domingo, 31 de julho de 2016

La Niña está confirmado e deve durar até 2019, afirma climatologista



O fenômeno climático começará a se intensificar entre os meses de setembro e outubro, permanecendo até 2019, é a afirmação do climatologista, Luis Carlos Molion. Utilizando o sistema de previsão por similaridade, Molion explica que o La Niña deve seguir o padrão próximo ao ocorrido entre os anos 1999 a 2001 quando o fenômeno se estabeleceu após um forte El Niño de 1997 a 1998. Segundo ele, com o esfriamento das águas do Pacifico um sistema de alta pressão permanece sobre o Brasil, sendo característico por ar seco que dificulta a formação de nuvens. Além disso, é comum por "altas temperaturas durante o dia e tempo mais frio durante a noite", explica. Dessa forma, o climatologista afirma que até 2017 o clima deve ser caracterizado por chuvas abaixo da média em todo o Brasil Central, com exceção da região Sul que tende a receber um volume maior de precipitações. Além disso, em anos de La Niña é comum o avanço de massas de ar polar que favorece a formação de geadas e alongamento de períodos de baixa temperatura. Para a produção agrícola esse cenário, se confirmado, poderá causar prejuízos à safra de verão, especialmente para culturas como soja, milho e algodão. " Há uma tendência de que as chuvas fiquem firmes somente a partir de novembro e, em geral os produtores querem plantar em setembro ou inicio de outubro", ressalta Molion. Além disso, há a possibilidade da ocorrência de veranico severo em janeiro, com a volta das chuvas em março, abril e maio, favorecendo então a segunda safra de milho. Já no Sul, o estabelecimento da zona de alta pressão sobre o Brasil Central "tende a desviar as frentes frias que em geral passam sobre o Rio Grande do Sul, então há uma tendência de até 2017 à região tenha grande ocorrência de chuvas", pondera o climatologista. De acordo com Molion, o La Niña também favorece a formação de geadas e a manutenção de temperaturas até 2°C abaixo da média com o alongamento do inverno. Fator que pode ser prejudicial para a cultura do milho safrinha. Para uma previsão de similaridade mais alongada, entre 2018 e 2019, o padrão climático deverá sofrer alteração, deixando o Sudeste, Centro-oeste, Norte e Nordeste mais chuvoso, e o Sul com menos presença de chuvas.

Túnel do Tempo: Fiat da Volks



Para aqueles que não se lembram: quando o Fiat 147 foi lançado no Brasil, conta-se que a Volks comprou centenas de unidades do hatch e mandou seus funcionários  deixarem na rua os carrinhos encostados com o capô aberto, sugerindo que eles sempre apresentavam problemas.

