domingo, 21 de junho de 2015

Marfrig anuncia venda da Moy Park para a JBS por US$1,5 bi


A Marfrig informou neste domingo que fechou contrato com a JBS, maior produtora de carnes do mundo, para a venda da Moy Park, unidade de frango e alimentos processados na Europa, por aproximadamente 1,5 bilhão de dólares. Uma fonte com conhecimento do assunto havia informado a transação à Reuters mais cedo neste domingo. Segundo fato relevante, o valor da operação é composto pelo pagamento à vista de 1,19 bilhão de dólares à Marfrig. Pelo acordo, a JBS assumirá dívida líquida da Moy Park de 200 milhões de libras. A transação está sujeita à aprovação por órgãos de defesa da competição da União Europeia. De acordo com o comunicado, o fechamento da operação está previsto para ocorrer entre o terceiro e o quarto trimestre deste ano. Segundo a Marfrig, a operação permite à empresa focar em áreas prioritárias como a exportação de carne bovina a partir do Brasil para a Ásia e para os Estados Unidos, cuja abertura é esperada para breve. O negócio segue a estratégia da JBS de crescer em alimentos processados. Além disso, dará à empresa uma maior atuação na Europa. A Moy Park é uma das principais empresas de alimentos prontos da Europa, com unidades de processamento de aves na Inglaterra e na Irlanda do Norte. Também possui plantas na França e Holanda. No primeiro trimestre deste ano, a receita líquida da Moy Park atingiu 1,543 bilhão de reais, ou 26 por cento do total da Marfrig. Este não é o primeiro acordo entre a JBS e Marfrig. Há alguns anos, a empresa controlada pela família Batista concordou em comprar a unidade de processados Seara, da Marfrig, em um movimento que aumentou de forma considerável a participação de mercado da empresa.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Churrasco de US$ 545 mi nos EUA


A rede de churrascarias de estilo brasileiro Fogo de Chão precificou sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 20 dólares por ação nos Estados Unidos, avaliando a empresa em 545 milhões de dólares. A companhia levantou 88,2 milhões de dólares depois da oferta de mais de 4,4 milhões de ações, precificada acima do intervalo esperado, que era de 16 a 18 dólares por ação. As ações da Fogo de Chão serão negociadas a partir de sexta-feira na Nasdaq sob o código "FOGO". Jefferies LLC, JP Morgan Securities LLC, Credit Suisse, Securities (EUA) LLC, Deutsche Bank Securities Inc, Piper, Jaffray & Co, Wells Fargo Securities LLC e Macquarie Capital (USA) estavam entre os subscritores da oferta.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Fachin toma posse no STF


Participei ontem, terça-feira (16/06) da posse do advogado e professor Luiz Edson Fachin, 58, no STF (Supremo Tribunal Federal). Em tom protocolar, a cerimônia ocorreu sem discursos e durou 15 minutos. Como em anos anteriores, a presidente Dilma Rousseff não participou da solenidade. Investigados na Corte por suposta participação em esquema de corrupção da Petrobras, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB­RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB­AL), compareceram à posse do novo ministro. Na composição da mesa, Calheiros ficou ao lado do Procurador­Geral da República, Rodrigo Janot, alvo de promessas de retaliação da cúpula do Congresso contra sua candidatura para recondução ao cargo. Ministros, governadores, senadores e deputados também prestigiaram o novo ministro do Supremo, além de outros nomes citados na Operação Lava­Jato, da Polícia Federal, como a senadora Gleisi Hoffmann (PT­PR) e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Do lado de fora do edifício, servidores aproveitaram a cerimônia para reivindicar a aprovação no Congresso de projeto que reajusta os salários da categoria entre 53% e 78,5%, escalonados entre 2015 e 2017. Em ano de ajuste econômico, o governo resiste em conceder o aumento e afirma que, se aprovada, a proposta terá um impacto de R$ 25,7 bilhões nos próximos quatro anos. Favorável ao reajuste, o Supremo sustenta que o valor é de R$ 10 bilhões, num prazo de cinco anos.  No coquetel oferecido pela entidades que representam os magistrados encontrei-me com o Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Estados do Sul discutem fim da vacina de aftosa


