sábado, 30 de abril de 2016

Decretada a falência da Buettner



A tradicional empresa têxtil Buetnner teve a falência decretada na última quinta-feira (28/04) pela Justiça de Brusque, Estado de Santa Catarina. Apesar disso, poderá permanecer em funcionamento até o momento da venda, de acordo com a juíza Clarice Ana Lanzarini. Um administrador judicial foi nomeado para ser o responsável pelos procedimentos e atualizar a lista de credores da empresa. A empresa estava em recuperação judicial desde maio de 2011 e teve a falência decretada em abril de 2012, que foi revertida no Tribunal de Justiça de Santa Cataria (TJSC). A última lista divulgada pelo administrador judicial apontava a dívida de R$ 104.650.770,87, sendo que R$ 2.959.978,32 eram dívidas trabalhistas. O administrador judicial Gilson Sgrott garante que no momento a prioridade é manter os 450 colaboradores trabalhando e a empresa em funcionamento. "A ideia não é fechar as portas. Essa continuidade provisória seria até o momento da venda. A massa falida vai gerando dinheiro para manter o parque fabril. Na hora da venda, há um maior valor agregado", explicou Sgrott. Na decisão, a juíza afirma que os funcionários estavam com os salários atrasados e foram surpreendidos com a dispensa sem previsão de retorno. Ela autorizou a venda de um imóvel para o pagamento dos salários vencidos nos três meses anteriores à decretação da falência, até o limite de cinco salários-mínimos por trabalhador. "Mais do que um direito dos trabalhadores, revela-se a questão social, afinal, foram justamente estes trabalhadores que terminaram por apostar na recuperação da empresa, empreendendo esforços na solução da crise, e não podem ficar à mercê da demora processual, natural em litígios desta natureza", afirmou na decisão. O procurador da companhia, Guilherme Caprara, afirmou que uma reunião ocorrerá para definir se os proprietários da companhia irão recorrer da decisão judicial. Para ele, a situação da Buettner foi agravada pelo cenário econômico atual: "É bem verdade que a situação financeira se manteve por um período muito fragilizada e foi agravada pelo cenário vinculado às inseguranças políticas e uma crise de confiança do mercado. Todas as tentativas de soerguimento se mostraram insuficientes a ponto de transpor as dificuldades." Uma assembleia com os trabalhadores está marcada para a próxima quinta-feira às 17h na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação, Malharia, Tinturaria, Tecelagem e Assemelhados (Sintrafite) de Brusque. O encontro será para informar os trabalhadores sobre o futuro da empresa. O presidente do sindicato, Aníbal Boettger, afirma que dará a assistência para o encaminhamento dos desligamentos, caso sejam necessários.– "Estamos na torcida para manter os postos de trabalho. Queremos que apareçam empresários para honrar o compromisso com os trabalhadores", afirmou.

Para refletirmos...


Bom final de semana a todos !

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Temer diz abrir mão da reeleição em 2018


