terça-feira, 30 de novembro de 2010

Traficantes devem fugir para o Paraná, diz Francischini

“A Secretaria de Segurança Pública do Paraná deve urgentemente tomar medidas preventivas contra a possível fuga de traficantes de drogas do Rio de Janeiro para outros locais, principalmente o Paraná e o Paraguai” comentou nesta segunda em seu site, o delegado Fernando Francischini, eleito deputado federal. Francischini observa que “obtendo informações estratégicas das forças de combate ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro, como o nome dos principais procurados pela polícia, que estão com mandado de prisão expedidos e a identificação de veículos suspeitos, a Polícia Rodoviária Estadual poderia se integrar a Polícia Rodoviária Federal para fiscalizar passageiros e vistoriar carros e ônibus oriundos do Rio de Janeiro e São Paulo”. O delegado diz ainda que “os setores de Inteligência das Polícias Civil e Militar deveriam também se integrar a Polícia Federal para auxiliar no controle e patrulhamento da região de fronteira, principalmente as de Foz do Iguaçu e Guaíra, bem como o Lago de Itaipu que fornece várias passagens seguras para o Paraguai”.

Hauly assumirá Secretaria da Fazenda de Richa

A assessoria de Luiz Carlos Hauly acaba de confirmar a notícia divulgada hoje pelo blog do jornalista Fabio Campana de que o deputado será o secretário da Fazenda de Beto Richa. Uma nomeação que provocou manifestações que vão da perplexidade ao repúdio em áreas do próprio PSDB nativo e de seus aliados. Entre outros inconvenientes, os críticos desta nomeação lembram que Hauly é o nome com maior dificuldade de trânsito na República, o que siginificará dificuldades para obter recursos federais para obras no Paraná. A escolha apaziguaria os ânimos conflitivos dentro do ninho tucano. O senador Alvaro Dias tem ligações fortes com Hauly, que foi o seu secretário da Fazenda em 1987.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ricardo Barros defende bancada

Na reunião desta segunda-feira (29) entre a bancada federal, empresários e sindicatos da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), o deputado federal Ricardo Barros foi o único parlamentar a defender o trabalho dos deputados do Paraná em relação às críticas da falta de investimentos federais no Estado. “Em partes é verdade (que o Paraná recebe poucos recursos federais). Mas vale lembrar que as principais rodovias federais daqui são concessionadas. A União não pode investir em trechos que estão sob o comando da iniciativa privada. Então nós aqui no Paraná não podemos fazer obras que outros Estados fazem e recebem recursos para isso”, frisou. “Em partes é verdade (que o Paraná recebe poucos recursos federais). Mas vale lembrar que as principais rodovias federais daqui são concessionadas. A União não pode investir em trechos que estão sob o comando da iniciativa privada. Então nós aqui no Paraná não podemos fazer obras que outros Estados fazem e recebem recursos para isso”, frisou. De acordo com o jornal Gazeta do Povo, o Paraná está em último lugar nas regiões Sul e Sudeste na liberação de emendas coletivas. Ricardo lembrou que esse tipo de análise deve levar em conta as obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). “O Paraná possui várias obras no PAC. Obras importantes. São intervenções que não necessitam de emendas, são recursos automáticos, fruto do trabalho da nossa bancada com o Ministro do Planejamento ”, disse. Uma dos resultados desse trabalho junto ao Governo Federal e ao PAC é que Maringá foi o município que mais recebeu verbas per capita do Brasil em 2009, segundo levantamento do site Congresso em Foco.

domingo, 28 de novembro de 2010

Fluminense a um passo do título

Foi difícil, dramático, sofrido. Em muitos lances, a bola parecia não querer colaborar. Em outros, o goleiro Deola era o inimigo. Mas, como a próprio torcida do Fluminense grita, o “time de guerreiros” das Laranjeiras fez a sua parte, derrotou o Palmeiras de virada por 2 a 1 na Arena Barueri e pôs a mão na taça do Campeonato Brasileiro. Foi aos 68 pontos, um a mais do que o vice-líder Corinthians, e, para conquistar o título, precisa de uma vitória no próximo domingo, contra o já rebaixado Guarani, no Engenhão. O Corinthians cumpriu seu dever, mas o título está nas mãos do Fluminense. Bruno César e Danilo marcaram os gols da vitória por 2 a 0 sobre o Vasco neste domingo, mas a tão sonhada ajuda do rival Palmeiras não aconteceu. O Tricolor carioca fez 2 a 1 na Arena Barueri e precisa de uma simples vitória sobre o já rebaixado Guarani para ficar com a taça. Aos corintianos, resta torcer e se vestir de verde. Do time bugrino, é claro. Já o Cruzeiro fez a parte dele. Ganhou fora de casa de virada por 2 a 1, mas as vitórias de Fluminense e Corinthians o mantiveram longe do título brasileiro. Por outro lado, o Flamengo perdeu, mas viu o risco de queda para a Série B desaparecer. Mesmo colecionando atuações ruins, o time carioca foi beneficiado pelos resultados de Atlético-GO e Vitória, e está livre do risco de rebaixamento.

