quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Turista é agredida durante assalto em quarto de hotel de luxo do Rio


Uma hóspede do Rio Othon Palace Hotel, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, que está na cidade para o réveillon, viveu momentos de pânico ao ter seu quarto assaltado por dois homens, na noite desta terça-feira. A dupla - que segundo depoimento da vítima aparentava ser estrangeira e falava espanhol - ameaçou a jovem, de 27 anos, de morte, amarrou-a e agrediu-a. Um turista, que não quis se identificar, contou que viu a vítima chorando muito na recepção do hotel. Ele fazia check-in quando a jovem apareceu, ainda com parte da corda amarrada nos pés e pedindo ajuda. "Ela falou que usou alguma lâmina para se soltar. Estava muito nervosa. Fiquei inseguro com toda a situação. Só fui dormir umas quatro horas depois porque o gerente me tranquilizou, dizendo que câmeras identificaram os suspeitos e que eles já tinham saído do hotel" - contou. Segundo o registro de ocorrência da 13ª DP (Ipanema), os bandidos estavam bem vestidos e pareciam ser hóspedes - a diária mais barata, na alta temporada, custa quase R$ 600. Em seu depoimento, a jovem contou que chegou a vê-los circulando por corredores e elevador pouco antes do assalto. E, ao voltar ao seu quarto para pegar um cartão de crédito que havia esquecido, encontrou a porta aberta e a dupla lá dentro. A vítima alegou ter gritado e tentado correr, mas um dos suspeitos - que segundo ela era o mais violento - a rendeu. No quarto, a jovem foi colocada na cama, amarrada e amordaçada. Os bandidos pediram a combinação do cofre. Como ele não abriu, um dos criminosos ameaçou a turista com uma chave de fenda e chegou a dizer que iria matá-la. Depois de conseguirem abrir o cofre, os suspeitos retiraram os pertences da vítima e fugiram deixando-a no escuro e amarrada. A jovem relatou ter conseguido se arrastar até a sala e cortar a corda com um canivete. Em seguida, foi ao quarto dos pais pedir socorro. A vítima foi encaminhada à delegacia por policiais militares.
Procurada, a assessoria de imprensa do Rio Othon Palace ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. A Polícia Militar não comentou oficialmente o assalto. Ao jornal carioca EXTRA, um policial civil da 13ª DP contou que equipes da delegacia estão analisando as fitas do circuito interno do hotel para tentar identificar os bandidos. Em nota, a Polícia Civil disse que está intimando outras testemunhas para depor. O caso foi registrado como roubo.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Fluminense busca soluções após 20 dias da saída do patrocinador


Vinte dias após encerrar a parceria de 15 anos com a Unimed, o Fluminense ainda tenta achar o melhor caminho para suprir a ausência da empresa, responsável por contratações milionárias nas últimas temporadas, como as de Fred e Conca. No mesmo período do término, o Tricolor anunciou o patrocínio da "Viton 44" para estampar uma de suas bebidas na cota master do uniforme. Justamente por se tratar da parte mais nobre da camisa, algumas críticas surgem em relação ao valor acordado, na casa dos R$ 14 milhões,  inferior aos R$ 20 milhões pagos pela empresa ao rival Flamengo pela logomarca nas costas. Outro alternativa tem sido explorar o programa de sócio-torcedor. Jogadores identificados com a torcida como Fred, Conca e Diego Cavalieri têm sido usados em campanhas publicitárias na tentativa de angariar novos adeptos. Atualmente, o Tricolor possui 23 mil sócios e só teve um aumento de 1.300 em relação à temporada de 2013. A ousada meta do clube é chegar em 50 mil, o que também poderá transformar o produto em uma das fontes de renda do clube. Vice-presidente de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt minimizou a saída da Unimed e frisou que os investimentos da empresa já vinham sendo mais modestos nos últimos anos. "De 2012 para cá, o investimento da Unimed já vinha reduzindo. Esse último ano já tivemos a manutenção em algo de R$ 30, 32 milhões, que eram já os jogadores do elenco. Essa é a grande mudança. Nosso patamar, em termos salariais, de remuneração, diminuiu. Teremos de fazer mais com menos. Nosso departamento de scout terá de buscar boas opções e viáveis. Isso é algo que já estamos tentando com esses jogadores que chegaram", disse à Rádio Globo. Até o momento, o Tricolor contratou seis jogadores. São eles o meia Marlone (ex-Cruzeiro), o zagueiro Victor Oliveira (ex-Atletico-GO), o lateral esquerdo Guilherme Santos (ex-Bahia e Vasco), o meia Vinícius  (ex-Náutico), o atacante Lucas Gomes (ex-Icasa) e o lateral esquerdo Giovanni (ex-Criciúma).  

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Mercado revisa novamente para baixo projeção de alta do PIB em 2014

A expectativa dos economistas é de que o Produto Interno Bruto (PIB) expanda 0,13% neste ano, segundo dados do Relatório Focus, levantamento semanal realizado pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras. Na semana passada, a mediana das projeções indicava alta de 0,16%. Para 2015, o mercado revisou para baixo a expectativa de crescimento pela quarta semana consecutiva, de 0,69% para 0,55%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação do país, deve encerrar 2014 em 6,38%, apontam os analistas pela segunda semana seguida. A expectativa para 2015, porém, é de que a inflação fique acima do teto estipulado pelo governo, de 6,5%, atingindo 6,54%.  Em relação ao câmbio, o Relatório Focus mostra uma nova revisão positiva, a segunda seguida, com o mercado aguardando que a cotação atinja R$ 2,65 em relação ao dólar ao final do ano, acima dos R$ 2,60 anteriores. A cotação imaginada para 2015 foi elevada pela oitava semana seguida, de R$ 2,72 para R$ 2,75.  A balança comercial deve fechar 2014 com déficit de US$ 1,86 bilhão, menos que o US$ 1,6 bilhão calculados na semana passada. Em 2015, ele deve registrar superávit de US$ 4,83 bilhões, uma revisão negativa ante os US$ 5 bilhões da semana passada. Para a taxa de juros, que encerrará o ano em 11,75%, os economistas apontam que ela terminará 2015 em 12,50%, mesma projeção vista na semana passada.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Comendador do Estado do Paraná

Com muito prazer fui condecorado Comendador do Estado do Paraná na última sexta-feira, no Palácio Iguaçu. Aqui registro algumas fotografias deste momento tão memóravel. Fotografias de Paulo Wolfgang/Frizz Midia.

                       





45 personalidades do Paraná receberam a Ordem Estadual do Pinheiro

A condecoração é a maior honraria concedida pelo Governo. Confira a cobertura da TV E-Paraná.




terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O inferno astral da Petrobrás continua


A Petrobras, maior produtora de petróleo em águas ultraprofundas, planeja vender ativos e reduzir investimentos em refino e exploração, direcionando o foco para desenvolver campos já descobertos. Trata-se de uma resposta ao colapso nos preços do petróleo e às dificuldades para recorrer aos mercados internacionais de dívidas em meio a investigações sobre corrupção, disseram duas fontes com conhecimento direto sobre o assunto. A Petrobras, que é controlada pelo Estado brasileiro, planeja paralisar investimentos nas refinarias Premium I e Premium II, no Nordeste, entre outras medidas, para não precisar emitir dívida no mercado internacional em 2015, disse uma das fontes. As fontes pediram para não serem identificadas porque as informações não são públicas. A Petrobras, que tem sede no Rio de Janeiro, não respondeu a e-mails com solicitações de comentários. Empresa petroleira de capital aberto mais endividada do mundo, a Petrobras está vendo suas ações serem negociadas no menor nível desde 2004 em meio a uma ampla investigação sobre suborno de empreiteiras a funcionários da companhia. A produtora de petróleo atrasou a divulgação de seus resultados financeiros, enquanto dois escritórios de investigação independentes concluem seus relatórios naquele que se tornou o maior escândalo de lavagem de dinheiro e corrupção da história do Brasil. As ações da empresa caíram 9,2 por cento ontem. “É benéfico para a empresa, pois podem fazer caixa. Hoje o preço está muito baixo e isso faz essas fortes oscilações”, disse Henrique Kleine, analista da corretora Magliano. A Petrobras tem dito que precisa divulgar resultados auditados para ter acesso aos mercados de capitais internacionais. Um novo atraso para divulgação dos resultados veio depois que o conselho da empresa entrou em desentendimento sobre o tamanho das baixas contábeis decorrentes dos custos relacionados à corrupção, disse na semana passada uma fonte com conhecimento do assunto, que pediu anonimato porque a informação não é pública. A empresa informou em um comunicado do dia 12 de dezembro que precisa reportar os resultados não auditados até o fim de janeiro para evitar romper cláusulas de alguns de seus bonds, que poderiam disparar cláusulas de pagamento antecipado. A Petrobras também disse que planeja reavaliar sua estratégia para preços de combustíveis e limitar as despesas operacionais para preservar o caixa, que permaneceu em R$ 62,5 bilhões (US$ 23 bilhões) no fim de setembro. Os cortes ocorrerão principalmente em campos com atraso de cronograma, disse uma das fontes.

