sábado, 31 de maio de 2014

McLaren de Senna vai para Galvão Bueno


A empresária Desirée Soares Galvão Bueno (na fotografia), esposa do narrador Galvão Bueno, da Rede Globo, postou em seu Instagram ontem, imagem do Formula 1 McLaren, com cujo veículo o piloto Ayrton Senna venceu o memorável GP do Brasil em 1993. Galvão Bueno recebeu o Formula 1 histórico como presente. É muito bom que este carro, que faz parte do acervo do automobilismo mundial esteja em posse de um cidadão brasileiro que irá preservá-lo, como é o caso da família Galvão Bueno. Parabéns a ele !

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Mantega atribui PIB fraco ao câmbio, inflação e fatores externos


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, atribuiu à volatilidade cambial, aumento da inflação e crédito escasso para o Produto Interno Bruto (PIB) ter crescido 0,2% no primeiro trimestre do ano, conforme divulgado hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o ministro, no primeiro trimestre, houve aumento da inflação, subindo em fevereiro e março, o que afetou o consumo das famílias, além do crédito caro e escasso. "Embora a massa salarial tenha crescido e o número de empregados e salário venha aumentando, o crédito está mais escasso e a inflação, principalmente para os alimentos, diminuiu o consumo das famílias". A expectativa de Mantega é que a inflação no país caia nos póximos meses. "A inflação vai ser bem menor no segundo trimestre, o que significa devolver poder aquisitivo para as famílias e consumidores. A volatilidade internacional também deve cair e isso gera uma calmaria no mercado cambial e bolsas de valores". De acordo com o ministro, a estratégia usada pelo governo de combate à inflação é producente, pois um país com inflação alta não tem condições de crescer. "É isso que nós não estamos permitindo. A inflação pode subir um ou dois meses em função de fatores sazonais, como a alta dos alimentos, que já estão com seus preços caindo. No segundo trimestre, será muito menor do que no primeiro", disse. Mantega destacou ainda a influência de fatores negativos, como a demora da recuperação da economia internacional. "Nos Estados Unidos, vimos um crescimento negativo de 1%, com queda de investimento e a demanda não crescendo. Isso nos prejudica porque os EUA importou menos produtos do mundo. Mesmo a Europa teve crescimento abaixo das projeções". De acordo com Mantega, em janeiro e parte de fevereiro, a volatilidade cambial causou incertezas no mercado e atrapalhou o desempenho dos países emergentes, derrubando bolsas. Porém, na avaliação do ministro, foi um momento de instabilidade localizado. "Ao longo do trimestre, isso melhorou, mas atrapalhou o desempenho dos dois primeiros meses". Com relação ao fluxo de capitais, Mantega disse que o cenário é positivo e que o país tem recebido forte investimento internacional direto. "O investimento ficou forte em 2013 tendo crescido mais do que a maioria dos países", disse. Conforme o ministro, a demanda do comércio varejista está se recuperando e há possibilidade de melhoria da concessão de crédito, já que a inadimplência vem caindo nos últimos dois anos e é uma das mais baixas registradas no país (3%). "A queda da inadimplência é um fator que cria condições para que o crédito possa voltar. As condições existem". Segundo Mantega, a baixa confiança do consumidor não é um fenômeno brasileiro e ocorre em outros países também. Para ele, a confiança deve aumentar assim que a economia apresentar resultados melhores. "[Queda de] Confiança não é fenômeno só de Brasil. Outros emergentes também registraram queda de confiança no ano passado, devido à política do Fed [Banco Central dos Estados Unidos] que alterava os fluxos de capitais. Pode haver demora, mas a tendência é a de que melhore". O ministro evitou fazer previsões para o restante do ano, e ressaltou que qualquer nova previsão será feita ao longo dos períodos com base nos próximos resultados. O ministro comentou ainda a revisão do PIB do ano passado, que havia ficado em 2,3% e passou para 2,5%. Entre as principais razões para a mudança, está a avaliação de um melhor desempenho da indústria, que passou de 1,3% para 1,7; e particularmente a indústria de transformação, que passou de 1,9% para 2,7%. Houve ainda redução da formação bruta de capital de investimento de 6,3% para 5,2%.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Frizz Magazine Edição Histórica


A Frizz Magazine edição 110, em homenagem à Copa do Mundo da FIFA 2014, que acontece aqui no Brasil a partir de foi lançada oficialmente nesta quinta-feira, no Mercado Guanabara, em Londrina. Tive o prazer de receber juntamente com meu irmão José Nilson Sacchelli Ribeiro, nosso VP, e Paulo Wolfgang, nosso Diretor Comercial e de Imagens, fotógrafos, produtores e modelos que participaram da elaboração desta edição que certamente ficará na história do conceito Frizz Magazine. Parabéns à modelo Mônica Fedrigo, capa da edição, e que muito bem representa este momento alegre que o país viverá a partir do próximo dia 12, o clima de Copa do Mundo. A Frizz Magazine também está à venda através do Frizzshop.com.br. Adquira a sua.