TAM cancela voos no final de semana


Balanço das 19h da Infraero mostrava que dos 624 voos da TAM programados para este domingo, desde a 0h, 72 haviam sido cancelados (11,5% do total). No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, Enzo Valfogo, supervisor de aeroporto da TAM, disse que o motivo dos problemas é a falta de tripulação. Em nota, a companhia aérea informou que as chuvas que atingiram a região Sudeste entre a noite de quinta-feira (25) e a madrugada de sexta-feira (26) interromperam as operações nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos (Campinas), Santos Dumont e Galeão (Rio de Janeiro), "o que prejudicou a malha aérea e a escala da tripulação". De acordo com a nota, "13 voos que deveriam pousar nos aeroportos paulistas e 3 nos do Rio de Janeiro tiveram de ser alternados para outros aeroportos". Além disso, a TAM disse que a operação também sofreu o impacto do fechamento do aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre) na manhã deste domingo. A nota ressalta ainda que "a prioridade da companhia é operar em total segurança e com respeito à Lei do Aeronauta, com seus limites de jornada, horas mensais e folgas". No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, todos os voos da TAM para Porto Alegre foram suspensos hoje e os passageiros orientados, já na fila do embarque, a deixar o saguão e remarcar a viagem para amanhã. As informações são da Folha de São Paulo.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cheque sustado invalida venda de fazenda de dono da antiga Vasp

Foi invalidada a venda da Fazenda Piratininga, que pertenceu ao empresário Wagner Canhedo, dono da falida Vasp, e foi arrematada em leilão na quarta-feira. Segundo o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, o cheque dado pelo grupo Conagro em sinal para a compra do imóvel foi sustado. O grupo o havia arrematado por R$ 430 milhões e a venda pagaria cerca de 8.000 trabalhadores da empresa aérea Vasp. Conforme previsto no edital do leilão, foi dado no arremate um cheque de 15% do valor total. O leilão havia sido realizado a pedido dos trabalhadores, que receberam a fazenda como forma de pagamento das dívidas trabalhistas, após acordo com os sindicatos que os representam. Situada em São Miguel do Araguaia (Goiás), a fazenda pertencia à Agropecuária Vale do Araguaia Ltda. e está avaliada em R$ 615 milhões. Na estimativa de sindicatos que representam os trabalhadores da Vasp, eles teriam direito a receber R$ 1 bilhão, incluindo multas, juros e correções. A Vasp parou de voar há cinco anos e teve a falência decretada em setembro de 2008. Os funcionários receberam o imóvel depois de o Ministério Público do Trabalho ingressar com ação civil pública, quando o empresário deixou de cumprir acordo feito com a entidade para quitar débitos trabalhistas.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Rio sob fogo cruzado