sábado, 13 de dezembro de 2014

PF prende empresário de Londrina com jóias e diamantes


A Polícia Federal de São Paulo prendeu na sexta-feira (12/12), no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos um empresário - que seria de Londrina - com grande quantidade de jóias de ouro (18 quilates), pedras preciosas e diamantes. Segundo o site G1, ele é advogado e dono de uma editora na cidade - e estava sendo monitorado pela PF desde que saiu do Brasil, cinco dias antes do retorno. Além das jóias e diamantes, em uma das malas havia também balanças digitais, e uma armação de fuzil. Acompanhando da mãe, voltava de Dallas, nos EUA. Até o momento, a PF não divulgou as quantidades nem os valores do material apreendido, trazido ilegalmente do exterior. A Polícia autuou o empresário em flagrante, na passagem da dupla pela Alfândega da Receita Federal do Aeroporto Internacional. O empresário foi autuado por contrabando e tráfico internacional de armas – mas a PF não revelou onde ele está preso. A PF de Londrina explicou que a investigação não tem relação com a delegacia local do órgão e, por isso, provavelmente o preso não deve ser removido para cá nesta fase do inquérito. Com informações do Jornal de Londrina.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Azul pode se tornar a maior aérea do Brasil


A Azul, hoje a terceira maior companhia aérea do Brasil, pode se tornar a maior na medida em que avança para além da aviação regional com US$ 6,5 bilhões em pedidos de aviões de maior porte, parcialmente financiados por uma abertura de capital. Com locações e compras de 63 jatos A320neo, da Airbus, a Azul está pronta para operar esses aviões maiores já em rotas domésticas. Contando com sua frota de turboélices ATR, de jatos regionais da Embraer e de aeronaves de fuselagem larga da Airbus, a Azul pode oferecer cerca de 3.000 assentos a mais do que as companhias dominantes do país, a Gol e a unidade TAM, da Latam, considerando as frotas atuais das empresas. "Nós vamos fazer o bolo crescer, não vamos roubar dos nossos concorrentes", disse Antonoaldo Neves, presidente da Azul, em entrevista no mês passado. "Nada impede que o mercado dobre de tamanho". A Azul, companhia aérea fundada por David Neeleman, pediu ontem registro para listar ações no Brasil e nos Estados Unidos. A empresa disse que pretende usar os fundos para aumentar a frota e adicionar serviços em lugares de demanda elevada e em rotas domésticas de longa distância. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas disse que a demanda deve aumentar dos 100 milhões de passageiros atuais para cerca de 200 milhões até 2020. A Azul, que começou a operar em 2008 atuando em cidades brasileiras pequenas e com pouco serviço, manteve uma participação de mercado de cerca de 17% desde que comprou a Trip Linhas Aéreas SA há dois anos. A empresa tem a maior malha do país e atende a mais de 100 destinos, disse a companhia em seu documento.A operadora deve receber os novos aviões Airbus até 2023, no mesmo período em que a Gol vai incorporar cerca de 100 novos jatos 737 MAX, da Boeing. "Não é difícil de se imaginar que a lógica possa ser parecida com a nossa", disse Paulo Kakinoff, diretor-executivo da GOL, ontem em reunião com investidores. "Nosso fluxo de recebimento e nosso calendário de devolução de aeronaves ele é exatamente idêntico". A TAM não respondeu a um pedido de comentários.A venda de ações da Azul ocorrerá em um período com poucas ofertas brasileiras. O mercado de emissão de títulos estagnou neste ano quando a economia entrou em recessão técnica na primeira metade do ano. A Azul vinha analisando a possibilidade de abrir o capital desde pelo menos maio de 2013, mas as liquidações de mercado afundaram as tentativas anteriores. A última vez que a empresa cancelou os planos de abrir o capital foi em março, quando o índice de referência Ibovespa despencou para o menor nível em quase cinco anos. Um projeto de lei para subsidiar as rotas regionais expirou no Congresso no mês passado sem ter sido votado. Se tivesse sido aprovado, a nova legislação levaria a Azul a comprar novos aviões da Embraer a partir do próximo ano, para atender a cerca de 15 destinos novos por ano. Sem o subsídio, a Azul vai operar aviões maiores para concorrer com as empresas rivais em cidades maiores, disse Neves. O projeto de lei deve ser reapresentado em janeiro. A Azul também tem uma carta de intenção para comprar 30 E-Jets E2 da Embraer, que ela deve assinar até o fim do ano, disse a Embraer por e-mail no dia 9 de outubro. Com informações da Bloomberg.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Marca Tam desaparecerá do mercado de aviação


A companhia aérea Tam informou que deve fazer o anúncio de uma nova marca em dezembro, fazendo com que seu nome e identidade visual, velhos conhecidos dos brasileiros e recentemente reformulados, efetivamente desapareçam dos céus. A decisão vem para reforçar a união da empresa com a chilena Lan Airlines, cuja compra pela Tam, anunciada em 2010 mas só aprovada pelos órgãos regulatórios competentes em 2012, formou o Grupo Latam, maior conglomerado de aviação da América Latina. Nos últimos dois anos, apesar da fusão, a diretoria do grupo optou por manter as duas marcas, considerando a força exercida por elas em seus respectivos mercados (Brasil e Chile). Essa força foi um dos principais fatores que pesaram na hora de decidir pela criação de uma nova marca, uma vez que não houve consenso sobre qual marca deveria ser preterida no caso de uma unificação visual. A partir do anúncio da nova marca, que está sendo desenvolvida juntamente a gigante estadunidense Interbrand, o grupo iniciará o processo de pintura de aeronaves, unificação dos programas de reserva e padronização de uniformes, que deverá durar aproximadamente um ano e meio.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Comendador do Estado

Hoje recebi o convite para solenidade na qual receberei do governador do Estado a Comenda da Ordem Estadual do Pinheiro, a mais alta honraria do Estado do Paraná. Assim, me tornarei Comendador do Estado.



A homenagem foi criada em 1972 com o objetivo de homenagear pessoas de destaque, de âmbito estadual ou nacional, nos mais variados setores de atuação, desde políticos e empresarial, até nas ciências, artes ou religião, mas que tenham contribuídos para o desenvolvimento econômico e social do Estado do Paraná. A escolha dos homenageados inicia-se na indicação dos seus nomes por diversos setores da sociedade e é finaliza por um conselho formado por membros da Casa Militar, Casa Civil, Chefia de Gabinete e Secretaria da Cultura do governo estadual e a solenidade de entrega, sempre ocorre no dia 19 de dezembro, que é a data da Emancipação Política do Paraná. Fico agradecido pela homenagem.


A Ordem do Pinheiro (Comenda):
  

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Saldo de operações de crédito cresce 0,8% em outubro, diz BC

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 0,8% em outubro. Com isso, o estoque atingiu R$ 2,926 trilhões, segundo relatório divulgado pelo Banco Central (BC) nesta quarta-feira. Como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo BC para 12 meses acumulados, o estoque de operações avançou de 57,2% em setembro para 57,3% em outubro, segundo a autoridade monetária. O saldo total do crédito livre avançou 0,2% em outubro sobre o mês anterior, chegando a um total de R$ 1,538 trilhão. Já o crédito direcionado avançou 1,5% em outubro, atingindo o volume de R$ 1,388 trilhão. Enquanto isso, o saldo total de crédito para as famílias aumentou 1,3% em outubro ante setembro, chegando a R$ 1,377 trilhão. Para as empresas, o avanço no período foi de 0,4%, chegando a um total de R$ 1,549 trilhão. Para 2014, o BC projeta um crescimento de 12% para o estoque das operações de crédito. A previsão inicial era de avanço de 13%, após crescimento de 14,6% em 2013. Em relação ao PIB, o percentual deve fechar o ano em 58%.  No fim de julho, no começo de agosto e também em outubro, o BC liberou compulsórios e alterou fatores de ponderação de risco como uma forma de fazer com o que crédito não perdesse ainda mais ritmo de crescimento. De acordo com a própria autoridade monetária, a reversão total das medidas macroprudenciais, adotadas em 2010, buscava melhorar a distribuição de liquidez no sistema financeiro e reflete a nova composição de riscos mais favorável do sistema bancário. Ainda de acordo com o BC, a injeção de mais de R$ 50 bilhões no mercado não vai contra a política monetária restritiva adotada desde abril do ano passado e retomada com a alta da Selic em outubro.

