domingo, 29 de março de 2009

Barbosa Neto é o novo prefeito de Londrina

Quando faltavam 36 urnas para serem apuradas e com uma diferença de quase 20 mil votos, Homero Barbosa Neto (PDT) foi considerado eleito o novo prefeito de Londrina com uma diferença de mais de 10% dos votos.
A eleição realizada neste domingo (29) teve os votos apurados em apenas uma hora.Tão logo ficou confirmada a vitória, Barbosa Neto concedeu sua primeira entrevista como prefeito eleito e disse que vai buscar o apoio de seu adversário, Hauly, "para reconstruir Londrina".
De acordo com ele, foram muitas as ofensas durante a campanha, "mas isso é coisa de uma eleição, não partimos para ofensas pessoais e tenho certeza de que poderei contar com a ajuda dele, que também se preocupa com Londrina".
O prefeito eleito disse que espera contar com o apoio de todos os vereadores e da comunidade para a tarefa de "reconstruir Londrina". Segundo ele, o período será difícil, mas com o apoio de todos a população voltará a sentir orgulho da cidade, "que é uma das mais importantes do Sul do Brasil, mas está vivendo um período de séria dificuldade".
Barbosa anunciou que vai a Brasília antes da posse conversar com ministros, deputados e senadores em busca de recursos e enquanto isso uma equipe realizará uma auditoria completa na prefeitura.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Frigorífico Minerva fecha ano e trimestre com prejuízo

O frigorífico Minerva registrou prejuízo líquido de R$ 179,695 milhões no quarto trimestre do ano passado ante lucro líquido de R$ 16,5 milhões obtido um ano antes. No período entre outubro e dezembro do ano passado, a receita líquida do frigorífico cresceu 4,2%, na mesma base de comparação, para R$ 465,4 milhões. O Ebitda (Sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) caiu para R$ 29,4 milhões no último trimestre de 2008, de R$ 36,9 milhões um ano antes. A empresa divulgou seu demonstrativo do resultado pelo padrão brasileiro de contabilidade (BR Gaap). No acumulado de todo o ano passado, a companhia teve prejuízo líquido de R$ 215,5 milhões, ante lucro líquido de R$ 62,5 milhões em 2007. A receita líquida anual cresceu 45%, para R$ 2,120 bilhões. O Ebitda no ano passado totalizou R$ 153,4 milhões, ante R$ 120,6 milhões em 2007.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Santaelisa Vale rebola com o caixa

A vida não está fácil na Santelisa Vale, segundo maior grupo sucroalcooleiro do país. À procura de um sócio que ajude a tapar uma dívida de mais de 3 bilhões de dólares (entre os candidatos estão a francesa Louis Dreyfus e a GP Investimentos), a empresa parece estar sofrendo com a administração do caixa. Segundo dois executivos próximos à companhia, a Santelisa estaria atrasando o pagamento a diversos fornecedores, inclusive a alguns ligados diretamente ao seu processo de reestruturação.

terça-feira, 24 de março de 2009

Sadia tem seu 1º prejuízo anual, de R$ 2,5 bi

A Sadia registrou prejuízo líquido de R$ 2,042 bilhões no quarto trimestre do ano passado, revertendo o lucro líquido de R$ 295 milhões reportado no mesmo período de 2007. No ano de 2008, a empresa somou prejuízo líquido de R$ 2,5 bilhões, o primeiro prejuízo anual de sua história. A empresa explica que em razão da nova lei contábil, a 11.638/07, os derivativos foram contabilizados pelo seu valor justo e os potenciais ganhos e perdas foram reconhecidos no resultado de 2008, mesmo antes de suas realizações, o que elevou o prejuízo. A Sadia alega que se não tivesse que antecipar no resultado de 2008 perdas que deverá registrar ao longo de 2009, o prejuízo seria de R$ 468 milhões. No ano, a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações, na sigla em inglês) totalizou R$ 1,2 bilhão, com queda de 0,7% em relação a 2007. A margem Ebitda (uma medida de rentabilidade) de 10,9% no ano passado, na avaliação da empresa, ficou alinhada com o que era previsto, entre 11% e 12%. Na mesma base de comparação, a receita líquida fechou com alta de 23,2%, a R$ 10,7 bilhões, enquanto a receita bruta ficou em R$ 12,2 bilhões, a maior da história da empresa, segundo comunicado da Sadia. No último trimestre do ano passado, a receita líquida também cresceu, 15,9%, atingindo R$ 3,1 bilhões. Foram comercializadas 600,8 mil toneladas no período, volume 0,8% superior ao do último trimestre de 2007.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Crise força cancelamento do Salão do Automóvel em Londres

