quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Richa é hoje o favorito para a reeleição, segundo a Paraná Pesquisas

A corrida eleitoral para o governo do estado em 2014 pode ser bastante acirrada. Levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas, a pedido do jornal Gazeta do Povo, mostra que, em um dos cenários, cinco possíveis candidatos teriam mais do que 10% dos votos. Já nos cenários de segundo turno a vantagem é do atual governador, Beto Richa (PSDB). Entretanto, a pesquisa espontânea revela que 69% dos paranaenses ainda não têm candidato de preferência. Em um cenário com Richa, Gleisi Hoffmann (PT), Roberto Requião (PMDB), Osmar Dias (PDT) e Ratinho Jr. (PSC), as eleições poderiam ser mais emocionantes que o primeiro turno da capital em 2012. Richa aparece na liderança com 29% dos votos totais. Já os outros quatro nomes estariam todos empatados tecnicamente. A ministra teria 17%; o senador, 16%; o ex-senador, 15%; e o deputado federal, 14%. Entretanto, as últimas movimentações políticas mostram que Requião tem poucas chances de se candidatar ao governo do estado, já que ficou isolado dentro de seu partido. Osmar e Ratinho também são nomes incertos: o primeiro está afastado da política local desde a derrota nas eleições de 2010, enquanto o segundo ensaia uma aproximação com o grupo político de Beto Richa. Em uma disputa apenas com Gleisi, Richa teria hoje uma vitória mais tranquila: faria 51%, contra 36% da petista. Contra Requião, Richa venceria por 55% a 31%; e contra Osmar, por 50% a 35%.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Monti: plano para 'mudar a Itália'

Emprego, justiça, impostos sobre grandes patrimônios e salário mínimo constam do programa de Mario Monti, denominado 'Mudar a Itália, reformar a Europa, um programa com um compromisso comum', divulgado este domingo na internet. O programa, de 25 páginas, tem como objetivo seguir as reformas iniciadas há treze meses de forma a não repetir a emergência econômica que pôs a Itália à beira do abismo e de deixar o euro. 'Será preciso trabalhar com paciência para termos mais credibilidade e peso na Europa, que é o que ocorreu em 2012', declarou Monti antes de divulgá-lo. O plano aborda o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, delineia os instrumentos para a estabilidade do mercado dos títulos soberanos. 'É preciso construir uma Europa mais integrada, solidária e que repila todo populismo', diz o texto. O documento propõe a 'drástica' modernização e simplificação do mercado de trabalho e a superação da rivalidade entre trabalhadores com um contrato e, portanto, protegidos e aqueles precários. Lança um programa para fomentar o emprego para jovens com incentivos para empresas que contratem menores de 30 anos. A agenda de Monti apoia uma liberalização do comércio e dos serviços e, portanto, a abertura destes setores. Proíbe que se usem recursos públicos para o crescimento e promete manter as 'finanças sanadas', com a finalidade de garantir o equilíbrio orçamentário em 2013 e reduzir a dívida pública de 5% ao ano a partir de 2015. O impopular imposto sobre a moradia, introduzido novamente por Monti, após ter sido abolido por Silvio Berlusconi, poderia a ser revisado, mas não eliminado. O programa mantém a redução dos gastos públicos de forma decisiva. Ele propõe introduzir um novo imposto aos grandes patrimônios e aos produtos de luxo para diminuir a pressão fiscal sobre os trabalhadores assalariados. O combate à fraude fiscal será um de seus lemas. 'Odeio que se considere o pagamento de impostos como uma forma, por parte do Estado, de se meter nos bolsos dos cidadãos. Pagar impostos é um dever dos cidadãos. Não fazê-lo é roubar outros cidadãos', escreveu. Fomentar o investimento estrangeiro na Itália e reduzir os custos do Parlamento e o número de províncias constam na agenda. Também propõe que se reduza 'notavelmente' o financiamento aos partidos. Um tema chave é a adoção de uma lei para evitar o conflito de interesses entre os parlamentares e ministros e suas empresas e cargos públicos. Monti propõe um salário mínimo garantido para aqueles que terminam cursos ou estudos profissionalizantes. Para a mulher, quer criar um fundo especial com incentivos para que a taxa de natalidade aumente na Itália, pois é uma das mais baixas da Europa. As informações são do Portal G1.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Xadrez político na Itália tem Monti, Bersani e, claro, Berlusconi

