sábado, 22 de dezembro de 2018

Frizz Magazine 127 Double Platinum


Ontem, sexta-feira (21/12), estive em Londrina, prestigiando a entrega do exemplar 01 da Frizz Magazine Edição Especial Double Platinum para Thaís Juliana Kurahashi, que estampa a matéria de capa. A edição especial também comemora os 14 anos da Frizz Magazine. Na fotografia,ao meu lado, Thaís Juliana Kurahashi, seu esposo Rafael Abrahão e a filha, Rafaela Kurahashi Abrahão. Compre o seu exemplar em www.frizzshop.com.br !


quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Ratinho Júnior anuncia Beto Preto como secretário de saúde


O governador eleito Ratinho Júnior (PSD) anunciou, na manhã da quinta-feira (20/12), o nome do prefeito de Apucarana, Beto Preto, para o comando da Secretaria Estadual de Saúde a partir de 2019. O anúncio foi feito durante uma entrevista coletiva em Curitiba, no período da manhã. Beto Preto já havia informado ter recebido o convite, e estava estudando a possibilidade de deixar o comando da Prefeitura de Apucarana para assumir a secretaria. Ratinho elogiou a experiência de Beto na área de saúde. “Ele é médico, tem formação na área da saúde e já trabalho, inclusive, no Ministério da Saúde. Entre as cidades de médio e grande porte, é o prefeito que melhor se reelegeu, com 86% dos votos. Além de ser ainda, um dos prefeitos mais bem avaliados do Paraná, que vai nos ajudar muito na saúde”. Beto Preto está na capital do estado, onde participa dos trabalhos de transição do governo estadual. Com a ida do prefeito, Júnior da Femac (PDT) assumirá a Prefeitura Municipal de Apucarana até o final do mandato, em 2020.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Traiano barra proposta de redução de verba na Alep

O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Ademar Traiano (PSDB), afirmou que não colocará em discussão a proposta do governo do Estado em reduzir o repasse de verbas aos deputados estaduais. Traiano anunciou que considera inconstitucional a medida que poderia viabilizar já para o próximo ano a redução da fatia do orçamento estadual destinada para a Alep. O presidente da Assembleia ainda garantiu que não haveria tempo hábil para votar uma proposta deste tamanho e fazer com que ela entrasse em funcionamento já para o próximo ano. “O tempo para apresentar proposta de alteração de porcentuais para os poderes é quando do encaminhamento da LDO. A peça tem que ser encaminhada até o final de abril, maio, para ser votada até junho. Não há mais tempo hábil para qualquer alteração”, disse. A medida foi sugerida pelo deputado estadual Plauto Miró Guimarães (DEM) e, no início ganhou o apoio do próprio presidente da Assembleia. Os dois estiveram reunidos recentemente com o futuro governador, Ratinho Junior (PSD), que também se mostrou favorável ao projeto. A proposta inicial foi apresentada como projeto de lei por Plauto, mas foi considerada inconstitucional por ferir o orçamento do Estado – segundo a lei, somente o próprio Executivo pode encaminhar medidas que alterem os cofres estaduais. Com isso, a própria governadora Cida Borghetti (PP) se colocou à disposição para apresentar o projeto, informando que, se houvesse concordância por parte dos deputados, poderia enviar “imediatamente o projeto de lei com a pretendida redução orçamentária”. A proposta previa reduzir de 3,1% para 2,5% o porcentual de receitas a serem destinadas ao Legislativo com potencial para economizar R$ 540 milhões em quatro anos. Com informações do Jornal da Manhã de Ponta Grossa.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Juiz impede Anac de suspender atividades da Avianca e revoga reintegração de posse


O juiz Tiago Henrique Papaterra Limongi, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, concedeu liminar, nesta terça-feira (11/12), para que a Anac mantenha todas as concessões da Avianca e permita que a empresa continue com suas operações. A decisão foi tomada no pedido de recuperação judicial ajuizado pela companhia após tentativas infrutíferas de acordo amigável com arrendadores de aeronaves. Segundo um levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo, a Avianca tem dívida com todos os aeroportos brasileiros que somam quase R$ 100 milhões. O magistrado também suspendeu liminares, das 5ª, 12ª e 31ª Varas Cíveis do Foro Central da Comarca da Capital, que haviam determinado a reintegração de posse de 14 aviões após a empresa argumentar que esse número representava 30% de sua frota. "Não há razão para se duvidar, ao menos dentro dos limites de cognição característicos desta fase processual, da informação das requerentes no sentido de que cerca de 77.000 passageiros não voariam entre 10.12.2018 e 31.12.2018 caso a companhia experimentasse a redução de apenas 30% de sua frota, o que ocorrerá, segundo alegado, caso cumpridas as ordens de reintegração de posse já deferidas nos processos indicados na inicial", escreveu o magistrado. "O efeito seria ainda mais drástico, admitidas as premissas numéricas das requerentes, caso a redução fosse de maior envergadura, particularmente nesta época do ano, sabidamente de alta temporada no mercado de passagens aéreas", complementou. No pedido de recuperação judicial, a Avianca alegou como causas de sua crise econômica a "forte recessão" enfrentada no Brasil desde 2014, o aumento do combustível e a variação do câmbio. Citou a greve dos caminhoneiros, que parou rodovias do país em maio de 2018 e, com os demais fatores, impactou "drasticamente no seu fluxo de caixa". Em nota, a empresa afirmou que, com a liberação da sua frota para cumprir todos os voos programados "suas operações não serão afetadas". "Os passageiros podem ter absoluta tranquilidade em fazer suas reservas e adquirir seus bilhetes, pois todas as vendas serão honradas e os voos mantidos", disseram. Informações do portal Conjur.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Vencimento de US$ 1bi preocupa Eletrobrás

A Eletrobrás, holding que controla as estatais federais de energia, não tem recursos para honrar o pagamento de uma dívida no exterior no valor de US$ 1 bilhão (R$ 3,8 bilhões). O débito é referente a títulos de dez anos que vencem em julho de 2019. Auxiliares do presidente eleito Jair Bolsonaro, foram informados de que a estatal não tem dinheiro suficiente em caixa para resgatar os papéis, por isso, precisaria alongar o vencimento. Há receio porém, quanto às taxas de juros corrigidas pelo mercado e a possível deterioração do ambiente no setor elétrico, fatores que podem dificultar a negociação dos papéis.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Empresária faz queixa contra Xuxa - polêmica ocorreu em show wm Fortaleza


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A empresária Paula Roberta Bessa, diretora da Planner Eventos, registrou um boletim de ocorrência contra Xuxa Meneghel, 55, nesta segunda-feira (26), por injúria e calúnia. Ela foi citada pela apresentadora nas redes sociais como a responsável pelo show que acabou com a artista tendo que dormir no aeroporto de Fortaleza. "Admiro o trabalho da Xuxa desde a minha primeira infância (...) Infelizmente, mesmo tendo feito um ótimo trabalho, envolvendo a sociedade cearense na divulgação da festa, fazendo do evento um sucesso, tenha acontecido este contratempo", afirmou Bessa em nota. O problema ocorreu, no último sábado (24), após uma apresentação de Xuxa na capital cearense. Na hora de retornar para o Rio de Janeiro, a equipe da apresentadora foi informada de que a aeronave disponibilizada pela empresa contratante havia sido lacrada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) por irregularidades. A assessoria da apresentadora afirmou que a aeronave, a mesma usada na ida da equipe a Fortaleza, é particular e, por isso, não poderia prestar serviço de táxi aéreo, como estava fazendo. Além disso, os documentos apresentavam prefixo diferente do que estava no avião. "Amanheceu aqui em Fortaleza, eu ainda não dormi. Estamos no aeroporto porque nossa contratante deixou a gente na furada. Então, como ela é uma pessoa muito legal, queria dizer a vocês de Recife que, infelizmente, não faremos o show de Recife, da semana que vem", afirmou ela em um vídeo postado em seu Instagram. Segundo Xuxa, a mesma empresa contratou as duas apresentações e, tendo em vista os problemas ocorridos em Fortaleza, ela não fará o próximo: "Quero pedir desculpas a todos vocês do Recife ou perto do Recife que já tinham colocado na agenda de vocês que iam brincar comigo, não vai dar. Sinto muito." A Planner Eventos divulgou uma nota nesta segunda-feira em que diz ter oferecido um hotel para Xuxa e sua equipe, mas que a apresentadora recusou ficar nele. A empresa diz ainda que, no domingo de manhã, ofereceu uma nova aeronave a ela, também recusada. O retorno da artista para o Rio foi pago por ela mesma. A empresa afirmou ainda que a diretora Paula Roberta Bessa sofreu ameaças após o post de Xuxa. Ela não explicou, no entanto, a suposta irregularidade envolvendo a aeronave cedida à apresentadora. Segundo a Anac, ela já havia sido interditada em outubro passado, quando faria o transporte irregular da cantora Cláudia Leitte.  Após a conclusão da investigação, o operador e o piloto poderão ser multados ou ter a habilitação cassada, no caso do piloto. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Traiano garante apoio para continuar no comando da Assembleia Legislativa