sábado, 22 de novembro de 2014

JBS fecha compra do Grupo Big Frango



A empresa de alimentos brasileira JBS divulgou na quarta-feira (19), a compra do grupo Grupo Big Frango no Brasil por R$ 430 milhões e do Grupo Primo Smallgoods na Austrália por 1,25 bilhão de dólares, dando impulso ao seu plano de expansão por meio de aquisições. Controlado pela AMSE02 Participações, o Grupo Big Frango atua no setor avícola na região sul do Brasil. O preço de R$ 430 milhões será pago no fechamento da operação, que ocorrerá após o cumprimento da condição suspensiva de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse a JBS. O Grupo Big Frango abate 460 mil aves por dia em suas duas unidades, com faturamento anual superando R$ 1 bilhão. Com a investida, a JBS dá sequência ao plano de ganhar musculatura no segmento, estratégia que foi reforçada este ano com a aquisição dos negócios de aves da norte-americana Tyson Foods no Brasil e no México por 575 milhões de dólares, além da compra da indústria de alimentos Avebom, no Paraná, e de duas unidades de processamento de aves do Grupo Céu Azul. Maior companhia global de carnes, a JBS informou em comunicado que o Grupo Primo é líder em produtos processados como presunto, salsicha e bacon na Austrália e na Nova Zelândia e possui cinco unidades produtivas, sete centros de distribuição e 30 lojas de varejo. Segundo o diretor presidente da JBS, Wesley Batista, a transação está em linha com a estratégia da companhia de elevar sua exposição a produtos de valor agregado. "(Ela) representa uma excelente oportunidade de crescimento do nosso negócio na Austrália, tendo em vista as altas taxas de crescimento anual da categoria de produtos alimentícios e da capacidade de aumento das vendas do Grupo Primo via exportações", afirmou. Com a compra, a JBS estima capturar ao redor de 30 milhões de dólares australianos em sinergias, elevando o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) projetado para o Grupo Primo em 2015 para 180 milhões de dólares australianos. A compra do Grupo Primo será realizada pela JBS Austrália, em uma transação em dinheiro ainda sujeita à aprovação das autoridades regulatórias australianas. As informações são do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Falha no iOS deixa iPhones e iPads vulneráveis, diz empresa


Fiquem atentos ! Pesquisadores de segurança cibernética alertaram que um problema no sistema operacional da Apple, o iOS, deixa a maior parte dos iPhones e iPads fique vulnerável a ataques de hackers, que podem acessar dados sensíveis e controlar os aparelhos. A empresa de segurança FireEye publicou detalhes sobre a vulnerabilidade em seu blog nesta segunda-feira, dizendo que o problema permite que hackers acessem aparelhos persuadindo usuários a instalar aplicações maliciosas por meio de mensagens de texto, e-mails e links. Os aplicativos podem então ser usados para substituir aplicativos genuínos e confiáveis que foram instalados por meio da App Store, incluindo programas de e-mail e de bancos, por meio de uma técnica que a FireEye chama de "ataque mascarado". Esses ataques podem ser usados para roubar senhas de bancos e de e-mail ou outros dados sensíveis, segundo a FireEye, conhecida no meio de segurança cibernética por suas pesquisas. "É uma vulnerabilidade muito poderosa e fácil de explorar", disse o pesquisador da FireEye Tao Wei em entrevista. Porta-vozes da Apple não foram alcançados para comentar. Wei disse que a FireEye apresentou a vulnerabilidade à Apple em julho e que representantes da empresa disseram que estavam trabalhando para consertar o problema.

domingo, 2 de novembro de 2014

Calote nos produtores de leite


A situação de milhares de produtores de leite do Rio Grande do Sul não é nada boa. Mais de quatro mil pecuaristas estão sem receber das indústrias para onde vendem. A empresa Pró-Milk, com sede em Estrela (RS), entrou em recuperação judicial este mês e deixou quatro mil produtores rurais sem pagamento. Notas do pecuarista Celso Auler comprovam a venda de R$ 20 mil, entre os meses de agosto e setembro, e o pagamento foi de apenas R$ 3,7 mil.A Pro-Milk é uma empresa privada, que intermediava a venda do leite entre produtores e indústria. Com a crise financeira, o prejuízo está sendo dos pecuaristas. Para manter o equilíbrio da propriedade, Auler teve que usar as economias da família. Sérgio e Celso fazem parte de uma extensa lista de produtores lesados pela Pró-Milk. Só em Estrela, oitava maior produtora de leite do Brasil, são 20 produtores sem receber. Para tentar amenizar um pouco o prejuízo, Käfer vendeu até algumas vacas do rebanho. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Estrela, a falta de pagamento aos produtores se deu devido ao não repasse da indústria LBR, que está em recuperação judicial. Sem o dinheiro, a Pró-Milk, que fazia a captação e o transporte do leite do produtor para a indústria, encerrou as atividades sem nenhuma explicação aos agricultores. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) acompanha o caso de perto e busca soluções para amenizar os prejuízos dos produtores.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dilma Roussef está reeleita como Presidente da República Federativa do Brasil

Dilma Roussef será a presidente do Brasil de 2015 à 2018. Devido a agenda de negócios, acompanhei do exterior o processo eleitoral na reta final do segundo turno. O país se dividiu. A disputada foi a mais acirrada já vista. Dilma Roussef ganhou. Torçamos para que após este resultado apertado, o novo governo entenda que o descontentamento aumentou muito e se apresse em apresentar as reformas necessárias há muito esperadas pelos brasileiros, e assim colocar o país em um rumo de desenvolvimento verdadeiramente sustentável. Viva a democracia !

sábado, 25 de outubro de 2014

Cutrale e Safra fecham a compra da Chiquita

Está negociada a compra da Chiquita, maior produtora de bananas do mundo, pelas empresas brasileiras Cutrale e Safra, um negócio de US$ 1,2 bilhão. A compra já foi fechada e deve ser anunciada oficialmente nas próximas horas, segundo fontes envolvidas diretamente no negócio. Isso significa que o Brasil passa a deter o controle da maior empresa de bananas do mundo. O valor pago é de US$ 14,5 dólar por ação, informou a fonte. O controle ficará nas mãos dos milionários José Luís Cutrale e Joseph Safra. A Chiquita, empresa que atua no segmento de frutas tropicais, especialmente bananas, já havia recusado mais de uma vez as ofertas de compra. Em agosto, refutou a proposta de US$ 625 milhões feita pelas duas empresas brasileiras. Na época, a Chiquita informou que a proposta do Safra e da Cutrale não atendia "os melhores interesses da empresa e de seus acionistas". O mercado global de bananas, que movimenta US$ 7 bilhões, é controlado pela Chiquita, pela Fresh Del Monte Produce, pela havaiana Dole Food Company e pela Fyffes. A Chiquita, sediada em Charlotte, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, vinha negociando uma fusão com a Fyffes, de Dublin, na Irlanda, conforme foi anunciado pelas duas companhias em março. Na quinta, dia 23, os grupos Cutrale e Safra aumentaram pela segunda vez sua oferta de compra à produtora americana de bananas Chiquita Brands International, que rejeitou suas ofertas anteriores por estar preparando a fusão com a distribuidora irlandesa. Os acionistas da Chiquita realizaram assembleia geral nesta sexta, dia 24, e decidiram desistir da fusão e aceitar a oferta das empresas brasileiras. Agora, a Chiquita terá que indenizar a Fyffes, segundo o acordo entre os dois grupos.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Alta do milho superior à do frango reduz poder de compra

Enquanto os preços do frango seguem sustentados pela oferta restrita de animais para abate, as cotações do milho têm subido com força, o que tem reduzido o poder de compra de avicultores no correr deste mês, conforme apontam dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O poder de compra de produtores de frango em São Paulo continua próximo do momento mais favorável da série histórica do Cepea, iniciada em 2004 para o animal vivo. Quanto ao mercado de carne de frango, de acordo com levantamentos, os preços perderam a força nos últimos dias, devido ao típico desaquecimento do consumo em final de mês.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Consórcio dos aeroportos acumula dívidas