domingo, 25 de maio de 2014

Castroneves perde duelo, e vitória histórica na Indy 500 escapa no fim


Apenas 0s060. A segunda menor diferença de tempo da história das 500 Milhas de Indianápolis tirou das mãos do brasileiro Hélio Castroneves a sua quarta vitória, feito que o colocaria entre os maiores vencedores de todos os tempos da tradicional corrida. Depois de um duelo emocionante nas últimas cinco voltas com Ryan Hunter-Reay, o piloto brasileiro da Penske por muito pouco saiu derrotado, neste domingo, nos Estados Unidos, e não conseguiu segurar as lágrimas após a prova. Marco Andretti, companheiro de Hunter-Reay na Andretti Motorsport, completou o pódio. Destaque também para Kurt Busch, da Nascar, que terminou em sexto. "O carro estava bom. No final, parece que eles tinham uma marcha um pouquinho mais curta, mas tinha certeza que no período mais longo eu passaria. Calculei tudo direitinho, mas não esperava que ele fosse me passar por fora na última volta. Mas valeu a torcida. Foi por pouco" - desabafou Helinho, em entrevista à "TV Bandeirantes", depois de chorar muito na pista. Na largada, Hélio Castroneves perdeu uma posição, caiu para quinto, mas logo conseguiu recuperar a quarta colocação. Durante todas as 200 voltas, o brasileiro três vezes vencedor da prova esteve entre os primeiros colocados. Em vários momentos, chegou a puxar a fila. Mas a equilibrada corrida teve outros dez líderes e 34 mudanças na ponta. Em uma edição atípica, a primeira bandeira amarela em razão de acidentes só precisou ser acionada no quarto final da prova de 200 voltas. A partir daí, a corrida começou a se definir. Ed Carpenter tentou firmar a liderança, enquanto Castroneves caiu de terceiro para quinto lugar. O americano, no entanto, se envolveu em um acidente e saiu da disputa pelo alto do pódio. Com o caminho mais livre, o piloto brasileiro, da equipe Penske, passou a brigar pela primeira colocação com Ryan Hunter-Reay e Marco Andretti, ambos da Andretti Autosport. Nas últimas cinco voltas, Castroneves e Hunter travaram um emocionante e equilibrado duelo. A cada volta, um conseguia a ultrapassagem. A dança das cadeiras terminou da pior maneira para o brasileiro. No última volta, o rival passou o piloto brasileiro e, com sufoco, conseguiu impedir o troco até cruzar a linha de chegada. A diferença entre eles foi de apenas 0s060. Hélio Castroneves é o brasileiro com mais vitórias das 500 Milhas de Indianápolis. O piloto venceu em 2001, 2002 e 2009. O quarto triunfo o colocaria entre os maiores vencedores da história da prova. Três americanos (AJ Foyt, Al Unser Sr. e Rick Mears) lideram a lista, com quatro troféus cada.  Na classificação geral do campeonato, o australiano Will Power é o líder, com 149 pontos, seguido na cola por Hunter, com 148. O francês Simon Pagenaud aparece em terceiro (143), e o brasileiro Hélio Castroneves é o quarto (102). Com 82 pontos, Kanaan é o nono colocado.  

A festa da Copa FIFA já começou na Europa

As comemorações em torno da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 já começaram. Ontem no voo LH500 da companhia Lufthansa, de bandeira alemã, na ligação de Munique para o Rio de Janeiro, a festa já começou antes mesmo do embarque, com mulatas e música brasileira. No voo, em um Boeing 747, mais de 350 caipirinhas forma servidas aos passageiros. Os europeus já estão chegando ao Brasil. Veja algumas imagens.