sábado, 30 de julho de 2016

Concessionária do Galeão admite risco de calote


Após adiar o pagamento da prestação anual do contrato de concessão, a RioGaleão, que opera o principal aeroporto carioca, admite "risco evidente" de não quitar a outorga de R$ 960 milhões em dezembro. De acordo com o presidente Luiz Rocha, para garantir o pagamento será preciso "reprogramar" as próximas parcelas e liberar financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 2,1 bilhão, até setembro. "O risco é evidente. Sem caixa, vamos ficar com dívida e a empresa não fica em pé", resumiu Luiz Rocha, em entrevista exclusiva ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "Tem de ser encontrada uma fórmula, uma simples correção, sem redução de valor. Do contrário, não haverá valor para o pagamento de outorga. Chegará o ano que vem e não poderemos pagar de novo", completou. Segundo ele, a deterioração econômica, refletida na menor demanda de passageiros, gerou uma "destruição de valor violenta" para o consórcio formado por Odebrecht Transport, Changi International Airports e Infraero. O grupo investiu R$ 19 bilhões na concessão do Galeão - a maior do setor de infraestrutura do País. "Uma concessão dessa natureza em nenhuma parte do mundo se faz com recursos próprios ou empréstimo de curto prazo. O financiamento é necessário para dar o equilíbrio entre dívida e aporte de acionistas", explica Rocha. Ele negocia uma solução conjunta com o governo, para rever a outorga, e o BNDES. "É necessário aporte para que a gente pague este ano, mas a questão é muito mais a identificação da forma mais justa de fazer a outorga." Para os próximos anos, ele defende a mudança no cálculo da outorga por "um modelo que reflita a queda brusca do PIB". A crítica do executivo é quanto ao modelo de pagamento das outorgas anuais, em parcelas fixas, ao longo dos 25 anos de concessão. A regra, desenhada no governo Dilma Rousseff, é descrita como "incompatível com a realidade econômica." A proposta da concessionária é que os valores de outorga sejam escalonados. "É necessário uma curva crescente que acompanhe a demanda de passageiros. As próximas parcelas podem ser reescalonadas sem perdas do valor acordado", explicou Luiz Rocha. "Isso traria previsibilidade maior para o governo do que esperar uma receita que não vai acontecer. E não somente nós, mas outros aeroportos (não vão conseguir pagar)", frisou. A perspectiva dos investidores era de um fluxo superior a 20 milhões de passageiros por ano em 2016. Mesmo com um adicional de 1,5 milhão de passageiros em decorrência da Olimpíada, a movimentação está abaixo da média registrada há três anos - 17 milhões. "É um impacto brutal", diz. "O modelo previa crescimento do País. Uma desarrumação dessa natureza requer um trabalho de repensar, até para que haja sustentabilidade. Estamos todos sofrendo, não só aeroportos, mas companhias aéreas, prestadoras de serviços. É uma cadeia de perdas", descreve Rocha. O executivo relata a "surpresa inesperada, para dizer o mínimo" dos investidores chineses com a reversão "brutal" de expectativas do cenário econômico. O grupo Changi opera o aeroporto mais bem avaliado do mundo, em Cingapura, e concessões na Rússia e Índia. "Ninguém esperava que não houvesse crescimento e muito menos que houvesse uma queda brutal", completa. Rocha ainda destaca que uma solução para os contratos em vigor é imprescindível para garantir atratividade da próxima rodada de concessões de aeroportos. O governo espera leiloar mais seis terminais, com um novo modelo de contrato, sem a participação da Infraero, que entrou com 49% do investimento nas primeiras concessões e atravessa grave crise financeira."O risco (de não quitar) é evidente. Sem caixa, vamos ficar com dívida e a empresa não fica em pé." "Uma concessão dessa natureza em nenhuma parte do mundo se faz com recursos próprios."

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Tatiele Polyana será a estrela do ensaio especial 2016 do Stoop!


Neste último final de semana a modelo Tatiele Polyana, que participou do Big Brother Brasil e de diversas campanhas publicitárias, posou para a Frizz Midia, em um ensaio fotográfico especial para o site www.stoop.com.br e para a revista Frizz Magazine.  A escolha de Tatiele para o ensaio especial de 2016 foi através de consultas aos anunciantes, patrocinadores e parceiros comerciais da Frizz Midia. Ela participou recentemente do evento "Frizz Solidário" no Paraná onde conquistou a todos com sua beleza e simpatia. Certamente será mais um grande sucesso junto ao público. 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Sobre a matéria "Frigorífico do Norte do estado fecha e demite todos os funcionários"


Como é de conhecimento público as instalações industriais do FrigoBeto (antigos King Meat e Martini Meat) em Apucarana - PR estavam arrendadas desde 2011 para a companhia Frigorífico Oregon S/A. Fomos surpreendidos ontem (21/07) pela atitude intempestiva e temerária tomada pelos diretores do Frigorífico Oregon em interromper de forma abrupta as operações e iremos sim nos empenhar para que na maior brevidade possível a indústria retome suas atividades e os postos de trabalho.  (Fotografia:  reprodução chamada de capa Jornal Tribuna do Norte do Paraná).