"O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), garantiu o apoio para continuar no comando da Casa a partir de 2019, quando tomam posse os parlamentares eleitos em outubro último. Segundo fontes da Assembleia, Traiano teria garantido o apoio de mais de 30 dos 54 deputados, com o aval do governador eleito, Ratinho Júnior (PSD), para ser eleito para um novo mandato como presidente do Legislativo, na votação para o próximo 2 de fevereiro. Apesar de ter afirmado publicamente que não interferiria no processo, Ratinho Jr liberou seus aliados na Casa para apoiarem Traiano. Isso ficou evidenciado pelo fato do PSD – partido do governador eleito – ter ficado sem nenhum cargo na Mesa Executiva, na chapa montada pelo tucano, apesar de ter eleito seis deputados e ser a segunda maior bancada, atrás apenas do PSL, com oito. O aval do governador eleito à articulação de Traiano é uma retribuição ao apoio do tucano à eleição de Ratinho Jr para o governo. O deputado do PSDB se alinhou a Ratinho Jr já no primeiro turno, apesar de seu partido integrar oficialmente a coligação que apoiou a candidatura à reeleição da governadora Cida Borghetti (PP). Além de Traiano para a presidência, a chapa encabeçada pelo tucano incluiria o ex-líder do governo Beto Richa na Casa, Luiz Cláudio Romanelli (PSB) como primeiro-secretário, e o atual primeiro-secretário, Plauto Miró Guimarães (DEM) como 1º vice-presidente. Assim como o tucano, Plauto apoiou Ratinho Jr desde o primeiro turno na eleição para o governo, apesar do DEM integrar a coligação de Cida Borghetti. A articulação de Traiano deve esvaziar a candidatura do deputado federal Fernando Francischini (PSL) – que com mais de 400 mil votos foi o mais votado para a Assembleia e “puxou” a eleição da bancada do PSL, a maior da Casa a partir do ano que vem, com oito parlamentares, em meio à onda favorável ao partido do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL/RJ). Francischini deve bater chapa com o tucano, mas terá dificuldades para conseguir apoio, já que além do PSL, só o PT, com quatro deputados, ficou de fora da chapa de Traiano. Os aliados de Francischini argumentavam que como elegeu a maior bancada, o PSL teria força para disputar a presidência da Assembleia, tese reforçada pela votação recorde do deputado, e por sua proximidade com Bolsonaro. Alegavam ainda que a recondução de Traiano ao cargo contrariaria a tendência demonstrada pelo eleitorado de renovação política. Eles lembravam ainda que o tucano teve uma baixa votação, de pouco mais de 40 mil votos, e o PSDB sofreu uma derrota nas eleições deste ano, tendo conseguido eleger somente três deputados estaduais e nenhum federal. Pesaria também contra o atual presidente da Assembleia as acusações de envolvimento no esquema de desvio de recursos de obras em escolas, investigado na operação Quadro Negro. O tucano nega as acusações." As informações são do Bem Paraná.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Francischini garante comando do PSL no Paraná


Do Bem Paraná - O deputado estadual eleito Fernando Francischini foi conduzido nesta sexta-feira (16/11) ao cargo de presidente do Partido Social Liberal (PSL) no Paraná. Eleito no Estado o candidato com o maior número de votos (427.627) para a Assembleia Legislativa, Francischini também garantiu nesta sexta que sua esposa Flavia Francischini, até então presidente estadual da sigla, fosse nomeada secretária-geral nacional do partido. A executiva nacional continuará sob comando de Luciano Bivar que foi reconduzido ao cargo de presidente do diretório. Até então, o partido atuava com comissões provisórias. "Caberá a ela (Flavia Francischini), como secretária-geral, em conjunto com o Presidente Bivar, definir o comando do PSL em todos os estados e municípios", diz a assessoria de Francischini em nota. O deputado paranaense, que participou coordenação da campanha presidencial do PSL, não apareceu mais ao lado do presidente eleito Jair Bolsonaro - em eventos ou como integrante da equipe de transição - após o fim da eleição, o que gerou especulações quanto a seu afastamento da cúpula nacional do partido. Na semana passada, Francischini confirmou que pretende disputar a presidência da Assembleia Legislativa do Paraná, na eleição marcada para fevereiro, além de interesse em disputar a prefeitura de Curitiba em 2020. "Se os curitibanos entenderem que é hora de mudar a prefeitura de Curitiba, com certeza estarei pronto para assumir mais esta missão", afirmou. Na nota que anunciou sua nomeação como presidente do PSL do Paraná, a assessoria afirma que entre as prioridades do político está a atuação local. “Muitos esperavam que assumisse um ministério com a eleição do Jair Bolsonaro. Sempre disse que a missão de eleger Bolsonaro nunca passou por qualquer acordo envolvendo cargos. Fomos eleitos justamente para fazer uma outra política, com seriedade e combate incansável a corrupção no governo. Vou representar todos os paranaenses na Assembleia buscando fortalecer o parlamento e melhorar, de alguma forma, a vida das pessoas”, disse Francischini, segundo a nota. Agora, diz Francischini, é hora de começar a pensar o PSL do Paraná para as eleições de 2020. “A ideia é fortalecer ainda mais o partido no Paraná elegendo um grande número de prefeitos e vereadores”, conclui. No Paraná, a sigla elegeu neste ano 11 deputados, sendo oito estaduais e três federais. 

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Sérgio Moro deve integrar equipe de transição de governo, informa assessoria

O futuro Ministro Sergio Moro, deve integrar a equipe de transição de governo, informou nesta terça-feira (06/11) a assessoria do gabinete de transição. Até então responsável pelos processos da Lava Jato no Paraná, Moro aceitou na semana passada o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça a partir de 2019. O juiz está em férias até 21 de novembro e terá de pedir exoneração para integrar a equipe de transição. Isso porque a assessoria informou que a nomeação dele será publicada no "Diário Oficial". A equipe de transição já está em funcionamento, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília. Até agora, 27 nomes já foram anunciados oficialmente – a equipe pode ter até 50 pessoas nomeadas em cargos mais aquelas que integrarão o grupo, mas não terão cargo nem remuneração. Além de Moro, outros quatro futuros ministros também integram a equipe: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Augusto Heleno (Defesa ou Segurança Institucional). Outro nome anunciado nesta terça-feira pelo gabinete de transição é o da tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Márcia Amarílio da Cunha Silva, que fará parte do grupo que reúne informações sobre segurança. Segundo a assessoria de imprensa, ela já participou de reunião nesta última segunda-feira (05/11) no Centro Cultural Banco do Brasil.

domingo, 28 de outubro de 2018

Bolsonaro, eleito, diz que fará um governo 'defensor da Constituição, da democracia e da liberdade'