O consórcio Inframérica, dono das concessões dos aeroportos de Brasília e de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, enfrenta problemas financeiros e está inadimplente com alguns fornecedores das obras. A empresa diz que o problema se deve a um ajuste no cronograma de obras dos aeroportos, que consumiu mais recursos do que o projetado no fluxo financeiro da companhia, mas que já está renegociando as dívidas com os fornecedores. Um grupo de 32 empresas do Rio Grande do Norte formou um fórum de credores. A dívida delas soma R$ 70 milhões em pagamentos atrasados referentes a serviços prestados para a reforma em São Gonçalo do Amarante, de acordo com o advogado do grupo, Wellington Tavares. "A maioria dos credores é formada por pequenas e médias empresas da região. Muitas investiram para executar o serviço e estão em situação financeira grave." segundo ele, os depósitos ocorriam normalmente até abril. Na época, a Inframérica pediu aos fornecedores um "voto de confiança" para acelerar as obras e viabilizar a abertura do aeroporto antes da Copa. "Eles confiaram que uma empresa que venceu a concessão para construir um aeroporto internacional teria estrutura financeira para honrar seus compromissos", disse Tavares. "O voto de confiança foi traído." O atraso de pagamentos ocorreu também nas obras de Brasília. Em consulta ao cadastro da Serasa Experian (empresa de informações financeiras), a Inframérica soma 42 pendências comerciais, em setembro, e 213 protestos de títulos, em outubro, na empresa que administra o aeroporto de Brasília. Na lista estão, por exemplo, fabricantes de cimento e de pré-moldados de concreto. A concessionária de São Gonçalo tem 81 títulos protestados em setembro e 9 pendências comerciais. A situação das concessionárias que administram os aeroportos de Guarulhos e Viracopos é normal no cadastro da Serasa. A Inframérica disse, em nota, que está negociando com fornecedores e que o saldo remanescente das dívidas é de R$ 20 milhões. A empresa ressalta que esse valor representa menos de 1,5% do investimento feito nos dois aeroportos, de cerca de R$ 1,5 bilhão. A Inframérica é composta pela Infravix, empresa do Grupo Engevix, e pela argentina Corporación América. O BNDES aprovou R$ 797 milhões em financiamento para obras em Brasília e R$ 329,3 milhões para São Gonçalo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que acompanha a situação financeira da Inframérica e "vai verificar se há risco na condução das operações". "Se isso ocorrer, a concessionária será submetida às penalidades previstas em contrato, que podem ser de advertência à multa", disse a Anac, em nota. O advogado Guilherme Amaral, especialista em direito aeronáutico, explica que a Anac deve analisar se a falta de pagamentos a fornecedores terá impacto no serviço, mas não é sua função fiscalizar contratos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 18 de outubro de 2014

Confiante, Obama diz que EUA vão conter ebola


O presidente Barack Obama disse neste sábado que os EUA poderão registrar mais casos isolados de ebola, mas que continua confiante de que o país conseguirá evitar um grave surto da doença. "Sabemos como combater essa doença", declarou Obama em pronunciamento semanal. "Sabemos os protocolos. E sabemos que, quando cumpridos, eles funcionam." Os comentários de Obama vieram um dia depois de o presidente norte-americano nomear Ron Klain para coordenar os esforços do governo no combate ao ebola, em meio a uma crescente pressão para que os EUA deem uma resposta mais enérgica à ameaça imposta pelo vírus. O primeiro caso de ebola nos EUA foi registrado recentemente, quando um liberiano chegou a Dallas (Texas) infectado com a doença. A vítima, Thomas Duncan, morreu no último dia 8, mas duas enfermeiras que ajudaram a tratá-lo no Texas Health Presbyterian hospital acabaram contraindo o vírus. No pronunciamento, Obama destacou que foi identificado um número limitado de casos nos EUA e afirmou que não há "surto" ou "epidemia" de ebola nos EUA. Obama disse que o país fará o que for possível para manter os norte-americanos seguros, mas rejeitou propostas de uma proibição às viagens entre o oeste da África, onde a doença já causou milhares de mortes, e os EUA. "Tentar isolar toda uma região do mundo - se isso fosse possível - poderia, na verdade, agravar a situação", afirmou Obama. Muitos republicanos têm defendido uma proibição temporária de viagens a partir do oeste africano para evitar que a doença se espalhe pelos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

USDA eleva projeções para safra de milho e soja nos Estados Unidos


(Dallas, Texas) - O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou nesta sexta, dia 10, suas estimativas para as safras de soja e milho do país, devido em grande parte às condições favoráveis ao desenvolvimento das lavouras no Meio-Oeste. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, o USDA previu uma safra recorde de milho, de 367,67 milhões de toneladas, acima da estimativa de setembro, de 365,6 milhões de toneladas. A projeção de rendimento foi elevada de 10,8 toneladas por hectare para 10,93 t/ha. Os números, no entanto, ficaram abaixo das expectativas de analistas, de produção de 368,9 milhões de t e rendimento de 10,97 t/ha. O USDA reduziu sua estimativa para a área colhida de milho, de 33,9 milhões de hectares para 33,63 milhões de ha. Os estoques domésticos de milho ao final da temporada 2014/2015 foram estimados em 52,86 milhões de t, de 50,85 milhões de t em setembro. O mercado esperava uma projeção de 54,46 milhões de t. Os estoques globais de milho em 2013/2014 ficaram quase inalterados em 173 milhões de toneladas. Para 2014/2015, o USDA projetou 190,6 milhões de toneladas, ante previsão do mercado de 192,6 milhões. A projeção do USDA para a soja também foi de uma safra recorde, de 106,89 milhões de t, com produtividade de 3,17 t/ha. No mês passado, o governo tinha previsto uma colheita de 106,5 milhões de t, com rendimento de 3,13 t/ha. Analistas esperavam que o USDA projetasse a safra em 108,25 milhões de t e o rendimento, em 3,2 t/ha. Quanto à soja, a projeção para a área colhida foi reduzida de 34,03 milhões de ha para 33,75 milhões de ha. Quanto ao estoque final, o USDA reduziu sua previsão para 12,25 milhões de t, de 12,93 milhões de t no mês passado. Analistas esperavam um aumento para 13 milhões de t. A estimativa do USDA para os estoques mundiais de soja em 2013/2014 passou de 66,9 milhões para 66,5 milhões de toneladas. Ao final de 2014/2015, essas reservas devem chegar a 90,7 milhões de toneladas, pouco abaixo da expectativa de analistas, de 90,9 milhões. Embora algumas áreas tenham registrado clima seco em setembro, o volume de chuvas ficou acima da média em importantes Estados produtores, como Illinois e Iowa, melhorando as condições para as lavouras de maturação tardia, disse o Serviço Meteorológico Nacional. As temperaturas amenas também beneficiaram a safra, e danos causados por geadas foram mínimos. Uma frente fria provocou geadas no norte do Meio-Oeste entre 11 e 13 de setembro, mas poupou as lavouras de maturação tardia, disse o USDA. Quase três quartos das lavouras de milho e soja do país apresentavam condição boa ou excelente na semana passada, de acordo com o USDA, embora chuvas recentes tenham atrasado a colheita e a previsão seja de mais precipitações na próxima semana. O governo também cortou sua previsão para estoques domésticos de trigo, de 19 milhões de t para 17,8 milhões de t, enquanto o mercado projetava um aumento para 19,16 milhões de t. O governo estimou os estoques globais de trigo em 2014/2015 em 192,6 milhões de toneladas, volume inferior à previsão de analistas, de 196,8 milhões de toneladas.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Crise no setor de etanol no Brasil ainda mais grave

As exportações de etanol caíram mais de 50% neste ano. A queda do preço do milho diminuiu o custo do etanol de milho nos Estados Unidos e tirou a competitividade do produto brasileiro. A redução das vendas externas é mais um fator que colabora com a crise que o setor enfrenta em 2014. A produção de etanol já ultrapassou os 18 milhões de litros, aumento de quase 5% em relação ao mesmo período de 2013.  Enquanto as vendas no mercado interno têm ligeira queda, as exportações despencaram em 2014. No acumulado da safra, que teve início em abril, foram exportados 700 mil metros cúbicos de combustível, principalmente etanol anidro que é misturado à gasolina. O principal motivo para a redução das exportações é a produção de etanol de milho nos Estados Unidos. "Estamos diante de uma safra muito boa de milho. Os preços do milho também caíram a quase metade do que eram há dois, três anos. Então o metanol americano se tornou extremamente competitivo e praticamente inviabilizou a entrada no metanol brasileiro no mercado norte americano" – explica o diretor executivo da Bioagência, Tarsilo Rodrigues. O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio e especialista no setor sucroenergético, Caio Carvalho, afirma que a queda das exportações colaborou para aumentar a crise do setor. "O preço da gasolina é definido pelo governo e ele coloca uma tampa na minha panela. Mesmo que eu estivesse exportando os preços estariam sufocados pela gasolina. Esta é a realidade da pressão que o setor sofre" – afirma. O setor sucroenergético aguarda por duas medidas do governo que podem aumentar a demanda por etanol: o aumento da mistura de álcool anidro na gasolina de 25% para 27,5% e o reajuste do preço da gasolina que deixaria o etanol mais competitivo. "Hoje, na média, você não tem margem nenhuma. É muito desagradável para qualquer setor da economia e também para o setor produtor de etanol - diz Carvalho.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Bancada ruralista será fortalecida no Congresso Nacional


A população que foi às urnas no último domingo deu novo fôlego para os representantes do agronegócio em Brasília. Na Câmara Federal, dos 191 deputados que formam a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), principal fórum para discussão dos temas do setor no Congresso, 139 foram reeleitos, um percentual de 72%. Os números seguem elevados entre os parlamentares da frente que estão efetivamente no exercício do mandato na Câmara: dos 168, 110 renovaram o mandato por mais quatro anos. Segundo estimativa da FPA, a participação de deputados na frente pode crescer ainda mais a partir de 2015, já que 118 parlamentares eleitos para o primeiro mandato em Brasília têm afinidade com o setor agrícola. Se a adesão for integral, a bancada ruralista pode chegar a 257 dos 513 deputados federais. Entre os destaques vindos das urnas está o atual presidente do grupo, Luis Carlos Heinze (PP-RS), deputado mais votado do Rio Grande do Sul. No Senado, a FPA mantém peso com o retorno de Ana Amélia (PP-RS), derrotada na disputa pelo governo do Estado gaúcho, da reeleição de Kátia Abreu (PSD-TO) e da chegada de Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Wellington Fagundes (PR-MT), que eram deputados federais.