A seguir link com a matéria veiculada hoje no informativo Paraná TV, da Rede Globo: 

terça-feira, 19 de julho de 2016

Apple pode comprar a Fórmula 1


Ao que tudo indica, a Apple poderá dar uma boa guinada nos seus negócios e comprar a Fórmula 1 de Bernie Ecclestone, que não esconde que o esporte está à venda. Caso o rumor se confirme, a Apple poderá desembolsar cerca de US$ 8,5 bilhões (R$ 27,6 bi) para comandar a Fórmula 1, valor que a marca tem de sobra em seus cofres. Por mais diferente que possa parecer, controlar um dos esportes mais rentáveis do mundo vai atrair atenção para o carro elétrico que a Apple desenvolve em segredo e que deve chegar ao mercado em 2020. A Fórmula 1 pode ser o melhor espaço para divulgar o modelo, além de associar a gigante de tecnologia ao mundo dos automóveis. Controlar as corridas ainda pode fazer com que a Apple as transmita pela Apple TV, o serviço de streaming de televisão da marca, aumentando o número de assinantes.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Constellation: Lufthansa vai relançar voos comerciais com aeronave lendária


O Lockheed Constellation é um dos mais emblemáticos aviões alguma vez construído. Podemos mesmo arriscar em dizer que é uma das mais belas já projetada, afirmando também que, atualmente, o Constellation tem tantos ou mais fãs do que quando entrou em serviço no início dos anos 1940. Durante o seu tempo operacional, o Constellation sofreu um série de evoluções no projeto. Tudo começou com o L-049 Constellation em 1943, que entrou em serviço para as forças armadas americanas com à denominação de C-69, e terminou a sua era com a variante L-1949A em 1957. Dos 44 L-1649 construídos, incluindo o seu protótipo, apenas restam quatro aparelhos, dos quais nenhum está em condições de voar. Mas isso está prestes a mudar, graças ao projeto Lufthansa Super Star gGmbH (LSSG) lançado pela companhia aérea Lufthansa. Dona de dois exemplares, a Lufthansa adjudicou os  trabalhos de restauro aos mecânicos da Lufthansa Tecknik, uma subsidiária do Grupo Lufthansa. A equipe de mecânicos está trabalhando desde o inicio de 2009 no restauro de um dos seus L-1949 para colocá-lo a serviço da sua frota de aviões históricos. O Constellation L-1949A envolvido nos trabalhos de restauro, foi uma aeronave de registro N7316C batizada de ‘Star of the Tigris’ originalmente entregue a extinta Trans World Airlines (TWA) em 1957. De acordo com a LSSG, essa foi a aeronave em melhores condições técnicas em comparação com outras duas adquiridas pela Lufthansa Super Stars gGmbH em 2007.Desde que o Lockheed L-1949A se descolou para o hangar de restauração propositadamente construído em 2008, no estado norte-americano de Maine, o Lufthansa Super Star está passando por um intenso trabalho de restauração. Segundo a LSSG, nenhum rebite será esquecido e cada polegada quadrada de chapa vai ser inspecionada utilizando métodos altamente sofisticados. Ainda segundo a LSSG, 95 por cento da fuselagem e 85 porcento das asas serão substituídas por novos materiais estado-de-arte, acrescentando níveis de seguranças encontrados nos atuais aviões comerciais que eram desconhecidos na altura que o Super Star saiu da linha de montagem final da Lockheed em 1957. Um exemplo, vai ser a utilização da última geração de instrumentos de voo e sistemas de computador “glass cockpit”. Apesar de ainda não haver uma data prevista para o primeiro voo do Constellation L-1949A Super Star, a Lufthansa garante que, ao contrário dos outros projetos de restauração aviões civis vintage, o Lockheed L-1949A será certificado para o transporte de passageiros em altas altitudes, graças a sua cabine pressurizada. Mas a companhia garante que isso não vai ser uma tarefa fácil, e que todos envolvidos no projeto não estão poupando esforços para garantir que seus passageiros possam ter uma viagem segura, suave, confortável e fiável a bordo do Lufthansa Super Star. Apesar do ‘look’ dos anos de 1950, a cabine de passageiros da aeronave vintage vai oferecer os mais altos padrões de conforto do século 21 aos seus passageiros. O operador alemão afirma que os assentos serão feitos por medida, e todos a bordo poderão desfrutar de uma cozinha requintada preparada em estado-de-arte a bordo dos galleys. As famosas salas de estar utilizadas na década de 1950 a bordo do L-1949A, serão recriados por designs de cabines VIP da Luthansa Tecknic em elegantes “lounges” a bordo. uando o Lockheed Constellation Super Star entrou em serviço comercial em 1957, a era dos voos comerciais a jato estava prestes a começar nas rotas do Atlântico Norte. O L-1949A, assim, marcou, o fim dos lendários voos comerciais com aeronaves de pistão a hélice entre a Europa e América do Norte. No dia 4 de setembro de 1958, a Lufthansa anunciou o nascimento do serviço de primeira classe ‘senator’ na rota Alemanha e Nova Iorque. O serviço era exclusivamente  oferecido a bordo dos seus quatro carros-chefes Lockheed L-1949A na era dourada da aviação e esta, seria a maneira mais luxuosa de atravessar o Atlântico Norte a bordo de um avião. Os primeiros passageiros no voo de estreia puderam desfrutar de um nível de conforto e serviço de bordo nunca antes visto que contribuiu para a preciosa reputação de status e lendária do Super Star. Em adição, os assentos da primeira classe chamados de ‘Comforette’, uma sala de estar aguardava os passageiros para uma conversa, jogos de fantasia e até mesmo conversa de negócios. O conforto era a palavra de ordem. Além de assentos totalmente reclináveis havia também beliches que se desdobravam do teto para o passageiro descansar em voos noturnos. O Lufthansa Super Star tinha capacidade de transportar 32 passageiros, todos em primeira classe com serviço de bordo exclusivo.

