sexta-feira, 31 de julho de 2015

Lewandowski e Fachin são condecorados com a Ordem Estadual do Pinheiro



Tive a honra de acompanhar hoje 31/08 a solenidade onde o governador do Paraná Beto Richa condecorou com a Ordem Estadual do Pinheiro, a mais alta honraria do Estado, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Enrique Ricardo Lewandowski, e o ministro Luiz Edson Fachin. A cerimônia de outorga foi pela manhã no Palácio Iguaçu, em Curitiba, com a presença de autoridades, convidados, amigos e familiares dos agraciados. Lewandowski e Fachin receberam o título no grau Grã-Cruz. “Essa homenagem é o reconhecimento do Paraná ao importante trabalho que os ministros do Supremo Tribunal Federal desempenham para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros e para garantir o fortalecimento da democracia brasileira”, afirmou o governador. Richa disse que a honraria exprime o reconhecimento do povo paranaense aos cidadãos brasileiros que se destacam nas mais diversas áreas de atividade e que contribuem para o desenvolvimento social, econômico, científico, jurídico e cultural do País. “Nestes dias em que o País vive um momento delicado, de imensas dificuldades conjunturais e grandes desafios a serem vencidos, temos que somar forças em busca da preservação do nível de emprego, da atividade econômica e da redução das desigualdades sociais”, disse Richa. “Apesar das circunstâncias preocupantes, não vivemos uma crise institucional. Ao contrário, é muito importante enfatizar que as instituições brasileiras se mostram sólidas e atuantes. E o Supremo Tribunal Federal, aqui tão bem representado, destaca-se como o maior avalista deste processo que aglutina todas as correntes representativas da opinião pública nacional.” 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Hard Rock Hotel no Brasil


"Depois do Hard Rock Cafe, inaugurado recentemente em Curitiba, agora chegou a vez do Hard Rock Hotel. Estão previstas, para os próximos anos, as construções de quatro unidades da marca. O primeiro hotel temático será construído em Caldas Novas, Goiás. Depois virão as unidades de Balneário Camboriú (SC), Gramado (RS) e Fortaleza (CE). O empresário do ramo hoteleiro Vanter Júnior, dono do Golden Dolphin Grand Hotel, de Caldas Novas, virá a Curitiba nos próximos dias para tratar dos detalhes dos empreendimentos diretamente com o detentor da marca Hard Rock no Brasil, o curitibano Leonardo Simião França." As informações são do colunista Ricardo Bessa, do jornal Gazeta do Povo.

terça-feira, 28 de julho de 2015

S&P mantém nota, mas país fica mais perto de perder selo de bom pagador


A agência de classificação de risco Standard & Poor's confirmou o temor do governo brasileiro ao anunciar nesta terça-­feira (28/07) que colocou a nota do Brasil em perspectiva negativa. Na escala da agência, o Brasil está no limite do grau de investimento, com a nota "BBB­", mas a perspectiva deixou de ser neutra. Com a decisão, a agência sinaliza que o país poderá passar a ter grau especulativo, o que poderia levar a uma alta dos juros brasileiros, segundo reportagem da Folha publicada nesta terça. Esse movimento preocupa o governo Dilma também porque trará mais pressão de alta para o dólar. Após o anúncio, a moeda americana chegou a subir mais de 2% e a ser cotada a R$ 3,44, mas recuou. Na semana passada, o governo reduziu a meta de superavit primário de 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto) para 0,15%. A S&P não fez referência à medida, mas o governo já temia o possível rebaixamento de sua classificação em decorrência do anúncio. O grau de investimento é uma condição atribuída por agências internacionais de classificação de risco a papéis, empresas ou países para definir que se trata de um investimento seguro ­ou seja, com baixo risco de calote. As notas de crédito têm impacto sobre o custo da dívida de empresas e países. Quanto melhor a classificação, menor tende a ser o desembolso com os juros dos financiamentos, e vice­versa.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Companhia aérea LATAM prevê tempos difíceis por três anos


