sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Bike que brilha no escuro traz mais segurança ao ciclista noturno


A bicicleta “Puma glow-in-the-dark”, ou bicicleta que brilha no escuro, é ideal para quem quer pedalar à noite pela cidade, mas não abre mão da segurança. Ela foi criada pela empresa alemã Puma e já é comercializada em muitos países. A bike é a terceira versão da linha Urban Mobility, uma coleção criada de acordo com as necessidades de um morador da cidade. Isso inclui vestuário, acessórios e calçados. Mesmo assim, esta é a primeira feita com um quadro que brilha. A "Puma glow-in-the-dark" é ideal para passeios na cidade. Ela tem uma engrenagem simples, inclui um sistema de bloqueio integrado, fio de segurança que pode ser retirado evitando furtos, freios a disco, rodas em liga de prata e uma corrente de aço carbono. As características adicionais da bike são os pneus robustos e um mecanismo semi-dobrável rápido e fácil, para uma maior comodidade. Este projeto fácil de dobrar torna a bike uma companheira de viagem perfeita e permite que os passageiros tenham fácil acesso dentro e fora dos transportes públicos, carros ou elevadores. Este elemento oferece todos os benefícios de uma bicicleta dobrável, sem comprometer o estilo. Disponível em duas opções de cores, creme que se transforma em verde brilhante (no escuro) e laranja que fica dourada, todo mundo na rua vai ser capaz de vê-lo chegando. Ela brilha especialmente se for deixada exposta à luz do sol durante todo o dia, assim à noite o brilho dura por várias horas. Com este quadro peculiar o motorista ficará mais seguro, especialmente quando for combinada com uma cabeça regular e luzes traseiras. Com uma aparência única externa, os viajantes urbanos podem expressar seu estilo pessoal e se sentir seguro ao mesmo tempo, além de contribuir para o meio ambiente e para sua saúde. As bikes estão disponíveis nas lojas PUMA selecionadas em todo o globo, e o preço é superior a US$ 1600.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dólar sobe e preocupa mercado.



O dólar ontem voltou a disparar diante das preocupações com a crise internacional. A cotação da moeda subiu 4,25% e atingiu R$ 1,865. Foi a maior alta em um dia desde outubro de 2008. Em Washington, para participar do encontro anual do Fundo Monetário Internacional, o ministro Guido Mantega (Fazenda) reafirmou que o câmbio é flutuante. Além disso, destacou o efeito benéfico da desvalorização do real para as exportações do Brasil. "Somente agora estamos menos valorizados, o que certamente traz benefício à produção industrial brasileira, os exportadores", afirmou. O ministro da Fazenda disse que não vê risco inflacionário iminente por conta da recente disparada do dólar. Em sua avaliação, eventuais pressões sobre os preços no Brasil poderiam ser compensadas com a queda das cotações de produtos básicos no mercado internacional, como reflexo da crise global. "Claro que se houver uma grande desvalorização [do real], isso pode preocupar. Mas seria preciso uma grande piora da crise", afirmou. Mantega acredita que uma deterioração relativa do cenário seria perfeitamente assimilada pela economia. Além do ambiente internacional conturbado, que faz investidores buscarem refúgio no dólar, analistas dizem que mudou o sentido da especulação cambial no país. Até julho e meados de agosto, grandes bancos achavam que o dólar continuaria fraco, e apostavam na alta do real no mercado futuro. Esse movimento provocou forte queda do dólar na época. Nas últimas semanas, após o corte na taxa básica de juros para 12% ao ano, a aposta se inverteu. Especialistas não descartam que a taxa de câmbio ainda poderá oscilar de R$ 1,90 a R$ 2 nos próximos meses, por conta de tensões globais. Mas muitos acham que a tendência de longo prazo é de valorização do real. "Está todo mundo gritando fogo agora, mas em algum momento esse dólar vai ter voltar a refletir os fundamentos [da economia]", diz André Perfeito, economista da Gradual. Com informações da Folha de São Paulo.