No vídeo abaixo você pode conferir como eram os voos do Super Star em 1955:




quinta-feira, 14 de julho de 2016

Por ter outros meios de cobrança, Estado não pode protestar dívida

O Estado não pode protestar seus devedores, pois tem outros meios de cobrá-los, como a execução fiscal. O entendimento foi aplicado liminarmente pelo desembargador Oscild de Lima Júnior, da 11ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, para suspender protestos feitos pelo governo de São Paulo contra uma fabricante de material de escritório.O protesto foi percebido quando os gestores da companhia tentaram um empréstimo para equilibrar as contas. Ao analisarem as justificativas dos bancos para negar os financiamentos, os administradores perceberam que, além das dívidas efetivamente atrasadas, foram incluídos débitos já regularizados por parcelamento especial, oferecido pelo próprio poder público.“Na ânsia de satisfazer a sua volúpia arrecadatória, o impetrado, além de manter protestadas as CDAs parceladas, inadvertidamente se vale do Protesto de CDA dos demais títulos em aberto como medida indireta de cobrança coercitiva de tributos, com base na Lei 9.492/1997, com alteração dada pela Lei 12.767/12, a qual se mostra eivada de inconstitucionalidade, por configurar incontroversa hipótese de medida com clara afeição de sanção política”, destacaram os representantes da autora da ação.No pedido de antecipação de tutela, os representantes da empresa, Eduardo Correa Da Silva, Gilberto Rodrigues Porto e Giulliano Marinoto, do Correa Porto Advogados, enfatizaram que os débitos tributários protestados são resultado das dificuldades financeiras enfrentadas por sua cliente devido à crise econômica que afeta o Brasil.Em 2015, a companhia registrou dívida de R$ 224 mil junto à Fazenda paulista. Antes disso, entre 2012 e 2014, as dívidas com ICMS foram regularizadas por meio de programa especial de parcelamento. Citando esses dados, mais o fato de que são gastos R$ 130 mil apenas com folha de pagamento, os advogados explicaram que a situação econômica teve reflexo no fluxo de caixa da companhia, além do protesto pelo poder público. “Pretende o Fisco com o protesto cobrar, coercitivamente, o pagamento do imposto, o que tem contribuído de forma contundente para a inviabilidade da atividade produtiva de muitas empresas, na contramão do que prevê a Constituição Federal e a própria Lei que trata da Recuperação Judicial, que consagra o princípio da preservação da empresa”, afirmam os representantes da autora da ação. Para embasar seu argumento, os profissionais apresentaram precedente do próprio TJ-SP que impede o protesto por débitos tributários. Na Apelação Cível 1003487-26.2015.8.26.0554, o relator do caso, desembargador Rebouças de Carvalho, destacou que a medida é inviável, também, porque o estado tem outros meios de reaver o dinheiro não pago. “Não se deve olvidar de que os débitos inscritos na Dívida Ativa possuem presunção de certeza e liquidez (artigo 3º, da Lei 6.830/80) e, como tal, podem ser cobrados imediatamente por intermédio de ação executiva, instrumento eficaz posto à disposição do ente público, decorrendo daí a completa desnecessidade do protesto, que no caso concreto exagerado e desproporcional”, destacou o desembargador à época. Outro ponto questionado pelos representantes da empresa foi a incidência de juros acima da Taxa Selic sobre a dívida. Segundo