da antiga Sudam e abrange uma área de 5 milhões de hectares. Já a área de floresta é de cerca de 3,5 milhões de hectares. O dirigente também apresentou os números grandiosos da pecuária brasileira, que costumam assustar criadores de países menores. Com um rebanho de 207 milhões de cabeças de gado (21% do total mundial), o Brasil produziu 8,95 milhões de toneladas de carne em 2006, 16% do total produzido no mundo, e exportou 2,4 milhões de toneladas (32% do total). Sabemos que hoje um em cada três quilos de carne bovina consumido no mundo é brasileira, e o Brasil já está em 150 mercados. O Brasil, além disso, nunca teve casos de "vaca louca" - doença que persiste no Reino Unido e Irlanda - porque o gado é alimentado basicamente a pasto e que o uso de hormônios na criação é proibido no país. Sobre rastreabilidade, alvo preferido dos irlandeses, Pratini garantiu que toda a carne brasileira exportada é rastreada. Foi aproveitado o momento para se reclamar das taxas que os europeus impõem à carne brasileira, como a tarifa de 176% sobre cortes in natura. Mesmos com as taxas elevadas, a UE foi, em valor, o maior mercado para o Brasil no ano passado, com compras de aproximadamente US$ 1 bilhão. O presidente da Abiec reiterou ainda na Europa algo que tem repetido muito no Brasil desde que foi ministro da Agricultura, de 2000 a 2002, as barreiras sanitárias, que segundo ele são o novo nome do protecionismo. À pergunta de um jornalista da Irlanda do Norte, que o questionou sobre que decisão esperava da UE acerca das exportações de carne ao bloco, Pratini respondeu, em tom exaltado, não acreditar que a UE mudaria suas regras por causa da pressão. Em conversa com amigos, outro jornalista irlandês, do Irish Farmers Journal, publicação que tem criticado a carne brasileira, disse que pessoalmente "não tem problemas com a sanidade" do produto do Brasil. E admitiu que "o problema é que os pecuaristas irlandeses estão tendo perdas com a carne" devido aos maiores custos com controles do rebanho. Por isso, temem o efeito da oferta de carne brasileira no mercado europeu.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

CVRD aposta no minério de ferro e investe

De Frankfurt Am Main (Alemanha) - O presidente da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Roger Agnelli, voltou a ressaltar que o mercado de minério de ferro continua aquecido, mas se negou a traçar expectativas para a negociação dos preços dos contratos de longo prazo para o preço da commodity. O executivo usou algumas vezes a palavra "distorção" para ilustrar a situação do mercado e, como exemplo, lembrou que, enquanto a companhia vende o minério a preços entre US$ 45 e US$ 50 a tonelada, o frete para a China está na casa de US$ 80 por tonelada."E o investimento em minas é muito maior que o investimento em navios", afirmou.Agnelli lembrou ainda que o volume no mercado spot está "alto" e que a expectativa da companhia é de que a demanda pelo produto continue elevada.O presidente da empresa - que apresentou em Nova York o plano de investimentos da companhia a investidores - também ressaltou que a expectativa é de uma forte redução de custos à medida que os investimentos forem feitos. O objetivo é voltar ao patamar de custos de 2004, graças à aposta em maior automação e aos recursos aportados no desenvolvimento de minas já existentes.Apesar de o alvo ser o nível de 2004, Agnelli preferiu não arriscar projeções, já que 70% dos custos da empresa estão atualmente indexados ao real, e não ao dólar. Além do câmbio, outras incertezas citadas foram o preço do petróleo e o valor do aço. "Os custos se estabilizaram e começaram a cair desde o ano passado. Devem cair mais, por causa da automação e do investimento nas minas".A Vale do Rio Doce prevê investir US$ 59 bilhões entre 2008 e 2012. No ano que vem, o total aplicado será de US$ 11 bilhões. A área de minerais ferrosos vai receber US$ 3,258 bilhões no ano que vem, enquanto US$ 3,618 bilhões vão para não-ferrosos. O segmento de logística ficará com US$ 1,87 bilhão. O restante será dividido entre as áreas de alumínio, carvão, energia elétrica aço e outras formas de atuação. Os investimentos no Brasil somarão US$ 8 bilhões.Entre os principais projetos, os maiores destaques vão para Carajás, com US$ 1,165 bilhão, Goro, com US$ 723 milhões, Onça Puma, com US$ 581 milhões, e Salobo I, com US$ 387 milhões.

sábado, 13 de outubro de 2007

VH1 apresenta programa sobre Sting

O canal de televisão fechada VH1 apresentará um especial sobre o cantor Sting, na próxima segunda-feira (15/10/2007), às 23h, que mostrará um pouco de suas habilidades como compositor, ator e ambientalista. Há mais de 25 anos na estrada, ele começou como líder da banda The Police, tornou-se cantor solo e até hoje suas canções figuram entre as paradas musicais. Entre os diversos prêmios, destacam-se 15 Grammys. Artista inovador que até hoje lota estádios, ao longo dos anos abraçou diversos gêneros musicais tais como reggae, rock, jazz e world music, entre outros. O programa exibe trechos da performance ao vivo do cantor na gravação do trabalho All this time, na Toscana.