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Assembleia de Goiás compra 108 iPhone 4

A Assembleia Legislativa de Goiás autorizou a compra de 108 iPhone 4 para seus deputados estaduais, assessores e secretários. De acordo com o edital de licitação, os aparelhos, de 16GB, têm preço unitário estimado em R$1993,25. No total, a compra está estimada em R$215.271,00. A vencedora da licitação tem até 20 dias úteis para entregar os aparelhos. Embora o nome iPhone 4 não apareça citado na licitação, as especificações exigidas como mínimas limitam a escolha do smartphone a esta marca e modelo. No parágrafo único da Justificativa (página 17 do edital), está escrito: "A aquisição dos produtos visa propiciar aos parlamentares, diretores e chefias o acesso com mobilidade aos sistemas corporativos em desenvolvimento nesta Casa de Leis". O edital foi divulgado primeiramente pelo Radar Político, do Estadão.com.

domingo, 11 de setembro de 2011

Estados Unidos relembram o 11 de setembro


A cerimônia em homenagem vítimas dos atentados terroristas às Torres Gêmeas, que completam 10 anos neste domingo, teve início às 8h35 (9h35 no horário de Brasília) no Marco Zero, com o hino americano cantado pelo coral jovem do Brooklyn seguido de um discurso do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. Houve um minuto de silêncio às 8h46 para marcar o momento exato em que o primeiro avião sequestrado pelos extremistas da Al Qaeda, o voo 11 da American Airlines, chocou-se contra a Torre Norte do World Trade Center. Logo após o momento de silêncio, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, leu um texto em homenagem às vítimas, seguido novamente pelo prefeito de Nova York . Em seguida, uma dupla de familiares de vítimas dos atentados começaram a ler os nomes das quase 3 000 pessoas que morreram durante os ataques. A leitura dos nomes deve ser revezada entre 167 duplas de parentes. Outros cinco minutos de silêncio marcaram o choque do voo 175 da United Airlines contra a Torre Sul, o colapso de cada uma das torres, o momento do ataque ao Pentágono, em Washington, e o momento em que o voo 93 da United Airlines, também sequestrado, caiu em Shanksville. O segundo minuto de silêncio aconteceu às 09h03, seguido de um texto lido pelo ex-presidente George W. Bush. Depois de Bush, foi a vez do menino Pete Negron, que perdeu o pai de mesmo nome na tragédia, falar. "Eu queria que o meu pai estivesse aqui para me ensinar a dirigir, a chamar uma garota para sair e para ver a minha formatura no colégio. Eu sinto muito a sua falta", disse. Após o terceiro minuto de silêncio, marcando o choque do voo 77 da American Airlines no Pentágono, o governador de Nova Yotk, Andrew Cuomo, também leu um texto em homenagem às vítimas. Obama já partiu de Nova York em direção a Washington para a cerimônia que acontece na capital. Depois, ele deve seguir para Shanksville (Pensilvânia), onde o quarto avião desviado caiu após uma intervenção dos passageiros. Além de Bush, Obama e várias outras autoridades, estão presentes no Marco Zero as famílias das vítimas, que entraram na manhã deste domingo no Memorial do 11 de Setembro. O memorial será aberto ao público a partir de segunda-feira. A área em torno do Marco Zero - local onde ficavam as Torres Gêmeas do World Trade Center, derrubadas nos atentados - foi aberta no sábado, com a presença de muitos turistas, mas as principais ruas da região amanheceram fechadas ao tráfego, com grandes restrições à passagem de pedestres. Em torno do World Trade Center, onde se erguiam as duas torres destruídas, policiais armados caminham ao lado de cães farejadores. O chefe de polícia de Nova York, Raymond Kelly, confirmou o reforço do esquema de segurança, que prevê o aumento de 30% no número de patrulhas, controles de veículos, a multiplicação das revistas de pessoas nos transportes públicos, uma vigilância maior de pontes, túneis, monumentos e prédios oficiais, ao lado da inclusão de um maior número de cães farejadores no policiamento. O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou ao canal de televisão ABC, que não havia um "índice flagrante" de ameaça em Nova York ou Washington, mas confirmou que as autoridades investigavam a possibilidade de um eventual atentado com um carro-bomba.