A disputa eleitoral na Itália mal começou, mas as principais figuras do jogo político já podem ser delineadas. Até aqui, os indícios são de que o ex-premiê Silvio Berlusconi, ressurgido depois de ser obrigado a renunciar no ano passado poderá duelar com o tecnocrata Mario Monti, que renunciou ao cargo nesta sexta-feira. Mas um terceiro nome deverá ser o maior adversário para quem quer que almeje um cargo de primeiro-ministro: o líder do Partido Democrático (PD), Pier Luigi Bersani. Pesquisas de opinião, sem exceções, apontam a legenda de centro-esquerda e seus aliados como favoritos para conquistar a maioria no Parlamento nas próximas eleições. Uma análise feita pela revista britânica The Economist afirma que uma coalizão construída em torno de Mario Monti teria dificuldade para superar o PD nacionalmente, mas poderia barrar as chances do partido de dominar tanto a Câmara dos Deputados como o Senado. Segundo as regras eleitorais da Itália, a coalizão que ficar em primeiro lugar nas eleições recebe um bônus que lhe garante a maioria na Câmara dos Deputados. No Senado, no entanto, o bônus é alocado por região. O grande risco desse sistema para a governabilidade da Itália será um resultado que dê a uma coalizão a maioria na Câmara, mas não no Senado. O tecnocrata poderia, desta forma, ser candidato ou endossar uma aliança de centro, reunindo o apoio de alguns importantes membros do partido de Berlusconi, o Povo da Liberdade (PdL), que devem abandonar a legenda, como por exemplo, o ex-ministro de Relações Exteriores Franco Frattini. A coalizão poderia incluir ainda um partido veterano, União dos Democratas-Cristãos, e também do incipiente Movimento para a Terceira República, liderado pelo dono da Ferrari, Luca di Montezemolo e fundado especificamente como um veículo para o primeiro-ministro. Além disso, grandes empresários e setores da Igreja Católica já sinalizaram apoio ao premiê. Todos esses apoios dariam a Monti a condição de tirar votos do PdL, que já aparece bem atrás nas pesquisas, com 15% das intenções de voto. Completando o cenário favorável a Monti está o fato de que Berlusconi foi derrotado duas vezes em cinco eleições, as duas para um discreto professor de economia com impecáveis credenciais europeias, Romano Prodi. “Um problema central da democracia italiana é que seus dois principais partidos são uma confusa mistura ideológica. À esquerda, o Partido Democrático é o fruto do casamento entre ex-comunistas e antigos cristãos-democratas. À direita, o Povo da Liberdade é o resultado da fusão entre neo-fascistas reconstruídos e seguidores heterogêneos de Berlusconi, uma gama de oportunistas, ex-socialistas, conservadores e liberais ocasionais”, adverte a Economist, apontando Monti como uma alternativa de construção de uma nova via no país. Mas como o adversário a ser batido parece ser Bersani, Monti também poderia unir forças com ele depois da eleição, empurrando o PdL para a oposição, junto com integrantes do Movimento Cinco Estrelas, partido opositor fundado por um ex-comediante, Beppe Grillo. O tecnocrata anunciou que renunciaria ao cargo depois de perder o apoio do PdL no início de dezembro. A decisão de Monti teria como objetivo impedir que Berlusconi encabece uma campanha eleitoral com mira no governo de Monti – o que o ex-premiê já colocou em prática, com críticas às medidas de austeridade do governo. As declarações de Berlusconi, no entanto, oscilam entre o franco ataque ao atual governo e eventuais recuos – como ao dizer, na semana passada, que se o chefe de governo liderasse a corrente moderada, desistiria de se candidatar. O próximo governo da Itália deve se concentrar em reformas financeiras que promovam a competitividade nos mercados e encorajem os investimentos no país, explica uma análise do The New York Times. Nesse cenário, não haveria espaço para Berlusconi, o ‘bicho-papão dos investidores que simboliza a natureza caótica da política italiana'. Segundo o The Wall Street Journal, a próxima eleição italiana não será decidida com base na personalidade dos candidatos, mas na tensão entre austeridade e gastos que preocupa tanto a Europa inteira. A maioria dos italianos, cansados das medidas de austeridade de Monti, não se importa se o Banco Central Europeu estremece ao imaginar um retorno triunfante de Berlusconi, segundo o jornal. A previsão é de que talvez a Itália experimente o sentimento que cresce na Europa nessa nova fase da crise do euro: exaustão com austeridade e uma volta do otimismo, mesmo que delirante. Nesse caso, haveria espaço para uma volta de Berlusconi. Fonte: Revista Veja.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Oferta da Avianca pela TAP é recusada

