terça-feira, 29 de agosto de 2017

Novos iPhones podem ser apresentados em algumas semanas

A Apple marcou um evento para o anúncio de produtos para 12 de setembro, segundo pessoas com conhecimento do assunto, reforçando expectativas de que a gigante da tecnologia lançará novos iPhones e um smartwatch bem antes da temporada de compras do fim de ano. A empresa deverá apresentar três novos modelos do iPhone, disseram as fontes, incluindo um aparelho maior de “tela infinita” e com tecnologia de reconhecimento facial para marcar o 10º aniversário do smartphone, além de versões atualizadas dos atuais iPhone 7. Nos últimos meses, analistas vinham dizendo que problemas na produção poderiam levar a Apple a adiar o lançamento do modelo com “tela infinita”. Mas se o evento realmente ocorrer em 12 de setembro, estará mais ou menos em linha com os lançamentos de iPhones de anos recentes. A Apple se recusou a confirmar a data do evento. A empresa normalmente mantém em segredo informações sobre eventos do tipo até poucos dias antes da data de lançamento.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Delfim Neto e o PIB

O ex-ministro Delfim Netto, um dos mais brilhantes nomes na área econômica da história do país, comentou sobre o momento em que estamos.

"O Estado não cabe no PIB".

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Dólar a menos de R$ 3? Como as privatizações e reformas podem fazer o câmbio baixar

Do jornal Gazeta do Povo trago este texto para reflexão. Não acredito sinceramente em um dólar fraco, abaixo dos R$ 3,00. Os fundamentos da economia no momento não são bons, assim como as previsões de curto prazo. 

"O pacote de privatizações e reformas propostas por um governo pró-mercado, como é o de Michel Temer (PMDB), pode fazer o dólar cair. As projeções mais otimistas cravam que a moeda americana pode ir para R$ 2,50. Já as mais realistas acreditam que deve ficar na casa dos R$ 3. Em comum, analistas das duas correntes avaliam como positivo o movimento de desestatização da Eletrobras e apostam que a reforma da Previdência pode acelerar ainda mais o processo de valorização do real ante o dólar. Mas todo esse cenário já está intimamente ligado às eleições de 2018. Em entrevista à Bloomberg, o sócio-diretor da Tendências Consultoria, Nathan Blanche, especialista em câmbio, avaliou que o dólar pode aprofundar a tendência de queda e chegar a R$ 2,50 num cenário otimista do mercado, com privatizações, reformas aprovadas e a eleição de um governo pró-mercado em 2018. Ele explica que o dólar encontrou um ponto de equilíbrio, em torno de R$ 3,20, mas que tem espaço para cair mais e que o Banco Central não pode impedir um recuo mais forte da moeda. Se o dólar chega mesmo a R$ 2,50, só o tempo para mostrar. Mas a tendência de queda existe e é a eleição de 2018 que vai acabar consolidando esse cenário. “A privatização é boa e afeta o câmbio. Mas daqui a 15 meses a gente vai ter uma eleição e, em termos de impactos positivos de câmbio, isso vai ficar mais forte quando se refletir em números eleitorais mais positivos”, avalia Ivo Chermont, economista-chefe da Quantitas, uma boutique de investimentos. O mercado também já assimilou o cenário de que a reforma da Previdência não deve sair esse ano. “Se o mercado já está acomodado sem a reforma, se ela sair, vai ser positivo e impacta no câmbio também. Lembrando que o câmbio chegou a R$ 3,10 quando estavam desenhando a reforma da Previdência”, avalia. Para ele, esse ambiente leva o dólar mais próximo da casa dos R$ 3, mas ainda permite espaço para cair mais. “Não há nada na economia brasileira em termos de fundamento externo que diga que o dólar não possa ir abaixo de R$ 3. O nosso fundamento econômico permite, mas pensando em como o mercado entende, acho que precisa de algo a mais. Uma grande reforma da Previdência daria espaço para o dólar abaixo de R$ 3”, pondera. Ao longo dos próximos meses, o cenário pode começar a assentar, com a indicação dos resultados de pesquisa para 2018. “Se a eleição for mais fácil, com uma esquerda mais fraca, é um caminho mais fácil para um governo pró-mercado assumir. E aí o dólar vai escorregando para baixo. Toda essa agenda de privatização vai ganhando contorno de impacto com o tempo”, avalia. Por outro lado, o impacto positivo das privatizações pode acabar caso o próximo ano comece com um candidato como Lula à frente das pesquisas. “Num cenário desses, o dólar volta a ganhar força”, diz. Mais pé no chão é a avaliação do economista William Castro Alves, da Valor Gestora de Recursos. “Não é pessimismo, é realidade histórica. O Brasil sempre criou muita expectativa e frustrou isso. A notícia da Eletrobras foi uma surpresa positiva, mas não é privatização: é desestatização. Frente ao que tem hoje é melhor, mas tudo passa pelo Congresso e aí é que complica”, lembra. Na avaliação de Alves, os parlamentares podem frear o processo que traria benefícios para a economia brasileira. Por outro lado, aprovando a reforma da Previdência e fazendo as privatizações desenhadas pelo governo, o câmbio virá para baixo por uma questão de fluxo. Ele lembra que após Donald Trump assumir o governo dos Estados Unidos houve uma movimentação do mercado de investimentos, com pessoas em dúvida sobre como aplicar seu dinheiro. Isso se refletiu em altas históricas nas bolsas de países emergentes, como a Índia. Mas o Brasil ficou para trás, por causa do cenário político complicado – muito embora a nossa moeda já não esteja tão desvalorizada como a de outros países emergentes. No entanto, essa situação política instável – ainda voltada a Temer permanecer ou não no cargo – pode frear esse processo. “Tudo pode cair por terra se sair mais uma delação que envolva de novo o Temer. A equipe econômica de qualidade fica de lado quando um escândalo político vem atrapalhar”, diz."