É lamentável noticiar fatos como este... A polícia fez operações em 17 favelas na cidade do Rio de Janeiro. Na Vila Cruzeiro houve um intenso tiroteio. O governador Sérgio Cabral pediu ao ministério da Justiça a transferência e pelo menos seis criminosos para presídios de segurança máxima, fora do estado do Rio. O governador também pediu a ajuda da polícia rodoviária federal para reforçar o policiamento nas estradas federais que cortam a região metropolitana. Sérgio Cabral conversou sobre esses pedidos com o presidente Lula. A partir de hoje, o policiamento nas ruas recebe o reforço de 1200 homens que deixaram os serviços administrativos. As operações nas favelas fazem parte do plano do governo do Rio contra os casos de violência. Vias expressas e ruas ganharam reforço no policiamento. Helicóptero. Cento e cinqüenta motos novas já chegaram aos batalhões. Mais policiais passaram a fazer ronda pela cidade. A estratégia da polícia alterou a rotina nos quartéis. Homens que faziam o serviço administrativo foram deslocados para o patrulhamento. Esse esquema normalmente é montado para as operações de fim de ano. Segundo a polícia foi antecipado por causa dos ataques. Uma nova sequência de ataques começou às nove horas da noite de ontem. Em Del Castilho, no subúrbio, uma cabine da PM e um carro que estava parado foram atingidos por tiros. Ninguém ficou ferido. Logo depois, na Via Dutra, na altura do bairro da Pavuna, bandidos incendiaram dois carros e roubaram outros dois. Na zona norte, mais dois carros foram queimados: um no Estácio, outro na Tijuca. Na zona sul, em Copacabana, um homem e dois menores foram presos com uma bomba caseira, perto de um carro. Desde domingo foram nove ataques na região metropolitana do Rio.As investigações indicam que a ordem dos ataques partiu do presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Chefes do tráfico, mesmo atrás das grades, teriam determinado as ações. Segundo os investigadores, trata-se de uma retaliação pela transferência de traficantes do Rio para o presídio de segurança máxima e também um protesto contra as instalações das UPPs, as unidades de polícia pacificadora, que preveem a ocupação das favelas. E esses não seriam os únicos motivos. Rodrigo Pimentel, analista de segurança, comenta: “É uma decisão inédita da polícia civil do Rio de Janeiro de também investigar os familiares dos presos, apreender seus patrimônios e indiciá-los por enriquecimento ilícito em função do dinheiro adquirido pelo tráfico. O que está sendo feito hoje, aumento de efetivo nas ruas, retorno de operação em favelas e enviar mais presos para presídios federais, são sinalizações de que o estado não vai ceder à pressão dos bandidos”. Em outro caso de violência, bandidos atacaram um carro na baixada fluminense. Duas pessoas morreram. O carro foi metralhado na rodovia Washington Luiz, que liga o Rio à região serrana. Morreram dois passageiros. O motorista ficou ferido. Para a polícia, essa ação não faz parte da sequência de ataques no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Flu quase triplica suas chances após goleada no São Paulo

O Fluminense goleou o São Paulo por 4 a 1 neste domingo e, a duas rodadas do fim, assumiu a liderança do Brasileirão. O time carioca contou com um tropeço do Corinthians, que empatou por 1 a 1 com o Vitória. Estes resultados fizeram as duas equipes terem grande movimentação nos percentuais de chance de conquista. O Flu, que antes da rodada tinha 26% de chance, quase triplicou esta marca ao fim da rodada: agora são 64%. O Timão, por outro lado, despencou. Eram 62% de chances de título, agora, 25%. O Cruzeiro, última equipe na disputa pela taça, pouco variou. Apesar de ter vencido o Vasco por 3 a 1, a Raposa chegou a cair um ponto percentual em suas chances (eram de 12% e passaram a ser de 11%. É bom lembrar que os três ponteiros já asseguraram as três primeiras vagas brasileiras na Libertadores de 2011. Grêmio, Atlético-PR e Botafogo brigam pela quarta vaga (que pode não existir, caso o campeão da Copa Sul-Americana seja Palmeiras ou Goiás). O Tricolor Imortal agora lidera esta disputa, com 46% de chances de arrebatar a última vaga do G-4. Furacão, com 30%, e o Glorioso, com 24%, vêm a seguir.