Em entrevista nesta quinta-­feira ao SBT, o vice-­presidente Michel Temer afirmou que, caso assuma a Presidência com o impeachment da presidente Dilma Rousseff, abrirá mão de uma eventual reeleição. Segundo ele, isso lhe dará mais liberdade de ação durante o período em que permanecer à frente do governo. Ontem, Temer deu mais um passo na montagem do possível Ministério ao convidar o tucano José Serra para a pasta das Relações Exteriores, como informou o blog de Jorge Bastos Moreno. " Sem dúvida alguma (apoiaria o fim da reeleição). Até porque isso me daria maior liberdade para a ação governamental se eu vier a ocupar o governo", disse Temer ao SBT. Nos dois encontros que teve nos últimos dias com os líderes do PSDB, Cássio Cunha Lima e Antônio Imbassahy, e com Aécio Neves, Temer já tomara a iniciativa de tranquilizar os tucanos sobre sua disposição de não disputar a reeleição em 2018. Nas conversas, se discutiu que poderia partir de Temer a iniciativa de encaminhar ao Congresso uma PEC para acabar com a reeleição, valendo para 2018, para distensionar a convivência com partidos que tem projetos de disputar a presidência   daqui a dois anos e meio. Mas ele ainda não decidiu se irá propô­la. Em São Paulo, o presidente do PSDB, Aécio Neves, admitiu que a opção de Temer por não se candidatar em 2018 facilitará as alianças no eventual governo do peemedebista: " Ele tem dito que não tem como objetivo novo mandato. Se me perguntar se isso (reeleição) é pré­-condição diria que não. Mas se perguntar se estimula que outras forças políticas se juntem a ele, eu diria que sim. É algo natural. Não é imposição (do PSDB)." Na entrevista ao SBT, Temer afirmou que seu objetivo é recuperar a economia do país e encerrar os conflitos: " Ficaria felicíssimo se ao final de um eventual governo, eu conseguisse colocar o país na rota do crescimento, conseguisse pacificar, não podemos mais ter essa coisa de brasileiros contrabrasileiros, se eu conseguisse dar uma certa harmonia à sociedade, que o Brasil voltasse a ser um país alegre". Na entrevista ao SBT, Temer disse que sua principal preocupação, caso assuma a Presidência, será adotar medidas econômicas para que o Brasil volte a crescer e para reduzir o desemprego. No Palácio do Jaburu, Temer admitiu que sente um grande peso com a possibilidade de assumir o poder porque há pouco tempo para formar esse eventual governo e montar a estratégia. Temer disse crer, no entanto, que poderá contar com o apoio do Congresso para levar à frente as medidas que julgar  necessárias para alavancar a economia. "A principal preocupação é a geração de empregos. Todo e qualquer plano econômico, seja meu ou de quem estiver no poder, deve buscar a abertura de vagas para emprego. Essa é a primeira providência a ser tomada" disse. Segundo o vice, que voltou a pregar a pacificação nacional, a mensagem que deve ser passada à população é de otimismo. "Não fale em crise. Trabalhe ou invista. Esta é a mensagem que eu penso que o Brasil precisa" finalizou Michel Temer.

LATAM Airlines estreia nova marca global


Houve uma ligeira alteração no horário de decolagem do primeiro avião com a pintura da LATAM. O voo continua sendo o TAM 9957, mas a decolagem mudou para as 12h00 do México (15h00 em Brasília). Seu destino é o aeroporto RIOgaleão, no Rio de Janeiro onde pousará próximo das 1h00 da madrugada do dia 29/04 (hora local). Como um dos passos mais importantes para a consolidação da TAM e suas afiliadas e da LAN e suas afiliadas sob a nova marca global LATAM, o Grupo LATAM Airlines apresentou hoje o novo design dos seus aviões em eventos simultâneos nos países onde o Grupo opera ao redor do mundo. Além de uma nova imagem LATAM para a frota de aeronaves, a companhia apresentou novos elementos que começarão a ser visíveis a partir de maio, como os uniformes de seus funcionários, a nova sinalização nos aeroportos, os balcões que receberão os passageiros nos aeroportos, e o novo site (www.latam.com). A primeira aeronave com imagem LATAM a entrar em operação, um Boeing 767 (PT-MSX), decolará do Rio de Janeiro em 1º de maio com destino a Genebra, para buscar a Tocha Olímpica. O avião será preparado especialmente para a ocasião e retornará a Brasília, local onde terá início o tour de Revezamento da Tocha dos Jogos Olímpicos Rio 2106, que passará por mais de 300 cidades do Brasil. “Nos próximos dias, os passageiros verão as aeronaves das companhias do Grupo LATAM no ar com a nova imagem LATAM, o que será um marco histórico para o maior grupo aéreo da América Latina”, afirmou Enrique Cueto, CEO do Grupo LATAM Airlines. “Será uma mudança gradual, cujo principal objetivo é simplificar e melhorar a experiência de viagem dos nossos passageiros”.

Os próximos voos da aeronave serão (previsto):

Dia 01/05 – TAM9750 – Decola às 18h00 do Rio de Janeiro para Genebra, onde busca a tocha olímpica.

Dia 03/05 – TAM9751 – Pousa em Brasília às 5h30 trazendo o símbolo maior da RIO 2016.

