segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dilma Roussef está reeleita como Presidente da República Federativa do Brasil

Dilma Roussef será a presidente do Brasil de 2015 à 2018. Devido a agenda de negócios, acompanhei do exterior o processo eleitoral na reta final do segundo turno. O país se dividiu. A disputada foi a mais acirrada já vista. Dilma Roussef ganhou. Torçamos para que após este resultado apertado, o novo governo entenda que o descontentamento aumentou muito e se apresse em apresentar as reformas necessárias há muito esperadas pelos brasileiros, e assim colocar o país em um rumo de desenvolvimento verdadeiramente sustentável. Viva a democracia !

sábado, 25 de outubro de 2014

Cutrale e Safra fecham a compra da Chiquita

Está negociada a compra da Chiquita, maior produtora de bananas do mundo, pelas empresas brasileiras Cutrale e Safra, um negócio de US$ 1,2 bilhão. A compra já foi fechada e deve ser anunciada oficialmente nas próximas horas, segundo fontes envolvidas diretamente no negócio. Isso significa que o Brasil passa a deter o controle da maior empresa de bananas do mundo. O valor pago é de US$ 14,5 dólar por ação, informou a fonte. O controle ficará nas mãos dos milionários José Luís Cutrale e Joseph Safra. A Chiquita, empresa que atua no segmento de frutas tropicais, especialmente bananas, já havia recusado mais de uma vez as ofertas de compra. Em agosto, refutou a proposta de US$ 625 milhões feita pelas duas empresas brasileiras. Na época, a Chiquita informou que a proposta do Safra e da Cutrale não atendia "os melhores interesses da empresa e de seus acionistas". O mercado global de bananas, que movimenta US$ 7 bilhões, é controlado pela Chiquita, pela Fresh Del Monte Produce, pela havaiana Dole Food Company e pela Fyffes. A Chiquita, sediada em Charlotte, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, vinha negociando uma fusão com a Fyffes, de Dublin, na Irlanda, conforme foi anunciado pelas duas companhias em março. Na quinta, dia 23, os grupos Cutrale e Safra aumentaram pela segunda vez sua oferta de compra à produtora americana de bananas Chiquita Brands International, que rejeitou suas ofertas anteriores por estar preparando a fusão com a distribuidora irlandesa. Os acionistas da Chiquita realizaram assembleia geral nesta sexta, dia 24, e decidiram desistir da fusão e aceitar a oferta das empresas brasileiras. Agora, a Chiquita terá que indenizar a Fyffes, segundo o acordo entre os dois grupos.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Alta do milho superior à do frango reduz poder de compra

Enquanto os preços do frango seguem sustentados pela oferta restrita de animais para abate, as cotações do milho têm subido com força, o que tem reduzido o poder de compra de avicultores no correr deste mês, conforme apontam dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O poder de compra de produtores de frango em São Paulo continua próximo do momento mais favorável da série histórica do Cepea, iniciada em 2004 para o animal vivo. Quanto ao mercado de carne de frango, de acordo com levantamentos, os preços perderam a força nos últimos dias, devido ao típico desaquecimento do consumo em final de mês.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Consórcio dos aeroportos acumula dívidas


O consórcio Inframérica, dono das concessões dos aeroportos de Brasília e de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, enfrenta problemas financeiros e está inadimplente com alguns fornecedores das obras. A empresa diz que o problema se deve a um ajuste no cronograma de obras dos aeroportos, que consumiu mais recursos do que o projetado no fluxo financeiro da companhia, mas que já está renegociando as dívidas com os fornecedores. Um grupo de 32 empresas do Rio Grande do Norte formou um fórum de credores. A dívida delas soma R$ 70 milhões em pagamentos atrasados referentes a serviços prestados para a reforma em São Gonçalo do Amarante, de acordo com o advogado do grupo, Wellington Tavares. "A maioria dos credores é formada por pequenas e médias empresas da região. Muitas investiram para executar o serviço e estão em situação financeira grave." segundo ele, os depósitos ocorriam normalmente até abril. Na época, a Inframérica pediu aos fornecedores um "voto de confiança" para acelerar as obras e viabilizar a abertura do aeroporto antes da Copa. "Eles confiaram que uma empresa que venceu a concessão para construir um aeroporto internacional teria estrutura financeira para honrar seus compromissos", disse Tavares. "O voto de confiança foi traído." O atraso de pagamentos ocorreu também nas obras de Brasília. Em consulta ao cadastro da Serasa Experian (empresa de informações financeiras), a Inframérica soma 42 pendências comerciais, em setembro, e 213 protestos de títulos, em outubro, na empresa que administra o aeroporto de Brasília. Na lista estão, por exemplo, fabricantes de cimento e de pré-moldados de concreto. A concessionária de São Gonçalo tem 81 títulos protestados em setembro e 9 pendências comerciais. A situação das concessionárias que administram os aeroportos de Guarulhos e Viracopos é normal no cadastro da Serasa. A Inframérica disse, em nota, que está negociando com fornecedores e que o saldo remanescente das dívidas é de R$ 20 milhões. A empresa ressalta que esse valor representa menos de 1,5% do investimento feito nos dois aeroportos, de cerca de R$ 1,5 bilhão. A Inframérica é composta pela Infravix, empresa do Grupo Engevix, e pela argentina Corporación América. O BNDES aprovou R$ 797 milhões em financiamento para obras em Brasília e R$ 329,3 milhões para São Gonçalo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que acompanha a situação financeira da Inframérica e "vai verificar se há risco na condução das operações". "Se isso ocorrer, a concessionária será submetida às penalidades previstas em contrato, que podem ser de advertência à multa", disse a Anac, em nota. O advogado Guilherme Amaral, especialista em direito aeronáutico, explica que a Anac deve analisar se a falta de pagamentos a fornecedores terá impacto no serviço, mas não é sua função fiscalizar contratos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 18 de outubro de 2014