sexta-feira, 23 de maio de 2014

Sugestão popular garante porte de armas para o cidadão comum


A sugestão legislativa de iniciativa popular que permite ao cidadão devidamente qualificado o direito de portar arma (SUG 12/2014) será analisada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A ideia foi apresentada no portal e-Cidadania e obteve mais de 20 mil adesões. Atualmente, pelo Estatuto do Desarmamento, só podem ter o porte de armas no Brasil integrantes das Forças Armadas, policiais, guardas municipais, agentes penitenciários, agentes de inteligência, empresas de segurança privada, pessoas que exerçam atividades esportivas que demandem o uso de armas de fogo, auditores fiscais, analistas tributários e quem comprove depender do uso da arma para subsistência.Para civis, o porte é permitido desde que o cidadão comprove exercer atividade profissional de risco ou que ameace a integridade física. Na página da Polícia Federal na internet em que são expostas as condições para o porte de arma pelo cidadão, o texto é bem claro quando afirma que a concessão somente ocorrerá em casos excepcionais que obedeçam o exigido em lei. As propostas de mudanças nos critérios para o poder de arma sempre geram polêmicas. Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), por exemplo, o uso da arma deve ser privativo das Forças Armadas e das forças de segurança. "As sociedades que se armaram em demasia não deram em bom termo, a pior experiência nesse sentido é a da sociedade norte-americana. Armar indiscriminadamente todos os cidadãos não é um bom termo para mim em uma sociedade", afirma. Já o senador Mário Couto (PSDB-PA) é a favor do porte de arma por civis, desde que para fins de defesa pessoal e que a arma seja legalizada. "Ele tem que ter o direito legítimo de defesa. Isso é um direito constitucional. Por isso eu sou a favor daquele que usa a arma legalmente, com porte de arma, com registro da arma, com inscrição na polícia", reitera. O post divulgado pelo portal e-Cidadania, no Facebook, no dia 12 de maio já teve mais de 400 compartilhamentos. Entre os comentários dos internautas está o de Fabiano Assunção. Ele afirma que até seria a favor do desarmamento, se o Estado cumprisse o seu papel de desarmar o crime, o que, segundo ele, não acontece. Já Amilton Teixeira acredita que não é porque os bandidos têm acesso às armas que o cidadão também deve ter. Para ele, deveria haver um melhor monitoramento das fronteiras e um rastreamento eficiente das armas.Mudanças no Estatuto do Desarmamento são objeto de projetos de lei em análise no Congresso. Um deles estende o porte para agentes e guardas penitenciários e portuários fora do horário de serviço (PLC 28/2014) e aguardar apenas a decisão do Plenário.A lei em vigor define, entre as pessoas que podem usar arma nos períodos de folga, os integrantes das Forças Armadas, policiais, guardas municipais das capitais ou cidades com mais de 500 mil habitantes, agentes de inteligências e as polícias da Câmara e do Senado.Se a decisão do Plenário do Senado for pela aprovação, o PLC 28/2014 pode seguir para a sanção presidencial, porque já foi aprovado pela Câmara. Durante o exame na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), a proposta não recebeu nenhuma emenda dos senadores e o parecer do senador Gim (PTB-DF) foi favorável ao projeto.Na Câmara dos Deputados, o projeto do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC) revoga o Estatuto do Desarmamento (PL 3722/2012) e estabelece novas normas sobre aquisição, posse, porte e circulação de armas de fogo e munições, além de prever penalidades.Dentre as mudanças propostas, está a alteração da idade mínima para comprar armas de fogo de 21 para 25 anos; o registro e autorização do porte de arma não só pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm), mas também pelas polícias civis estaduais e do Distrito Federal; e, desde que devidamente autorizado, o direito ao proprietário de manter a arma na sua residência, propriedade rural, no seu local de trabalho ou ainda em veículos ou embarcação pertencente a ele.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Obama "quebra" protocolo e caminha pelas ruas de Washington



Obama "quebra" o protocolo e caminha pelas ruas de Washington. O Presidente estava indo para o Departamento de Interior e nas proximidades decidiu romper com a tradição e dar um passeio de primavera. No caminho, ele teve a chance de se reunir com todos os tipos de pessoas, que não estavam à espera de encontrar ali o presidente dos Estados Unidos da América. Será que aqui no Brasil muitos de nossos políticos dirigentes teriam a mesma receptividade ?? Confiram as imagens.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

iPhone 6 vem aí



Muitas pessoas estão opinando sobre se a imagem vazada na Internet do iPhone 6 - supostamente à prova d'água - é verdadeira ou não. As fotografias vieram à tona dias atrás em um site de Taiwan , e agora , a mesma fonte postou imagens adicionais do suposto dispositivo. O iPhone 6 retratado seria ainda um pouco mais curto do que o principal telefone da HTC (provavelmente devido ao diferenciado sistema de alto-falantes (BoomSound) do telefone tailandês  que o tornam mais "alto"). O iPhone 6 deverá ter ainda  tela de 4.7 polegadas, com resolução de 1704 por 960, de acordo com o site 9to5Mac, em comparação a um iPhone 5 (o mais moderno atualmente comercializado pela Apple) com tamanho de 4 polegadas, e tela com resolução de 1136-por-640. Também há um conjunto de imagens que comparam o dito "iPhone 6" com o atual carro-chefe da Apple, o iPhone 5S, de todos os ângulos possíveis . Há uma série de mudanças, começando com os alto-falantes, e terminando com o botão de energia reposicionado (que deixou a parte de cima do aparelho para o lado superior direito). Segundo informações o iPhone 6 deverá contar com um a tela de safira, o que pode tornar a tela muito mais resistente a danos. A Apple fez uma parceria com GT Technologies para produzi-la. A dúvida é se esta nova tela estará definitivamente pronta até o lançamento do iPhone 6 ou se apenas será apresentada em um eventual iPhone 6s ou mesmo em um iPhone 7. Ainda segundo o site 9to5Mac o novo processador A8 da Apple se concentrará mais em eficiência energética do que em propriamente  velocidade, a fim de melhorar a performance da bateria do iPhone.


