domingo, 26 de novembro de 2017

Rede Outback lança cerveja com sabor de pão australiano

Eu aprecio um bom churrasco e um bom grelhado. E acompanhado com uma cerveja melhor ainda... E vejam leitores, a rede de restaurantes Outback (espalhada por várias cidades do país) lançou agora a sua própria cerveja, para comemorar seus 20 anos no Brasil. Em parceria com a Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto (SP), a cerveja tem sabor inspirado no pão australiano servido em seus restaurantes e famoso entre seus frequentadores.A cerveja, uma Rye Light American Wheat, traz lúpulo australiano, centeio e açúcar mascavo. A garrafa de 600mL pode ser comprada por R$19,90 em todos os restaurantes da marca no Brasil. Assim como as cervejas “normais” da Colorado, o rótulo traz desenho inspirado. Dessa vez, o canguru, o símbolo da Austrália. O produto fica disponível por tempo limitado.


sábado, 25 de novembro de 2017

Temer negocia ampla frente de partidos para as eleições de 2018


O presidente Michel Temer começa a desenhar a estratégia para seu último ano de governo e para as eleições de 2018. A ideia é construir uma ampla frente de centro-direita para enfrentar a batalha pela aprovação da reforma da Previdência e de outras pautas econômicas e mantê-la unida até a disputa eleitoral de outubro. Com mais da metade do tempo de TV, esta frente incluiria PMDB, PSDB, DEM, PR, PRB, PP e PSD e seria capaz de fazer a defesa do legado de Temer além de se contrapor e até isolar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder nas pesquisas. Segundo auxiliares de Temer, caso a estratégia prospere o nome será escolhido no ano que vem. Os preferidos do presidente são o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pode ser o escolhido, mas precisa se reaproximar do PMDB e de Temer. A candidatura do próprio presidente não está descartada, apesar dos apenas 3% de aprovação nas pesquisas. Ele próprio se coloca como o "último da fila". Quem vier a ser o escolhido terá de defender a gestão Temer, iniciada em 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff. O Planalto avalia hoje que os índices econômicos estarão mais favoráveis no próximo ano e que o governo terá um capital eleitoral positivo. A tarefa de Temer é de difícil execução e consiste em, antes de mais nada, aprovar uma pauta econômica no Congresso que permita acelerar a geração de empregos. Com o vento a favor e a caneta nas mãos, o presidente espera reduzir a influência da ala do PSDB que defende o desembarque do governo e manter a coesão da frente até as eleições. A estratégia do Planalto se divide em três frentes que se complementam. No front político, Temer faz questão de deixar a discussão de nomes em aberto. Aliados comparam a ação do presidente com a política "de raiz" praticada pelo velho PSD de Juscelino Kubitschek, que teve ministros em todos governos entre 1945 e 1965, e citam despistes e salamaleques feitos pelas raposas do PMDB como exemplo da habilidade do presidente e seus homens de confiança. Escolha. Pelo roteiro traçado pelo presidente, a escolha do nome seria entre abril e junho do ano que vem. Auxiliares de Temer apostam que, se as estratégias no Congresso e na economia funcionarem, a manutenção da aliança será natural. Com os sete principais partidos o candidato do governo teria mais de 6 minutos dos 12,5 minutos de cada bloco do horário eleitoral. Já Lula, isolado, teria apenas 1,5 minuto do PT. Temer quer aprovar no Congresso Nacional as emendas constitucionais da reforma da Previdência e a simplificação tributária, além das medidas provisórias que criam o novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), alteram as normas para exploração mineral e adiam o aumento de contribuição previdenciária do funcionalismo. Além disso, o governo deve agilizar as votações de projetos de lei que agradam a setores importantes do Congresso como os que reduzem a multa sobre o FGTS, permitem a participação de estrangeiros em empresas aéreas, modernizam as regras para o setor de telecomunicações, autorizam a venda de terras para estrangeiros, agilizam os procedimentos de licenciamento ambiental e alteram as agências reguladoras. Outro front é o econômico. Na pauta do governo estão os leilões para exploração de petróleo e gás e distribuição de energia elétrica e o acompanhamento da implementação das novas leis trabalhistas. Em conversas com Temer, empresários garantiram que com estas medidas a criação de empregos vai acelerar em 2018.  O dono da Riachuelo, Flávio Rocha, falou na criação de 4 mil postos intermitentes e 8 mil temporários e representantes da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) estimaram 100 mil novas vagas no setor. Os empregos, no entanto, estão condicionados às pautas no Congresso, especialmente à reforma da Previdência. "Ou a reforma vem ou a crise volta", disse o economista Marcos Lisboa, do Insper, a Temer na semana passada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Grupo Globo em uma grande "enrascada"