Dia 04/05 – TAM???? – Decola de Brasília às 9h25 e pousa em Guarulhos às 11h10

Dia 05/05 – TAM8118 – Decola de Guarulhos às 9h05 com destino a Santiago

Dia 05/05 – TAM8069 – Pousa em Guarulhos às 22h00 vindo de Santiago

As informações são do site AeroIn.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Comentário de Roger sobre ciclovia no Rio causa revolta


O vocalista e guitarrista do Ultraje a Rigor, Roger Moreira, publicou em seu Twitter no domingo, 24, comentário sobre o acidente na Ciclovia Tim Maia que causou revolta nos internautas. "Não quero culpar ou desculpar ninguém, mas os próprios ciclistas não viram a ressaca?", questionou o músico de 59 anos.Ao menos duas pessoas morreram no desabamento da pista da ciclovia, ao lado da Avenida Niemeyer, ligação entre Leblon e São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Vários internautas ironizaram Roger sobre o acidente. "Não quero culpar e nem desculpar ninguém, mas os sem-terra não viram os policiais chegando armados em Eldorado dos Carajás?", postou um usuário do Twitter em referência ao massacre que deixou 19 mortos em 1996 no Pará. Outras tragédias foram lembradas pelos internautas, como o acidente nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, que completou 30 anos nesta terça-feira, 26, e o rompimento da barragem da Samarco em Mariana, em novembro do ano passado. Alguns se lembraram até de episódios históricos, por exemplo, a erupção do vulcão que destruiu a cidade de Pompeia, na atual Itália, e o desaparecimento dos dinossauros. Roger respondeu a vários internautas que o questionaram no Twitter sobre o comentário. O músico tem mais de 675 mil seguidores na rede social e é famoso por seus comentários sobre política, principalmente contra o governo da presidente Dilma Rousseff e o PT. 

domingo, 24 de abril de 2016

Serra vai ao Jaburu se encontrar com Michel Temer


Um dia depois de defender a participação do PSDB em eventual governo do vice-presidente Michel Temer, o senador José Serra (PSDB-SP) foi conversar pessoalmente com ele, neste domingo, no Palácio do Jaburu. Serra desembarcou à noite em Brasília, horas depois de Temer receber o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. Dirigentes do PSDB querem impedir integrantes do partido de ocuparem cargos no primeiro escalão, caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff seja aprovado no Senado e Temer assuma. A decisão do PSDB será tomada em reunião da Executiva Nacional do partido, marcada para terça-feira. "Se o futuro presidente Michel Temer aceitar os pontos programáticos do PSDB, o partido deve apoiar o governo. E se apoiar o governo e for convidado, deve participar do governo", escreveu Serra neste sábado, em sua conta no Facebook, endossando opinião do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). "Seria bizarro o PSDB ajudar a fazer o impeachment de Dilma e depois, por questiúnculas e cálculos mesquinhos, lavar as mãos e fugir a suas responsabilidades com o país", completou ele. O PSDB vai avaliar se é o caso de abrir uma exceção para a participação de Serra em eventual governo Temer. Há divergências sobre o assunto entre tucanos porque o PSDB impetrou ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de cassação da chapa Dilma-Temer, sob alegação de abuso do poder econômico na campanha eleitoral de 2014. O deputado Sílvio Torres (PSDB-SP), secretário-geral do partido, chegou a dizer que existem "conflitos de interesses" impedindo a formalização do apoio, caso Temer venha a ocupar a cadeira de Dilma. Antes de receber Serra, Temer se reuniu no Jaburu com Paulo Skaf que lhe apresentou uma proposta de ajuste fiscal sem aumento de impostos. Temer concordou com ele que, neste momento, o País não suportaria novo aumento de carga tributária e nem a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), conhecida como "imposto do cheque".

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Dilma viaja a NY para dizer-se 'vítima de golpe'