sábado, 17 de maio de 2014

Copa inflaciona preço do churrasco


Carne, salsicha, pipoca e cerveja. Os ingredientes, ideais para um churrasco nos dias de jogos do Brasil durante a Copa do Mundo, têm tudo para se tornarem os vilões da inflação durante o torneio, que começa no próximo mês. Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revela que os produtos chegam às vésperas do Mundial com os preços em alta. Entre janeiro de 2010, quando ocorreu a Copa na África do Sul, e abril deste ano, sete dos nove produtos, típicos de festas em dias de jogos, apresentaram avanço superior ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de 30,38%. O destaque, revela André Braz, economista do Ibre/FGV, fica por conta do item cerveja e chope, que acumula alta de 60,02% nos últimos quatro anos e que terá novo aumento a partir de setembro. Em segundo lugar, aparece o grupo salsicha e salsichão, com avanço de 58,98%. Na terceira posição estão as carnes bovinas, com variação de 51,35%. Refrigerantes (44,13%) e linguiça (38,81%) também ganham destaque quando o assunto é preço alto. “Cada produto tem uma demanda específica. No caso das cervejas, houve aumento de impostos e maior pressão sobre as matérias-primas, assim como os maiores impostos de refrigerantes. No caso das carnes bovinas e, em consequência, as salsichas e salsichões, por serem carnes processadas, houve uma série de motivos, como encarecimento de ração, maiores exportações e alta no custo da mão de obra nos últimos anos. Isso tudo influenciou os preços”, explicou Braz. Por outro lado, o item milho para pipoca chega nesta Copa com alta inferior ao IPC, com avanço acumulado de 29,75%. Entre os petiscos durante a partida, a azeitona em conserva teve o menor aumento: 25,5%. “Houve uma grande safra de milho e isso ajudou o preço a subir menos. Já a azeitona não é um produto muito consumido no país. Por isso, o impacto no preço não é tão grande.” O consumidor deve se preparar para mais aumentos durante a Copa, quando a demanda por diversos produtos será maior que a oferta, pressionando os preços. Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global Partners, lista uma série de itens que terão alta no preço. “Além dos alimentos, a maior pressão virá dos serviços em geral, como hotéis, aluguel e eventos. A Copa vai ser o fator-chave para que os serviços tenham uma alta entre 8% e 9% durante este ano no IPCA (do IBGE)”, disse. Os economistas destacam ainda a alimentação fora do lar, que já está em alta e deve subir ainda mais. Nos últimos doze meses, segundo o IPCA, o grupo acumula alta de 10%. “A Copa vai ser como o preço do coco na praia durante o verão. O consumidor precisa se preparar para isso”, comparou Braz. As informações são do jornal Gazeta do Povo.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Após prejuízo alto, GOL não quer mais crescer


A Gol apresentou seus resultados trimestrais nesta quarta-feira e desapontou os analistas. A companhia teve prejuízo trimestral de 96 milhões de reais, valor 28% maior que o do mesmo período de 2013.Em entrevista ao site EXAME.com, Eduardo Masson, diretor financeiro de Relações com Investidores da Gol, explicou os resultados da aérea. Confira os principais trechos a seguir:

- A que se deve este prejuízo de 96 milhões de reais?

Eduardo Masson: Ele se deve, principalmente, ao fato de que reconhecemos perdas com a desvalorização cambial da Venezuela. Tínhamos um caixa de 350 milhões de bolívares no país e, com a desvalorização da moeda, passamos para 275 milhões.

- Mas qual a importância da Venezuela para a Gol?

Masson: Temos 16 frequências semanas para a Venezuela, o equivalente a cerca de 2% de todos os nossos voos. Além dos voos para o país, ainda o usamos como escala para o Caribe, então é um bom hub para nós. Todo o caixa que temos lá foi feito lá, a partir de compras locais de passagens, e as margens são boas. O problema é que temos dificuldades para tirar o dinheiro de lá ou para gastá-lo.

- O senhor disse que grande parte do prejuízo vem da Venezuela. Mas e o restante?

Masson: O prejuízo na Venezuela responde por cerca de 75 milhões de reais. Os outros 21 referem-se, principalmente, ao head de juros, que permaneceu baixo.

- A participação de mercado da Gol em 2013 permaneceu estável, enquanto que as aéreas menores, como Azul e Avianca, cresceram. Há intenção de crescer em 2014?

Masson: Não. Nosso objetivo no momento é  garantir a rentabilidade da companhia com o que temos agora.