os advogados, esse reajuste torna a cobrança inexigível, além de incerta e sem liquidez. “Uma vez fixada — pela União — taxa de juros Selic, o Estado não está autorizado a praticar juros em patamar superior aquele adotado pelo governo federal, como o fez por meio da Lei 13.918/09”, argumentaram os advogados da autora. “Adoção indiscriminada de protesto de débitos fiscais, mesmo na hipótese em que se encontra a disposição do Fisco paulista medidas legalmente assecuratórias da cobrança do crédito tributário, como, por exemplo, o ingresso de execução fiscal, torna o protesto de tributos em órgão privado de proteção ao crédito não só um ato desproporcional, abusivo e arbitrário, a ponto, inclusive, de ocasionar ofensa ao princípio do sigilo fiscal”, afirmaram. Sobre a matéria, os advogados citaram o artigo 198 do Código Tributário Nacional, que trata do sigilo dos dados fiscais; os incisos X e XII do o artigo 5º da Constituição Federal, que define a inviolabilidade da intimidade e de correspondências; e as súmulas 70, 547 e 323 do Supremo. A Súmula 70 define que “é inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para cobrança de tributo”. Já o dispositivo 547 detalha que o poder público está proibido de impedir que o devedor de tributos exerça suas atividades profissionais. E o enunciado 323 proíbe “a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos”. A Lei 12.767/2012, usada como base para protestar os devedores de impostos, é alvo de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5.135) apresentada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Supremo Tribunal Federal. Para a entidade, a norma não respeita o devido processo legislativo e o princípio da separação dos poderes, pois afronta os artigos 2º, 59 e 62 da Constituição. A CNI também argumenta que a Lei 12.767/12 possuí vício material, pois fere o artigo 5º, incisos XIII e XXXV; o artigo 170, inciso III e parágrafo único; e artigo 174, todos da Constituição. Diz ainda que há violação do princípio da proporcionalidade. Outro ponto suscitado pelos advogados foi a Teoria da Preservação da Empresa, já citada pelo ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, no Recurso Especial 1.187.404. No caso, o julgador destacou que o funcionamento da empresa favorece duplamente o Estado, pois gera arrecadação direta e indireta, por meio dos impostos pagos pelo trabalhador ao consumir. Os advogados da companhia destacaram que esse entendimento deve ser considerado, pois as pessoas jurídicas têm sua importância e interesse social. “Principalmente porque atinge de forma direta, benéfica e razoável a esfera jurídica dos três sujeitos: o empregado, geralmente provedor da entidade familiar, o empreendedor e o Estado, clarificando a procedência da sustação dos protestos das indigitadas CDAs, sob pena de paralisação ou, até mesmo, o encerramento das atividades empresarias da impetrante.” Os representantes da companhia destacaram ainda que a teoria é protegida pela Lei 11.101/056 (Lei da Recuperação Judicial), que “positiva no ordenamento jurídico pátrio como sendo instrumento jurídico apto a promover a superação da empresa em dificuldade financeira, em vista dos desígnios dos fundamentos da república insculpidos no artigo 1º, inciso IV, combinado com o artigo 170, da CF/88”.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Ibope aponta empate para a prefeitura de Curitiba