domingo, 21 de novembro de 2010

Caixa perdeu mais de R$ 320 milhões no Panamericano

Quando a Caixa Econômica Federal comprou 35,5% do Panamericano por R$ 740 milhões, em novembro de 2009, o banco de Silvio Santos valia R$ 2,1 bilhões na Bolsa de Valores de São Paulo. Na última quinta-feira, o chamado valor de mercado havia desabado para R$ 1,2 bilhão. Ou seja, só nesse item, a instituição controlada pelo governo federal perdeu mais de R$ 320 milhões - diferença entre a participação de 35,5% em relação a R$ 2,1 bilhões e a R$ 1,2 bilhão. Uma das várias questões que intrigam o mercado no caso Panamericano é o fato de o banco ter conseguido dois grandes aportes de capital quando aparentemente já enfrentava problemas. Segundo o Banco Central (BC), há indícios de que as fraudes contábeis começaram em 2006. Ainda assim, o Panamericano conseguiu levantar quase R$ 800 milhões em uma abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) realizada em novembro de 2007. Somando a compra pela Caixa e o IPO, está se falando de R$ 1,5 bilhão. A abertura de capital foi coordenada por três instituições bastante ativas no mercado de capitais brasileiro: UBS Pactual (hoje BTG Pactual), Bradesco BBI e Itaú BBA. Antes de efetuar a compra de parte do Panamericano, a Caixa foi assessorada pelo Banco Fator e pela KPMG. Principal coordenador do IPO, o BTG Pactual diz que "seguiu os mesmos procedimentos adotados nos demais processos de abertura de capital". O Itaú BBA afirma "que se serve de informações públicas e auditadas como base para todos os negócios que assessora". Completa o Bradesco BBI: "Faz parte dos processos de IPO um relatório de empresa de auditoria especializada, o que ocorreu no caso em questão (foi a Deloitte)". A KPMG diz que "os limites do trabalho executado, bem como das informações disponibilizadas no data room (um banco de dados com informações do Panamericano), não permitiriam a detecção dos fatos ora noticiados pela imprensa como irregularidades". O diretor do banco de investimentos do Fator, Venilton Tadini, afirma que a instituição se baseou nas informações fornecidas pelo Panamericano. Segundo ele, o "escopo" do trabalho era fazer a chamada due diligence (análise e avaliação detalhada de dados e documentos de uma empresa) a partir de "informações primárias apresentadas pelo Panamericano". Como tais informações se têm revelado falsas, Tadini afirma que o Fator estuda processar o Panamericano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Notebook no colo pode reduzir número de espermatozoides


Atenção, homens! Usar notebook pode diminuir a quantidade de espermatozoides, comprometendo a fertilidade masculina. A conclusão faz parte de uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Nova York. No estudo, coordenado pelo urologista Yelim Sheynkin, 29 jovens voluntários se submeteram a testes de temperatura depois de permanecerem alguns minutos com o notebook no colo. De acordo com a equipe médica, o calor liberado pelo equipamento fez com que a temperatura dos órgãos reprodutivos masculinos aumentasse em até 2,5 graus. Essa variação pode comprometer a fertilidade, já que os espermatozoides não sobrevivem ao calor. Não há nenhum estudo anterior ao da Universidade Estadual de Nova York que associe a infertilidade masculina ao uso de notebook no colo. Porém, a comunidade médica ressalta que altas temperaturas podem causar danos à saúde reprodutiva masculina.

sábado, 13 de novembro de 2010

Operadoras de celular em cheque

Está sendo discutido o fim da cobrança de roaming, aquela cobrança indesejável que as operadoras  insistem em cobrar nas ligações de celulares no Brasil. Ao meu ver, não há porque cobrar adicional de deslocamento nos serviços de telefonia móvel.Projeto de lei aprovado esta semana pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara Federal proíbe a cobrança adicional quando as ligações de celulares forem feitas dentro da rede de uma mesma empresa. O projeto agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. Afinal, a maioria das operadoras no país tem cobertura nacional, e não é preciso utilizar infraestrutura de terceiros para que um assinante de uma determinada operadora possa se comunicar em qualquer ponto do território nacional.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Silvio Santos coloca SBT como garantia de empréstimo


O empresário Silvio Santos colocou todo seu complexo empresarial como garantia do empréstimo de R$ 2,5 bilhões concedido ao Banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos, pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). A operação de ajuda financeira foi anunciada ontem. A garantia inclui o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), a empresa de cosméticos Jequiti, a Liderança Capitalização, as lojas do Baú da Felicidade e o próprio Banco Panamericano. As garantias somam R$ 2,7 bilhões. O Banco Central (BC) detectou uma deficiência expressiva no patrimônio do Banco Panamericano e deu 30 dias de prazo para se buscar uma solução, que incluía capitalização, troca de controle ou intervenção da autoridade monetária, explicou hoje o presidente do conselho de administração do FGC, Gabriel Jorge Ferreira, em entrevista à imprensa. Segundo ele, a novidade nessa operação foi a entrada do FGC para tentar evitar a quebra do banco. Para resgatar o banco, a holding que controla o Panamericano, a SS Participações (Grupo Silvio Santos), fez uma emissão privada de debêntures de R$ 2,5 bilhões, com prazo de dez anos e carência de três anos. O papel será corrigido pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). O próprio empresário Silvio Santos conduziu pessoalmente as negociações, segundo Ferreira. No dia 11 de outubro, ocorreu pela manhã o primeiro contato com o BC e, na tarde do mesmo dia, com o FGC. A reação de Silvio
Silvio Santos teria ficado "indignado e chateado" ao saber da situação do Banco Panamericano. O empresário demonstrou interesse em se desfazer de suas empresas para tentar salvar o Banco Panamericano, afirmou o diretor executivo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), Antonio Carlos Bueno de Camargo Silva. Já na primeira reunião com o fundo, na tarde do dia 11 de outubro, o empresário se mostrou preocupado em não causar prejuízo ao mercado e aos funcionários do banco. "Ele não mostrou apego às empresas para salvar o banco." As garantias dadas pelo empresário contribuíram para a rapidez da montagem da operação. Segundo Bueno, foi o Banco Central quem sugeriu ao empresário que procurasse o fundo. Na manhã do dia 11, Silvio se reuniu com o BC e na tarde do mesmo dia com os executivos do fundo. O empresário deu como garantia cinco de suas empresas que, em conjunto, controlam 40 companhias do conglomerado. As empresas foram a perfumaria Jequiti, o Banco Panamericano, a rede de televisão SBT, as Lojas do Baú e a Liderança Capitalização. Essas companhias garantem as debêntures de R$ 2,5 bilhões que a SS Participações, holding que controla o grupo, emitiu para o FGC. Ao todo, foram emitidas, de forma privada, 250 mil debêntures a R$ 10 mil cada. O papel tem prazo de 10 anos, três anos de carência e correção somente para o IGP-M. As informações são da Agência Estado.