FRIZZ MAGAZINE edição de aniversário chega às bancas.

Frankfurt - Caros Internautas: encontro-me neste 12 de outuro em Frankfurt para compromissos da SRM Grupo Sacchelli. Contudo foui informado que já nesta próxima semana pós-feriado nossos assinantes e clientes estarão recebendo em suas residências e locais e trabalho a edição da Frizz Magazine alusiva ao seu terceiro aniversário. Esta edição de Outubro está repleta de matérias interessantes, e especiais, para assim comemorarmos com nossos leitores o terceiro aniversário deste produto detanto sucesso da FRIZZ MÍDIA S.A. Na capaa bela atriz lodrinense Maria Fernanda Cândido. Apesar do proposital pequeno atraso (a Frizz Magazine sempre é lançada até o quinto dia último do mês) , todos perceberão que a esperavau, pois a publicação também sofreu uma reforma gráfia, ficando mais leve e fácil de se ler. Não deixem de conferir.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Vale elevará 30% da produção de minério de ferro

A expansão da capacidade de produção de minério de ferro da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) para 450 milhões de toneladas métricas anuais (450 Mtpa), anunciada hoje, exigirá investimentos de US$ 3,251 bilhões em 2008, enquanto que serão alocados US$ 1,870 bilhão para as operações de logística, dos quais US$ 1,152 bilhão destinam-se à sustentação da expansão de capacidade de produção do minério de ferro, US$ 755 milhões para o alumínio, US$ 470 milhões para a geração de energia e US$ 390 milhões para o carvão.

Cai déficit orçamentario dos Estados Unidos.

O governo norte-americano anunciou hoje o menor déficit orçamentário em cinco anos com as taxas atingindo recordes e aumento dos gastos no menor patamar do governo de George W. Bush. O déficit fiscal se estreitou para US$ 162,8 bilhões no ano fiscal encerrado em 30 de setembro, o mais baixo desde 2002, segundo informou hoje o Departamento do tesouro norte-americano. Os gastos totais aumentaram 2,8%, comparado com um aumento da média anual de 6,8% desde 2001. As receitas em 2007 aumentaram 6,7%, ajudando a reduzir o déficit de mais de um terço do PIB de US$ 248,2 bilhões no último ano. Para o mês de setembro, o governo relatou um superávit de US$ 111,6 bilhões, quase o dobro dos US$ 56,2 bilhões de superávit do mesmo mês de 2006. No entanto, o resultado ficou abaixo do esperado pelo mercado que previa um sldo de US$ 113 bilhões. Mas a Secretaria do Orçamento do Congresso previa um déficit de US$ 162,5 bilhões
Os gastos totalizam US$ 2,731 trilhões no ano fiscal, comparado com receita de R$ 2.568 trilhões. Com isso, o orçamento acumulado no ano fiscal de 2007, iniciado em outubro de 2006, é de US$ 166,1 bilhões negativos
Em relação ao mesmo mês do ano passado, o resultado atual foi mais positivo em US$ 55,4 bilhões. Na comparação com agosto, houve uma considerável melhora, já que o orçamento do governo dos Estados Unidos teve déficit de US$ 117,0 bilhões no oitavo mês do ano.
A arrecadação de impostos aumentou 11,5 % para US$ 1,163 trilhão. Cerca de 4/5 do total dos gastos do governo no ultimo ano fiscal foram para defesa, pagamento de juros e financimento dos programas de aposentadorisa e de saúde. Os gastos militares aumentaram 6,1% para US$ 529,8 bilhões.

sábado, 6 de outubro de 2007

Engenheiro civil, um profissional em falta

Na contramão de muitos profissionais, os engenheiros civis não têm do que reclamar, em especial os mais experientes. Um dos efeitos do boom do setor de construção é a dificuldade para se contratar profissionais. O resultado, dizem consultores, é um aumento de 40% nos salários em relação à média de 2006. A dificuldade é tanta que algumas empresas de grande porte se preparam até para buscar profissionais no Oriente Médio e no México. Isso está inflacionando o custo dos engenheiros, segundo Consultorias . Segundo elas, 40% dos executivos da construção que recolocou voltam ao mercado com salários superiores aos que recebiam. Antes, eram 25%.
O fenômeno está causando "uma corrida das construtoras em busca de engenheiros para conduzir os projetos. Que tal nossos estudantes brasileiros deixarem um pouco de a grande maioria partir para a área de ciências humanas, comaçarem a se decidir para Ciências Exatas, especialmente Engenharias ? Não sera melhor para o equilíbrio nas vagas ofertadas e requeridas pelos recem-formados ??