Confiante, Obama diz que EUA vão conter ebola


O presidente Barack Obama disse neste sábado que os EUA poderão registrar mais casos isolados de ebola, mas que continua confiante de que o país conseguirá evitar um grave surto da doença. "Sabemos como combater essa doença", declarou Obama em pronunciamento semanal. "Sabemos os protocolos. E sabemos que, quando cumpridos, eles funcionam." Os comentários de Obama vieram um dia depois de o presidente norte-americano nomear Ron Klain para coordenar os esforços do governo no combate ao ebola, em meio a uma crescente pressão para que os EUA deem uma resposta mais enérgica à ameaça imposta pelo vírus. O primeiro caso de ebola nos EUA foi registrado recentemente, quando um liberiano chegou a Dallas (Texas) infectado com a doença. A vítima, Thomas Duncan, morreu no último dia 8, mas duas enfermeiras que ajudaram a tratá-lo no Texas Health Presbyterian hospital acabaram contraindo o vírus. No pronunciamento, Obama destacou que foi identificado um número limitado de casos nos EUA e afirmou que não há "surto" ou "epidemia" de ebola nos EUA. Obama disse que o país fará o que for possível para manter os norte-americanos seguros, mas rejeitou propostas de uma proibição às viagens entre o oeste da África, onde a doença já causou milhares de mortes, e os EUA. "Tentar isolar toda uma região do mundo - se isso fosse possível - poderia, na verdade, agravar a situação", afirmou Obama. Muitos republicanos têm defendido uma proibição temporária de viagens a partir do oeste africano para evitar que a doença se espalhe pelos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

USDA eleva projeções para safra de milho e soja nos Estados Unidos


(Dallas, Texas) - O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou nesta sexta, dia 10, suas estimativas para as safras de soja e milho do país, devido em grande parte às condições favoráveis ao desenvolvimento das lavouras no Meio-Oeste. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, o USDA previu uma safra recorde de milho, de 367,67 milhões de toneladas, acima da estimativa de setembro, de 365,6 milhões de toneladas. A projeção de rendimento foi elevada de 10,8 toneladas por hectare para 10,93 t/ha. Os números, no entanto, ficaram abaixo das expectativas de analistas, de produção de 368,9 milhões de t e rendimento de 10,97 t/ha. O USDA reduziu sua estimativa para a área colhida de milho, de 33,9 milhões de hectares para 33,63 milhões de ha. Os estoques domésticos de milho ao final da temporada 2014/2015 foram estimados em 52,86 milhões de t, de 50,85 milhões de t em setembro. O mercado esperava uma projeção de 54,46 milhões de t. Os estoques globais de milho em 2013/2014 ficaram quase inalterados em 173 milhões de toneladas. Para 2014/2015, o USDA projetou 190,6 milhões de toneladas, ante previsão do mercado de 192,6 milhões. A projeção do USDA para a soja também foi de uma safra recorde, de 106,89 milhões de t, com produtividade de 3,17 t/ha. No mês passado, o governo tinha previsto uma colheita de 106,5 milhões de t, com rendimento de 3,13 t/ha. Analistas esperavam que o USDA projetasse a safra em 108,25 milhões de t e o rendimento, em 3,2 t/ha. Quanto à soja, a projeção para a área colhida foi reduzida de 34,03 milhões de ha para 33,75 milhões de ha. Quanto ao estoque final, o USDA reduziu sua previsão para 12,25 milhões de t, de 12,93 milhões de t no mês passado. Analistas esperavam um aumento para 13 milhões de t. A estimativa do USDA para os estoques mundiais de soja em 2013/2014 passou de 66,9 milhões para 66,5 milhões de toneladas. Ao final de 2014/2015, essas reservas devem chegar a 90,7 milhões de toneladas, pouco abaixo da expectativa de analistas, de 90,9 milhões. Embora algumas áreas tenham registrado clima seco em setembro, o volume de chuvas ficou acima da média em importantes Estados produtores, como Illinois e Iowa, melhorando as condições para as lavouras de maturação tardia, disse o Serviço Meteorológico Nacional. As temperaturas amenas também beneficiaram a safra, e danos causados por geadas foram mínimos. Uma frente fria provocou geadas no norte do Meio-Oeste entre 11 e 13 de setembro, mas poupou as lavouras de maturação tardia, disse o USDA. Quase três quartos das lavouras de milho e soja do país apresentavam condição boa ou excelente na semana passada, de acordo com o USDA, embora chuvas recentes tenham atrasado a colheita e a previsão seja de mais precipitações na próxima semana. O governo também cortou sua previsão para estoques domésticos de trigo, de 19 milhões de t para 17,8 milhões de t, enquanto o mercado projetava um aumento para 19,16 milhões de t. O governo estimou os estoques globais de trigo em 2014/2015 em 192,6 milhões de toneladas, volume inferior à previsão de analistas, de 196,8 milhões de toneladas.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Crise no setor de etanol no Brasil ainda mais grave