Grupo Silvio Santos empresta R$ 2,5 bi para injeção no Panamericano

O Banco Panamericano informou no início desta noite que o Grupo Silvio Santos, principal acionista controlador, tomou a decisão de aportar R$ 2,5 bilhões na instituição, mediante crédito na conta "depósito de acionista". O banco informa que foram constatadas "inconsistências contábeis que não permitem que as demonstrações financeiras reflitam a real situação patrimonial da entidade." De acordo com o fato relevante, "como ajustado em Termo de Comparecimento firmado com o Banco Central do Brasil, o aporte destina-se a restabelecer o pleno equilíbrio patrimonial e ampliar a liquidez operacional da instituição". O valor de R$ 2,5 bilhões foi obtido em operação financeira contratada com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), garantida por bens do patrimônio empresarial do Grupo Sílvio Santos, sem alteração no capital social ou no patrimônio líquido da instituição. O banco informa que os ajustes não resultarão em perda patrimonial, "uma vez que estão sendo cobertos integralmente pelo citado aporte." A nota ressalta ainda que a decisão de realizar o aporte "reflete o compromisso do controlador com a higidez da instituição, sua responsabilidade com o mercado e com a preservação dos interesses dos seus clientes, depositantes, fornecedores e colaboradores, além de preservar a integridade da atual participação dos demais acionistas." O fato relevante informa também que, para implementar o acordo celebrado entre o Grupo Silvio Santos e a CaixaPar, está sendo convocada nesta data uma assembleia geral extraordinária (AGE) para indicação de nomes que constituirão o novo Conselho de Administração. Em julho, o Banco Central aprovou a aquisição de 49% do capital do Banco Panamericano pela CaixaPar, subsidiária da Caixa Econômica Federal.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Alckmin quer renegociar dívida dos estados com Dilma

Após a primeira reunião com a equipe de transição, o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, propos uma renegociação com o governo federal da dívida dos estados e municípios. O tucano quer juros mais baixos e um índice de indexação mais estável que o indicador de inflação IGP-DI, usado atualmente. São Paulo deve à União 160 bilhões de reais, com prazo de pagamento até 2027. Para saldar esta dívida, gasta por ano 9 bilhões de reais, com juros de 6% ao ano mais IGP-DI, o que resulta em cerca de 10% ao ano. O questionamento de Alckmin é que o indicador de inflação oscila e pode chegar, por exemplo, a 26%, como aconteceu antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2001. São Paulo pagou naquele ano 32% de juros de sua dívida. “Imagine que você deva 100 bilhões de reais. Um ano depois você passa a dever 132 bilhões de reais sem fazer qualquer empréstimo”, afirmou o governador. “São Paulo está rigorosamente em dia. Não deve um centavo. Mesmo assim, quando chegar em 2027, vai ter um enorme saldo [devedor]. Nós temos de ter uma curva para que a dívida seja paga, não uma curva de dívida impagável.” O governador sugere que o debate com o governo federal seja feito depois da presidente Dilma Rousseff e de os novos governadores assumirem seus postos, no início de 2011. “É necessário ter uma mesa de negociação entre quem deve, os estados e municípios, e o governo federal”, disse. “Não temos nenhuma proposta concreta. Estamos colocando uma questão que tem de ser discutida.” Participaram da reunião, no gabinete de transição, no centro da capital paulista, os secretários estaduais do Planejamento, Francisco Vidal Luna, da Fazenda, Mauro Ricardo, e da Casa Civil, Luiz Antonio Marrey. Estava também presente o coordenador do processo de transição, o deputado federal Sidney Beraldo. Os secretários apresentaram a Alckmin pastas e planilhas sobre as finanças do estado. As informações são da Revista Veja.