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Agricultores aliviam apagão da madeira

O temido apagão no mercado de madeira já não é mais um risco iminente, segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), Cesar Augusto dos Reis. O alerta foi dado porque a área plantada não acompanhava o avanço da indústria. Havia um grande descompasso. Hoje o risco de apagão praticamente não existe maise. A solução veio com o aumento do plantio em áreas da indústria e, principalmente, em áreas de terceiros, estimulado por programas de fomento do setor privado, alimentados pela expansão do mercado consumidor e em parte financiados por programas como o Pronaf Florestal e o Propflora. Segundo o último relatório anual da Abraf, de 2006, o Brasil tem um total de 5.373.417 hectares de floresta plantada, 130 mil hectares a mais do que havia em 2005. Dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA) mostram que os plantios de floresta em 2006, somando áreas de reforma e expansão, chegou a 627 mil hectares, dos quais 25% - ou 157 mil hectares - em pequenas e médias propriedades.'O objetivo dos programas de fomento é injetar recursos na comunidade, repartindo benefícios e promovendo a fixação do homem no campo. Para os que decidiram investir no setor, a floresta serve como uma poupança verde. A madeira de eucalipto e pinus atende a três segmentos: de celulose e papel, de painéis de madeira e o de carvão. O tempo necessário para o primeiro corte varia de um tipo de destinação para outro, indo de um mínimo de 6 (para painéis de madeira e carvão) até o máximo de 12 anos (para madeira serrada). A orientação da indústria é reduzir a verticalização - neste caso, as áreas de plantio da própria indústria -, porém sem abrir mão das reservas estratégicas de matéria-prima, o que abre um vasto campo de investimento para terceiros. Nos novos empreendimentos - são três neste momento, no Sul do País, que envolvem a Votorantim CP, a sueca Stora Enso e a Aracruz - , as empresas terão de instalar novas áreas. Mas quem já tem suas reservas está seguindo a orientação de buscar a matéria-prima de terceiros. A experiência de fomento está sendo feita por praticamente todas as empresas e é avaliada como francamente positiva. A meta é ultrapassar 20% da área total de plantio. Hoje pouco mais de 10% vem de terceiros e isso é esperado em cerca de oito anos. Isso significa que o setor continuará sendo bastante lucrativo nos próximos oito anos, pelo menos. O preço da madeira está subindo e vai continuar assim por um bom tempo ainda. O ponto de equilíbrio ainda está longe. Os programas de fomento invariavelmente indicam a floresta como alternativa de diversificação para quem se dedica a culturas anuais ou é agricultor familiar. Foram desenvolvidas tecnologias que tornam viável o consórcio com, por exemplo, milho e girassol, com pecuária de corte e leite, o mais eficiente deles, e ainda com lavouras de subsistência. No noroeste de Minas Gerais, mais de 400 produtores aderiram ao cultivo de eucaliptos, apoiados por um grupo gestor liderado pelo Sebrae do Estado, que atua em nove municípios, e fomentado pela Votorantim Metais. São todos pequenos produtores, que se dedicam principalmente à criação de gado leiteiro. Eles plantam as árvores, por enquanto, apenas para suprir necessidades da fazenda de madeira e carvão.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Boeing da GOL se "aproxima perigosamente" de aviões da FAB

As imagens da arremetida do Boeing da Gol devido a aproximação de dois caças da Força Aérea Brasileira (FAB), na tarde de sábado, em Porto Alegre, assustaram o professor de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), Ênio Dexheimer. Dexheimer, que também é piloto aposentado da Varig, acrescenta que se a diferença de 500 metros era de altitude, é uma distância considerada normal mas se a separação for lateral, considera muito pouco. As imagens da aeronave da Gol e dos dois caças T-27 Tucanos da FAB foram obtidas pelo fotógrafo Wagner Innocencio Cardoso, 50 anos. Ele estava no terraço da Usina do Gasômetro (a cinco quilômetros do Aeroporto Internacional Salgado Filho) para fotografar o pôr-do-sol do Guaíba, quando viu a aproximação dos três aviões e conseguiu as fotos onde parecia que o Boeing e os dois Tucanos estavam a menos de 500 metros de distância.