A primeira pesquisa eleitoral realizada pelo Ibope para a disputa pela Prefeitura de Curitiba mostra um empate triplo entre Rafael Greca (PMN), Gustavo Fruet (PDT) e Requião Filho (PMDB). De acordo com a pesquisa estimulada divulgada ontem (11/07), Greca foi mencionado por 21% dos eleitores, enquanto o atual prefeito, Fruet, aparece com 18% das intenções de voto. O deputado estadual Requião Filho (PMDB) foi citado por 16% dos entrevistados. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. Em seguida, aparece o também deputado estadual Ney Leprevost (PSD), que é mencionado por 5% dos entrevistados. Já Tadeu Veneri (PT), Luciano Pizatto (PRTB) e Maria Victória (PP), aparecem com 3% das intenções de voto cada. O deputado federal Paulo Martins (PSDB) tem 2%. Os eleitores que têm a intenção de votar em branco ou nulo somam 20% dos entrevistados. Outros 9% se dizem indecisos ou preferiram não responder. A sondagem também simulou um cenário de segundo turno da disputa entre Greca e Fruet. De acordo com a pesquisa, Rafael Greca teria 42% das intenções de voto -- dez pontos percentuais a mais do que o atual prefeito Gustavo Fruet, que teria 32%. No cenário proposto pelo Ibope, 20% dos eleitores afirmaram que votariam branco ou nulo. Outros 7% se mostram indecisos ou não responderam. o candidato com maior nível de rejeição – ou seja, em quem os entrevistados não votariam de jeito nenhum – é o deputado estadual Requião Filho, que foi citado por 37% dos eleitores curitibanos. Fruet aparece em segundo, com 32% de rejeição. A deputada estadual Maria Victória foi citada por 22% dos entrevistados e 21% afirmaram que não votariam em Rafael Greca. Ney Leprevost aparece com 17% de rejeição, enquanto Luciano Pizzatto e Tadeu Veneri têm 15% cada um. Paulo Martins aparece com 10% de rejeição no levantamento. A pesquisa,contratada pela Rádio e Televisão Iguaçu S.A./Rede Massa, questionou 805 eleitores sobre a intenção de votos nos pré-candidatos à Prefeitura entre os dias 2 e 6 de julho de 2016. A pesquisa estimulada questionou os eleitores sobre nomes propostos, o que não significa que não existam outros pré-candidatos para o cargo na disputa. A margem de erro é estimulada em 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O número de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) sob o número PR05852/2016. *A pesquisa estimulada questionou os eleitores sobre nomes propostos, o que não significa que não existam outros pré-candidatos para o cargo na disputa. Fonte: Ibope Inteligência / Registro Eleitoral: registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Curitiba sob o protocolo Nº PR05852/2016. Metodologia: Pesquisa realizada entre os 2 e 6 de julho de 2016, com 805 entrevistados. Margem de erro estimada é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. Nível de confiança de 95%. Pesquisa contratada por Rádio e Televisão Iguaçu S.A/Rede Massa. Infografia: Gazeta do Povo.