domingo, 5 de outubro de 2014

Aécio diz que virada nas pesquisas não é surpreendente


O candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB), disse nesta manhã em Belo Horizonte, que a sua virada nas pesquisas de intenção de voto sobre Marina Silva (PSB), que agora aparece em terceiro lugar, não foi surpresa. "É uma coisa que vejo com naturalidade. Não foi algo surpreendente". Questionado se tinha contado os minutos para ultrapassar sua adversária, Aécio respondeu: "Não tenho essa ansiedade". Aécio votou às 10h30, na Escola Estadual Governador Milton Campos, no bairro Lurdes. Em seguida, o presidenciável concederá uma entrevista coletiva no hotel ao lado da escola. Pela primeira vez desde o início da campanha, a equipe de Aécio exigiu credenciamento prévio da imprensa para entrevista.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Entre países emergentes, queda do real foi a maior


O cenário eleitoral levou o real a registrar, nesta segunda-feira, a maior desvalorização em relação ao dólar em um grupo de 24 moedas dos principais países emergentes. Embora o cenário externo também esteja afetando o mercado brasileiro, a perda mais acentuada da moeda brasileira indica que há um fator interno –a disputa eleitoral –contribuindo para a alta do dólar no país. "O Brasil tem reagido de maneira mais negativa do que os demais emergentes. Isso tem a ver com a perspectiva eleitoral", diz Gustavo Rangel, economista-chefe para a América Latina do banco holandês ING.Entre os 24 países emergentes, 18 recuaram em comparação ao dólar. A queda foi liderada pelo real, que registrou queda de 1,03%, acima das depreciações de 0,71% do rublo russo e de 0,62% do won sul-coreano. Nesta segunda-feira (29/09), tensões provocadas por manifestações pró-democracia em Hong Kong e dados negativos da economia chinesa afetaram as Bolsas e moedas de emergentes. Dados positivos da economia americana também têm alimentado nas últimas semanas as expectativas de que os EUA começarão a elevar em breve as taxas de juros. Isso tem levado investidores a transferir recursos hoje aplicados em países emergentes para títulos do governo americano, que tendem a oferecer remuneração maior no futuro, se a previsão de alta de juros se confirmar. Segundo economistas, se o movimento de desvalorização do real se acentuar rapidamente, poderá ter efeito nocivo para a economia brasileira. Além de acelerar a inflação (ao deixar produtos importados mais caros), pode piorar o já elevado buraco nas contas externas do país. Com informações do jornal Folha de São Paulo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Com PIB em marcha lenta, fluxo de caminhões é o menor desde 2012


O índice da ABCR mostra uma queda gradual no fluxo dos veículos pesados, a partir de março deste ano. De julho para agosto, a queda foi de 0,5%. “Coincide com o período em que a indústria se afundou no pior momento da crise. Em julho houve respiro para a atividade industrial, mas, de resto, vemos uma trajetória de enfraquecimento”, afirma a economista Alessandra Ribeiro, da Tendências, consultoria que auxilia a associação de concessionárias a realizar os cálculos de fluxo. Segundo a economista, o fluxo mais baixo de caminhões é uma consequência da queda de pedidos de frete, causada pela queda na produção industrial e a desaceleração do comércio. “O índice é mais um dos que funciona como um termômetro da economia no país, assim como os índices de confiança da indústria, consumo de energia e produção de veículos. Todos estão bastante baixos e antecipam que a recuperação econômica pode tardar para acontecer”, completa. Em relação a agosto do ano passado, o fluxo de veículos pesados caiu 6,5% no país. No acumulado do ano, a queda é de 2,6%. Os dados do Paraná acompanham o movimento nacional. De janeiro a agosto, a movimentação dos veículos pesados no estado apresentou uma queda de 3,3%. No confronto de agosto com o mesmo mês de 2013, o fluxo caiu 4,3%. Segundo o diretor da transportadora MC Cargas, Marcel Carvalho, a queda no fluxo é reflexo do arrefecimento nos pedidos e até do cancelamento de contratos. “Isso varia muito de empresa para empresa, mas tem clientes que trabalham com dois ou três fornecedores de transporte e estão cancelando parte dos contratos por causa da queda de volume”, afirma. Segundo ele, isso afeta principalmente transportadoras que atuam como terceirizadas de indústrias que também contam com frota própria. “Essas indústrias ajustam sua logística para depender menos das transportadoras terceirizadas. Com isso, menos caminhões rodam nas estradas”, completa. Para o membro do conselho de infraestrutura da MV Consultoria, Sebastião Almagro, a indústria deve se recuperar nos próximos meses e, com isso, o movimento nas estradas tende a aumentar. “Ainda serão momentos difíceis, mas o pior momento foi nesta transição de semestre”, completa.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Cenário otimista para indústria brasileira do frango


A indústria do frango tem perspectiva bastante favorável mundialmente até o fim do ano, de acordo com novo relatório trimestral do Rabobank, publicado na terça, dia 16. A instituição informa que os preços do frango podem se firmar mais competitivos frente a outros tipos de carne e ainda ver cair os custos de produção, tendo em vista o aumento de preços das carnes bovina e suína e a previsão de desvalorização dos grãos para 2015. Tais fatores devem permitir o reajuste positivo de margem de lucros para os avicultores. De acordo com o Rabobank, movimentações do comércio internacional, como a decisão russa de cortar importações de frango dos Estados Unidos, favorecem principalmente Brasil, África do Sul e as indústrias locais russas. A expectativa de embarques para a Rússia é de até 150 mil toneladas adicionais até o fim de 2014.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Os novíssmos iPhone 6 e iPhone 6 Plus


Nesta semana, a Apple mostrou a atualização do seu smartphone, o iPhone. Pela primeira vez, a empresa lançou aparelhos com tamanhos de tela diferentes. Comparamos os dois novos modelos, iPhone 6 e iPhone 6 Plus, com o modelo mais atual à venda até agora, o iPhone 5s. A principal diferença aparente é o aumento da tela. Em comparação ao iPhone 5s, o iPhone 6 teve um aumento de 20% em sua tela. Pulou de 4 polegadas para 4,7 polegadas. Já o iPhone 6 Plus, com tela de 5,5 polegadas, teve um aumento de quase 40%. Mas o tamanho da tela não foi a única mudança. Veja a tabela abaixo mostrando as diferenças entre os três modelos.



terça-feira, 9 de setembro de 2014

Arroba do boi deve seguir em alta no segundo semestre


Com o bom desempenho das exportações de carne e a valorização dos bezerros, a arroba do boi gordo deve seguir em alta no segundo semestre deste ano. A indicação é do boletim “Custos e Preços”, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A expectativa é de que a oferta de animais para abate continue restrita e as vendas externas continuem crescendo nos próximos meses, provocando elevação dos preços da carne no mercado interno. "Os frigoríficos têm trabalhado com escalas reduzidas, já que a disponibilidade de animais prontos para abate é pequena frente à demanda aquecida, principalmente do mercado externo", explica o estudo da CNA. De janeiro a julho, os embarques de carne, industrializada e in natura, para o exterior somaram em volume 1,28 milhão de toneladas, 11% a mais do que no ano passado. Segundo o boletim, a tendência é de crescimento das exportações de carne. Um dos fatores que pode contribuir é a possibilidade de a Rússia aumentar as importações do Brasil, diante dos embargos econômicos impostos por União Europeia e Estados Unidos ao país, em razão da crise na Ucrânia. De acordo com o estudo, o mercado interno já sente os efeitos do cenário externo. Em São Paulo, a arroba do boi em agosto teve alta de 4,2% em relação a julho, cotada a R$ 122,19. Na comparação com agosto de 2013, a elevação foi de 22%. Em Goiás, o preço da arroba, no mês passado, foi de R$ 113, 53, aumento de 2,3% frente a julho e de 24,6% em relação a agosto de 2013. Na última semana os preços dos cortes bovinos no atacado tiveram uma alta pequena, de 0,4%, segundo a Scot Consultoria. O pagamento de salários não foi capaz de manter as valorizações no ritmo que vinham sendo registradas nas três semanas anteriores, de 2,5% em média. Segundo a Scot, os patamares de preços limitam novas altas, demonstrando que as cotações maiores que vinham sendo impostas caminharam no sentido oposto ao da demanda, que sazonalmente diminui a partir do final da primeira quinzena do mês. A impossibilidade de aumentar os preços reduz a margem da indústria que faz a desossa em dois pontos percentuais na última semana. Os valores estão em 21,2% atualmente, isso ocorre porque que a arroba do boi gordo segue sua escalada de alta e já ocorrem negócios em R$ 130 a arroba, à vista, em São Paulo. O valor da carne vendida pelos frigoríficos continua subindo mais que a arroba. Enquanto a matéria prima teve alta de 24,2%, os cortes subiram 26,3%, em um ano.