Do "Blog do Esmael: Três partidos - PT, PDT e PSOL - ingressaram nesta quarta (22/11) com pedido de cassação da concessão da Globo por subornar a Fifa na concorrência da transmissão nas Copas do Mundo 2016 e 2030. São três representações contra a Globo Comunicação S/A e o presidente do grupo, Roberto Irineu Marinho, junto à Procuradoria Geral da República, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações. As representações têm base nos depoimentos do empresário argentino Alejandro Burzaco à corte de Nova Iorque. O delator coloca a Rede Globo no centro do escândalo da FIFA mencionando pagamento de propinas de US$ 15 milhões a dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol, da Conmebol e da Fifa. Para as legendas, é inexplicável para o Brasil que o escândalo da Fifa seja investigado judicialmente nos Estados Unidos, na Suíça, na França e em outros países, há três anos, e tudo o que temos aqui seja uma suposta “investigação interna” em que a Globo tenha apurado em silêncio e absolvido a si mesma." Admiro a qualidade dos produtos "Globo", o chamado "padrão Globo de qualidade" mas a verdade é que o Grupo Globo, em especial a Rede Globo e o canal pago GloboNews sempre habituados a pré-julgar à todos, agora "prova de seu próprio veneno". Merece investigação profunda por parte do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. Esta com certeza é apenas a "ponta do iceberg". Desde a morte do barão da comunicação, o competente jornalista Dr. Roberto Marinho, a quem sempre muito admirei por sua dedicação, comprometimento e ética,  a emissora e o "Grupo Globo" vem de mal a pior, submergido na pior crise de toda a sua existência. A lei deve valer para todos.

Urgente: CCJ da Câmara aprova PEC que acaba com foro privilegiado

Às vésperas do julgamento sobre a restrição do foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para a quinta-feira  (23/11), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 22, a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com o foro privilegiado por prerrogativa de função em casos de crimes comuns. O mérito da proposta será discutido agora por uma comissão especial, que precisa ser criada pela presidência da Casa. As bancadas se posicionaram favoráveis ao andamento da PEC na Casa, mas destacaram que pretendem aprofundar a discussão e mudar a extensão do foro na comissão especial. A proposta que restringe o foro especial valerá para crimes comuns cometidos por deputados, senadores, ministros de Estado, governadores, prefeitos, ministros de tribunais superiores, desembargadores, embaixadores, comandantes das Forças Armadas, integrantes de tribunais regionais federais, juízes federais, membros do Ministério Público, procurador-geral da República e membros dos conselhos de Justiça e do Ministério Público. O foro permanecerá para presidente e vice-presidente da República, presidente do Supremo Tribunal Federal e os presidentes da Câmara e do Senado. O texto em apreciação na CCJ é a íntegra da proposta que foi aprovada pelos senadores.“O foro por prerrogativa de função, popularmente chamado de ‘foro privilegiado’, é um verdadeiro resquício aristocrático que ainda permanece na nossa Constituição Federal. Se de um lado há o crescente clamor social pelo combate à corrupção, de outro temos um sistema desigual entre as autoridades e os cidadãos comuns desprovidos de prerrogativas. Essa seletividade só transmite à sociedade uma mensagem: a de impunidade”, defendeu o relatório do deputado Efraim Filho (DEM-PB). No parecer, Efraim diz que o fim do foro privilegiado afastará a ideia de “blindagem” de autoridades, em especial em casos de corrupção, e resgatará o princípio de que todos são iguais perante a lei. “Isto porque o que era para ser exceção virou regra, visto o extenso rol de hipóteses de foro privilegiado no Brasil”, completou o deputado, que deve continuar na relatoria da PEC na comissão especial. Segundo levantamento da consultoria legislativa do Senado, hoje mais de 54.990 autoridades têm direito a foro privilegiado, a maioria no Judiciário. “É inegável o desvirtuamento do foro”, comentou o deputado Rubens Pereira Jr. (PCdoB-MA), um dos parlamentares que apontou a necessidade de aperfeiçoamento do texto proveniente do Senado. Partidos de oposição, como PT, PCdoB e PSOL votaram pela admissibilidade da PEC, mas defenderam “cautela no debate”. Os petistas, por exemplo, concordaram que é preciso restringir o rol de autoridades com foro, mas que não se pode, por exemplo, deixar prefeitos expostos “à sanha persecutória” de juízes e que é preciso ter salvaguardas na legislação. “Vamos ver essas coisas com cuidado”, defendeu o deputado Wadih Damous (PT-RJ). O petista disse que nem tudo o que está previsto na Constituição é “privilégio”, mas uma necessidade. O chamado foro por prerrogativa de função é um direito concedido a autoridades públicas de somente serem processadas penalmente por uma corte especial – como o Supremo, no caso de políticos do Executivo e do Legislativo federal – e está previsto na Constituição de 1988. Damous disse considerar interessante a proposta do ministro do STF Luís Roberto Barroso de que os políticos só terão direito ao foro privilegiado se o crime do qual forem acusados tiver sido cometido no exercício do mandato e for relacionado ao cargo que ocupam. “A ideia de restringir a crimes comuns, eu concordo com ela”, afirmou.