A presidente Dilma Rousseff embarcou nesta quinta-feira rumo a Nova York, onde participará de uma reunião da Organização das Nações Unidas (ONU). A petista deve aproveitar seu discurso de 5 minutos na sexta-feira, por ocasião da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, para constranger internacionalmente o Brasil, apregoando a líderes mundiais que o processo constitucional de impeachment aceito contra ela no domingo pela Câmara dos Deputados representa um 'golpe'. Dilma tem repetido o batido discurso de seu partido em entrevistas a correspondentes estrangeiros - sempre omitindo o fato de o processo estar transcorrendo sob chancela do Supremo Tribunal Federal. Com a admissibilidade do impeachment dada como certa no Senado, Dilma foi orientada a falar em Nova York porque, segundo interlocutores do Planalto, não 'teria alternativa'. O governo busca, com isso, criar pressão internacional contra a deposição da petista. Até agora, contudo, o único apoio que Dilma recebeu foi de figuras como Nicolás Maduro, da Venezuela, e do ditador cubano Raúl Castro. "Ela não poderá deixar de manifestar sua indignação com o golpe que se está se construindo no Brasil; que o processo em curso é artificial e falso, porque Dilma é uma mulher honesta que não cometeu nenhum crime, e o que está havendo no país é o mau uso do impeachment", disse o ministro-chefe do Gabinete da Presidência, Jaques Wagner, sobre o discurso de Dilma na ONU. A estratégia foi criticada na quarta-feira pelo decano do STF, ministro Celso de Mello. "Ainda que a presidente veja a partir de uma perspectiva pessoal a existência de um golpe, na verdade há um gravíssimo equívoco, porque o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal já deixaram muito claro o procedimento de apurar a responsabilidade política da presidente", disse o ministro. Segundo o magistrado, o processo de impedimento está respeitando, até o presente momento, todo o itinerário estabelecido na Constituição e tem transcorrido em um clima de "absoluta normalidade jurídica". Se de fato Dilma der curso à estratégia, ficará difícil justificar aos colegas chefes de Estado por que viajou ao exterior justamente nesse momento, deixando o vice-presidente, que acusa de golpista, no comando do país até o final de semana. Como definou na quarta-feira o ex-ministro de Lula e senador Cristovam Buarque (PPS-DF): "O pessoal vai rir da cara dela, porque quem está ameaçado por um golpe fica no país, não vai para o exterior, a não ser em caso de exílio, depois do golpe". Com informações de Veja.com.br. 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Processo de Impeachment vai ao Senado


Por 367 votos favoráveis e 137 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou às 23h47 de ontem domingo (17/04) a autorização para ter prosseguimento no Senado do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Houve sete abstenções e somente dois ausentes dentre os 513 deputados. A sessão durou 9 horas e 47 minutos; a votação, seis horas e dois minutos. Às 23h08, pouco mais de 40 minutos antes do fim da sessão, o voto do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), completou os 342 necessários para a autorização do processo. Deputados pró-impeachment comemoraram intensamente no plenário; deputados contrários ao impeachment apontaram injustiça contra a presidente. Ontem haviamos apontado aqui no Blog que a maioria pró-impeachment venceria a disputa com mais de 350 votos a favor do prosseguimento do processo de impedimento ao Senado. Na imagem, capa histórica da edição de hoje do jornal "O Estado de São Paulo". 

sábado, 16 de abril de 2016

Impeachment deve passar com mais de 350 votos


Segundo informações levantadas junto aos parlamentares em Brasília e o próprio levantamento realizado pelo jornal "O Estado de São Paulo", o número de votos a favor do impedimento da presidente Dilma Rousseff subiu para 350 e os votos contra estabilizaram em 133. Neste momento, há 9 indecisos, 19 não responderam e 2 prováveis ausências. O deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), que constava como indeciso, afirmou que votará pelo impeachment. Já o deputado Beto Salame (PP-PA), que antes estava contrário ao impeachment, mudou o voto e decidiu apoiar o processo. Apesar do avançado da hora, o movimento não para no Palácio do Jaburu, casa oficial do vice-presidente Michel Temer, que voltou de São Paulo para Brasília neste sábado para conter um suposto movimento de mudança de votos para rejeitar o pedido de impeachment. Ele recebeu aliados do PMDB ao longo de todo o dia. Neste momento, Temer está reunido com o deputado Heráclito Fortes (PMDB-PI), que chegou ao Jaburu por volta das 22 horas. Apesar da movimentação deste sábado dificilmente o placar será revertido pró-governo, tanto que o ex-presidente Lula, já afônico e visivelmente abatido, partiu para São Paulo, deixando as negociações.