Mais um sinal da instabilidade econômica no país. A companhia aérea LATAM estima que serão necessários dois ou três anos para que as economias regionais se fortaleçam e as próprias medidas de corte de custos se traduzam em melhores resultados financeiros para a empresa, disse o principal executivo da companhia segundo um jornal chileno neste domingo. A LATAM , maior companhia aérea da América Latina, tem ficado no vermelho desde que foi criada em 2012 a partir da fusão da LAN, do Chile, e da TAM, do Brasil, mas o fato de não ter conseguido lucrar no primeiro trimestre de 2015 foi surpreendente. "O problema da LATAM hoje é a economia da região. Não é a companhia, o efeito da fusão, os custos da companhia ou qualquer tipo de ineficiência", disse o presidente-executivo da LATAM Enrique Cueto ao jornal chileno El Mercurio. A LATAM tem sido particularmente afetada pela desaceleração da economia do Brasil, grande carro-chefe da América do Sul, e da desvalorização da moeda brasileira. Mas os crescimentos de Argentina, Chile, Peru e Paraguai também desaceleraram. Cueto disse ao El Mercurio, porém, que ele segue otimista acreditando que os cortes, incluindo um pacote de corte de custos de 800 milhões de dólares até 2018, deverão melhorar os balanços da companhia aérea. Mas ele admite que isso não ocorrerá a curto prazo. "Se alguém quer ver grandes resultados terá de esperar dois ou três anos", disse Cueto.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

O momento da GOL e o que muda daqui para frente


Como amante da aviação, principalmente civil e comercial, apresento aqui post sobre a nova identidade visual da Gol Linhas Aéreas e os novos serviços a bordo. O presidente da companhia Paulo Kakinoff, presidente da GOL Linhas Aéreas Inteligentes, concedeu uma entrevista coletiva à imprensa, onde tirou dúvidas e esclareceu muita coisa sobre a operação da companhia daqui para frente. Confira os principais destaques do que acontecerá na GOL nos próximos anos. Paulo Kakinoff ressaltou que a mudança da identificação visual resultou de um exercício de reflexão que os executivos e o conselho fizeram sobre o momento da empresa. Ele citou 13 resultados atingidos pela companhia que mostram sua evolução e sua maturidade. O resultado dessa análise da gestão foi a decisão por coroar todas essas conquistas com algo marcante, como a mudança da identidade visual. Os itens citados por ele e que demonstram o grau de amadurecimento da empresa são: ser líder no transporte de passageiros, ter um processo de compra de passagens facilitada, operar no conceito fast-travel, ser uma empresa pontual, ter um produto diferenciado como é o Gol+, ampliar a malha de rotas e capilaridade no Brasil e Américas, reforçar alianças internacionais, disponibilizar o serviço de bagagem expressa, criação do serviço de apoio ao passageiro “Conte Comigo”, ter aplicativos de celular que sejam robustos e com geolocalização e as três novidades divulgadas recentemente, que são o wi-fi, o serviço de bordo e as novas poltronas. Pauko Kakinoff informou que a empresa pretende manter a frota padronizada para os próximos anos, ou seja, composta exclusivamente de aeronaves do modelo Boeing 737.  Segundo ele, até 2023, a empresa deve receber entre 10 e 15 novos Boeing do modelo por ano, no entanto, não é possível afirmar nesse momento se as novas aeronaves aumentarão a frota ou se substituirão os modelos mais antigos, uma vez que, segundo ele, o ritmo será ditado pelo mercado. Ele afirmou que a empresa deve receber mais 15 Boeing 737 NG para, então, começar a receber os modelos 737 Max – o que deve acontecer em 2017. Como o contrato entre a Gol e a Boeing permite alguns ajustes ao longo de sua vigência, dependendo do mercado, poderão ser considerados os Boeing 737-900 Max, que são mais maiores em comprimento e, portanto, capazes de transportar mais passageiros. Por fim, quando questionado sobre a compra de aeronaves maiores, Kakinoff foi objetivo: a empresa não tem planos para aquisição de aeronaves de maior porte. Sobre novas rotas, Kakinoff citou, em dois momentos, a intenção de voar para Havana, Cuba (que aguarda aprovação dos governos de ambos os lados). Também informou que a empresa pretende expandir as operações internacionais, mas não deixou pistas sobre os potenciais destinos. A estrutura de “mini-hubs” continua, estando eles em Punta Cana e Caracas. Quanto a alianças, nada foi divulgado, no entanto sabe-se que suas parceiras Delta e Air France-KLM são membros da Skyteam. Quanto à parceria com a TAP, em razão da recente privatização da empresa portuguesa, Kakinoff informou que ela continua até o final do contrato (a data não foi divulgada). Os snacks gratuitos serão introduzidos ao serviço de bordo no dia 24 de Julho de 2015. Conversamos com o superintendente de produtos da empresa Mãe Terra, Luigi Bavaresco, que nos explicou tratar-se de um produto desenvolvido exclusivamente para a Gol. Trata-se de um biscoito integral feito com ingredientes orgânicos e com um sabor sútil, mas bem agradável, como também pudemos experimentar. Outra novidade fica por conta dos novos assentos, que serão revestidos por couro sintético, deixando o voo mais confortável. A distância entre os assentos permanece a mesma da atual, ou seja, com os espaços GOL+ em sete fileiras de assentos e as demais em tamanho padrão. Paulo Kakinoff pontuou que hoje a distância entre os assentos que a GOL pratica é a maior do Brasil, que lhe garantiu a classificação “A” da ANAC. A troca do assento em toda a frota deve levar 18 meses e será iniciada em Janeiro de 2016. O sistema de entretenimento de bordo também será implementado a partir do primeiro trimestre de 2016 e toda a frota estará equipada em um prazo de 3 a 4 anos. A respeito da TV via satélite, Kakinoff se limitou a dizer que está em negociações com uma empresa, mas, por sigilo, não pode abrir agora a informações. Quanto ao wi-fi a bordo, ele será operacionalizado pela empresa Gogo (a mesma que fornece serviço de dados para a Delta Airlines, acionista da Gol). Todas as aeronaves serão equipadas com uma antena e a conexão será via satélite, o que melhora a velocidade de transferência de dados quando em voo. A partir do wi-fi, os passageiros poderão realizar suas atividades profissionais ou de lazer, usando seus próprios dispositivos e, além disso, poderão acessar conteúdos que a Gol disponibilizará para compra, como filmes, por exemplo. Os preços e pacotes serão divulgados quando o serviço estiver mais próximo de ser disponibilizado, o que o presidente adiantou é que passageiros Diamante terão o serviço de forma gratuita. Nos pareceu interessante saber que, uma vez conectado no wi-fi, o cliente GOL poderá ter informações sobre voos alternados, acompanhar a rota e, caso o voo seja cancelado, ele saberá detalhes sobre o que fazer, como a qual hotel ele deve se dirigir até que chegue o horário do voo para o qual foi alocado. “Somos a mesma GOL, com o DNA de baixo custo, só que agora com mais serviços, produto superior e na vanguarda do setor”, destaca. Com informações do Blog AeroIn.