Na lista de governadores do Rio pós-redemocratização, três estão presos


Do jornal Extra, de hoje: "Uma maldição parece rondar o Palácio Guanabara: desde que os fluminenses voltaram a eleger seus governadores, em 1983, nove políticos chegaram a comandar o estado, sendo que três estão presos e denúncias rondam outros três. Só que, dos que sobraram, dois já morreram: Leonel Brizola (1983-87 e 1991-94) e Marcello Alencar (1995-1999). Atrás das grades está o casal Anthony (1999-2002) e Rosinha Garotinho (2003-07), ambos do PR, contra quem a Polícia Federal cumpriu mandados nesta quarta-feira (22/11). Quem completa o trio é o peemedebista Sérgio Cabral (2007-14), com penas que somam mais de 72 anos de prisão em ações relacionadas à operação Lava-Jato. Benedita da Silva (2002-03) ficou no cargo depois de Garotinho renunciar, e não conseguiu se reeleger — foi derrotada nas urnas por Rosinha Matheus. A moça é deputada federal pelo PT, mas já teve os bens bloqueados em uma ação por improbidade administrativa, relativa ao período em que foi secretária do governo Sérgio Cabral. O atual ocupante do belo palácio no bairro de Laranjeiras, Luiz Fernando Pezão (PMDB), já foi alvo de pedidos de impeachment e teve o nome citado em diversas delações premiadas da Operação Lava-Jato. A última menção veio nas denúncias apresentadas pelo marqueteiro Renato Pereira. E, completando a lista, vem Moreira Franco (1987-1991), atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência — e conhecido como "Angorá" nas famigeradas planilhas da Odebrecht. Nilo Batista (1994-95), que assumiu após Brizola renunciar para concorrer à Presidência, parece ser o único a escapar da maldição: depois de deixar o Guanabara, pendurou as chuteiras da política e voltou a trabalhar como advogado."

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Opinião de diretor da PF é ‘desnecessária e sem relevância’ para Procurador da Lava-Jato

O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, integrante da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba, afirmou nesta segunda-feira que a opinião do novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segóvia, é “desnecessária e sem relevância”. Em sua conta no Facebook, Carlos Fernando criticou uma declaração de Segóvia em que ele, em sua cerimônia de posse, questionou as denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer. “Sua opinião pessoal é totalmente desnecessária e sem relevância, ainda mais quando dada em plena coletiva após a posse que lhe foi dada pelo próprio denunciado”, escreveu o procurador, ironizando o fato de Temer ter participado da cerimônia. Carlos Fernando ainda disse que não cabe ao diretor-geral da PF falar sobre as investigações, já que ele “não é responsável por elas, mas apenas o chefe administrativo da instituição”, e que também não cabe à Polícia Federal comentar denúncias, por elas serem de responsabilidade do Ministério Público.Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, Segóvia levantou suspeitas sobre a conclusão das investigações da delação da JBS por parte da PGR. O novo diretor disse que, se dependesse da PF, a apuração não teria terminado em prazo tão curto. "Talvez uma única mala não desse toda a materialidade para apontar se houve ou não crime, e quais são os partícipes. Isso poderia ter sido respondido se a investigação tivesse mais tempo. E quem colocou esse deadline foi o Ministério Público Federal. E também seria esclarecido por que Joesley (Batista, dono da JBS) sabia quando iria acontecer (a divulgação da delação) para ganhar milhões no mercado de capitais", disse Segóvia. Além de falar da duração da investigação da PGR, Segovia criticou a condução da própria PF no âmbito da operação Carne Fraca que investigou irregularidades em frigoríficos e exportações de carne. Para ele, houve falta de avaliação efetiva nas conclusões da investigação e falha da comunicação da corporação. "A maneira como foi passado para a imprensa pela nossa comunicação social foi exacerbada. Ela passou um pouco dos limites onde até atinge o mercado e a balança comercial brasileira em um momento em que não haveria necessidade tão grande de se criar uma crise até, vamos dizer assim, no mercado por conta de uma ação de corrupção onde haveria algumas pessoas a serem investigadas", falou. Em fala aos jornalistas, Segovia reiterou a importância das delações premiadas e defendeu a prerrogativa de a Polícia Federal fechar esses tipos de acordos. A possibilidade existe atualmente, mas ainda terá palavra final em julgamento pelo STF (Supremo Tribunal Federal). 