As articulações políticas não param em Brasilia

As articulações políticas em Brasilia atravessaram a madrugada deste sábado. Segundo um deputado ligado à cúpula petista, o governo negocia "à vista" e o vice-presidente Michel Temer negocia "à prazo". O governo ainda trabalha duro para que alguns parlamentares do nordeste não compareçam a sessão deste domingo, o que beneficiaria a ala contrária ao impeachment da presidente Dilma Rousseff diretamente. Já no Senado Federal o clima é de final de governo, tanto que o presidente do PSDB senador Aécio Neves procurou o líder do PMDB senador Eunício Oliveira (lembrando que o PMDB tem a maior bancada no senado) para discutir quem seriam os senadores que poderiam compor a comissão especial de impeachment no Senado Federal. 


sexta-feira, 15 de abril de 2016

Senador Alvaro Dias promete oposição a Temer


Considerado um dos grandes nomes da oposição no Congresso Nacional, o senador Alvaro Dias, que trocou o PSDB pelo PV no começo do ano, diz que não será aliado em eventual governo de Michel Temer. Ele afirmou que já nota uma "vontade incrível" por parte de integrantes do PMDB de "sentar na cadeira antes da hora" - embora ele próprio já considere o impeachment de Dilma Rousseff um fato consumado. "Eu sou oposição e não pretendo mudar de lado. Se houver um governo da Dilma ou do Michel Temer, muda apenas o presidente, mas o governo é o mesmo", diz. Segundo ele, o PMDB é sócio majoritário da atual "massa falida". "Essa herança maldita foi oferecida ao povo brasileiro também pelo PMDB", disse, acrescentando que o partido ocupou o maior espaço no "latifúndio do aparelhamento brasileiro". Questionado sobre a estratégia da oposição caso o impeachment seja aprovado na Câmara, ele diz que agirá com a maior eficiência possível, tentando motivar o Senado a decidir rapidamente. "Isso deve acontecer depois do mês de maio." Com informações da revista VEJA.

Executiva do PP fecha posição favorável ao impeachment de Dilma Rousseff


A executiva nacional do PP fechou questão nesta sexta-feira (15/04) a favor da abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff depois de um racha na bancada da Câmara, que esta semana já tinha adotado a mesma posição. A decisão foi adotada em uma reunião na sede da presidência do partido, no Senado, com a presença do presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), e da maioria da bancada na Câmara, que tem 46 deputados. Com a decisão, os deputados que desobedecerem a orientação podem ser punidos até com a expulsão do partido. Mas eventual punição será decidida caso a caso. A mesma decisão já tinha sido anunciada pela bancada do partido na Câmara na terça-feira (11). Segundo o líder do PP, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), o que precipitou a decisão da executiva do partido, hoje, foi a exibição de um vídeo em que um deputado declara voto contra o impeachment. No vídeo exibido na reunião, o primeiro vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (MA), declara que vai votar contra o pedido de abertura de processo com outros onze deputados do PP – o que totaliza 12 votos contrários ao impeachment. “Estamos irmanados com mais onze deputados e fechamos questão: vamos defender nossa presidente”, disse Maranhão em vídeo divulgado pela internet. “Uma parcela daqueles que estava na reunião (do dia 13), no dia seguinte, indicou ministro do governo”, disse o líder Aguinaldo Ribeiro. De acordo com o deputado Simão Sessim (RJ), que também estava presente, a decisão foi por aclamação, mas não foi unânime. O vice-governador da Bahia, João Leão, também participou da reunião e, segundo Sessim, defendeu o voto contra o pedido de abertura de processo por crime de responsabilidade. Ele é aliado do PT na Bahia, governada pelo petista Rui Costa. João Leão não quis comentar o resultado. Outro deputado, Jerônimo Goergen (RS), defendeu punição para quem não seguir a orientação do partido. “Não podemos aceitar esse balcão de negócios do governo Dilma”, disse.