sábado, 10 de setembro de 2011

Anvisa alerta para riscos de remédio "miraculoso" propagandeado por Veja


A matéria de capa da revista Veja, em sua edição de 7 de setembro, propagandeou os supostos milagres de um novo medicamento para emagrecer. Intitulada “Parece Milagre”, a reportagem afirma que “um novo remédio (Victoza) faz emagrecer entre 7 e 12 quilos em apenas cinco meses. E sem grande efeitos colaterais”. “Saiba tudo sobre ele”, convida a revista com uma sugestiva ilustração de emagrecimento voltada ao público feminino. Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira (9), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), alerta para os erros da reportagem e, ao contrário do que a Veja afirma na capa, afirma que o medicamento em questão “não é indicado para emagrecimento”. A diretoria colegiada da agência enviou uma nota de esclarecimentos sobre o assunto, solicitando que a mesma fosse publicada como um complemente à referida reportagem. A mesma nota também foi enviada para os demais veículos de imprensa e instituições da área da saúde como o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass), Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e Conselho Federal de Farmácia, entre outros.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Serviço sanitário russo suspende restrições à carne de cinco frigoríficos brasileiros


A Embaixada do Brasil na Rússia comunicou ao Ministério da Agricultura, nesta sexta-feira, que foram suspensas as restrições para a importação de carne de cinco frigoríficos brasileiros. Segundo a embaixada, o serviço federal de fiscalização sanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) publicou em sua página na internet a revogação das restrições para a importação da carne brasileira de um frigorífico de Goiás, um de São Paulo, um de Minas Gerais e dois de Mato Grosso do Sul. Também foi liberado pelos russos o comércio com uma indústria produtora de ração para cães e gatos que fica em Minas Gerais. Apesar do aviso da embaixada brasileira, o Ministério da Agricultura informou que até esta manhã não havia recebido comunicado oficial das autoridades russas. Segundo a assessoria do ministério, uma nota deverá ser divulgada assim que as autoridades brasileiras forem comunicadas pelas russas. No mês passado, a Rússia incluiu mais três frigoríficos, um de carne bovina e dois de aves, na lista de unidades brasileiras embargadas após detectar bactérias acima do nível permitido em três lotes exportados.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Conselho de ministros aprova mudanças para equilibrar orçamento italiano


O Conselho de Ministros da Itália aprovou nesta manhã o projeto de lei que suspende as províncias do país e cria “cidades metropolitanas”, como forma de conter os gastos públicos. O texto, que contém oito artigos, afirma que a mudança deve “reduzir os custos relativos aos órgãos políticos e administrativos”. A medida valerá inclusive para as províncias e regiões com estatutos especiais, com exceção apenas para Trento e Bolzano, que são autônomas. O Conselho de Ministros também aprovou um outro projeto de lei que introduz mudanças na Constituição do país e obriga o equilíbrio do orçamento público. Essas novas normas devem entrar em vigor no exercício financeiro de 2014. Agora, os dois textos devem passar pelo Senado e pela Câmara dos Deputados. Ambos projetos fazem parte de um plano de austeridade elaborado pelo governo e anunciado recentemente. Ontem, o Senado italiano deu um voto de confiança à manobra econômica, o que abre caminho para a aprovação da Câmara. O plano de austeridade prevê cortes de 20 bilhões de euros para 2012 e de 25 bilhões de euros para 2013. Atualmente, a dívida pública italiana está em 120% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Na semana passada, o Executivo italiano aprovou mudanças no plano que incidem sobre a aposentadoria, que passará a ser calculada somente sobre os anos de trabalho efetivo, sem levar em consideração os anos de prestação de serviço militar e de estudos universitários, como era até então. Os cortes também vão incidir no repasse às Prefeituras. As medidas, recomendadas pelos países da União Europeia (UE) e pelo Banco Central Europeu (BCE), geraram descontentamento entre os sindicatos, que convocaram uma greve geral de oito horas na terça-feira passada.