domingo, 19 de novembro de 2017

Alvaro Dias confirma sua pré-candidatura à presidência da República pelo "Podemos"


O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) confirmou neste domingo (19/11), a pré-candidatura à presidência da República, para as eleições de 2018. O anúncio foi feito durante congresso da ala jovem do partido, realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo. Dias criticou o sistema político dos partidos e elogiou a Operação Lava Jato, para a plateia de militantes, lideranças, vereadores e prefeitos paulistas. “Ou mudamos, ou seremos atropelados por esse sentimento irresistível”, disse o pré-candidato se referindo à classe política. Dias não quis adiantar conversar com outros partidos, ressaltando que um dos problemas na política atual são as alianças, que causaram “desgraça administrativa”, disse. Após 10 anos, em 2015, Álvaro Dias deixou o PSDB, partido que foi líder no Senado Federal, filiando-se ao Partido Verde (PV). Em julho de 2017, anunciou sua saída do partido e filiou-se ao Podemos, antigo Partido Trabalhista Nacional (PTN). Em 2014, aos 69 anos, Álvaro Dias foi reeleito senador pelo Paraná pela quarta vez, com 77% dos votos válidos.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Assembleia do Rio decide soltar Picciani e mais dois deputados do PMDB do Rio

O plenário da Alerj decidiu, por 39 votos, soltar o presidente da Casa, Jorge Picciani, o ex-presidente Paulo Melo e o presidente da CCJ, Edson Albertassi, todos do PMDB, presos desde quinta-feira. A decisão da maioria dos deputados segue o relatório da CCJ que pede a revogação da prisão. Foram 4 votos a 2 na comissão. O filho de Picciani, Rafael Picciani (PMDB), se absteve. Deputados agora aguardam início da votação do parecer no plenário. Do lado de fora, manifestantes protestam contra a provável decisão da maioria pela soltura. Acesso do público às galerias foi vetado pela Alerj. O trio do PMDB teve prisão decretada ontem por decisão unânime do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Eles são alvos da Operação Cadeia Velha, que desarticula um suposto esquema de corrupção entre políticos e empresários do transporte público no Rio. A investigação aponta que o pagamento de propinas começou na década de 1990. Os presos passaram a noite na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, onde o ex-governador Sérgio Cabral completa hoje um ano preso. Desde o início do dia, protestos 'comemoram' o aniversário de Cabral na cadeia e pressionam a Alerj a manter Picciani, Melo e Albertassi presos.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