Do site G1: O presidente da República eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou no domingo (28/10), ao ler o discurso da vitória na porta da casa dele, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que o novo governo será um "defensor da Constituição, da democracia e da liberdade". Jair Bolsonaro derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno e tomará posse como presidente da República em 1º de janeiro de 2019. De acordo com a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com 96,27% das urnas apuradas, ele havia recebido 56,1 milhões de votos (55,49%). "Faço de vocês minhas testemunhas de que esse governo será um defensor da Constituição, da democracia e da liberdade. Isso é uma promessa, não de um partido, não é a palavra vã de um homem, é um juramento a Deus", afirmou. Bolsonaro afirmou no discurso que assumiu o compromisso de fazer um “governo decente”, formado por pessoas com o propósito de transformar o Brasil em uma “grande, próspera, livre e grande nação”. Bolsonaro declarou que a “liberdade é um princípio fundamental” e citou como exemplos a liberdade de ir e vir, político e religiosa, de informar e de ter opinião e de fazer escolhas. “Como defensor da liberdade, vou guiar um governo que defenda e proteja os direitos do cidadão que cumpre seus deveres e respeita a leis. Elas são para todos porque assim será o nosso governo: constitucional e democrático”, declarou o presidente eleito. O presidente eleito declarou que a futura administração precisa criar condições para “que todos cresçam”. Segundo ele, o governo federal vai reduzir estrutura e burocracia e cortará “desperdícios e privilégios”. “Nosso governo vai quebrar paradigmas, vamos confiar nas pessoas, vamos desburocratizar, simplificar e permitir que o cidadão, o empreendedor, tenha mais liberdade e construir o seu futuro. Vamos desamarrar o Brasil”, declarou. Bolsonaro declarou que seu governo “respeitará de verdade a federação”, garantindo que os recursos federais cheguem aos estados e municípios. “Precisamos de mais Brasil e menos Brasília”, disse. Ele reafirmou a defesa do direito de propriedade e destacou a intenção de realizar de reformas, mas não disse no discurso quais seriam. O presidente eleito declarou que seu governo quebrará o “ciclo vicioso do crescimento da dívida” para estimular investimentos e gerar empregos. “Emprego, renda e equilíbrio fiscal é o nosso compromisso para ficarmos mais próximos de oportunidades e trabalho para todos”, afirmou.  No discurso, Bolsonaro ainda agradeceu às equipes da Santa Casa de Juiz de Fora (MG) e do hospital Albert Einstein, de São Paulo, locais pelos quais passou após o atentado no qual recebeu uma facada em setembro, durante ato de campanha. Bolsonaro disse que os jovens do país vivem um período de estagnação econômica e prometeu que isso mudará, já que, afirmoum governará “com os olhos nas futuras gerações, e não na próxima eleição”. Sobre as relações com outros países, disse que libertará o “Brasil e o Itamaraty” – o presidente eleito é crítico do apoio dos governos petistas a países como Venezuela e Cuba. Ele ainda defendeu buscar relações bilaterais com países que agreguem valor econômico e tecnológico aos produtos brasileiros. “Libertaremos o Brasil e o Itamaraty das relações internacionais com viés ideológico a que foram submetidos nos últimos anos. O Brasil deixará de estar apartado das nações mais desenvolvidas”, declarou. Questionado após a leitura do discurso sobre a divisão do Brasil, Bolsonaro disse que trabalhará para “pacificar o Brasil”. “Não sou Caxias [Duque de Caxias], mas sigo o exemplo desse grande herói brasileiro. Vamos pacificar o Brasil e, sob a Constituição e as leis, vamos constituir uma grande nação”, declarou. Sobre a montagem do futuro governo, o presidente eleito afirmou que três nomes estão acertados – em entrevistas anteriores, Bolsonaro havia declarado que Onyx Lorenzoni será o ministro da Casa Civil, Paulo Guedes o ministro da Fazenda e o general Augusto Heleno, ministro da Defesa. O presidente eleito ainda disse que “está quase certo” que o Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro a ir para o espaço, fará parte do governo. Bolsonaro não citou qual seria o cargo ocupado por Pontes, cotado nos bastidores para assumir um ministério na área de ciência e tecnologia. Os demais integrantes do governo será anunciado “com muita cautela”, segundo o presidente eleito.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

PF reforça segurança de Rosa Weber e abre inquérito para investigar ameaça

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal montou uma equipe para reforçar a segurança da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Rosa Weber, após uma ameaça enviada por rede social. Um inquérito também foi aberto para investigar o autor dos recados. Como mostrou a Folha de S.Paulo terça-feira (16/10), o texto enviado, em tom ameaçador, dizia que Jair Bolsonaro (PSL) está eleito e que haverá revolta popular se as urnas não confirmarem o resultado. "A senhora vai ver o povo na rua e os caminhoneiros parando este Brasil até que tenha novas eleições e com voto impresso", está na mensagem. A presidente do TSE já contava atualmente com segurança do Supremo Tribunal Federal, mas a PF decidiu mandar reforços. Mensagens intimidatórias para o tribunal e funcionários têm sido comuns, mas o caso chamou atenção por ser o primeiro com Weber como destinatária. "Espero que a sra. fique de olho", diz o texto. "É só um aviso, com todo respeito."