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Lucro de 312 empresas de capital aberto cai pela metade no 2º trimestre

O lucro de 312 empresas de capital aberto no segundo trimestre do ano totalizou R$ 21,50 bilhões, uma queda de 51% ante igual intervalo de 2016, quando os ganhos totalizaram R$ 43,9 bilhões, de acordo com levantamento da Economática. A consultoria também trouxe cálculos em que excluiu os resultados de Eletrobras, Vale e Oi, uma vez que, argumenta, a grande variação do lucro dessas companhias no período distorce o estudo geral. Nesse caso, levando-se em consideração os dados de 309 empresas, o lucro acumulado no segundo semestre foi de R$ 24,4 bilhões, valor 13,2% inferior que o do mesmo período de 2016, quando as mesmas companhias lucraram R$ 28,1 bilhões. O setor com maior lucro acumulado no segundo trimestre de 2017, com 23 instituições, é o de bancos: os ganhos somados atingiram R$ 16 bilhões, crescimento de R$ 851 milhões ou 5,6%.Seis setores tiveram prejuízo consolidado no segundo trimestre de 2017. O setor de Construção, com 21 empresas, registra R$ 1,56 bilhão de perdas. Já o segmento de Transportes e Serviços acumulou prejuízo de R$ 654,4 milhões, o segundo maior em prejuízo nominal.Dos 25 setores avaliados, 12 têm queda de lucratividade no segundo trimestre de 2017 com relação ao mesmo período de 2016. O de Papel e Celulose, com cinco empresas, é o que tem a maior queda: no segundo trimestre de 2016, o setor registrou lucro de R$ 2,94 bilhões, contra prejuízo de R$ 399,8 milhões no mesmo período de 2017. O setor com maior crescimento nominal de lucratividade entre o segundo trimestre de 2016 e 2017 é o de Siderurgia. Com 18 empresas, registrou lucro de R$ 107,4 milhões de abril a junho, contra prejuízo de R$ 792,3 milhões em igual intervalo de 2016.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Mark Zuckerberg, do Facebook, adota agenda de presidenciável nos EUA