sábado, 9 de abril de 2016

Caixa Econômica vendeu por R$ 493 milhões créditos "podres" de R$ 13 bilhões


Depois de ser usada pelo governo como locomotiva de crédito para impulsionar a economia nos últimos anos, a Caixa Econômica Federal recorreu à venda recorde de R$ 23 bilhões em “créditos podres” – débitos considerados de difícil recuperação – desde 2014 para limpar o balanço da instituição. No ano passado, o banco estatal vendeu R$ 13,1 bilhões a empresas especializadas na recuperação de dívidas, quase o triplo da soma das operações do mesmo tipo feitas pelos três principais concorrentes – Banco do Brasil vendeu R$ 3 bilhões, Itaú Unibanco, R$ 2,2 bilhões, e Bradesco não efetuou esse tipo de negócio. Pelas transações feitas no ano passado, a Caixa recebeu apenas R$ 439,3 milhões. O Estado apurou que neste ano, em fevereiro, o banco colocou à venda mais R$ 1,5 bilhão da carteira de empréstimos inadimplentes de micro e pequenas empresas. Em 2014, a Caixa já tinha desovado R$ 8,3 bilhões em créditos em atraso que estava carregando no balanço, ou mesmo já baixados para prejuízo. Por essa venda, recebeu R$ 1,6 bilhão. Depois de ser protagonista na expansão de crédito no Brasil nos últimos anos, com crescimento da carteira até superior a 40% ao ano, a Caixa passa por brusca desaceleração na concessão de empréstimos e financiamentos. Fechou 2015 com aumento de 11,9%, ritmo bem menor do que os 22,4% de 2014 e os 36,8% de 2013. Com a recessão prolongada, a inadimplência aumentou, o que obrigou o banco a fazer provisões maiores para cobrir eventuais calotes. A exigência diminuiu o lucro do banco, que não contará com novas injeções do governo e depende de lucros retidos para reforçar o capital. “A Caixa entrou numa série de linhas que nunca tinha entrado antes, foi muito agressiva na oferta de crédito, viu a inadimplência subir e não tem a expertise na recuperação de inadimplentes”, afirma Guilherme Ferreira, da Jive, empresa de recuperação de dívidas. O banco, seguindo recomendação do governo, seu controlador, entrou nas operações de crédito a empresas. Também foi obrigado a tocar o Minha Casa Melhor, linha de financiamento de até R$ 5 mil para compra de móveis e eletrodomésticos para os beneficiários do Minha Casa Minha Vida. A inadimplência do programa, rejeitado pela equipe técnica do banco, é de 35,2%, enquanto a taxa de calotes de linhas similares oferecidas pela rede bancária é de 10%. Distorção. O banco de investimento JP Morgan disse, na análise do balanço da Caixa de 2015, que a venda de carteiras “podres” distorceu o índice de inadimplência do banco. O índice fechou o ano passado em 3,55%, acima dos 3,26% registrados em setembro. Pelos cálculos do JP Morgan, se não fosse a venda de carteiras, o indicador teria sido de 3,89%. Para especialistas do setor, a Caixa errou na forma como tornou pública a operação, sem dar detalhes do impacto da venda de créditos que ainda carregava no balanço do banco na taxa de inadimplência. Do volume vendido no ano passado, 20% foram comprados pela Ativos, que pertence ao Banco do Brasil. Das vendas de 2014, 87% foram comprados pela Emgea, empresa pública criada pelo governo para absorver prejuízos dos bancos oficiais com devedores. Em nota, o banco afirmou que a cessão de carteiras “não performadas ou de baixa possibilidade de recuperação” é uma boa prática de gestão bancária utilizada por bancos no Brasil e no mundo. “Possibilita a renovação dos ativos e a liberação de recursos para aplicação em novas operações”, disse. A Caixa afirmou negociar com todas as empresas especialistas em recuperação antes de fechar a venda. “A contribuição dessas cessões para o resultado do banco é pequena e seu principal objetivo é renovar os ativos e ganhar eficiência operacional, mantendo o foco da administração e o uso do capital em operações de maior rentabilidade.”

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Campeão na F1 e na Indy, Fittipaldi está em situação de falência e tem bens penhorados, revela TV