MP 638 reabre Refis para dívidas vencidas até dezembro de 2013

As empresas que quiserem aderir à reabertura do Refis, o programa que permite parcelar as dívidas tributárias vencidas até dezembro de 2013 com desconto de multas e juros, terão que pagar 20% da dívida à vista caso acumulem débitos acima de R$ 1 milhão e 10%, caso o débito seja inferior. Em troca, o governo concederá um abatimento de 90% da multa e 40% nos juros. A reabertura do Refis foi incluída a pedido do governo no texto da MP 638 e aprovada ontem pela comissão especial do Congresso que analisa o texto. Os plenários da Câmara dos Deputados e do Senado ainda têm que aprovar a medida. A intenção do governo é reforçar a arrecadação ainda em 2014 para reduzir o risco de descumprimento da meta de superávit primário de 1,9% do PIB prometida para esse ano."Estamos melhorando as condições de arrecadação do governo e sem dúvida oferecendo melhores condições de pagamento para quem quer ficar em dia com o governo federal", afirmou o relator da medida provisória, deputado Gabriel Guimarães (PT-MG). A decisão do governo marcou mais um recuo na área tributária. A Fazenda defendia que apenas as dívidas de grandes contribuintes vencidas até o ano passado pudessem ser renegociadas. Mas o crescimento lento da arrecadação e a perspectiva de não alcançar a meta obrigaram o governo a mudar de ideia. O relatório da MP 638 também incluiu regras de estímulo ao setor automotivo, no programa Inovar Auto; o aumento do percentual de álcool anidro na gasolina; a regularização de terrenos no Distrito Federal e expansão do que é entendido como usinas Hidrelétricas de pequeno porte (que não precisam de concessão, permissão ou autorização do governo para funcionarem). Se a MP for sancionada, será reaberto o Refis que vai permitir parcelamento de dívidas tributárias federais contraídas até 31 de dezembro de 2013, com prazo de adesão até 31 de agosto deste ano. As empresas poderão parcelar a entrada em até cinco vezes (de setembro deste ano até janeiro de 2015). A reabertura do parcelamento havia sido incluída numa outra medida provisória. O governo, no entanto, vetou a medida por considerar que as condições de refinanciamento eram muito mais benéficas do que os descontos oferecidos agora. A MP 638 também autoriza o Executivo a elevar o percentual de adição do álcool anidro na gasolina até 27,5%. Pela regra atual, o governo pode determinar a mistura do etanol entre 18% e 25% - percentual que é adotado hoje. Também foi acolhida a emenda da senadora Ana Amélia (PP-RS) para ampliar de 1 MW para 3 MW a potência máxima para que uma usina de pequeno porte seja considerada uma Central Geradora Hidrelétrica (CGH), que são dispensadas de concessão, permissão ou autorização para funcionamento, devendo apenas comunicar sua operação ao poder concedente. O governo não concordou com a mudança. Outras alterações incluem a autorização para que a outorga dos serviços de transporte coletivo terrestre interestadual e internacional seja realizada pelo regime de autorização (hoje é por concessão e permissão) e a regularização de terrenos da União no entorno do Distrito Federal atualmente ocupados por templos religiosos - inclusão feita a pedido do presidente da comissão, senador Gim Argello (PTB-DF). O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pode retirar de ofício temas que não tiverem relação direta com o assunto inicial da MP, os chamados jabutis. O governo também definiu ontem os vetos à MP 627, que estabeleceu o novo regime de tributação das multinacionais brasileiras. Não houve nenhuma mudança relevante no sistema de recolhimento de impostos proposto pelo governo. Os vetos da presidente atingiram emendas que foram incluídas por parlamentares. Entre as principais estava o perdão retroativo a multas no valor de R$ 2 bilhões aplicadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) às operadoras de planos de saúde. A presidente também decidiu vetar o artigo que permitia às empreiteiras com obras fora do país recolher o imposto sobre os lucros auferidos no exterior pelo sistema de pagamentos que vigorava antes da mudança legal. O governo entendeu que a redação do artigo criava uma espécie de isenção de tributos. O argumento das construtoras é que, em meio à crise internacional, o pagamento de mais impostos tiraria competitividade das empreiteiras brasileiras e deixaria sob risco um setor que, só em 2013, tendeu mais de US$ 8 bilhões em divisas ao país. A presidente também decidiu vetar o artigo que liberava a construção de aeroportos privados para voos comerciais. Hoje, a aviação comercial só pode usar dois tipos de aeroportos: públicos (majoritariamente operados pela Infraero) ou explorados pela iniciativa privada mediante o regime de concessão, como é o caso de Guarulhos (SP) e Brasília (DF). O artigo aprovado no Congresso viabilizaria, por exemplo, o projeto da Andrade Gutierrez e da Camargo Corrêa para o Novo Aeroporto de São Paulo (Nasp), localizado em Caieiras, na região metropolitana da capital. Desde dezembro de 2012, o governo autorizou a construção de novos aeroportos privados, mas só para aviação executiva - voos comerciais não são permitidos. Dilma não é contra essa liberação. Ela mesma, no fim do ano passado, anunciou a intenção de autorizar a construção do novo aeroporto de São Paulo. O governo só não sancionou o texto aprovado por discordar da redação. 