domingo, 14 de outubro de 2018

Four Seasons abre primeira filial no Brasil


Nos anos 90, a atriz Julia Roberts deu uma entrevista ao programa de Oprah. A apresentadora perguntou: “Como você gosta de dormir?”. Ao que a estrela americana respondeu: “Em uma cama do Four Seasons”. Ouviu, então, da comandante do talk show: “É a única cama melhor que a minha”. O tal do colchão agrada tanto que pode, inclusive, ser comprado por clientes da rede de hotéis em alguns países. Outros muitos atrativos fazem da bandeira canadense de luxo uma das mais famosas do mundo. Na chiquérrima unidade de Paris, por exemplo, há três restaurantes. Juntos, somam cinco estrelas no renomado Guia Michelin. Na filial de Bali, todas as suítes possuem piscina individual e uma paisagem de desabar o queixo. Criada em 1961, a companhia oferece mais de 100 endereços espalhados por 31 países e conta com o bilionário Bill Gates e o príncipe saudita Alwaleed bin Talal no papel de acionistas principais. Agora, a marca se prepara para abrir sua primeira filial brasileira e a quarta na América do Sul — Buenos Aires e Bogotá saíram na frente. A inauguração do negócio, instalado na Chácara Santo Antônio, está prevista para esta segunda (15/10). De acordo com especialistas do mercado, o investimento fica na faixa dos 700 milhões de reais. Integra o complexo imobiliário Parque da Cidade, um espaço que contempla nove torres corporativas e residenciais, além de um shopping homônimo, que deve ficar pronto em abril de 2019. O prédio, projetado pelo escritório americano de arquitetura HKS, terá 258 quartos disponíveis. A maioria exibe uma controversa vista para a Marginal Pinheiros, mas todos dispõem de janelas antirruído para bloquear a barulheira. Os lençóis da grife Trussardi esbanjam algodão egípcio de 300 fios e são coroados com seis fofinhos travesseiros. Como esperado, as diárias terão preço salgado por aqui: de 343 a 5 000 dólares, ou seja, na faixa de 1 290 a 18 800 reais.A decoração do local impressiona pela sofisticação. Essa parte ficou a cargo da decoradora americana Anne Wilkinson, veterana da rede hoteleira. “Quis criar ambientes urbanos, com sabor internacional e toque brasileiro”, afirma. “Vim ao país cerca de seis vezes para pesquisas.” Encontram-se no cenário diversos materiais, móveis e peças de arte nacionais. É o caso de poltronas de Paulo Mendes da Rocha e papéis de parede com textura que mistura seda e fibra de folha de bananeira, criada por Nani Chinellato. Altamente fotografável e elemento quase obrigatório nos Four Seasons pelo mundo, uma escadaria em espiral se destaca no cenário do lobby. Devem atrair hóspedes e paulistanos em geral o bar e o restaurante do lugar. Batizado de Neto, esse último será comandado pelo chef italiano Paolo Lavezzini, vindo do Fasano Al Mare, no Rio. Mesclará as gastronomias da Itália e do Brasil, inclusive no que diz respeito aos ingredientes, locais e importados. No cardápio, dá para se deliciar com um tagliolini de feijão-preto, azeite, pimenta, couve e bottarga (75 reais). O menu executivo de almoço sai por 80 reais, com couvert, entrada e principal. No meio do salão, um “teatro de charcutaria” exibirá aos clientes o corte de embutidos diferentões. Ficará no lobby o bar Caju. Brilharão por lá um gim-tônica feito com a fruta, o caju amigo clássico e uma releitura que leva uísque bourbon, cachaça e hortelã. Para petiscar, haverá sanduíche de pernil ou de siri-mole, entre outros salgados. Uma piscinona climatizada com borda infinita dá vista para as águas nada límpidas do Rio Pinheiros. Ali, e em muitos outros ambientes, a luz natural vira protagonista. No mesmo andar, encontra-se o spa. Os produtos usados ou são da marca francesa Biologique Recherche ou foram criados com exclusividade para a Four Seasons pelo SPA Botanique, de Campos do Jordão. Uma massagem de meia hora vale 250 reais. Os espaços para eventos, uma sala para cinquenta pessoas e um salão de baile de pé-direito alto para 600 convidados, serão alugados por valores a partir de 5 000 e 45 000 reais, respectivamente. Mesmo antes da abertura, há pelo menos trinta cerimônias agendadas. O gerente de banquetes Rodolfo Netto, responsável pelo catering do negócio, tem uma curiosa experiência internacional. O rapaz servia o Palácio de Buckingham, na Inglaterra, morada da rainha. Por contratos de confidencialidade, não pode revelar muito sobre o dia a dia do icônico lugar, cheio de passagens secretas, segundo ele, mas trouxe seus conhecimentos para o hotel. Parte dos 262 funcionários (houve 1 000 entrevistas de candidatos), sempre cheios de sorrisos, veio de outros Four Seasons. Gerente-geral, o suíço Michael Schmid já atuou nas unidades de Chicago e Berlim. “Buscamos a perfeição do serviço”, garante. “Queremos ter não só um prédio lindo, mas também uma conexão com o hóspede.”  Um aplicativo que traz chat direto com a brigada, sem robôs nem mensagens automáticas, ajudará na comunicação com o freguês. Os últimos treze andares do prédio, de 29 pisos, foram reservados para um modelo incomum por aqui, o de private residences. São 84 apartamentos de alto padrão, projetados pelo arquiteto Arthur Casas, com área entre 92 e 213 metros quadrados, que podem ou não vir mobiliados. A proposta é dar ao morador a possibilidade de aproveitar em seu lar as regalias do hotel, como manobrista, serviço de quarto (que promete entregar em até quinze minutos certos pratos), spa, academia… O metro quadrado custa a partir de 20 000 reais. O Four Seasons fará companhia a mais 28 hotéis de nível cinco-estrelas na capital, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-SP). “Ele seguirá um estilo de luxo corporativo”, afirma o presidente da entidade, Bruno Omori. Entram nessa classificação negócios do naipe de Hyatt e Renaissance. A região onde está instalado, próximo à Avenida Berrini e seu mar de escritórios, ajuda na vocação de receber hóspedes a trabalho. Cerca de um ano e meio atrás, a metrópole ganhou outro endereço de luxo, porém na categoria hotel-butique, com menos quartos e imagem de exclusividade. O Palácio Tangará, no Panamby, mostrou bons resultados até agora. Segundo a companhia, nos fins de semana a taxa de ocupação gira em torno de 80%. O preço da diária mais simples, entretanto, precisou baixar desde a inauguração. De 1 500 reais caiu para 1 100. Outra novidade no setor deve aparecer no fim de 2019. Trata-se do Rosewood São Paulo — dentro do Cidade Matarazzo, complexo do ladinho da Avenida Paulista —, cujas suítes levam a assinatura do famoso designer francês Philippe Starck. Com informações da Revista Veja.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Deputado mais votado, Francischini desconversa sobre presidir Assembleia


Candidato mais votado da história do Paraná para deputado estadual, com 427.627 votos, o deputado federal Fernando Francischini (PSL) já está sendo cotado desde já para outros dois “vôos” mais altos em sua carreira política: as eleições para a presidência da Assembleia Legislativa e para a prefeitura de Curitiba em 2020. Cauteloso, o principal aliado do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no Estado, porém, desconversa quando questionado sobre essas duas possibilidades, alegando que no momento, seu foco é eleger o capitão reformado para o Palácio do Planalto. Só na capital, ele teve 139,8 mil votos para deputado estadual, sendo também o mais votado na regional. “Nem pensamos. Agora estamos focados no segundo turno do Bolsonaro que é o objetivo principal: ganhar a eleição presidencial”, despista o delegado, que ficou à frente, por exemplo, do ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT), deputado federal mais votado em Curitiba, que obteve 80,3 mil votos na capital; Ney Leprevost (PSD), derrotado no segundo turno por Rafael Greca (PMN) em 2016, obteve 64.664 votos também para federal. Com sua votação recorde, Francischini garantiu ao partido de Bolsonaro a maior bancada na Assembleia, com oito parlamentares. Até por isso, defende que essa bancada deve fidelidade ao projeto que ele chama da “nova direita”, que seria “conservadora nos costumes e liberal na economia”. De largada, o deputado chamou o grupo para compor a bancada de apoio ao governador eleito Ratinho Junior (PSD). Francischini garante que terá fidelidade da bancada que ajudou a eleger. “Todos têm alinhamento ideológico. Vai ser uma bancada, como a gente chama, ‘uma bancada da bala no Paraná’. É coronel, é delegado, sub-tenente do Exército, de operações especiais, é uma tropa pesada que nós elegemos. Vai dar uma coisa diferente. A Assembleia sempre era aquela mesmice e agora tem gente de microfone pesado com temas de segurança pública, que os deputados que tinham de segurança não tinham costume de usar a tribuna. Nunca teve (tantos agentes de segurança na Assembleia)”, aponta. Coordenador da campanha de Bolsonaro, Francischini deve acompanhar o presidenciável, caso ele obtenha autorização médica para viajar. Do contrário, Francischini fará a base da campanha no Paraná. “Meu foco é eleger Bolsonaro. A presidência da Assembleia é um segundo momento, depois de me dedicar à eleição de Bolsonaro. É importante, mas acho que vai haver o momento devido para isso. Agora o foco é trazer os deputados. Imagina lançar uma campanha para presidência da Assembleia em um momento que a gente tem que unir, não dividir”, explica. Comparado a Ratinho Junior, que também deixou a Câmara Federal para ser o mais votado à Assembleia Legislativa, e com isso compor maior bancada, Francischini também desconversa sobre sua pretenção quanto à eleição ao governo do Estado em 2022. A estratégia de Ratinho Jr foi manter a bancada fiel e ocupar uma secretaria importante do governo, a de Desenvolvimento Urbano, o que fez com que tivesse acesso a liberação de recursos a prefeitos e contato com os municípios ao longo do mandato. “Não conversei com Ratinho Jr, nem com Bolsonaro, sobre cargos. Bolsonaro teve a grande votação que o levou ao segundo turno justamente por não fazer toma-lá-dá-cá com com cargos. E por eu ter assumido os mesmos princípios que ele tem, eu mesmo nunca toquei (no assunto) de cargos, nem com ele, nem com Ratinho”, afirma. Pelo menos dois deputados eleitos pelo PSL devem suas cadeiras ao desempenho do campeão de votos, Fernando Francischini, além de outras cinco que só existem graças à soma total de votos.  A bancada do partido é formada por Coronel Lee (58.336 votos); Delegado Fernando (36.937 votos); Luiz Fernando Guerra (32.211 votos); Ricardo Arruda (27.566 votos); Do Carmo (17.695 votos); Emerson Bacil (17.625 votos); e Subtenente Everton (13.043 votos). Somados os votos desses sete deputados do PSL, o grupo teria 203.685, ou seja, apenas Coronel Lee, o mais votado dos sete, seria eleito sem Francishini. Diante disso, ele já deu o recado: “eleger oito deputados estaduais traz a obrigação de eu buscar um por um desses, com a experiência que eu tenho de Brasília nesses anos todos, e trabalhar para que eles sejam bons parlamentares, tenham um posicionamento, porque eles carregam uma obrigação” afirma. “A obrigação que carregam dos votos que eu consegui para ajudar na eleição e, principalmente, do Bolsonaro, já que muita gente votou nos candidatos do partido porque sabiam que eram candidatos comprometidos com a mudança do Brasil”, pontua. O líder do grupo defende que os integrantes do grupo tem obrigação de seguir as orientações dele. “Maior bancada da Assembleia para um partido que era minúsculo, então isso traz uma obrigação minha, que tenho mais experiência que os outros de sentar, conversar, trabalhar para que cada um deles faça um bom trabalho para que o eleitor se sinta representado também na maioria da bancada eleita”, pondera. Francischini chegou a ensaiar uma candidatura ao Senado, mas acabou optando por concorrer à Assembleia como estratégia para eleger uma bancada numerosa, ao mesmo tempo em que lançou o filho para a Câmara Federal. Felipe Francischini (PSL) foi o segundo candidato a deputado federal mais votado, com 241 mil votos.  Fonte: Jornal do Estado/Bem Paraná