Nesta semana, o governo português rejeitou a oferta do empresário colombiano-brasileiro Germán Efromofich, um dos donos da Avianca, pela companhia aérea TAP. Com a decisão, o processo de privatização da companhia aérea foi suspenso, uma vez que a Avianca tinha sido a única a apresentar proposta. Há rumores de que a proposta da Avianca girou em torno de 1,5 bilhão de euros.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Carrefour suspende comércio eletrônico no Brasil em plano de reestruturação


O Carrefour suspendeu hoje seu negócio de comércio eletrônico. Quem entrar no site www.carrefour.com.br vai se deparar com um comunicado da empresa, informando que a decisão faz parte de um "plano de reestrutução adotado com sucesso há mais de dois anos". A empresa ainda informa que vai focar na expansão e revitalização de seus hipermercados, na ampliação da rede popular Atacadão, no crescimento do Carrefour Soluções Financeiras, que é voltada para a classe C, e no "desenvolvimento de novos formatos para atender o mercado local". Veja o comunicado completo: "O Grupo Carrefour Brasil anuncia hoje, 7 de dezembro, a decisão de suspender suas atividades no segmento de e-commerce, em continuidade ao plano de reestruturação adotado com sucesso há mais de dois anos. Entre os pilares de atuação definidos pela companhia estão o fortalecimento da operação de hipermercados, por meio da revitalização de suas lojas e da expansão do conceito de nova geração, implementado em duas unidades do Estado de São Paulo, e que registra consistentes resultados; o acelerado plano de expansão do Atacadão; o posicionamento estratégico do Carrefour Soluções Financeiras frente ao crescimento da nova classe média; além do desenvolvimento de novos formatos para atender o mercado local. O Grupo Carrefour Brasil ressalta seu compromisso com os mais de 25 milhões de consumidores que atende mensalmente e honrará com todas as entregas de produtos referentes às compras realizadas no site, bem como demais suportes que seus clientes venham a precisar."

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Agência de viagens Tia Augusta suspende atividades

A Tia Augusta Turismo, operadora de viagens, anunciou hoje a suspensão de suas atividades e não há previsão de volta, segundo comunicado oficial. Desde 30 de outubro, quando a empresa entrou em Recuperação Judicial, somente pacotes de terceiros estavam sendo vendidos. Ainda de acordo com o comunicado, a operadora estava com dificuldades financeiras desde 2008. Neste ano, os problemas foram agravados com a alta do dólar e a baixa de mais de 50% das vendas. Segundo a direção, cerca de 500 clientes que compraram pacotes de viagens antes de 30 de outubro com data de embarque até o Carnaval de 2013 estão sendo orientados e terão suporte para serem acomodados com descontos em outras operadoras. Há uma equipe à disposição no telefone: 011-3068-5118. Fundada em 1973, hoje a Tia Augusta Turismo conta com uma loja de rua e três unidades em shoppings. O faturamento de 2011 foi de 40 milhões de reais.