Emerson Fittipaldi está em situação de falência e teve, nesta semana, seus bens penhorados. Em reportagem especial ontem, domingo (03/04), a Rede Record exibiu imagens do carro #20 da Penske com que Emerson foi campeão da Indy e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis sendo levado do escritório que o ex-piloto mantém na Avenida Rebouças, em São Paulo. Junto com eles, os troféus ganhos ao longo da carreira também vão servir de pagamento das dívidas. São dez empresas que fazem parte da Fittipaldi, com sede em São Paulo — muitas delas nem existem mais, como a Sports International Marketing. Há pedidos de penhora, duplicatas e hipotecas que somam dívidas avaliadas em R$ 27 milhões. Os credores entraram na justiça contra. Os contratos publicitários de Fittipaldi também foram penhorados, mas nenhum deles acabou encontrado. A Justiça também chegou às fazendas de laranja de Fittipaldi em Araraquara. Por estar largada e abandonada, as frutas não puderam ser penhoradas. Na cidade do interior de São Paulo, Emerson foi proprietário de três empresas, sendo que apenas uma ainda pertence a ele. Em dezembro, foram bloqueados R$ 393 mil de suas contas bancárias. Mas em 26 contas, foram encontrados apenas R$ 256,13. Outro pedido de bloqueio surgiu em março do ano passado. A Justiça reteve R$ 8.500 de uma dívida de mais de R$ 2,6 milhões. Oficiais de Justiça estiveram na semana passada em um dos endereços do piloto onde funcionava um dos escritórios, que funcionava como uma espécie de museu. A primeira visita aconteceu no fim do ano passado, em que os oficiais entregaram uma penhora dos bens.  Pessoas que sabiam desmontar os carros foram chamadas para levar a Copersucar Fittipaldi, único carro brasileiro  da história da F1, e a Penske da Indy. Ambos acabaram guinchados. Nem mesmo réplicas de carros, quadros e até cadeiras escaparam da Justiça. Os carros de corrida estão, agora, no autódromo de Interlagos. Os carros serão avaliados e leiloados. A Record indicou que as dívidas de Fittipaldi começaram com a criação da equipe da F1 nos anos 70. Emerson está numa situação de falência - é um devedor que não tem como saldar suas dívidas, segundo a TV. O alvo agora são os bens que Fittipaldi tem no exterior e que podem ser repatriados para quitação. Segundo o site "GRANDE PRÊMIO" apurou, as dívidas também cresceram quando Fittipaldi se meteu na "organização do WEC para realização da corrida de 6 Horas em Interlagos. Emerson ficou devendo a grande parte das empresas contratadas, de cathering, informática, sinalização e até mesmo à assessoria de imprensa. Ao menos quatro empresas, que o site "GRANDE PRÊMIO" conversou e teve acesso aos documentos e contratos, estão na Justiça pedindo o pagamento dos serviços prestados ainda na edição de 2014 do Mundial de Endurance. Os valores ultrapassam R$ 500 mil. 

domingo, 3 de abril de 2016

Lula faz de hotel em Brasília ‘QG da crise’