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Ratinho Júnior é o governador eleito do Paraná


O candidato Ratinho Júnior do PSD venceu em 382 cidades do Paraná com praticamente 60% dos votos. Ele foi eleito no primeiro turno com 3.210.712 votos. A segunda colocada, a atual governadora Cida Borghetti (PP), venceu em oito cidades do estado. O mesmo aconteceu com o candidato João Arruda (MDB). O candidato Doutor Rosinha (PT) venceu em uma das 399 cidades do estado. O candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), venceu em 309 das 399 cidades paranaenses no 1º turno das eleições de 2018, realizada neste domingo (08/10). Fernando Haddad (PT) venceu em 89 municípios. Amaporã, no Paraná, foi a única cidade no Brasil que teve um empate exato entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) no 1º turno da eleição presidencial de 2018. Os dois candidatos decidirão a eleição para Presidente da República no segundo turno.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Governo do Paraná decreta intervenção administrativa nos pedágios investigados pela Lava Jato

O governo estadual decretou intervenção administrativa, que será exercida por militares reformados, nos pedágios do Paraná que são investigados na Operação Lava Jato. O anúncio foi feito pelo secretário de Infraestrutura e Logística, Abelardo Lupion, na manhã desta quinta-feira (04/10), em Curitiba. Os interventores são coronéis da reserva da Polícia Militar (PM), de acordo com o secretário. Os nomes deles devem ser divulgados na sexta-feira (05/10). Lupion explicou que os interventores terão a obrigação de buscar informações nas seis sedes das concessionárias. "Todos os interventores serão coronéis reformados com prestígio dentro da sociedade que se apresentarão amanhã. Eles serão o olho do Estado e o olho da Justiça dentro das praças. O Ministério Público poderá recorrer a eles para qualquer informação porque nós entramos na ação. Nós hoje, o Estado, fazemos parte dessa operação", disse o secretário. A medida foi adotada por decreto da governadora Cida Borghetti (Progressistas). Ela concorre à reeleição. Conforme o governo estadual, a intervenção foi recomendada pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE). A intervenção terá prazo de 180 dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. Segundo o governo, o preço cobrado aos motoristas nas praças de pedágio não muda com a decisão. Em 30 se setembro, o governo entrou na Justiça pra pedir junto à 1ª Vara Federal o bloqueio de bens dos controladores das concessionárias e redução de metade do preço da tarifa. A Justiça ainda não analisou o pedido. A Associação Brasileira de Rodovias (ABCR) informou que as atividades do escritório regional da associação foram encerradas, e que não vai se pronunciar sobre o assunto. Os seis oficiais trabalharão dentro das concessionárias para impedir a continuidade dos atos ilegais e irregulares, segundo o governo estadual. Ainda de acordo com o Governo do Paraná, os interventores vão facilitar o acesso das autoridades aos documentos das empresas e garantir respostas à Justiça dentro dos prazos. Os interventores também vão, conforme o governo estadual, aprimorar a aferição do fluxo de veículo. Outra função deles será a instalação de um conselho local de usuários. O Governo do Paraná informou que a determinação de Cida Borghetti visa garantir transparência e colaboração com a apuração dos fatos e com a Justiça. Ao ser questionado, durante a coletiva de imprensa em que houve o anúncio da intervençao, se a atitide estava relacionada às eleições, Lupion garantiu que não. "Esse é um ato que não tem nenhum tipo de atitude eleitoreira", afirmou o secretário. Ele ainda disse que a governadora teve um "ato de grandeza" ao não estar presente na coletiva, justamente porque o governo estadual não querer que o decreto se torne eleitoreiro. Lupion também ressaltou que o Estado não pode e nem tem o direito de ficar parado. "Qual for o governador ou governadora que assumir, terá 180 dias para poder fazer esse papel. Nós vamos estar aqui para cumprir exatamente a legislação, a constituição e a leis que nós, quando assumimos as secretarias e os agentes de controle, fizemos o juramento de poder respeitar", disse.

sábado, 29 de setembro de 2018

Dica do final de semana paranaense: como calcular a quantidade certa de carne e cerveja no churrasco

No churrasco doméstico para os amigos, geralmente, fica-se em torno da grelha da churrasqueira por até 3h desde a preparação até o final da festa. Nesse período, cada pessoa come uma média de 400g de carne”, explica Felipe Aversa, diretor de operação da Churrascada, festival pioneiro de churrasco no Brasil. A chef Paula Labaki, curadora de grandes festivais de churrasco, como o Meatland, que atrai mais de mil pessoas de todo o país, também tem seu cálculo na ponta do lápis, porque, segundo ela, “é imperdoável”. De acordo com Paula, há algumas diferenças entre os tipos de carne: espetinhos: variação e economia. Rodrigo Pelicano, que realiza cerca de quatro eventos gastronômicos por mês e trabalha com carne há 25 anos, prefere apostar no mix de carnes e vegetais em forma de espeto. “Uma seleção de cinco opções de carnes (carne vermelha, frango, linguiça, kafta e coração) acompanhadas de batatas, cebolas e pimentões, por exemplo, fazem do churrasco mais completo e mais econômico para quem não pretende gastar muito, com uma peça de picanha, por exemplo”. Neste caso, sugere o profissional, a conta é báscia: meio quilo de espetos variados servem bem uma pessoa. Sugestão de espeto barato: aposte no espeto de cubos de medalhão de frango, bacon, cebolas e pimentões. Eu fujo quando vejo as ‘linguiças dinamite’, vermelhas com o escrito ‘apimentada’ no rótulo que ninguém consegue comer. Opte pelas linguiças artesanais calaberesas de receita italiana, que são condimentadas, porém, mais saborosas”, indica Pelicano. Se faltar carne não tem perdão, o ideal também é não sobrar, “mas é bom frisar que nenhum alimento é lixo. A carne que não for aproveitada no churrasco pode servir de ingrediente para um risoto ou um molho para uma massa no dia seguinte”, sugere a chef. Isso se a sobra for pouca, né, gente? Haja espaço na geladeira para quilos de carne, principalmente se já tiverem sido abertas. Dicas: vá com calma na hora H. Só abra as embalagens de acordo com o consumo. Mas, no caso de carnes marinadas e temperadas com antecedência, faça um pratinho para o vizinho, coitado, que ficou sentindo o cheiro do seu churrasco e não pode participar. Coadjuvante de grande importância no churrasco, a cerveja é mais simples de calcular: uma média de 5 latinhas ou 5 long necks servem muito bem uma pessoa por um período de três horas. “Mas, em um evento de 10h como a Churrascada, por exemplo, uma pessoa pode comer 1,6kg de carne e beber 12 long necks de cerveja”, calcula Felipe. Última dica: fique também de olho na previsão do tempo. “No calor, as pessoas comem menos e bebem mais cerveja. Já no frio, o mais comum é aumentar o consumo de carne e de bebidas como caipirinha e bourbon”, alerta Felipe. Homem x mulher: Linguiça: 50g por pessoa, Carnes branca e vermelha sem osso: 450g por pessoa, Carnes branca e vermelha com osso: 585g (30% é o peso do osso). E será que tem guerra dos sexos também no churrasco? “Hoje em dia, não vejo mais isso de diferença de consumo. É natural o homem ter mais fome, mas, por outro lado, a mulher também está mais à vontade para beber em festas. O consumo está cada vez mais equilibrado”, garante Felipe. “A única diferença que observo é que mulheres preferem frango e, os homens, carne vermelha”, finaliza Paula.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Após pedido de Lewandowski, Toffoli mantém prisão em 2ª instância só para 2019