domingo, 7 de novembro de 2010

Dilma deve tirar Meirelles do BC para reduzir juros


Embora avalie que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi importante para sustentar a política de combate à inflação do governo Lula e certeiro nas medidas de contenção dos efeitos da crise econômica mundial de 2008 e 2009 no Brasil, a presidente eleita, Dilma Rousseff, tende a não aproveitá-lo no posto. É certo que Dilma vai centralizar em torno de si todas as ações econômicas do início do governo, disse ao jornal O Estado de S. Paulo um de seus mais importantes colaboradores. Pretende, com isso, alcançar dois objetivos: forçar a redução nas taxas de juros logo na primeira reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) e mostrar que, ao contrário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela terá o controle de todos os setores do governo, a começar pela economia. Tanto é assim que o primeiro bloco de auxiliares a ser anunciado será o da equipe econômica. Com a centralização e a pressão explícita para que os juros baixem - o que Lula nunca exerceu em relação ao Banco Central -, Meirelles ficará numa posição desconfortável, pois sua política de combate à inflação tem sido sempre a de, por absoluta prevenção, manter os juros altos. Uma solução para Meirelles - e ele já se mostrou simpático à ideia - seria nomeá-lo embaixador do Brasil em Washington. É um nome com muito trânsito nos meios financeiros e governamentais, atributos essenciais para a interlocução de um governo Dilma que ainda não tomou posse mas já faz coro e, ao lado de Lula, acusa os Estados Unidos de, junto com a China, promoverem uma “guerra cambial” no mundo. O PMDB, ao qual Meirelles é filiado, ainda tem esperanças de emplacá-lo no Ministério da Fazenda ou no dos Transportes. Mas Dilma tem sido aconselhada a manter Guido Mantega, decisão que contaria com a simpatia de Lula. E o Ministério dos Transportes é um feudo do PR, embora o PMDB esteja, numa espécie de escambo político, tentando trocá-lo pela Agricultura. Conforme um integrante do governo muito próximo de Dilma, ela quer lotar o setor econômico na Esplanada dos Ministérios com “defensores de ações desenvolvimentistas” - como ela. A presidente eleita acredita que, assim como ocorreu na gestão Lula, principalmente depois da crise econômica mundial, o governo tem entre os seus papéis fundamentais fazer a indução para o desenvolvimento e o crescimento econômico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Domínio do BlackBerry entre empresários se enfraquecerá

Os bancos estão testando um software projetado para tornar o iPhone da Apple seguro o bastante para uso empresarial, informou a agência de notícias Bloomberg, citando três fontes familiares aos planos. Uma fonte do Bank of America confirmou os detalhes da reportagem. Uma porta-voz do Citi preferiu não comentar o assunto. Os smartphones BlackBerry são há muito os aparelhos preferidos dos banqueiros, políticos e executivos que precisam de acesso seguro a e-mail e Internet quando estão fora de seus escritórios. Mas a crescente popularidade dos celulares inteligentes voltados ao consumidor, como o iPhone e os aparelhos com o sistema operacional Android, do Google, somada aos esforços de seus fabricantes para melhorar a segurança, estão colocando o domínio da RIM sobre o setor empresarial em xeque. Permitir que os funcionários tenham acesso ao e-mail do trabalho por meio de seus celulares pessoais também permite que a empresa economize o custo de fornecer um BlackBerry a cada empregado. "Se as preocupações de segurança dos departamentos de informática puderem ser resolvidas, essa troca seria vantajosa" para empregadores e funcionários, disse James Cordwell, analista da Atlantic Equities, em Londres. Em pesquisa conduzida em setembro, a Bernstein Research constatou que 83 por cento das empresas norte-americanas permitem o uso de alternativas ao BlackBerry no acesso ao e-mail da empresa. Na quinta, a fabricante de computadores Dell anunciou que substituirá os BlackBerrys de 25 mil de seus funcionários por celulares inteligentes produzidos pela companhia, que planeja avançar no setor móvel.