quinta-feira, 7 de julho de 2016

Boeing 737-200 da FAB será restaurado e exposto em Foz do Iguaçu


Um jato Boeing 737-200, matrícula FAB 2115 (C/N 21165/441), que operou na Força Aérea Brasileira durante 34 anos (entre 1976 e 2010), sendo utilizado para o transporte da Presidência da República e autoridades próximas, será restaurado e preservado na Cidade de Foz do Iguaçu, região oeste do Estado do Paraná. A aeronave estava estocada na Base Aérea de São Paulo, localizada no Aeroporto Internacional de São Paulo, Guarulhos, e foi transportada em duas carretas, até a cidade paranaense. A viagem durou 12 dias. O Boeing foi cedido à HELISUL Táxi Aéreo e será restaurado com recursos e técnicos da própria empresa e o mesmo será exposto em sua sede, próximo ao portão do Parque Nacional do Iguaçu. Com quase 27.000 horas de voo, o Boeing transportou os ex-presidentes Ernesto Geisel, João Figueiredo, José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Uma missão muito nobre também foi atribuída ao 2115: em 1980, quando percorreu 11 estados transportando o papa João Paulo II. O exemplar foi adquirido novo pela Força, sendo seu ano de fabricação 1976.


Osmar Serraglio e Giacobo disputarão a vaga de Eduardo Cunha


O deputado federal Osmar Serraglio, do PMDB paranaense, confirma que deve ser o candidato do partido à presidência da Câmara. A eleição deve ser marcada para a semana que vem, depois da renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciada nesta quinta-feira. O segundo vice-presidente da Câmara, Fernando Giacobo, do PR paranaense, também é visto como possível candidato. Segundo o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC), Giacobo deve ser um dos favoritos ao cargo. A assessoria de Giacobo confirmou a candidatura dele. O PMDB é o partido com maior bancada na Câmara e, por isso, em tese, teria prioridade para eleger o presidente. Serraglio, que atualmente é presidente da CCJ, a mais importante comissão na Câmara, já foi primeiro-secretário. Deputado pela região de Umuarama, Serraglio ficou com fama de ser uma “reserva moral” do PMDB depois de ser relator da CPI dos Correios, que investigou o mensalão na Câmara. Na CCJ, porém, indicou um relator para o caso de Cunha que pediu a anulação do passo anterior do processo de cassação. Serraglio diz não acreditar na candidatura de Jarbas Vasconcelos (PE), outro peemedebista cotado para a a disputa. Para ele, a lista de candidatos deve ter Rogério Rosso (Pros-DF), visto como o candidato de Cunha e do Centrão; José Carlos Aleluia, do DEM; Beto Mansur, do PRB paulista; Júlio Delgado (PSB-MG); e Jovair Arantes (PTB-GO). Informações do jornal Gazeta do Povo.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Projetos de lei querem flexibilizar Estatuto do Desarmamento

Projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional propõem a flexibilização do Estatuto do Desarmamento e reacendem o debate sobre a lei que entrou em vigor em 2003, impondo regras mais severas sobre o comércio e porte de armas no País. A discussão sobre a eficácia ou não do maior controle sobre as armas em circulação não é prerrogativa apenas do legislativo brasileiro. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde leis mais flexíveis garantem o acesso a armas de fogo à população, casos como os ataques de atiradores a escolas e, mais recentemente, a uma boate gay onde 49 pessoas foram assassinadas, também fomentam reflexões sobre o tema. No Brasil, há pouco mais de um mês, um fã armado invadiu o quarto de hotel que hospedava a apresentadora Ana Hickmann e, após situação de conflito, atirou contra a cunhada dela. O marido da vítima conseguiu conter o atirador e também disparou contra ele, que acabou morrendo. Defensores do Estatuto do Desarmamento argumentam que a maior disponibilidade de armas facilita a prática de crimes como os relatados e coloca em risco o próprio portador da arma. Já os críticos de uma legislação mais rígida avaliam que o direito à defesa deve ser garantido. O Projeto de Lei (PL) 3722/2012, do deputado Laudivio Carvalho (PMDB-MG), é a mais ampla proposta sobre o assunto e praticamente revoga o Estatuto do Desarmamento. Renomeado como Estatuto de Controle de Armas de Fogo, esta proposta assegura a todos os cidadãos que cumprirem os requisitos mínimos exigidos em lei o direito de possuir e portar armas de fogo para legítima defesa ou proteção do próprio patrimônio. Na prática, conforme Felippe Angeli, assessor para advocacy do Instituto Sou da Paz, significa que as pessoas poderão voltar a andar armadas na rua. O projeto já foi aprovado por comissão especial da Câmara e aguarda para ser discutido no plenário. O PL também reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas no País e retira da lei vigente o impedimento para que pessoas que respondam a inquérito policial ou a processo criminal possam adquirir e portar armas. Além disso, entre outras determinações, o substitutivo permite a compra e o porte para condenados em processo criminal por infração penal culposa. O texto cria o Certificado de Registro e Licenciamento de Arma de Fogo, uma licença permanente que não precisa ser renovada a cada três anos, como acontece atualmente. Defensores da manutenção e do aprimoramento do Estatuto do Desarmamento criticam o novo projeto com base em pesquisas que mostram a redução nos homicídios por arma de fogo após a aprovação da lei em vigor. Segundo o Mapa da Violência 2015, o número de homicídios crescia 7% ao ano no Brasil até 2003. No primeiro ano após a promulgação do Estatuto, registrou-se uma forte queda de 8,2% no número de óbitos registrados e, nos dez anos seguintes, até 2013, os casos de homicídios cresceram 0,3% ao ano, o que indica estabilidade. "A taxa de homicídios ficou praticamente estável e não há outra situação além do Estatuto do Desarmamento que possa justificar a mudança", afirma Angeli, que é totalmente contrário aos projetos que propõem flexibilização da lei e defende o aprimoramento do estatuto atual, que segundo ele nunca foi implementado na totalidade. Diante do argumento de que as pessoas têm o direito de portar armas para se defender, ele é enfático. "A arma está longe de ser um instrumento de defesa, é um instrumento de ataque. Quem reage a um assalto, por exemplo, tendo posse de uma arma, ou se fere ou acaba morrendo, porque o ladrão tem a surpresa a favor, a primazia do ato", justifica. Com informações do Jornal Folha de Londrina.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

De carona no carro dos 'Caça-fantasmas'


Parte da graça de usar serviços como o Uber (no Brasil) ou o Lyft (o similar dele nos Estados Unidos) é que você nunca sabe ao certo que tipo de carro virá buscá-lo. Mas, se você estiver em algumas cidades selecionadas dos EUA neste final de semana, o carro poderá ser o Ecto 1, do filme "Caça-fantasmas". O Lyft está nas ruas com um Cadillac DeVille 1982 idêntico ao do filme, que traz no teto os apetrechos utilizados para caçar fantasmas. A ação é promocional, motivada para atrair atenção para a estreia do novo filme da série. Para andar no carro, o usuário deve selecionar o modo "Ghost" quando pede o serviço, e o Ecto 1 pode aparecer. Cada carro vem equipado com Hi-C Ecto Cooler, o relançamento de um suco popular nos anos 80, época do filme original (que é de 1984). Nos primeiros dias de julho é possível pedir uma corrida grátis no Ecto 1 em Nova York, São Francisco, Boston e Washington, das 10h às 18h. O remake do filme estreia nos EUA no dia 15 de julho, dessa vez com toda a equipe de combate as "almas penadas" sendo formada por mulheres. Com informações do jornal O Estado de São Paulo.