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, não atendeu ao pedido do ministro Ricardo Lewandowski para que fossem julgadas com urgência as ações que discutem a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. O pedido de Lewandowski era para que a questão fosse a plenário antes que um recurso apresentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sob sua relatoria, seja julgado. Os advogados do petista pedem para que ele fique solto até que instâncias superiores analisem a condenação do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da Quarta Região) que determinou sua prisão, em abril deste ano. "Eu já liberei a pauta até o final deste ano, com vários casos, ou seja, a princípio eu não vejo ainda condições de julgar esse caso. O caso ficou para o ano que vem", disse, sem explicar quais seriam essas condições. Ontem, o ministro Ricardo Lewandowski se manifestou ao devolver para julgamento o recurso do ex-presidente no processo que estava em julgamento no plenário virtual do STF. Lewandowski pediu vista do processo, o que levará o julgamento para as sessões presenciais do plenário. "Trata-se, a meu ver, de oportunidade única oferecida a este Supremo Tribunal para uma correção de rumos", afirma o ministro, no texto do despacho Para Lewandowski, o STF deveria analisar primeiro as ações que possuem um caráter geral e se aplicam a todos os presos em condições iguais às de Lula. "Dessa maneira, permito-me sugerir a Vossa Excelência que restabeleça a ordem natural das coisas, pautando as Ações Declaratórias de Constitucionalidade 43 e 44 o mais brevemente possível, na linha da jurisprudência cristalizada nesta Suprema Corte, no sentido de que a análise de processo de controle concentrado sempre deve preceder o exame de processos de índole subjetiva", afirma o ministro. Toffoli falou sobre o assunto à imprensa, nesta sexta-feira (28), ao ser questionado durante evento do IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo), na capital paulista. O presidente do Supremo liberou nesta quinta-feira (27/09) as pautas das sessões da Corte até o fim do ano. Estão marcados julgamentos para análise de processos pendentes como a questão do Uber e do indulto de Natal assinado pelo presidente Michel Temer (MDB). Ainda será votada questão do modelo educacional Escola Sem Partido e a legalidade de aviso prévio para manifestantes notificarem autoridades sobre paralisações.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Ibope ao Senado: Requião aparece com 39% e Richa tem 17%

Pesquisa Ibope com intenções de voto para as duas vagas ao Senado pelo Paraná divulgada nesta quinta-feira (27) pelo portal G1-PR aponta que o senador Roberto Requião (MDB), tem 39%; Beto Richa (PSDB), 17%; Flavio Arns (Rede), 16%; Oriovisto Guimarães (Podemos), 15%; Alex Canziani (PTB), 14%; Mirian Gonçalves (PT), 7%; Nelton (PDT), 3%; Jacque Parmigiani (PSOL), 2%; Rodrigo Reis (PRTB), 2%; Roselaine Barroso (PATRI), 2%; Zé Boni (PRTB), 2%; Rodrigo Tomazini (PSOL), 2%; Compadre Luiz Adão (DC), 1%; e Gilson Mezarobba (PCO), 1%. Votos brancos e nulos para vaga 1 somam 13% e para a vaga 2, 19%. Não sabe/não respondeu somam 44%. A pesquisa foi encomendada pela RPC. É o terceiro levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral. O candidato ao governo do Paraná Ogier Buchi (PSL) tentou impugnar a divulgação da pesquisa. O desembargador Tito Campos de Paula, da Justiça Eleitoral, negou o pedido, mas determinou que fosse colocado o seguinte esclarecimento. "A pesquisa está sendo impugnada por representação eleitoral em razão de discrepâncias técnicas concernentes à estratificação do eleitorado". No levantamento anterior, feito de 1 a 4 de setembro, os percentuais de intenção de votos eram os seguintes: Roberto Requião (MDB): 43%; Beto Richa (PSDB): 28%; Flavio Arns (REDE): 17%; Alex Canziani (PTB): 11%; Professor Wilson Pickler (PSL): 4%; Mirian Gonçalves (PT): 3%; Nelton (PDT): 3%; Oriovisto Guimarães (Podemos): 3%; Zé Boni (PRTB): 3%; Rodrigo Tomazini (PSOL): 3%; Rodrigo Reis (PRTB): 2%; Roselaine Barroso (Patriotas): 2%; Compadre Luiz Adão (DC): 1%; Gilson Mezarobba (PCO): 1%; Jacque Parmigiani (PSOL): 1%; Brancos/nulos (vaga 1): 13%; Brancos/nulos (vaga 2): 30%; Não sabe/não respondeu: 31%. Sobre a pesquisa desta quinta-feira, 27, a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 1204 eleitores de todas as regiões do estado, com 16 anos ou mais, entre os dias 24 a 26 de setembro. O registro no no TRE é PR‐07128/2018 e no TSE, BR-06574/2018. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro 0% significa que o candidato não atingiu 1%. Traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado.

Ibope: Ratinho Jr. tem 44%; Cida 17% e Arruda 10%

Pesquisa do Ibope divulgada hoje pelo G1 Paraná aponta que o candidato do PSD, Ratinho Júnior, tem 44% das intenções de voto para o governo, contra 17% da governadora e candidata à reeleição, Cida Borghetti (PP). O candidato do MDB, deputado federal João Arruda, aparece em terceiro com 10%. O candidato do PT, ex-deputado federal Dr Rosinha tem 6%. Ogier Buchi (PSL) tem 2%Os candidatos do PSOL, professor Piva; do PCO, Priscila Ebara; e da Rede, Jorge Bernardi, aparecem com 1% cada. Geonísio Marinho (PRTB) não atingiu 1%. Brancos/nulos somam 9%, e outros 9% não sabem ou não quiseram responder. Na pesquisa espontânea, em que o eleitor é questionado sobre em quem pretende votar sem a apresentação da lista dos candidatos, Ratinho Jr tem 25%, Cida Borghetti (PP): 8%; João Arruda (MDB): 4%; Dr Rosinha (PT): 3%; Ogier Buchi (PSL): 1%; Professor Ivan Bernardo (PSTU): 0%; Jorge Bernardi (Rede): 0%. Outros somam 2%, brancos e nulos 14% e não sabe 42%.