terça-feira, 13 de maio de 2014

Ponta Grossa mantém patrocínio a eventos com bebida


Por 13 votos a 8, os vereadores de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, derrubaram ontem o projeto de lei que proibia o patrocínio da prefeitura a eventos que comercializam bebida alcoólica. A proposta apoiada pela bancada cristã da Câmara Municipal foi aprovada em primeira discussão, em abril, e rejeitada ontem. Assim, eventos como a Münchenfest, que é referência em chope escuro, poderão receber o apoio financeiro e logístico da prefeitura. A discussão foi acompanhada de evangélicos favoráveis ao projeto e representantes de bares e restaurantes, contrários à proposta, que lotaram as galerias da Câmara. Conforme o presidente da Associação de Ministros Evangélicos, João Marcos de Oliveira Marques, o projeto é importante porque evita que o poder público patrocine eventos que incentivam o uso do álcool. Para a eleitora Gizelle Cheremeta, a proposta é inviável porque não barra o consumo de bebidas em outras festas.O projeto foi proposto pelos vereadores pastor Ezequiel Bueno (PRB) e professor Marcelo Barros, o Careca (SDD), e sofreu duas emendas que proibiam o financiamento, mas permitiam o apoio logístico e material aos eventos.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Criadores de gado de Mato Grosso temem que embargo à carne do Estado prejudique mercado de genética


Criadores de gado e técnicos que participam da 80º Expozebu, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, falaram sobre o caso do Mal da Vaca Louca e esperam que os embargos à carne brasileira não afetem o mercado de genética.O melhoramento das raças aliado ao trabalho sanitário coloca o Brasil em lugar de destaque na exportação de carne bovina para o mundo. Mas, os recentes episódios de Encefalopatia Espongiforme Bovina, mais conhecida como Mal da Vaca Louca geram dúvidas para o setor produtivo.Para técnicos do setor pecuário, se as barreiras comerciais se tornarem comuns a longo prazo, o mercado de genética também pode ficar comprometido. O assessor pecuário Eduardo André prefere acreditar que as consequências não irão adiante. Segundo ele, que trabalha no Estado de Goiás, o pecuarista brasileiro aprendeu a cuidar da sanidade do gado e esses casos isolados não vão trazer prejuízos para o setor. Análise definitiva sobre suspeita do mal da vaca louca em Mato Grosso deve sair dia 30. Especialistas ouvidos pelo Canal Rural descartam que a suspeita de um caso atípico de vaca louca em Mato Grosso possa afetar as exportações de carne brasileira. Analistas acreditam, no entanto, que num primeiro momento pode haver algum tipo de embargo, a exemplo de situação registrada em 2012.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Exportações de soja em alta


As desvantagens do Brasil diante dos Estados Unidos em relação à infraestrutura de escoamento da soja são grandes. Dois terços do transporte da safra dos EUA correm em hidrovias. Proporção similar depende de rodovias no Brasil, com custo dobrado. As diferenças se estendem à malha ferroviária e aos portos. Mas em abril o Brasil conseguiu, com infraestrutura travada, exportar 8,25 milhões de toneladas do grão, volume equivalente ao recorde mensal norte-americano. O ano continua sendo uma prova de fogo para o exportador de soja brasileiro. A meta de 45 milhões de toneladas ainda está longe de ser atingida. Até agora foram embarcados 17 milhões (t) ou 38% desse volume. Nos próximos três meses, a movimentação deve continuar intensa. Ainda em maio existe a possibilidade de o recorde de 8,25 milhões de toneladas ser quebrado. Trata-se do mês tradicionalmente mais movimentado do ano. O porcentual do crescimento dos embarques de janeiro a abril é quatro vezes maior que o esperado para o ano todo. 52,5% de aumento no volume das exportações de soja foram registrados pelo Brasil nos últimos quatro meses, na comparação com o mesmo período de 2013. Para alcançar 45 milhões de toneladas, bastará ao país fechar o ano com crescimento de 13%.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Deputado Ratinho Júnior trabalhará pela saúde e estabilidade aos trabalhadores