terça-feira, 14 de julho de 2015

Exportações de carne bovina caem no 1º semestre


O volume e o faturamento das exportações da carne bovina brasileira caíram no primeiro semestre deste ano, mas o setor confia em sua recuperação para o restante do ano com a reabertura de importantes mercados, como os de Estados Unidos e China, informou nesta terça-feira a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). A Abiec, que reúne 25 empresas responsáveis pelo comércio de 92% da carne bovina brasileira nos mercados internacionais, assinalou que as vendas para o exterior somaram, entre janeiro e junho, 656 mil toneladas, com um faturamento de US$ 2,7 bilhões.Em comparação com o primeiro semestre de 2014, o faturamento apresentou uma retração de 18% e o volume uma queda de 14%. Essa redução obedeceu, "em grande parte, à queda das exportações para três grandes mercados: Hong Kong, Rússia e Venezuela; este último influenciado pelo cenário internacional, com a crise do petróleo e variações cambiais, o que acabou atingindo diversos setores da exportação brasileira", segundo a Abiec. De acordo com o balanço, o maior crescimento no primeiro semestre do ano foi com o mercado do Egito, no qual o faturamento aumentou 25% e o volume 28%, em comparação com o mesmo período de 2014. Os Estados Unidos, por sua vez, aumentaram em 83% seu volume de compras e em 61% o faturamento de carne industrializada, a única de origem brasileira que era aceita pelas autoridades sanitárias do país americano. "Apesar das quedas no período, o setor espera uma recuperação para o segundo semestre, já que os primeiros meses de 2015 também foram marcados por grandes conquistas, como o fim dos embargos de China, Iraque e África do Sul, além da reabertura do mercado (para a carne fresca) dos Estados Unidos", citou a Abiec. Nesse sentido, o presidente da associação, Jorge Camardelli, comentou que "China e Estados Unidos" eram os "mercados estratégicos" para este ano. Após muita luta do setor, "essa situação foi revertida", disse. Em junho, por exemplo, o faturamento chegou a US$ 491,1 milhões, o que supõe um aumento de 5% frente ao mesmo mês de 2014, com um volume quase idêntico de 113 mil toneladas, números que foram fortalecidos pela reabertura do mercado russo. Por faturamento, Hong Kong se manteve como o principal destino da carne fresca brasileira, com 158.674 toneladas no valor de US$ 615,8 milhões; seguido por União Europeia, com 53.149 toneladas e um faturamento de US$ 360,5 milhões, e Rússia, que comprou 95.805 toneladas e pagou US$ 317,5 milhões. O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e produz anualmente dez milhões de toneladas desse produto, das quais 20,8% são destinadas à exportação, segmento que na última década teve crescimento de 135% em seu faturamento com um recorde histórico de US$ 7,2 bilhões em 2014, segundo dados da Abiec. Com informações da revista Exame.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Mesmo com o câmbio favorável, Paraná exporta menos