Rejeição

Em relação à rejeição, 24% dos ouvidos disseram que não votariam em Dr Rosinha; 20% em Cida Borghetti; 14% em Ratinho Jr, e 12% em João Arruda. Professor Piva (PSOL) é rejeitado 9%, mesmo índice de Priscila Ebara. Geonísio Marinho (PRTB): 6%; Ogier Buchi (PSL): 6%, Jorge Bernardi (Rede): 6%, Professor Ivan Bernardo (PSTU): 5%. Outros 8% disseram que poderiam votar em qualquer um dos candidatos e 29% não souberam responder. Ogier Buchi tentou impugnar a pesquisa. O desembargador Tito Campos de Paula, da Justiça Eleitoral, rejeitou o pedido mas determinou que a divulgação fosse acompanhada pela seguinte informação: "a pesquisa está sendo impugnada por representação eleitoral em razão de discrepâncias técnicas concernentes à estratificação do eleitorado". A pesquisa foi registrada no TRE sob o número PR‐07128/2018 e no TSE sob o número BR‐03369/2018. A margem de erro é 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 1204 eleitores de todas as regiões do estado, com 16 anos ou mais entre os dias 24 a 26 de setembro. O nível de confiança é de 95%.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Requião lidera para o Senado; Richa e Arns "encostados"


Do portal "Bem Paraná" - A pesquisa do instituto Radar divulgada nesta quarta-feira (19/09) aponta que o senador e candidato à reeleição Roberto Requião (MDB) mantém a liderança na disputa pelo Senado. Já o ex-governador Beto Richa (PSDB) perdeu o segundo lugar para o ex-deputado federal Flávio Arns (Rede) após sua prisão na operação "Rádio Patrulha", que investiga suspeitas de fraude em licitações para obras em estradas rurais. O levantamento é o primeiro a ser divulgado desde que Richa passou quatro dias na prisão, na semana passada. Segundo o instituto, Requão tem 31,2% das intenções de voto para senador, contra 16,5% de Arns e 13,1% de Richa. O deputado federal Alex Canziani (PTB) tem 13% e o professor Oriovisto Guimarães (Podemos), 9,5%. A candidata do PT, Míriam Gonçalves, tem 4,9%. Rodrigo Reis, do PRTB (2,4%), Rodrigo Tomasini (PSol)2,2%, Roselaine Barroso Ferreira (Patri) 2,1%, Nelton Friedrichi (PDT) tem 2% das intenções de voto, Jacque Parmigiani, do PSol, aparece com 1,2%, e Gilson Mezarobba, do PCO, e Zé Boni (PRTB) tem 1% cada. Compadre Luiz Adão (Democracia Cristã) está com 0,9%. Votos brancos e nulos somam 21,9% e leitores que não sabem ou não opinaram chegam a 76,8%. Nas eleições deste ano estão em disputa duas vagas para o Senado. A pesquisa Radar divulgada nesta quarta-feira (19) foi realizada de 14 a 17 de setembro junto a 1.494 entrevistas com margem de erro de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95,5%. O levantamento foi contratado pela Associação dos Jornais Diários do Interior do Paraná (ADI) e está registrada sob o número PR-05041/2018. Em comparação com a pesquisa Radar publicada em 5 setembro, Beto Richa perdeu mais da metade das intenções de voto. Richa que tinha 29,5%, desceu para 13,1%. Está empatado com Alex Canziani, com 13%. Professor Oriovisto, que tinha 3,9%, agora tem 9,5%. Requião tinha 36,8%; Beto Richa, 29,5%; Flávio Arns, 15,1%; Alex Canziani, 9,9%; Professor Oriovisto Guimarães, 3,9%; Mirian Gonçalves, 3,0%; Professor Wilson Picler (PSL), 3,0% [candidato desistiu da candidatura após primeira pesquisa]; Rodrigo Tomazini, 2,1%; Rodrigo Reis, 1,8%; Zé Boni, 1,4%; Roselaine Barroso, 1,3%; Nelton, 1,2%; Gilson Mezarobba, 0,7%; Jacque Parmigiani, 0,7% e Compadre Luiz Adão, 0,2%. Brancos e nulos totalizavam 27,0% e não sabiam ou não opinaram, 62,4%. A pesquisa Radar mediu ainda a taxa de rejeição, quando o eleitor deve dizer em qual candidato não votaria de jeito nenhum. Os eleitores puderam escolher mais de um nome neste campo. Neste levantamento Beto Richa aparece com 51%, na primeira pesquisa ele tinha 43% de rejeição; em seguida aparece Requião com 27,7%, mesmo percentual da pesquisa anterior; Alex Canziani, com 7,8%, na medição anterior a rejeição era de 11,8%; Flávio Arns, tem 7,6%, antes era 10,6%; Mirian Gonçalves tem 7,0%, antes era 9,8%; Nelton, com 6,4%, antes era 9,8%; Rodrigo Reis, com 6,3%, na medição passada era 9,6%; Compadre Luiz Adão, com 5,8%, antes era 10,2%; Rodrigo Tomazini, com 5,6%, antes 7,9%; Gilson Mezarobba, 5,5%, antes 8,4%; Jacque Parmigiani, com 5,4%, antes 8,6%; Professor Oriovisto Guimarães, com 5,4%, antes 8,6%; Roselaine Barroso, 5,2%, antes 6,8% e Zé Boni, com 5,2% e anteriormente com 8,4%. Não souberam ou não opinaram, 23,9%, na primeira pesquisa era 30,9%. A pesquisa Radar anterior, publicada no dia 5 de setembro, foi feita entre os dias 30 de agosto de 4 de setembro. Foram entrevistados 1.494 eleitores. O nível de confiança é de 95,5 %. E a margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi contratado pela Associação dos Jornais Diários do Interior do Paraná (ADI) e está registrada sob o número PR-01900/2018.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Cristo Redentor custa R$ 5 milhões por ano; visitantes podem contribuir com a manutenção


A administração do Cristo Redentor e do platô onde está o monumento foram discutidas, durante um encontro com a presença do Ministro do Meio Ambiente, Edson Fonseca, e representantes da Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O motivo do evento, segundo o vigário do Santuário que fica no topo do Corcovado, Marcos Willian Bernardo, existia até então uma série de desentendimentos com relação às atribuições de cada entidade envolvida na rotina de cuidados com o espaço. Embora a gestão do Parque Nacional da Tijuca, onde estão o Cristo Redentor e seu platô, sejam do ICMBio, uma autarquia do Ministério do Meio Ambiente (MMA), quem responde pela manutenção da estátua do Cristo desde sua fundação em 1931, é a Igreja Católica. Para tornar a administração do espaço mais assertiva, foram definidos novos termos entre as partes. A principal das mudanças realizadas diz respeito à arrecadação de recursos para o monumento. Atualmente, todo o valor arrecadado com a venda de ingressos — para os mais de 3,3 milhões de visitantes por ano, de acordo com dados de 2017 — para visitar o monumento é destinada à manutenção do Parque Nacional, e não da estátua em si, que sobrevive de recursos vindos da própria Igreja e da doação de parceiros e voluntários. Por conta disso, uma nova ação foi lançada para incentivar contribuições dos visitantes. O programa, que se chama Amigos do Cristo, permite que as pessoas contribuam com o valor de 1 dólar para a manutenção da estátua e esclarece para a população o destino do ingresso. “A pessoa paga pensando estar colaborando com o Cristo, mas não está, então a ideia veio do MMA. Colocou-se um dispositivo no bilhete, seja online ou na bilheteria física, e o visitante pode dizer que quer colaborar com a manutenção e tudo aquilo que o Cristo realiza”, diz. Segundo ele, existe uma rotina de manutenção do monumento que, entre os cuidados com a estrutura, o pagamento de pessoal e a sustentabilidade de ações sociais e culturais realizados pelo Santuário,custa cerca de R$ 5 milhões por ano, dos quais metade envolve somente a estrutura física. “Por exemplo, as peças, o piso, tudo é tombado, então tem que manter sempre novo, em condição de uso. Existe uma equipe da Mitra Arquiepiscopal, um departamento exclusivo para cuidar dos patrimônios da arquidiocese, e, para os trabalhos mais especializados, nós contratamos especialistas restauradores que ajudem a manter a integridade do patrimônio”, detalha. O valor gasto com manutenção predial do Cristo Redentor, no entanto, não é fixo, varia de acordo com as condições climáticas. “É um mito dizer que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Ele cai sim, e o dedo indicador da mão esquerda do Cristo é a prova disso. Nestes casos, essa correção é feita por meio de rapel, para não ficar muito caro, porque se for fazer com estrutura de andaime, encarece”, exemplifica. Ele explica ainda que, as manutenções são variáveis e “pode ter um ano em que se fez a manutenção de algo que se apresentou, mas no ano seguinte não necessariamente você vai voltar àquele defeito, então pode cair o valor. O que se tem mais são lâmpadas, iluminação projetada, o próprio equipamento que precisa ser trocado e o entorno, que também exige a manutenção. Doações de outros valores também podem ser feitas pelo site Amigos do Cristo ou pelo telefone (21) 3231-3560. 