A edição de 2010 do prestigioso Salão Internacional do Automóvel do Reino Unido foi cancelada, porque os participantes não puderam confirmar presença em razão da crise econômica, informou hoje a Sociedade de Fabricantes e Comerciantes do Motor (SMMT, na sigla em inglês).
A SMMT tomou a decisão de cancelar o evento bienal, que aconteceria no dia 2 de abril, em Londres, devido à pequena resposta que obteve das empresas automobilísticas.

terça-feira, 17 de março de 2009

Alvaro Dias critica redução no repasse de recursos aos municípios

Em pronunciamento nesta terça-feira (17), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que os prefeitos brasileiros "estão desesperados" com a queda brutal no repasse de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) verificada nos últimos meses.
Em seu discurso, o senador pelo Paraná disse que o governo federal precisa convocar as lideranças municipais para debater o assunto, tendo em vista que o FPM constitui a receita principal de 81% dos municípios brasileiros, sendo que 95% dos municípios nordestinos sobrevivem basicamente com as verbas do fundo.

domingo, 15 de março de 2009

Frigorífico retoma operações em Apucarana e vai gerar 250 empregos diretos


A Companhia Ítalo-Brasileira de Produtos Alimentícios - King Meat , anunciou que retomará suas atividades na planta industrial de Apucarana, PR, que é um estabelecimento credenciado junto à comunidade Européia, Suíça e Lista Geral para a exportação de carne resfriada e congelada de equinos. Na ocasião, o prefeito de Apucarana, João Carlos de Oliveira, agradeceu a boa notícia, dizendo ‘que é em momentos de crise que se cresce’, completando que ‘quem não tem medo de crise é porque sabe o rumo que quer seguir, sabe aonde quer chegar’. “O prefeito João Carlos começou muito bem. Em um momento difícil para o país, de recessão e desemprego, Apucarana com esse ato se coloca na contramão da realidade. Através da família Sacchelli, Apucarana dá um belo exemplo que deve ser visto como um estímulo e modelo de enfrentamento com competência da crise avassaladora que se acomete sobre nós”, disse o senador Álvaro Dias. De acordo com ele, é no momento de crise que se conhece o bom administrador e os bons empresários. “Na crise os competentes se destacam, se prevalecem e avançam em relação aos demais”, acredita, classificando a atitude da Companhia como “ousada, corajosa e patriótica”, à medida em que exerce a função social do empreendedorismo em detrimento apenas da visão de lucro. A Companhia Ítalo-Brasileira de Produtos Alimentícios é uma empresa paranaense de alimentos e tem ainda, em sua rede de produção, além da unidade de Apucarana, outras três unidades, sendo um entreposto frigorífico também no Paraná, um matadouro-frigorífico no norte de Minas Gerais e uma unidade de alimentos processados na Itália.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Vendas da Sadia em alta

As declarações de Luiz Fernando Furlan, presidente do conselho de administração da Sadia, impulsionaram as ações. Ontem à noite, Furlan afirmou que as vendas da empresa estão em alta desde dezembro e que o processo para recapitalizar a empresa está "andando bem". No ano passado, a saúde financeira da companhia foi abalada pelas aplicações exageradas em derivativos cambiais, gerarando perdas de 760 milhões de reais. "A empresa encontrará uma solução para a desconfortável situação financeira em que se encontra, porque ela é um ativo que desperta interesse de vários tipos de investidores -- até mesmo do BNDES", diz Rafael Weber, analista de investimentos do banco Geração Futuro. Enquanto a solução não vier, porém, os papéis devem continuar oscilando.

terça-feira, 10 de março de 2009

Crise financeira pode ajudar a máfia italiana a se fortalecer


A desaceleração da economia global está dando uma oportunidade à máfia italiana de comprar empresas em dificuldades e aumentar sua participação na economia, de acordo com relatório dos serviços de inteligência do país divulgado neste terça-feira. Os criminosos estão procurando usar o dinheiro do tráfico de drogas e de outras atividades ilegais para comprar participações nos setores de varejo, turismo e imobiliário da Itália, disse o relatório ao Parlamento. "O desemprego e a redução do crédito têm sido, e devem continuar a representar, condições favoráveis para a exploração pelo sistema criminoso", disse o documento. Empresas com problemas de caixa se tornaram vulneráveis a agiotas e mafiosos, acrescentou. O crime organizado também poderia encontrar novos recrutas entre o crescente número de desempregados. Acredita-se que as quatro maiores organizações mafiosas da Itália --'Ndrangheta, da Calábria; Cosa Nostra, da Sicília; Camorra, de Nápoles; e Sacra Corona Unita, de Apúlia-- sejam responsáveis por uma grande parte da produção econômica do país. O ministro do Interior, Roberto Maroni, estimou que somente a 'Ndrangheta tenha rendimento de 57,1 bilhões de dólares por ano, grande parte graças ao tráfico de drogas na Europa. O relatório de inteligência não ofereceu números, mas advertiu que a 'Ndrangheta era a "mais traiçoeira e difundida expressão da criminalidade" na Itália. O documento indicou também preocupação sobre a infiltração do grupo em obras públicas. O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, promete um amplo programa de obras públicas para impulsionar a economia que, de acordo com a maioria dos analistas, terá contração de cerca de 3 por cento este ano.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Japão vai distribuir dinheiro vivo à população para estimular consumo