sábado, 6 de setembro de 2014

Quando quadrinhos e aviação se encontram


O sujeito que está ali em cima é um verdadeiro mistério. Sabe-se que seu nome é Rick Rojatt, mas ele jamais foi visto sem máscara em público e desapareceu após um acidente em que tentou pular com uma moto sobre 26 ônibus (mas bateu o recorde de Evel Knievel). Coisas de gente dos anos 70, tão loucos quanto o pessoal do início dos 60 que ficavam meses voando num Cessna 172. Este voo do Human Fly foi pilotado por Clay Lacy, o mesmo cara que ajudou a desenvolver o Learjet e criou a empresa que faz aqueles vídeos aéreos “phodásticos”. Mais sobre ele logo abaixo. Se você acha que não é muita coisa voar do lado de fora de um DC-8 em 1976 vestindo apenas um uniforme de algodão, devo informar que as passagens baixas vistas no vídeo aí embaixo chegaram a 250 mph (402 km/h). Em uma das passagens, o corpo do super-herói foi atingido por pequenas gotas de uma chuva que se aproximava – e naquela velocidade a água bateu tão forte que o rapaz não aguentou a dor e desmaiou. Foi levado ao hospital e ficou 6 semanas em recuperação.  Naquela época o mascarado impressionava tanto as pessoas que acabou influenciando a Marvel Comics, a qual lançou o super-herói Human Fly, “o mais ‘selvagem’ dos super-heróis, porque é real“. Apesar de ter sido lançado originalmente pela Marvel, o mascarado apareceu até ao lado do Batman da DC Comics! 




Depois do lançamento do “gibi”, Rick viajou o país inteiro, sempre uniformizado, para participar em eventos de caridade. Era tudo ensaiado nos eventos, e ao final da arrecadação dos fundos, sempre aparecia um vilão para roubar todo o dinheiro levantado. Então o Human Fly combatia o vilão e triunfava, para a alegria da criançada presente. Mas a foto dele em cima do DC-8 só foi possível por causa do piloto daquele avião.
Veja o video abaixo:



Mais sobre Clay Lacy, o incrível piloto do avião do Human Fly:

Clay foi um piloto da United Airlines em 1952, iniciando a carreira como co-piloto de DC-3. Dois anos depois pediu licença para o serviço militar, onde voou F-86 Sabre. Em 55 retornou a United mas continuou voando aeronaves militares e outros tipos para a Guarda Nacional da Califórnia. Venceu corridas aéreas em Reno. Bateu o recorde de velocidade em uma volta ao mundo com ninguém menos que Neil Armstrong a bordo como convidado de honra. O voo durou 36 horas, 54 minutos e 15 segundos, em um Boeing 747SP. Este voo arrecadou 530 mil dólares para crianças carentes ao redor do mundo. Foi também um dos poucos a oficialmente virarem o milênio antes de qualquer pessoa na Terra, pois voou em direção a Linha Internacional de Data e passou para o ano 2000 em um Boeing 727 muito antes que o resto da humanidade. Quando se aposentou da United, era o número 1 em “seniority” (o piloto mais antigo). Com 55.000 horas de voo em 200 tipos diferentes de aeronaves, Clay é considerado o piloto mais voado do mundo. Hoje em dia, quase todas as filmagens aéreas usam seu Learjet modificado. (Fonte: Blog Aviões e Música)


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Comercialização antecipada da soja ainda é baixa no norte do Paraná

A comercialização antecipada na safra 2014/2015 de soja segue lenta. Analistas calculam que menos de 10% foi negociado até agora. No mercado, as vendas sempre são antecipadas, muitos negócios são feitos antes mesmo do plantio. Só que este não é o caso dos produtores do norte do Paraná, que já estão colhendo o trigo e deveriam vender a soja da próxima safra, mas não é isso que está acontecendo neste ano. O gerente de comercialização da Cooperativa Integrada, João Bosco Azevedo, diz que em 2013/2014 mais de 30% da soja produzida pelos cooperados já tinha contratos travados. Agora, não passa de 17%. A explicação é conhecida no mercado. "A soja despencou. O que fez a soja cair e, consequentemente, o milho e outros produtos caírem? É porque a safra norte-americana está chegando. Aí é uma coisa bem simples: oferta e demanda. Agora, vamos esperar e ver o que vai acontecer" ,explica Azevedo. O produtor Odair Trevizan já esteve mais tranquilo nesta época. Em 2013, a preocupação era só com o trigo, que ele sempre começa a colher no início de setembro. A soja ele já tinha negociado nesse período. Ele afirma que havia preço bom. "Agricultura é sempre assim. Temos anos bons e anos ruins. É como eu sempre digo, tem que saber levar nos anos bons para sobreviver nas épocas ruins", afirma Trevizan. Em pouco mais de um mês, o agricultor Odair Trevizan vai plantar 450 hectares de soja, que é a cultura de maior rentabilidade para ele. Pelo menos era assim nas outras safras. O produtor conta que, na safra passada, ele conseguiu em média o valor de R$63,00 por saca. Neste mesmo período, em 2013, 25% da produção já estava vendida. Para 2014/2015, Trevizan afirma que não conseguiria mais que R$55,00 pela saca. "Os insumos subiram mais. Na safra anterior, os preços já não foram tão bons. Agora esta política aí vem de cima, e os preços não melhoram", lamenta o sojicultor. Há muito ainda para acontecer, é o que dizem os analistas e especialistas que estão no mercado. Se muito depende dos fundamentos, tem que se considerar a demanda, que continua firme." A China está comprando, o que continua dando condições de melhora no mercado. De vez em quando, nós vemos uma janela se abrindo e a soja sobre, os fundos continuam comprando e dá condições para a gente trabalhar", comenta Azevedo. O atraso na comercialização não chega a ser um problema, diz João Bosco Azevedo, mas ele alerta para os produtores que eles garantam o pagamento dos custos com a venda antecipada. Azevedo lembra que não é só o preço – ou a oferta – que tem contribuído para este fator. "O produtor se capitalizou nestas últimas três safras. Ele colheu muito bem, ele vendeu bem. Eu diria que estava tudo a favor deles. Então, os produtores não enxergam mais necessidade de fazer qualquer negócio. Muitos não vão antecipar uma venda da safra 2014/2015 para ter prejuízo. Ele só vai vender se tiver lucro. Eu acredito que janelas de negócios vão se abrir e o produtor tem que estar preparado para quando este momento surgir", completa o gerente de comercialização.


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

BRF anuncia venda de unidades de lácteos para Parmalat


A empresa de alimentos BRF informou nesta quarta-feira que fez acordo para vender suas unidades e marcas de lácteos para a Parmalat S.p.A., empresa com sede na Itália pertencente ao grupo Lactalis, por 1,8 bilhão de reais, segundo fato relevante. Entre as marcas desse segmento vendidas pela empresa em meio a uma reestruturação, em busca de melhores margens, estão a Batavo e a Elegê. O negócio envolve a venda de 11 unidades situadas em dez localidades: Bom Conselho (PE), Carambeí (PR), Ravena (MG), Concórdia (SC), Teutônia (RS), Itumbiara (MG), Terenos (MS), Ijuí (RS), Três de Maio I (RS), Três de Maio II (RS) e Santa Rosa (RS). Segundo a empresa, o valor da transação estipulado no Memorando de Entendimentos, de 1,8 bilhão de reais, é sujeito a determinados ajustes e à verificação de condições precedentes e aprovações regulatórias aplicáveis a transações dessa natureza. A companhia informou ainda que outorgou à Parmalat exclusividade durante o período de negociação dos contratos definitivos da transação. O segmento negociado obteve receita líquida de 2,6 bilhões de reais em 2013.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Aumenta desistência no pagamento de imóvel na planta