Menos de sete quilômetros separam o Palácio do Planalto do hotel onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito articulações políticas desde que teve a nomeação suspensa para a Casa Civil. Alvo da Operação Lava Jato e impedido de pisar no Planalto, Lula recebeu ali, nos últimos dias, ministros e dirigentes de partidos, além de deputados e senadores da fraturada base de sustentação do governo no Congresso. “Nunca pensei que a situação estivesse tão crítica”, disse ele, numa referência às “demandas represadas” dos aliados. “Estamos comendo o pão que o diabo amassou”. A suíte do hotel onde Lula costuma se hospedar, em Brasília, foi transformada em uma espécie de quartel-general do “Fica Dilma”. O hotel é o mesmo onde morava o senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS), que ali foi preso pela PF, acusado de atrapalhar a Lava Jato. Vez por outra Lula sai do gabinete de crise improvisado e se reúne com interlocutores em local reservado. Na quarta-feira (30), por exemplo, ele foi ao apartamento do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e acertou a permanência de Helder Barbalho na Secretaria dos Portos, mesmo após o PMDB ter anunciado o divórcio do governo. Helder é filho de Jader. a quinta (31), antes de voltar para São Paulo, acometido por forte gripe, o ex-presidente se encontrou com o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), que foi ministro da Integração no governo Dilma Rousseff. Partido do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em 2014, o PSB passou para a oposição, sob o argumento de que Dilma “perdeu a credibilidade e a capacidade de governar”. Ainda assim, Lula tenta “pescar” votos avulsos naquela seara. Pela sua contabilidade, o PSB poderia contribuir com “uns seis ou sete votos” de um total de 31. Já o PMDB, mesmo rachado, teria “potencial” para dar a Dilma cerca de 35 dos 68 votos da bancada. Se depender de Lula, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), deve sair da equipe. Dilma resiste porque Kátia é sua amiga, mas ele avalia que a ministra não tem como conseguir apoio para a presidente. Numa das reuniões, petistas lembraram que o filho de Kátia, o deputado Irajá Abreu (PSD-TO), já votou contra o Planalto. Nas conversas para convencer aliados, Lula diz que, vencido o impeachment, Dilma está disposta a “refundar” o governo e a mudar a cara da administração. Foi dele a ideia de dialogar com todas as forças políticas, incluindo a oposição, liderada pelo PSDB, para tentar um “pacto nacional”. Na avaliação de Lula, porém, Dilma precisa lançar com urgência medidas para pôr “dinheiro na mão do pobre”. Ele chegou a se irritar com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para quem essas iniciativas já estão em andamento. “Então vocês precisam se comunicar melhor porque, se eu não sei, ninguém sabe”, retrucou Lula. Em outra frente, emissários do ex-presidente também procuraram, nos últimos dias, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pediram ajuda para enfrentar a crise. O governo diz estar preocupado com o acirramento dos ânimos e o clima de intolerância que tomou conta do país. “Não podemos deixar o Brasil se fragmentar em nome de uma disputa política. Precisamos conviver com a diversidade de forma pacífica”, afirmou o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. Durante muitos dias, Lula também tentou um acordo com o vice-presidente Michel Temer, antes do encontro do PMDB que selou o rompimento com o governo. Levou um chá de cadeira e, quando finalmente conseguiu falar com Temer, fracassou na missão. “A presidente nunca quis me ouvir”, disse-lhe o vice. No 4.º andar do Planalto, um acima de Dilma, o gabinete da Casa Civil até 16 de março ocupado pelo ministro Jaques Wagner – foi esvaziado para receber Lula. Até agora, porém, está fechado. Virou “ponto turístico” de servidores, que querem saber quando o ex-presidente vai ocupá-lo. Com informações do jornal Gazeta do Povo.

sábado, 2 de abril de 2016

Prefeito de Apucarana, Beto Preto confirma filiação no PSD


O prefeito de Apucarana, Beto Preto, concedeu na manhã desta sábado (02/04) uma entrevista coletiva para confirmar a sua filiação ao Partido Social Democrático (PSD). Ele apontou o desgaste do Partido dos Trabalhadores (PT), envolto em grave crise política, como a principal causa para a mudança de legenda. O político agradeceu à antiga legenda e destacou a parceria com Ratinho Júnior como decisiva para a escolha do novo partido. “Eu estava muito confortável dentro do PT. Mas fizemos uma pesquisa e vimos que o nosso eleitorado de Apucarana estava contrário à minha permanência. Não adianta um político correr atrás, fazer as coisas acontecerem e se negar a olhar ao que acontece no ambiente político. E como neste ano nós temos a oportunidade, a opção da reeleição, tomamos essa decisão embasado em números. Não estou saindo por divergências. Todos do PT sempre me trataram com o maior respeito e me ajudaram muito. Sou grato e continuo defendendo o governo federal”, diz. 

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Guns N’ Roses: Confirmada oficialmente apresentação surpresa na Sunset Strip



Dia histórico para o rock. O Guns N’ Roses confirmou oficialmente em suas mídias sociais e no site oficial que fará um show hoje à noite no Troubador de Los Angeles, a partir das 11 da noite,a primeira apresentação com Axl Rose e Slash novamente juntos no palco após mais de duas décadas !! Mais informações sobre o show de hoje:

– Ingressos, que se esgotaram em minutos, foram vendidos no valor de 10 Dólares;
– Como confirmado pela banda, o show deverá acontecer por volta das 11PM (03h00 no Brasil);
– Ainda não foi divulgado (oficialmente) o horário da conferencia de imprensa;
– Não é permitida a entrada de aparelhos eletrônicos que possam filmar ou tirar foto;
– Apenas a equipe do ‪Guns N’ Roses‬ fará a cobertura fotográfica;
– Steven Adler pode aparecer nesse show;
– Axl Rose deve fazer vários discursos hoje;
– Coisas relacionadas a reunião podem começar a sair amanhã;
– Izzy Stradlin está em Los Angeles e foi procurado pela banda, mas ainda não conseguiram contato;
– Steven Tyler e outras celebridades podem aparecer durante o show.