Representantes dos governos de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul se reuniram nesta terça (09/06), em Porto Alegre, para discutir a febre aftosa. A ideia é que os estados suspendam a imunização contra a doença. Esse foi o primeiro encontro do grupo de trabalho que reúne secretários da Agricultura integrantes do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul). O secretário do Conselho, Vicente Bogo, ressaltou a importância destes diálogos entre os Estados para tratar do tema. – Cada Estado procurou suas soluções separadamente até agora, mas se verificou que não há uma boa solução isoladamente. Para um Estado interromper a vacinação e acessar mercados específicos, é preciso que os Estados vizinhos, e inclusive os países vizinhos tomem suas providências para controlar a doença – aponta Bogo. Atualmente, apenas Santa Catarina pode exportar sem a obrigatoriedade da vacina, por ter o certificado da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês). A situação permitiu aos catarinenses exportarem cerca de 3,2 mil toneladas de carne suína ao Japão no ano passado. "Nós ganhamos muito com isso. São mercados mais promissores, as indústrias podem agregar mais valor à sua produção, fora o gasto que Estado deixa de ter", diz o secretário de Agricultura e Pesca de Santa Catarina, Moacir Solpesa. Só o Paraná encontra resistência na própria cadeia produtiva de carne para a suspensão da vacina. De acordo com o secretário de Agricultura paranaense, Roberto Ortigara, o problema é a dinâmica da bovinocultura no Estado. "As terras em Mato Grosso do Sul são mais baratas que no Paraná. Assim, o rebanho sul-matogrossense é maior que nosso, com maior capacidade que nós de gerar bezerro, garrote, boi magro maior. Muitos pecuaristas do Paraná fazem somente a terminação do gado", explica Ortigara. Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul possuem propriedades em fronteiras com países vizinhos como o Uruguai e Bolívia. Por este motivo, o que pode ser uma vantagem comercial, pode também dificultar a suspensão da vacina. "Nós temos 700 quilômetros de fronteira seca com o Paraguai. Isso é uma fragilidade e precisamos discutir medidas que minimizem ao máximo a possibildiade de um eventual surto em Mato Grosso do Sul", diz o secretário de Produção e Agricultura Familiar do Estado, Fernando Lamas.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Requião é eleito presidente da EuroLat

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) foi eleito nesta quinta-feira (4) presidente da EuroLat (Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana). Ele terá mandato de 2 anos à frente do colegiado. Com sede em Bruxelas, na Bélgica, a EuroLat é uma associação estratégica bilateral entre cúpulas de países da União Europeia, América Latina e Caribe. Esse parlamento multilateral possui 150 membros, destes 75 são da União Europeia e 75 são latino-americanos oriundos do Parlatino, Paladino, Parlacen e Parlasur. Requião destacou a participação dos colegas brasileiros na sua eleição de hoje, os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)e Lídice da Mata (PSB-BA).

terça-feira, 2 de junho de 2015

Richa diz que reajuste é ‘máximo possível’ e que ‘tudo tem um limite’


O governador Beto Richa disse nesta terça-feira (02/06) que o Estado continua aberto ao diálogo para encontrar uma alternativa ao reajuste do funcionalismo público, mas reiterou que o Estado está no limite e que os 12% propostos são o máximo possível. “Já aprimoramos e avançamos nesta proposta diversas vezes, demonstrando a boa vontade do governo. Só que tudo tem um limite. Eu não posso exagerar num determinado setor e prejudicar todo o conjunto da sociedade paranaense”, disse em conversa com a imprensa no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Richa defendeu um aumento de 12% até janeiro, com 3,45% parcelado em três vezes e mais 8,5%, com base na inflação de 2015, em janeiro de 2016. Esse índice repõe a inflação pendente. “A proposta é muito boa para nossa realidade, para a realidade do Brasil. Um dos maiores reajustes proposto no País”, disse. O governador reafirmou que o Paraná, como outros estados, enfrenta dificuldades consequentes da crise econômica nacional. “É um momento de austeridade, momento de diminuir gastos e despesas para não comprometer o funcionamento do Estado e acima de tudo o bem estar dos paranaenses”. Richa disse que em quatro anos o governo aumentou em 60% os salários dos professores estaduais. “Temos respeito pelos professores, valorizamos esta categoria como nenhum governador anteriormente fez, mas agora precisamos da compreensão de todos”, afirmou. “Além de ser o maior aumento na história da educação do Paraná, foi o maior aumento salarial do Brasil. A inflação foi de 26%, portanto um ganho real de quase 34% que deve ser considerado”, completou. Beto Richa defendeu que os impostos pagos pela sociedade precisam retornar também em obras e melhorias nas cidades. “Se conceder um reajuste superior estaria prejudicando as obras nos municípios e sendo irresponsável com o povo do Paraná. Se eu carregar apenas uma área, pode ter absoluta certeza, que vai faltar recursos para outras”, afirmou.