Apesar da ajuda do dólar valorizado, as exportações de produtos do Paraná caíram em todos os segmentos – básicos, semimanufaturados e manufaturados –no primeiro semestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2014. As vendas de manufaturados, em tese os mais beneficiados pelo câmbio, faturaram US$ 2,6 bilhões e registraram a menor queda (3,8%) nos embarques do estado. Enquanto isso, as commodities agrícolas, que não sofrem pressão do câmbio em suas cotações, amargaram retração de 18,4%, enquanto os semimanufaturados caíram 5,5%.Apesar de ser inegável que o real depreciado torne os produtos industrializados (semimanufaturados e manufaturados) mais competitivos no mercado internacional, o cenário de câmbio favorável esbarra em limitações contratuais e na lentidão econômica dos países consumidores, que têm dificuldade em agilizar o fechamento de novos contratos de compra. O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, afirma que mesmo que o produtor consiga vender imediatamente, existe um período de defasagem de pelo menos seis meses. “A taxa de câmbio ajuda, mas não é imediata. Ao contrário das commodities, quem compra manufaturados tem contrato. Então eu posso ter um preço bom agora, mas o possível comprador provavelmente já tem um contrato de fornecimento com alguém. E só quando esse contrato acabar é que ele poderá fazer uma nova compra”, diz. Por este motivo, a reação do câmbio é tão difusa entre os setores dos manufaturados, que acabam dependendo mais da situação do mercado consumidor dos produtos. É o caso da indústria automotiva, que tem como principal destino dos produtos a vizinha Argentina alternando momentos de crises econômica com barreiras alfandegárias. No primeiro semestre, os argentinos importaram US$ 143,9 milhões das montadoras e indústrias de autopeças do Paraná. Nos seis meses iniciais do ano passado, esse valor foi de US$ 176,2 milhões. Isso representa uma retração de 18,3%. Já as vendas de veículos para o México, segundo maior mercado do Paraná, cresceram 156,5%, mas o montante não foi suficiente para compensar o recuo no comércio com a Argentina.No ranking dos principais produtos exportados pelas empresas do Paraná, o setor de madeira compensada foi o que mais cresceu no primeiro semestre, com US$ 185,3 milhões em embarques, o que representa um aumento 18,6% ante o ano passado. Os principais mercados do setor são alguns países da Europa, como Bélgica, Alemanha e Reino Unido, e também os Estados Unidos. “Claro que a taxa de câmbio melhorou a condição de venda e tornou o produto brasileiro manufaturado mais competitivo, mas precisa ter mercado. E o mercado que temos hoje para eles é basicamente os Estados Unidos. Não temos tanto espaço para crescer porque não nos preparamos para exportar manufaturados”, diz Castro.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Felipe Massa e o Willians-Renault FW18

Imperdível. Felipe Massa concede entrevista e pilota o carro Williams-Renault FW18, campeão da temporada 1996, na época conduzido por Damon Hill, tudo isso no evento Goodwood Road & Racing, realizado no final de junho.