Além de atrasos nas obras, mutuários têm enfrentado dificuldades para fazer o financiamento do imóvel adquirido na planta entre 2008 e 2011 ser aceito pelo banco. Ao comprar um imóvel na planta, inicialmente as parcelas são pagas diretamente à construtora. O financiamento com o banco começa apenas quando a unidade é entregue. Com a desaceleração da economia e o aumento da inflação, os bancos ficaram mais seletivos para oferecer o crédito imobiliário no momento em que as unidades lançadas nos anos de boom do mercado imobiliário são entregues. As instituições financeiras temem que o nível de endividamento das famílias e o risco de perda do emprego não permitam que os compradores consigam pagar as parcelas do financiamento. Como consequência, as construtoras têm registrado um aumento no volume de contratos cancelados, os chamados distratos. Em algumas delas, o valor total dos distratos chega a ser maior que o dobro do valor observado há três anos. Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), acredita que não existe um culpado pelos conflitos entre mutuários e construtoras. Para o executivo, a piora na economia pegou todos de surpresa. “O comprador pensou que após 36 meses poderia continuar pagando o imóvel. Os bancos não esperavam que a alta da inflação e o endividamento poderiam corroer a renda da população, e as empresas venderam porque o mutuário, naquele momento, tinha condições para financiar o imóvel”, explica Oliveira.
Porém, não é esta a visão da analista da corretora Concórdia, Daniela Martins. Depois de captar recursos na Bolsa e receber incentivos do governo, as construtoras se expandiram rapidamente pelo país com o apoio de parceiros locais, mas o fizeram sem o devido preparo para construir e vender empreendimentos.
“Na euforia, muitas delas queriam simplesmente vender, mas não saber como e para quem”, explica Daniela.
Segundo a analista, o número de contratos cancelados deve se manter pressionado até o ano que vem, quando terá sido entregue a maior parte do volume de lançamentos dos anos de expansão do setor. Oliveira, da Anefac, não vê sinais de mudança na postura dos bancos no curto prazo. "Ao menos até que o novo governante anuncie medidas concretas para lidar com a conjuntura econômica, os bancos não devem diminuir o rigor na concessão do crédito imobiliário". Na hora de cancelar o contrato, o maior ônus é de quem adquiriu o imóvel na planta, seja porque ele já pagou 20% do valor do imóvel durante a construção e pode receber propostas indecorosas da construtora para devolver a maior parte dos valores pagos, ou porque dificilmente conseguirá comprar um imóvel semelhante pelo mesmo valor. Isso ocorre porque as construtoras estão conseguindo revender as unidades no mercado por um preço 15% maior do que o registrado no ano passado, aproveitando a valorização dos preços. Do lado do comprador, o advogado especialista em direito imobiliário Marcelo Tapai afirma que, por meio de um processo judicial, é possível pedir a devolução de 90% do valor já pago durante a construção da unidade nos casos em que o consumidor ficou inadimplente ou não tem renda suficiente para financiar o imóvel. Mas quando se trata de atrasos na obra, o advogado diz que é possível pedir não só a devolução de todo o valor pago com atualização monetária, como uma indenização por danos morais. Já no caso de vendas pouco transparentes, Tapai diz que é difícil comprovar a má-fé do corretor porque as condições para financiamento geralmente estão explicadas no contrato de compra e venda do imóvel. Ao comprador, ressalta, resta se prevenir antes de fechar a compra. “O ideal é que ele faça simulações de qual foi a variação do Índice Nacional de Construção Civil (INCC) nos últimos três anos para verificar sua capacidade de pagamento das parcelas durante a construção e também ao financiar o imóvel. Mas, principalmente, ele deve ler o contrato”, diz o advogado. Tapai lembra que os corretores podem não levar em consideração o nível de endividamento do comprador ao vender a unidade. “Como as condições de financiamento não mudaram, o imóvel sempre vai caber no bolso. Mas os bancos podem não aceitar esse risco”. O advogado ressalta que o imóvel na planta é sempre uma promessa de compra e venda sem garantias, mas o comprador tem o direito de desistir da aquisição. 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Marfrig desiste de demitir 680 funcionários no Rio Grande do Sul


O frigorífico Marfrig não vai mais demitir os funcionários da planta de Alegrete, no Rio Grande do Sul. Os 680 funcionários que estavam ameaçados de demissão na próxima segunda, dia 1º de setembro, serão mantidos pela empresa. A decisão foi tomada após uma reunião na manhã desta sexta, dia 29, entre o frigorífico e governo do Estado. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Alegrete, a decisão foi divulgada pela Casa Civil gaúcha. Ficou definido que o frigorífico vai manter todos os empregados e a planta funcionando. As atividades serão retomadas a partir da próxima segunda. Uma comissão formada pelos governos federal e estadual, a Marfrig e os trabalhadores deve se reunir periodicamente para definir questões como a estruturação de um confinamento de gado em Alegrete e a regularização junto aos órgão responsáveis pelos licenciamentos ambientais no Rio Grande do Sul. A notícia do fechamento havia sido divulgada no dia 12 de agosto pelo Sindicato da Alimentação do município, segundo os motivos para a decisão seriam as dificuldades financeiras da empresa, pouca matéria prima disponível e dificuldades com a obtenção de licenciamento ambiental, uma vez que a Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) estava solicitando melhorias nas barragens da planta que teriam um custo de mais de R$ 500 mil. Na semana passada, a assessoria de imprensa da Marfrig havia declarado que o fechamento da planta seria temporário, mas sem previsão de reabertura – e não deu detalhes sobre o motivo do fechamento. De acordo com a Marfrig, diariamente são abatidas 1.500 cabeças de gado no Estado, 600 das quais na planta de Alegrete.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Dilma recebeu informações sobre o avião da tragédia de Campos

Segundo a revista Época, pouco antes do primeiro debate dos presidenciáveis, a presidente Dilma Rousseff recebeu um relato da investigação da Polícia Federal sobre o avião cuja queda matou o candidato socialista Eduardo Campos. Segundo o informe, a apuração caminha para apontar infrações legais. Dilma guardou a munição.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Em reunião com banqueiros, Marina foi só elogios a Henrique Meirelles

A presidenciável Marina Silva (PSB) foi levada pelo economista Eduardo Giannetti a um encontro com banqueiros. Marina começou a conversa dizendo que Giannetti fala tudo o que ela pensa sobre economia. Ao ver na plateia o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, Marina fez um adendo. Passou a elogiar Meirelles, seu colega de ministério no governo Lula, como economista e homem público. Os banqueiros entenderam como um sinal de que Meirelles deve ser aproveitado num eventual governo Marina.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Antonio Ermírio de Moraes é enterrado em São Paulo


Foi enterrado por volta das 17h30 desta segunda-feira (22/08) o empresário Antonio Ermírio de Moraes, presidente honorário do Grupo Votorantim. Acompanhada por familiares e executivos do grupo, a cerimônia encerrou-se às 17h35, no Cemitério do Morumby, na zona sul de São Paulo. Cerca de 100 pessoas presenciaram a oração que precedeu o baixar das cordas com o corpo do empresário. Ermírio de Moraes, 86 anos, morreu de insuficiência cardíaca, em casa, em São Paulo, na noite de domingo (24/08). Ele deixa a mulher com quem teve nove filhos. O executivo teve o diagnóstico de Alzheimer e hidrocefalia confirmados em 2006 e afastou-se da gestão do grupo em 2008. É uma grande perca para o Brasil. Desde menino admirei Antonio Ermírio de Moraes como empresário e empreendedor, pela sua determinação em fazer acontecer, e não apenas criar projetos.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Novo Airbus da Azul com a bandeira na fuselagem


A Azul recebeu seu segundo Airbus A330-200 e a aeronave, batizada de Nação Azul, leva a bandeira brasileira na fuselagem. O avião, que partiu de Lake Charles, nos Estados Unidos, pousou na noite de quarta-feira (20/08) no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte. Outros cinco modelos da aeronave arrendados pela companhia chegarão ao Brasil nos próximos meses e serão utilizados em operações domésticas e internacionais. A partir de 1º de dezembro, a Azul utilizará a aeronave nos voos diários ligando o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a Fort Lauderdale e Orlando, nos Estados Unidos. Em 2017, a companhia receberá cinco modelos A350-900, uma das aeronaves mais modernas do mundo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Avião de Campos estava com parcelas atrasadas


A Polícia Federal e a Polícia Civil apuram a suspeita de possível fraude na venda do avião Cessna que caiu em Santos (SP) na penúltima quarta-feira (13/08) com o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB). O avião pertencia ao grupo Andrade, dono de usinas de açúcar na região de Ribeirão Preto, que está em recuperação judicial, e só poderia ser vendido com autorização judicial, segundo os policiais, o que não ocorreu. A dívida do grupo gira em torno de R$ 300 milhões. O avião Cesna foi vendido a João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira, ambos de Pernambuco, segundo documento do grupo Andrade enviado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e revelado pela coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo. Mello Filho é usineiro e era amigo de Campos. Os policiais também querem saber por que os compradores não passaram a aeronave para os seus nomes, como prevê a legislação. Nos registros da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Cessna permanece em nome do grupo Andrade. Uma das hipóteses dos policiais é que isso foi feito para burlar os credores. Segundo essa hipótese, o grupo Andrade simularia ainda ter a posse da aeronave para não repassar o que recebeu pela venda do avião. Segundo a lei de recuperação judicial, quando uma empresa está em dificuldade todo o valor arrecadado é usado para pagar dívidas. Os policiais temem que, se ficar caracterizado que o avião ainda é do grupo Andrade, como está no registro da Anac, o grupo de Ribeirão Preto não teria recursos para honrar os cerca de R$ 9 milhões de prejuízo nos imóveis, provocado pela queda da aeronave. Representantes do grupo Andrade dizem que os empresários pernambucanos pagaram oito parcelas de um "leasing" feito junto à Cessna ("leasing", ou arrendamento mercantil, é um tipo de financiamento no qual o cliente paga uma parcela por mês e ao final fica com o avião). No arrendamento, o avião custou cerca de US$ 9,5 milhões (por volta de R$ 21.437.700), divididos em dez anos ou 120 parcelas. Segundo essa conta, as oito parcelas pagas correspondem a US$ 633 mil (cerca de R$ 1.428.427). As oito parcelas foram pagas no dia 8 de maio,  e ao que parece estavam com pagamentos atrasados. Esse valor foi integralmente repassado à Cesna, segundo o grupo Andrade. Advogados dos usineiros de Ribeirão Preto refutam com veemência a versão de fraude. Segundo o advogado Celso Vilardi, que defende o grupo Andrade na esfera criminal, o avião representava despesa e não receita. "A venda do avião representa uma dívida a menos para o grupo Andrade. O grupo não ficou com um tostão do avião, repassou tudo para a Cesna, porque havia dívidas", afirma Vilardi. O avião não estava em nome dos novos donos, segundo o documento enviado à Anac, porque a Cessna analisava a capacidade financeira das duas empresas que haviam adquirido o avião: a BR Par Participações e a Bandeirantes Pneus.