Visitas a uma clínica para dependentes de opiáceos em Ohio, a uma escola de Rhode Island, a uma montadora perto de Detroit, um tour em uma reserva indígena em Montana e um jantar com refugiados somalis em Minneapolis. A agenda que já inclui passagens por mais de 20 Estados desde janeiro poderia ser a de um candidato em campanha pela Casa Branca, mas é, oficialmente, parte do desafio autoimposto pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, neste ano. A intensa Programação e as postagens em sua rede exaltando cada parada deram início a rumores de uma candidatura de Zuckerberg, 33, à Presidência em 2020. As especulações ganharam corpo com a contratação do estrategista-chefe da campanha de Hillary Clinton, Joel Benenson, para trabalhar na Iniciativa Chan Zuckerberg, fundação social tocada por ele e a mulher, Priscilla Chan. A meta de Zuckerberg para o ano é percorrer 30 dos 50 Estados do país para "escutar" os americanos — nada poderia se parecer mais com uma caravana política. "A tecnologia e a globalização criaram muitos benefícios, mas para muita gente também tornaram a vida mais desafiadora. Precisamos achar uma forma de mudar o jogo para que funcione para todo mundo", escreveu Zuckerberg ao justificar a turnê. Algumas pesquisas para 2020 já incluem seu nome, como uma feita em julho pelo Public Policy Polling, ligado aos democratas, com 836 eleitores e margem de erro de 3,4%. Segundo o levantamento, se a eleição fosse hoje, Zuckerberg empataria com Trump com 40% dos votos. "Neste momento, não há razão para Zuckerberg não concorrer. Ele é uma importante figura nos negócios e nas mídias sociais, e representa uma voz nova no cenário politico", diz Julian Zelizer, professor da Universidade Princeton especialista em histórica política americana. Apesar de não ser filiado a nenhum partido, Zuckerberg ressalta posições como o apoio à comunidade LGBT, aos refugiados e imigrantes e à produção de energia limpa. Mesmo não sendo crítico constante de Trump, posiciona-se contra medidas como o decreto que vetava temporariamente a entrada de refugiados e de cidadãos de sete países de maioria muçulmana e a proibição de transgêneros nas Forças Armadas. "Todos deveriam poder servir seu país, não importa quem sejam", escreveu em seu perfil na rede. A mensagem teve 652 mil curtidas e 25.500 compartilhamentos. Hans Noel, cientista político da Universidade de Georgetown, vê "várias explicações inocentes" para os movimentos recentes do criador do Facebook, como tentar entender melhor como sua ferramenta influencia eleições. Ele, contudo, considera que Zuckerberg tem vantagens sobre outros "outsiders" numa eventual campanha. "Ele controla uma plataforma crucial para notícias e, mesmo que não a manipule em benefício próprio, sabe usá-la. E tem acesso a toneladas de dados úteis." Dinheiro também não será problema, pois Zuckerberg é hoje o quinto homem mais rico do mundo, com US$ 72,6 bilhões, segundo a "Forbes". Tampouco pesará contra sua imagem, calculada para passar a percepção de desapego. Em 2016, ao justificar por que sempre usava a mesma camiseta cinza e jeans, Zuckerberg disse que não queria "gastar tempo com coisas frívolas". Cada camiseta, feita sob medida pela grife italiana Brunello Cucinelli, contudo, custa cerca de R$ 1.200. Para Noel, os democratas devem preferir outro nome em 2020. "Mas eles podem estar tão Zelizer diz crer que um governo ruim de Donald Trump não necessariamente atrapalhe a eleição de outro novato. "Pode haver um desejo de eleger alguém com experiência. Mas [Ronald] Reagan foi visto como outsider, e acabou derrotando Jimmy Carter." Com informações do jornal Folha de São Paulo.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Novo partido de Bolsonaro vai se chamar Patriota


Da Gazeta do Povo: "O Partido Ecológico Nacional (PEN), sigla escolhida pelo deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para disputar a Presidência da República em 2018, vai mudar de nome para Patriota. O próprio Bolsonaro fará o anúncio de forma oficial nesta quinta-feira (10/08), num hotel da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, às 16 horas. Mas a filiação mesmo só se dará na janela eleitoral, que ocorrerá em março de 2018, ou numa eventual nova data que possa vir a ser definida pela reforma política. Ele não pode se filiar antes desse período. O estatuto do PEN, ou Patriota, será todo alterado. Bolsonaro afirmou à Gazeta do Povo que o partido vai perder “essa história de ecológico” e vai valorizar o agronegócio. “Que é o que interessa, o agronegócio. Que leva o país para frente. Essa história de ecológico é tudo deturpado no Brasil. O PEN vai sofrer uma cambalhota, vai virar do avesso”, afirmou Bolsonaro. O deputado contou ainda que o estatuto vai proibir coligações com “partidos de esquerda”. Bolsonaro será o presidente de honra. O atual presidente do PEN, Adilson Barroso, continuará no cargo. O deputado descartou o nome Prona, apesar de ser um seguidor das ideias de Enéas Carneiro, ex-líder da legenda e que foi candidato a presidente da República com o bordão “Meu nome é Enéas”. “Quando surgiu essa possibilidade começaram a falar que eu ia me filiar a um partido de ultradireita. Aí começam os rótulos. Então deixei para lá”. A filiação de Bolsonaro ao PEN – e o desejo de mudar o nome da legenda para Patriota ou Prona – foi antecipada pela Gazeta do Povo no final de julho."