Estive hoje no Plenário da Câmara dos Deputados em Brasília com o Presidente estadual do PSC no Paraná, o deputado federal Ratinho Junior, que reassumiu seu mandato na Câmara após passar um ano à frente da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado. Durante sua gestão, a secretaria levou mais de 850 km de pavimentação para os municípios que mais precisavam, criou o maior programa de calçadas e acessibilidade do país e investiu mais de R$ 600 milhões para ajudar no desenvolvimento dos municípios do Paraná. "Nos últimos 12 meses, eu e minha equipe nos dedicamos em um grande projeto para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos paranaenses. À frente da Secretaria do Desenvolvimento Urbano do Paraná, conseguimos levar ruas, pontes, postos de saúde, escolas e pavimentação para os que mais precisam, sempre trabalhando em parceria com as prefeituras e andando por todo o Estado para ouvir as pessoas”, ressaltou o deputado. Durante o licenciamento de Ratinho Junior, o deputado Professor Sérgio de Oliveira, também do PSC, assumiu o mandato na Câmara. De acordo com Ratinho Junior, seu mandato nesta etapa final será trabalhado para aprovação de projetos importantes voltados para o bem estar das pessoas, como o que garante saúde e estabilidade aos trabalhadores nas empresas, o que determina a internação compulsória dos usuários de crack e o que torna o abandono de incapaz um crime hediondo. “Temos também novos projetos já elaborados e vamos continuar ajudando o Paraná, direcionando os recursos necessários para investimentos na saúde, educação, segurança e desenvolvimento urbano. Sempre trabalhando de maneira dinâmica, objetiva e com foco na qualidade de vida das pessoas", garantiu o paranaense. Empresário renomado, Ratinho Junior é formado em Marketing e Propaganda pela Faculdade Internacional de Curitiba (Facinter), pós-graduado em Direito de Estado pela PUC de Brasília, e especializado em Administração Tributária e Reforma Fiscal e Sociedade em Madri (Espanha), e Saúde e Educação em Órgãos de Governo em Havana (Cuba). Ratinho Júnior é a "pedra no sapato" de muitos dos atuais deputados estaduais que temem competir eleitoralmente com o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano na busca por uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná. Todas as pesquisas de opinião dizem que o atual deputado federal pelo PSC do Paraná vai fazer um “estrago” não só em Curitiba e região metropolitana, mas em todo o estado, com uma votação surpreendente.

sábado, 3 de maio de 2014

Almoço com o senador Roberto Requião em Curitiba


Neste sábado almoçei com o senador Roberto Requião (PMDB-PR) em sua casa, no bairro do Bigorrilho, em Curitiba. Também esteve presente o sobrinho do senador, o deputado federal João Arruda. Na ocasião o senador relatou estar animado com as andanças pelo Estado do Paraná. Disse ainda que está procurando todos os delegados do partido para que reflitam sobre "o importante momento de decisão" que o PMDB "velho de guerra" atravessa no Paraná. Ainda na sexta-feira (ontem) o senador Requião jantou com o vice-presidente da República e presidente de honra do PMDB, Michel Temer, em São Paulo. Também participou o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello. Lá, segundo o senador Requião, Temer demonstrou a preferência pela candidatura própria - com o próprio Requião na cabeça de chapa - que poderia alavancar no Paraná a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff, em um eventual segundo turno. Três vezes governador do Paraná, o senador Roberto Requião (PMDB) tenta a todo o vapor obter a chance de disputar seu quarto mandato. Desde o final do ano passado, o peemedebista de 73 anos tem agenda cheia em praticamente todos os finais de semana. Já viajou a várias cidades para convencer os filiados "de fibra e fina cepa" a votarem pela candidatura própria do partido, na convenção marcada para 20 de junho. Também vem recebendo lideranças do partido no Paraná em Curitiba, para longas conversas. Seu desafio é conseguir hegemonia num PMDB dividido, em que "nem Deus sabe" o que vai acontecer, segundo afirmou alguns membros da executiva estadual do partido. A sigla deve lançar candidato ou apoiar a reeleição de Beto Richa (PSDB). A participação na chapa encabeçada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT), ex-ministra-chefe da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff, está praticamente descartada. "Deus está preocupado com outras coisas", rebate o senador. "A base do PMDB quer candidato próprio", finaliza. Amigos do ex-governador, que viram a oportunidade de despontar como uma "terceira via", distribuíram adesivos pedindo "Volta, Requião". Até um carro de som passou a desfilar por Curitiba tocando o jingle do peemedebista -"me chama que eu vou, Requião governador". Para analistas, Requião é "o fiel da balança": sua candidatura define se haverá ou não segundo turno na disputa pelo governo paranaense. O PT, por esses motivos, vê com bons olhos uma candidatura de Requião, mas também faz seus cálculos: com língua afiada e eleitorado cativo, ele também tem potencial de roubar a vaga de Gleisi no segundo turno - um risco que o partido pode preferir não correr. Agradeço o senador Roberto Requião, sua esposa Maristela Requião e o deputado João Arruda pela acolhida..

quinta-feira, 1 de maio de 2014

20 anos sem Ayrton Senna


Há exatamente 20 anos atrás eu estava em São Paulo assistindo o GP de San Marino de Fórmula 1, que acontecia no autódromo de Ímola, quando na curva "Tamburello" Ayrton Senna se acidentou gravemente e veio a falecer horas depois, em Bologna, na Itália. Senna foi o melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos e deixou um legado à todos os brasileiros: segundo ele "para se atingir o objetivo almejado e consequentemente o sucesso profissional e pessoal tenha foco, fé, determinação, muito esforço e principalmente amor e paixão pelo que se faz". Relato a seguir algumas informações interessantes sobre aquele trágico Grande Prêmio em Ímola, onde naquele final de semana vários acidentes ocorreram, sendo dois deles fatais.   