BRDE: Pessuti assume a presidência do banco


Orlando Pessuti assumiu nesta terça-feira (14/11), a presidência do Banco Regional do Extremo Sul (BRDE). A posse aconteceu às 10 horas, na sede da Agência Paraná, em Curitiba, e contou com a presença de diversas autoridades, entre as quais, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o governador Beto Richa, e a vice-governadora, Cida Borghetti. O cooperativismo, que tem no BRDE um importante apoiador na questão de investimentos, foi representado pelo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, pelo presidente da Copagril, Ricardo Chapla, pelo presidente da C.Vale, Alfredo Lang, e pela diretora da Cativa, Yuna Bastos. Até agora, Pessuti exercia a função de vice-presidente do BRDE e diretor administrativo da agência paranaense do banco. Na presidência, ele substituirá a Odacir Klein, do Rio Grande do Sul. Como controladores do BRDE, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estabeleceram governança colegiada na instituição, cabendo a cada estado assumir a presidência do Banco por um período de um ano e quatro meses, dentro do tempo de mandato de seus respectivos governadores. Segundo o governador Beto Richa, o Estado aumentou em 1.400% os recursos disponibilizados ao setor produtivo. Os recursos mencionados por Richa são do próprio BRDE e da Fomento Paraná, entidades de financiamento a projetos de diversos setores da economia. “São mecanismos que contribuem de forma decisiva com o fomento à produção no Paraná e o desenvolvimento da nossa economia”, disse Richa. O governador também destacou a ampliação da capacidade de financiamento do banco. “Os financiamentos são bilionários, e o maior percentual ficou para o Paraná”, afirmou. Ele também citou a capitalização do BRDE feita pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Cada estado destinou R$ 200 milhões, totalizando R$ 600 milhões, que permitiram alavancar em sete vezes a capacidade de financiamento do banco. “Foi a maior capitalização feita por um governo nos 56 anos de história do BRDE”, ressaltou o governador. O novo presidente destacou o apoio do BRDE ao setor produtivo, em especial ao agronegócio. “O banco atua em todos os setores: na agricultura, comércio, indústria, prestação de serviços, atua com os municípios, somos o principal agente financiador dos recursos de inovação da Finep”, disse. “São mais de R$ 1 bilhão investidos todos os anos no Paraná, montante que têm propiciado o desenvolvimento do Estado, basta ver os índices de crescimento que são superados a cada ano”, afirmou. Para o ex-presidente do Banco, Odacir Klein, o desafio da atual gestão é ampliar as fontes de recurso de financiamento, buscando parcerias com entidades como a Financiadora de Estudo e Projetos (Finep). “Enquanto a minha gestão enfrentou a crise econômica e problema da inadimplência, agora é preciso resolver o problema da diminuição dos recursos do BNDES. Agora estamos na busca de outros meios, recursos internacionais e das mais diversas origens”, explicou. Ex-governador do Paraná, Orlando Pessuti, 64 anos, é médico veterinário, graduado pela Universidade Federal do Paraná. Paranaense de Califórnia, foi deputado estadual por cinco mandatos, representando o Vale do Ivaí e a região Central do Estado. Exerceu a presidência da Assembleia Legislativa e participou da elaboração da Constituição do Paraná. Pessuti também foi vice-governador do Estado do Paraná, secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, presidente do Conselho de Administração da Ceasa, Claspar, Codapar, Emater-PR e Iapar. Fez parte ainda do Conselho de Administração do BNDES e da Itaipu Binacional. Em março de 2015, assumiu, a convite do governador Beto Richa, a Diretoria Administrativa do BRDE.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Twitter eleva limite para 280 caracteres

Twitter anunciou hoje que o limite de caracteres por tuíte foi elevado de 140 para 280. A mudança vale para usuários de todo o mundo, exceto para aqueles que postam em japonês, coreano e chinês. A justificativa da empresa é que é possível se expressar nesses idiomas com menos espaço. Antes de elevar o limite, o Twitter testou a ampliação do número de caracteres em setembro. Segundo a empresa, o objetivo do teste foi permitir que usuários se manifestassem de maneira mais simples, mas mantendo a velocidade e a brevidade.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Investigações envolvendo governadores na Lava Jato no STJ são arquivadas

Cinco das 11 investigações que envolvem governadores no âmbito da Operação Lava Jato já foram arquivadas e uma tem pedido de arquivamento feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O levantamento inclui casos mantidos em segredo de Justiça. Os governadores detêm prerrogativa de foro privilegiado na Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que analisa as acusações. Os arquivamentos foram feitos a pedido da própria Procuradoria, que não encontrou indícios concretos para dar prosseguimento às investigações. Os primeiros casos chegaram ao STJ em 2015 e tinham como alvo os governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do Acre, Tião Viana (PT). Nos dois casos, a delação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa não foi suficiente para convencer os investigadores. Sobre Pezão, Costa afirmou ter arrecadado 30 milhões de reais em caixa 2 da campanha de 2010 do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB). O atual governador do Rio era vice de Cabral na época e teria se beneficiado. No caso do governador do Acre, Paulo Roberto Costa afirmou que 300.000  reais foram dados como “auxílio” à campanha eleitoral de Viana para o Senado em 2010. A Procuradoria pediu o arquivamento do caso do peemedebista, mas o ministro-relator, Luís Felipe Salomão, aguarda desdobramentos de outras investigações, com base em delação da Odebrecht, para avaliar se aceita ou não o pedido. No STJ, os inquéritos da Lava Jato inicialmente foram distribuídos a Salomão. Com a chegada dos casos relacionados à delação da Odebrecht a partir de junho, no entanto, houve uma dispersão das peças. Os 11 casos ligados à Lava Jato estão distribuídos em gabinetes de cinco ministros. Foram arquivados ainda casos envolvendo os governadores do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), duas apurações sobre o mineiro Fernando Pimentel (PT) e a citação ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Todas investigações com base na Lava Jato.