Uma polêmica proposta de estímulo à economia que prevê o pagamento de distribuição de dinheiro à população foi aprovada nesta quarta-feira pelo Parlamento do Japão após semanas de debates. A partir desta quinta-feira, algumas cidades do interior do Japão começam a pagar cerca de US$ 120 a cada morador. Pessoas com mais de 65 anos e menos de 18 terão um acréscimo de US$ 78. Todos os municípios japoneses terão seis meses para efetuar o pagamento em parcela única. A ideia do governo é que a população use o dinheiro para fazer compras e, assim, estimular a economia e combater a recessão que afeta o país. "Eu vou pegar o bônus", disse o primeiro-ministro Taro Aso a repórteres. "E vou usá-lo imediatamente para estimular o consumo", emendou. No entanto, segundo pesquisas de opinião, a população japonesa não aprova a medida, que custará aos cofres do governo perto de US$ 22 bilhões. A quantia é suficiente para que uma família de quatro pessoas pague um mês de aluguel em um apartamento simples no interior do Japão e comprar cerca de 30 quilos de arroz. Impopularidade Um levantamento feito pelo jornal Asahi, o maior do país, mostrou que 75% dos entrevistados são contra a distribuição de dinheiro à população. Uma pesquisa semelhante mostrou que 80% dos ouvidos torciam para que o pacote não fosse aprovado. Oposicionistas afirmam que a iniciativa será um desperdício de recursos, que poderiam ser aproveitados em outras áreas. O temor deles é que, ao invés de gastar, a população acabe poupando o dinheiro. A forte oposição aos planos do governo é um dos reflexos da baixa popularidade do premiê, que amarga a menor aceitação de um chefe de governo japonês desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Analistas políticos dizem que o alto índice de rejeição a Taro Aso é causado pela aparente falta de controle do governo diante da crise. Apesar das críticas, o vice-secretário de relações públicas do Gabinete, Osamu Sakashita, disse que o governo acredita que a população vai aceitar o dinheiro.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Frigorífico Independência pede Recuperação Judicial

O frigorífico Independência entrou nesta segunda-feira com pedido de recuperação judicial para reestruturar suas dívidas e continuar em operação. Em nota oficial divulgada hoje, a empresa diz que "à luz das mudanças materiais adversas nos mercados global e brasileiro de carne bovina, a contínua volatilidade e turbulência nos mercados financeiros do Brasil e do mundo, e com o objetivo de preservar o caixa necessário para dar continuidade às suas operações, a Companhia recorreu à proteção judicial", diz a nota. Em sua primeira manifestação oficial desde a última quinta-feira, quando anunciou a suspensão temporária dos abates de animais em todas as unidades no Brasil, a empresa disse que seus negócios sofreram a influência negativa da queda da demanda internacional. Além disso, a retração dos preços externos, a falta de liquidez que impediu o rolamento de linhas de financiamento, o nível elevado de inadimplência e a renegociação de contratos de venda também tiveram grande impacto no negócio do frigorífico. Na nota, o Independência disse que dará continuidade às suas atividades e manterá suas relações comerciais com seus clientes e fornecedores. De qualquer forma, a empresa irá apresentar em 60 dias, a contar da decisão da Justiça em conceder a recuperação, um plano de reorganização perante seus credores. "O plano irá detalhar as providências a serem tomadas de forma a permitir que a companhia endireitar sua atual situação financeira, de forma a viabilizar a continuidade de seus negócios e satisfação dos interesses comuns de todas as partes envolvidas", diz a nota. Diante do pedido de recuperação judicial a agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's rebaixou hoje para 'D' os ratings atribuídos ao frigorífico. A decisão foi tomada assim que o frigorífico comunicou seu pedido à Justiça. Até a noite de sexta-feira, o Independência tentava negociar junto ao Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a liberação da segunda parcela do aporte anunciado pelo banco em novembro do ano passado. Fontes informaram que a direção da empresa chegou a se reunir com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para tentar viabilizar a liberação, o que aparentemente, não aconteceu. Em novembro, o banco estatal de fomento aplicou R$ 250 milhões no frigorífico e outra parcela de R$ 200 milhões deveria ser liberada.