As exportações de etanol caíram mais de 50% neste ano. A queda do preço do milho diminuiu o custo do etanol de milho nos Estados Unidos e tirou a competitividade do produto brasileiro. A redução das vendas externas é mais um fator que colabora com a crise que o setor enfrenta em 2014. A produção de etanol já ultrapassou os 18 milhões de litros, aumento de quase 5% em relação ao mesmo período de 2013.  Enquanto as vendas no mercado interno têm ligeira queda, as exportações despencaram em 2014. No acumulado da safra, que teve início em abril, foram exportados 700 mil metros cúbicos de combustível, principalmente etanol anidro que é misturado à gasolina. O principal motivo para a redução das exportações é a produção de etanol de milho nos Estados Unidos. "Estamos diante de uma safra muito boa de milho. Os preços do milho também caíram a quase metade do que eram há dois, três anos. Então o metanol americano se tornou extremamente competitivo e praticamente inviabilizou a entrada no metanol brasileiro no mercado norte americano" – explica o diretor executivo da Bioagência, Tarsilo Rodrigues. O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio e especialista no setor sucroenergético, Caio Carvalho, afirma que a queda das exportações colaborou para aumentar a crise do setor. "O preço da gasolina é definido pelo governo e ele coloca uma tampa na minha panela. Mesmo que eu estivesse exportando os preços estariam sufocados pela gasolina. Esta é a realidade da pressão que o setor sofre" – afirma. O setor sucroenergético aguarda por duas medidas do governo que podem aumentar a demanda por etanol: o aumento da mistura de álcool anidro na gasolina de 25% para 27,5% e o reajuste do preço da gasolina que deixaria o etanol mais competitivo. "Hoje, na média, você não tem margem nenhuma. É muito desagradável para qualquer setor da economia e também para o setor produtor de etanol - diz Carvalho.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Bancada ruralista será fortalecida no Congresso Nacional


A população que foi às urnas no último domingo deu novo fôlego para os representantes do agronegócio em Brasília. Na Câmara Federal, dos 191 deputados que formam a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), principal fórum para discussão dos temas do setor no Congresso, 139 foram reeleitos, um percentual de 72%. Os números seguem elevados entre os parlamentares da frente que estão efetivamente no exercício do mandato na Câmara: dos 168, 110 renovaram o mandato por mais quatro anos. Segundo estimativa da FPA, a participação de deputados na frente pode crescer ainda mais a partir de 2015, já que 118 parlamentares eleitos para o primeiro mandato em Brasília têm afinidade com o setor agrícola. Se a adesão for integral, a bancada ruralista pode chegar a 257 dos 513 deputados federais. Entre os destaques vindos das urnas está o atual presidente do grupo, Luis Carlos Heinze (PP-RS), deputado mais votado do Rio Grande do Sul. No Senado, a FPA mantém peso com o retorno de Ana Amélia (PP-RS), derrotada na disputa pelo governo do Estado gaúcho, da reeleição de Kátia Abreu (PSD-TO) e da chegada de Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Wellington Fagundes (PR-MT), que eram deputados federais.

domingo, 5 de outubro de 2014

Aécio diz que virada nas pesquisas não é surpreendente


O candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB), disse nesta manhã em Belo Horizonte, que a sua virada nas pesquisas de intenção de voto sobre Marina Silva (PSB), que agora aparece em terceiro lugar, não foi surpresa. "É uma coisa que vejo com naturalidade. Não foi algo surpreendente". Questionado se tinha contado os minutos para ultrapassar sua adversária, Aécio respondeu: "Não tenho essa ansiedade". Aécio votou às 10h30, na Escola Estadual Governador Milton Campos, no bairro Lurdes. Em seguida, o presidenciável concederá uma entrevista coletiva no hotel ao lado da escola. Pela primeira vez desde o início da campanha, a equipe de Aécio exigiu credenciamento prévio da imprensa para entrevista.