sábado, 4 de julho de 2015

Polo automotivo do Paraná recua no tempo


O polo automotivo do Paraná voltou nove anos no tempo. Se mantiver o ritmo dos últimos meses, a produção de veículos terminará o ano no nível mais baixo desde 2006, ligeiramente abaixo do patamar de 2009. Os efeitos dessa retração, que começou no primeiro semestre do ano passado, se alastram pela cadeia de fornecedores, com forte queda no faturamento das empresas e demissões em massa. Os primeiros sinais de recuperação só devem aparecer, na melhor das hipóteses, no fim deste ano, segundo empresários e especialistas consultados pelo jornal Gazeta do Povo. Depois de recuar 21% em 2014, a produção paranaense de carros, caminhões, ônibus, reboques e carrocerias encolheu 35% no acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, segundo o IBGE. O faturamento dos fabricantes, por sua vez, caiu 18% no ano passado e, de janeiro a abril de 2015, baixou mais 21%, de acordo com a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Não há números consolidados sobre as centenas de empresas que fornecem componentes ou prestam serviços para as montadoras do Paraná e de outros estados. Mas os dados disponíveis sugerem que a situação delas não é melhor. A receita das fábricas de autopeças, por exemplo, caiu 17% em 2014, segundo o Sindipeças – e não há indícios de que tenha voltado a subir. O lado mais dramático da crise é o do emprego. Em maio, as indústrias automotiva e de máquinas agrícolas e seus respectivos fornecedores dispensaram quase 700 trabalhadores formais no estado, segundo o Ministério do Trabalho. Desde o ano passado, 7,5 mil pessoas foram demitidas, a maioria na Região Metropolitana de Curitiba, que concentra grande parte das empresas do setor. E os contratos de aproximadamente mil trabalhadores estão suspensos, pelo regime de layoff, na Volkswagen e na Volvo. A retração não é exclusividade do Paraná. A crise do mercado interno e a crônica dificuldade da indústria automobilística em exportar derrubaram produção, faturamento e emprego em todo o país. Os números paranaenses, no entanto, têm sido ligeiramente piores que os nacionais. A fatia do polo do Paraná na produção brasileira, calculada pela Anfavea (associação das montadoras), recuou nos últimos dois anos, saindo de 15,1% em 2012 para 11,6% em 2014. Em parte, porque as empresas daqui haviam crescido acima da média nos anos anteriores. Mas o perfil da produção local também pesou. “Marcas com fábrica no Paraná, como Renault e Volkswagen, estão entre as mais afetadas pela crise”, diz Raphael Galante, da Oikonomia Consultoria Automotiva. “Por outro lado, marcas de valor agregado mais alto e produtos premium, como Honda, Toyota e Hyundai, estão sofrendo menos ou até crescendo.” Segundo a Anfavea, de janeiro a maio as vendas da Renault caíram 20% e as da Volkswagen, 28%. Na média, o mercado brasileiro de automóveis e utilitários encolheu 18%. As vendas de caminhões diminuíram ainda mais, cerca de 42%. As da Volvo, instalada em Curitiba, despencaram 57%. “Nos caminhões, a queda está concentrada nos modelos pesados e extrapesados, especialidade da Volvo, que são mais afetados pela crise”, explica Galante.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Requião e Alvaro lideram disputa ao governo em 2018


A primeira rodada de pesquisa de intenção de voto para o governo do Paraná na eleição em 2018 mostra dois senadores do estado disputando a liderança. Roberto Requião (PMDB), que ficou em segundo lugar na campanha do ano passado, aparece em primeiro lugar, com 30,2% das preferências. Alvaro Dias (PSDB), reeleito senador com mais de 4 milhões de votos, aparece empatado tecnicamente com 26,6% das intenções. O levantamento foi realizado entre os dias 20 e 24 de junho pelo Instituto Paraná Pesquisas e registrou apenas um cenário. A pesquisa foi estimulada – isto é, os eleitores receberam um cartão indicando os nomes de prováveis candidatos e apontaram um deles como seu possível escolhido, caso a eleição fosse hoje. Em terceiro lugar na pesquisa aparece o secretário estadual Ratinho Jr. (PSC), com 20,1%. A senadora Gleisi Hoffmann (PT), que ficou em terceiro lugar nas eleições para o governo em 2014, teve 8% da preferência. E a vice-governadora, Cida Borghetti (PP), que poderá disputar a reeleição, caso Beto Richa (PSDB) se afaste para ser candidato ao Senado, teve 1,9%. Dos eleitores ouvidos, 6% dizem não saber em quem votariam e 7,1% rejeitaram todos os nomes apresentados. As informações foram publicadas na edição de hoje do jornal Gazeta do Povo.