Na terceira corrida da temporada, o GP de San Marino, em Ímola, Senna declarou que esta deveria ser a corrida de início da temporada para ele, pois não havia terminado as anteriores e agora faltavam apenas quatorze corridas. Senna mais uma vez conquistou a pole, mas o fim de semana não seria tão fácil. Ele estava particularmente preocupado com dois eventos. Um deles, na sexta-feira, durante a sessão de qualificação da tarde, o piloto brasileiro Rubens Barrichello, envolveu-se em um grave acidente perdendo o controle de sua Jordan nº 14, passando por cima de uma zebra e voando na pista, chocou-se violentamente contra uma barreira de pneus. Felizmente, Barrichello saiu desse acidente com pequenas escoriações e o nariz quebrado, ferimento suficiente para impedi-lo de correr no domingo. Senna visitou seu amigo no hospital - ele pulou o muro depois que foi impedido de visitá-lo pelos médicos - e ficou convencido de que as normas de segurança deveriam ser revisadas. O segundo ocorreu no sábado, durante os treinos livres, quando o austríaco Roland Ratzenberger, correndo pela Simtek, bateu violentamente na curva Villeneuve num acidente que começou a se formar na fatídica curva Tamburello, quando asa traseira de seu carro se soltou fazendo-o perder o controle do veículo. Levado ao Hospital Maggiore de Bolonha, ele faleceu 8 minutos depois. Essa foi a primeira morte de um piloto na pista em dez anos - desde que a FIA adotara sérias medidas de segurança. Senna convenceu os oficiais de pista a levá-lo ao local do acidente para ver ele mesmo o que poderia ter acontecido e essa ousadia lhe custou mais uma advertência e algum desgaste na sua atribulada relação com a FIA. Senna passou o final da manhã reunido com outros pilotos, determinado a recriar a antiga Comissão de Segurança dos Pilotos, a fim de melhorar a segurança na F1. Como um dos pilotos mais velhos, ele se ofereceu para liderar esses esforços. Apesar de tudo, Senna e todos os outros pilotos concordaram em correr. Ele saiu em primeiro, mas J.J. Lehto deixou morrer sua Benetton, fazendo os outros pilotos desviarem dele. Porém Pedro Lamy, da Lotus-Mugen, bateu na parte traseira de Lehto, o que levou o safety car à pista por cinco voltas. Na sexta volta a corrida foi reiniciada, e na abertura da sétima volta Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta; ele entrou na curva Tamburello e perdeu o controle do carro, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300 km/h (195 mph) para cerca de 200 km/h (135 mph). Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça de Senna se mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral. Senna foi removido de seu carro pelo Professor Sid Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto. Mais tarde o Professor Watkins declarou: “Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento".Foi encontrado no carro de Senna uma bandeira austríaca que, em caso de uma possível vitória, Ayrton Senna empunharia em homenagem ao austríaco Roland Ratzenberger, morto um dia antes. Foi um GP trágico. Além do acidente de Barrichello e das mortes de Senna e Ratzenberger, o acidente entre J.J. Lehto e Pedro Lamy fez arremessar dois pneus para a arquibancada, ferindo vários torcedores. O italiano Michele Alboreto, da Minardi, perdeu um pneu na saída dos boxes e se chocou contra os mecânicos da Ferrari, ferindo também um mecânico da Lotus. Não bastando isso, durante alguns minutos as comunicações no circuito entraram em colapso, permitindo que o piloto Erik Comas, da equipe Larrousse, deixasse o pit-stop e retornasse à corrida quando ela já havia sido interrompida. Comas somente entendeu o que estava acontecendo quando os fiscais de pista mais próximos ao acidente tremularam nervosamente suas bandeiras vermelhas indicando-lhe a situação. Se não fosse por essa atitude, ele poderia ter se chocado com o helicóptero que se encontrava pousado no asfalto da pista aguardando para levar Senna ao hospital. A imagem de Ayrton apoiado na sua Williams, flagrado pelas tevês, com o olhar distante e perdido, pouco antes do início do GP, ficaria marcada para sempre entre seus fãs. No Brasil, ficou muito difundida uma frase dita pelo jornalista Roberto Cabrini ao Plantão da TV Globo, boletim de notícias extraordinário da Rede Globo. Logo após a confirmação da morte de Ayrton, pelo hospital, Cabrini noticiou dizendo, por telefone: “Morreu Ayrton Senna da Silva... Uma notícia que a gente nunca gostaria de dar."