Comissão do Senado estuda abolir "ç", "ch" e "ss" da língua portuguesa


Mal deu tempo para entender o que o último acordo ortográfico fez com o acento de voo, com o hífen de antissocial e com o trema de cinquenta, e uma nova proposta, ainda mais radical, já está em elaboração pela Comissão de Educação do Senado. A partir de 2016, se entrar em vigor o projeto que pretende fasilitar o ensino e a aprendizajem da língua portugeza, vosê poderá ser obrigado a escrever asim (leia outros exemplos abaixo). As (mais recentes) novas regras para o português devem ser apresentadas pelo grupo técnico da Comissão de Educação até 12 de setembro. Elas podem alterar as mudanças que tinham obrigatoriedade prevista para o fim de 2012, foram prorrogadas por quatro anos, e que, até agora, quase ninguém aprendeu direito. Além de reduzir o número de regras e exceções na língua, o objetivo da comissão é expandir o debate com a comunidade, especialistas e países que falam o português. "O projeto estava entrando em vigor sem ter sido discutido no Brasil. A Academia Brasileira de Letras (ABL) estava fazendo uma reforma sozinha, de um jeito muito conservador. Então pedimos o adiamento do prazo de obrigatoriedade e montamos uma comissão para propor novas regras, simplificar a ortografia e, principalmente, padronizar a gramática com outros países"  — afirma o presidente da comissão, senador Cyro Miranda (PSDB-GO). Como senador não palpita sobre a presença ou a ausência de "cê-cedilha, hagá ou ceagá", dois especialistas foram chamados para coordenar o grupo técnico: os professores de português Pasquale Cipro Neto e Ernani Pimentel, responsável pelo site simplificandoaortografia.com — que fomenta um movimento para "substituir o decorar pelo entender" e reúne pitacos de quem se interessar pelo assunto. "Por enquanto estamos juntando sugestões. Pretendemos redigir o conjunto de regras e apresentar entre 10 e 12 de setembro, no Simpósio Internacional Linguístico-Ortográfico da Língua Portuguesa, em Brasília. Esse projeto será levado ao Senado, que irá realizar uma audiência pública para ouvir todos que quiserem contribuir" — diz Pimentel. Entrevista: "Caza com 'z' continua sendo um substantivo", diz coordenador do grupo técnico. A polêmica não deverá ser pequena. Para a doutora em Filologia Românica e professora do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Unisinos, Dorotea Kersch, a proposta é um "absurdo, a legítima falta de ter o que fazer". "Não existe língua fácil ou língua difícil. Cada língua tem sua história e suas especificidades. Não é simplificando a ortografia que resolvemos os graves problemas de leitura e escrita de nossos alunos, que são escancarados a cada avaliação sistemática. Quem sabe os senadores se preocupam com coisas que realmente impactam o ensino, como salário de professores, ou uma política de ensino de língua adequada às diferentes realidades do Brasil" — rebate.Conforme o senador Miranda, o objetivo é ter a versão final do projeto pronta até maio de 2015 para que seja colocada em votação e possa entrar em vigor no início de 2016. Até lá (e se chegar lá), o processo é longo, e não são poucos os obstáculos. No caminho, ainda estão a resistência que mudanças radicais provocam, a morosidade com que o assunto é levado no Brasil — o último acordo ortográfico proposto foi discutido na década 1970, assinado em 1990 e aplicado a partir de 2008 — e a necessidade de se convencer todos os países a aprovarem a nova forma de se escrever português.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Segundo trimestre foi fracasso para indústria e ano está perdido, diz CNI


O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga Andrade, afirmou na tarde desta terça-feira (19) que o segundo trimestre deste ano foi um fracasso para a indústria e que 2014 está perdido para o setor. Ele estimou que a indústria deverá ter um crescimento de não mais que 0,8% neste ano e de 1,5% a 2% em 2015. Andrade afirmou que o setor industrial vive um dos piores momentos da história. "Eu comecei como empresário tendo muita dificuldade não me lembro de ter passado algum período tão difícil quanto o que a gente tem vivido ano passado e nesse ano. Para nós da indústria, esse a ano está perdido", afirmou, durante evento da Associação Comercial do Rio. Andrade disse que segmentos importantes da indústria, como siderurgia, setor automobilístico e construção civil, já estão demitindo. A indústria da construção reduziu a previsão de crescimento do setor em 2014 de 2,5% para "algo entre zero e 1%".A estimativa é da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), que afirma não ser possível fazer projeções para 2015, devido a incertezas em relação aos negócios relacionados a programas do governo federal. Na segunda-feira (18) foi divulgado o Boletim Focus, do Banco Central, no qual o mercado reduziu pela 12ª semana ininterrupta a previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano. A nova estimativa dos analistas é de 0,79%. Na semana passada, a previsão era de 0,81%. A confederação, explicou Andrade, imaginava um cenário mais vigoroso para o ano e, se hoje a expectativa de crescimento da indústria é inferior a 1%, ela já esteve em 3%."O segundo trimestre é um fracasso, porque a indústria automobilística está perdendo vendas, o [setor de] aço está reduzindo [receitas] e as últimas notícias dão como certa a redução do consumo tanto no varejo quanto no atacado. Isso para a indústria significa não reposição dos estoques e não produção de novos produtos para o mercado", afirmou.Ele citou problemas históricos do país como os motivos para o cenário ruim para a indústria: carga tributária elevada, burocracia, crédito mais restrito, câmbio desvalorizado e juros elevados. Questionado sobre as perspectivas para 2015, Andrade disse acreditar que os aumentos esperados para a energia elétrica e para o combustível podem dar algum fôlego à economia, já que melhoram a receita de empresas desses segmentos. Em seu discurso, contudo, ele lamentou a certeza de aumento de custos no próximo ano decorrente das altas previstas. "Acho que 2015 vai ser melhor, sim, porque o próprio fato do aumento de energia e do combustível de uma certa maneira reativa a economia também, porque dá mais capital para as empresas do setor elétrico, de petróleo e gás e para a indústria sucroalcooleira [de açúcar e álcool]", disse. Sobre as eleições, Andrade afirmou que a CNI não tem preferência por candidatos. Ele afirmou que as três opções demonstram vontade de colocar em prática mudanças importantes para melhorar a economia. O presidente da entidade lembrou que, no último dia 28, a CNI entregou aos candidatos à presidência uma lista com 42 medidas a serem tomadas para melhorar o setor. E afirmou que todos se comprometeram com os pedidos."Os brasileiros de maneira geral estão ansiosos por mudanças. Essa mudanças podem ser feitas por qualquer um dos candidatos, independente de quem assumir."

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Vigilância fará inspeção na fábrica do Toddynho após produto ser recolhido

A Anvisa afirmou que enviou uma recomendação para que a Vigilância Sanitária de São Paulo faça uma inspeção na fábrica do Toddynho, em Guarulhos, na região metropolitana. A medida acontece após um lote do produto ter que ser recolhido no Rio Grande do Sul por conta de uma falha de fabricação. A assessoria da Pepsico confirmou a inspeção, mas afirmou que ainda não foi definido detalhes da visita ou a data em que ela ocorrerá. Representantes da empresa e da Anvisa se reuniram nesta quinta para discutir as medidas adotadas para retirar o produto do mercado e informar os consumidores sobre o problema no lote GRU L15 23:04 até 23:46. A Anvisa afirmou, em nota, que "segundo avaliação laboratorial feita pelo controle de qualidade da empresa, houve uma falha na vedação da conexão entre dois tubos, que provocou a contaminação do produto por Bacillus cereus. Esta bactéria está presente no meio ambiente, mas quando presente em alimentos pode levar à quadros de vômitos, náuseas e diarreia".