BC justifica corte do juro, sugere repetição, mas volta a temer salário

O Banco Central (BC) traçou nesta quinta-feira (08/09) um cenário favorável para o controle dos preços, graças à debilidade da economia mundial, o que permitiria continuar cortando a taxa de juros. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), porém, traz a reafirmação do BC de que aumento de salário ainda é “um risco muito importante” para a inflação. No documento, o banco mantém a avaliação de que o mercado de trabalho permanece aquecido, com desemprego em nível historicamente baixo (6%) e salário médio elevado (R$ 1,6 mil), e que isso causa alguma preocupação. Para o BC, como há “estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho”, num momento de “descompasso” entre crescimento da oferta e da demanda, “um risco muito importante reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a dinâmica da inflação”. Mas o próprio BC diz, na ata, que está aumentando a ociosidade nas empresas, e isso contribui para diminuir o “descompasso” entre oferta e demanda. Ou seja, alivia pressões inflacionárias. Esta ata do Copom, referente à reunião de 31 de agosto que reduziu a maior taxa de juros do planeta em meio ponto percentual, é o terceiro documento seguido em que o BC diz ver salário como “risco muito importante” para a inflação. Tinha sido assim no fim de junho, no relatório trimestral de inflação, o documento mais extenso contendo análises do BC. E um mês depois, na ata do penúltimo encontro do Copom. A visão do BC tem incomodado aliados sindicais do governo. Para eles, o banco ajuda a dar munição a empresários que sentam à mesa para negociar reajustes salariais. Há duas semanas, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, contestara a tese de que “aumentar salário é inflacionário”. “Esta é uma velha ideia dos economistas conservadores do passado, entre os quais eu certamente não me incluo”, afirmara Guido. “Nós já ultrapassamos isso, acho que já há um consenso.” Na ata, o BC apresenta um cenário que o governo, pelas vozes de Mantega e da própria presidenta Dilma Rousseff, vem ecoando. A situação da economia internacional piorou nos últimos tempos, as previsões de crescimento pelo mundo caíram, o pessimismo aumentou e ninguém sabe ao certo quando isso tudo vai mudar. Como a economia lá fora esfria, a brasileira tende a desacelerar um pouco, porque, apesar de estar crescendo à base do mercado interno, exporta o equivalente a 15% do produto interno bruto (PIB) e tem de enfrentar a concorrência de importados vindos de países que fazem de tudo para encontrar mercados em meio à crise. Em pronunciamento em cadeia de radio e TV na noite de terça-feira (06/09), alusivo ao Dia da Independência que seria comemorado no seguinte, Dilma havia dito que “o mundo enfrenta os desafios de uma grave crise econômica” e que “os países ricos se preparam para um longo período de estagnação ou até de recessão”. De acordo com o BC, a combinação de um cenário externo fraco com o esfriamento da economia brasileira, induzido pelo próprio governo com aumento de juros para conter a inflação, oferece perspectivas animadoras para o futuro da inflação no país. O BC também aponta a decisão recente do governo de usar o aumento da arrecadação tributária para pagar mais juros da dívida, em vez de injetar o dinheiro na economia por meio de políticas públicas, como um elemento que tira impulso do PIB. Por tudo isso, o BC estaria em condições de cortar a taxa de juros, que foi o que fez na semana passada e a ata explica nesta quinta-feira (08/09).