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Richa se defende


O ex-governador do Paraná Beto Richa divulgou um video nesta segunda-feira (17/09) onde se defende das acusações e das prisões sem a devida fundamentação. Comenta sobre o linchamento moral que sofreu junto com sua família e afirma que continuará com sua campanha por uma das vagas no Senado Federal, embora saiba das dificuldades que encontrará com o eleitorado influenciado, segundo ele, pelo Ministério Público. Assista. 

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Rainha dos céus, Boeing 747 resiste à aposentadoria


A insólita encomenda de 14 unidades da sua versão cargueira pela empresa UPS em julho parecia um dos últimos suspiros do 747, maior avião de passageiros da Boeing e que por muitos anos fez por merecer a alcunha de “rainha dos céus” (Queen of the Skies). Mas a aposentadoria do quadrirreator parece que cará para mais tarde, ao menos para algumas companhias aéreas que o utilizam no transporte de passageiros – como cargueiro ele ainda é um dos mais ativos aviões de grande porte. Nesta semana a KLM decidiu que adiará a entrega de sua encomenda de Airbus A350-900 por um ano. Com isso, as aeronaves serão entregues entre 2021 e 2023, o que fará com que parte dos seus 12 jatos 747-400 de passageiros permaneça em serviço até lá. Não é uma atitude isolada. Embora seja natural que o “Jumbo” saia de cena das rotas internacionais de passageiros à medida que aeronaves mais modernas e ecientes sejam entregues, para empresas aéreas como a British Airways ele permanece como uma aeronave importante. A companhia é hoje o maior operador do 747 com 36 unidades da versão -400. Assim como a companhia holandesa, a BA irá substituir o Boeing por aviões 787 e A350, mas o último exemplar do quadrirreator só deve dar adeus em 2024.  É um dado surpreendente anal o 747-400 é um avião antigo se comparado ao 747-8, versão que a fabricante americana depositava esperança de manter a produção em níveis mais signicativos. O que se viu, no entanto, foi decepcionante: apenas 42 747-8 de passageiros foram vendidos contra o dobro da versão cargueira. A maior parte desses aviões está a serviço da Lufthansa que tem 19 em sua frota de longo alcance – usada nos voos para o Brasil inclusive. Segundo os planos da companhia alemã, o 747-8 estará voando até 2025, época em que o 777-9X já estará incorporado à sua frota – o novo birreator de grande capacidade deve oferecer praticamente o mesmo que o Jumbo mas por um custo por assento bastante inferior. Por outro lado, os 13 747-400 que ainda são usados serão finalmente aposentados. Nada mal para um jato que mais que duplicou a capacidade de transporte de passageiros quando surgiu no final da década de 1960 e que reinou absoluto por muitos anos como uma espécie de símbolo de status para as companhias aéreas. Tê-lo na frota era uma espécie de credencial para um clube restrito de empresas – no Brasil apenas a Varig o operou nas versões -200, -300 e -400. Hoje existem cerca de 540 unidades ativas no mundo, 35% das aeronaves entregues desde 1969. Tudo leva a crer que ele ainda será visto mundo afora por bastante tempo.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Latam anuncia o fim da parceria com Multiplus.


Do jornal Gazeta do Povo: "A Latam anunciou nesta quarta-feira (05/09) que não pretende renovar seu contrato com a Multiplus e que vai retirar o programa de fidelidade da bolsa de valores brasileira. De acordo com a companhia, o objetivo é operar um único programa de fidelidade de passageiros, permitindo “maior flexibilidade na gestão de sua estratégia de receita”. A Latam tem seu próprio programa de fidelidade no Chile, o Latam Pass. O contrato entre a Tam Linhas Aéreas, subsidiária integral da Latam, e a Multiplus está em vigor desde 1.º de janeiro de 2010 - o acordo era exclusivo de 15 anos. A Latam anunciou que o contrato não será ser renovado após 31 de dezembro de 2024. A companhia detém indiretamente uma participação de cerca 73% na Multiplus, sendo que o restante é negociado no Novo Mercado B3 no Brasil desde seu IPO (abertura de capital). Desde a associação de negócios da LAN e TAM, em 2012, as afiliadas do LATAM Airlines Group têm operado dois programas de passageiro frequente separados e distintos, o Multiplus e o Latam Pass, principal programa de passageiros frequentes na maioria dos nossos mercados de língua espanhola. O Latam Pass é operado internamente pela empresa e atualmente tem 14,7 milhões de associados. De acordo com a companhia, os pontos dos clientes da Multiplus e benefícios de resgate permanecerão intactos. Em nota, a empresa afirmou “que os esforços coordenados da Latam, da Latam Airlines Brasil e da Multiplus, não foram suficientes para reforçar a liderança da Multiplus no mercado brasileiro de pontos de fidelidade, cada vez mais competitivo. Apesar de vários aditivos ao contrato que buscaram restabelecer a competitividade (incluindo, mais recentemente este ano, reduções médias de 5% nos preços domésticos de passagens e de 2% nos preços dos tickets internacionais oferecidos à Multiplus), a participação de mercado da Multiplus continuou sem evoluir”. Segundo a Latam, o preço de compra pretendido é de R$ 27,22 por ação, equivalente ao preço médio ponderado nos últimos 90 pregões e ajustado por dividendos, com prêmio de 11,6% sobre o preço de fechamento da última terça-feira (4), de R$ 24,40. Isso implica um valor total aproximado de R$ 1,2 bilhão (aproximadamente US$ 289 milhões) para a aquisição das ações negociadas no free float, de 27,3% da Multiplus."

Positivo anuncia mais aquisições no interior do Paraná


Com receita líquida de R$ 1.118.640.000,00 e lucro líquido de R$ 117.628.000,00 em 2017, o Grupo Positivo anuncia a aquisição de três unidades em Ponta Grossa, no interior do Paraná: o Colégio Girassol, o Colégio Neo Master e o Pró Master Vestibulares. O investimento no município irá proporcionar Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, curso preparatório e Ensino Superior na cidade. A negociação faz parte da estratégia de expansão da Divisão de Ensino do Positivo em território nacional, que teve início em junho de 2016, quando o Grupo assumiu a administração de duas unidades do Colégio Posiville, em Joinville (SC), que passaram a se chamar Colégio Positivo Joinville e Curso Positivo Joinville. Em 2017, o Grupo agregou às suas unidades uma sede da Universidade Positivo e uma do Colégio Positivo, em Londrina (PR). Em Curitiba, o Grupo possui cinco unidades do Colégio Positivo (que atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio), quatro sedes do Curso Positivo (que atua na área de pré-vestibular), e sete unidades da Universidade Positivo (que oferece cursos superiores de Bacharelado, Licenciatura e superiores de Tecnologia, além de cursos livres e Pós-Graduação nos níveis de Especialização, Mestrado e Doutorado). São 5 mil alunos no curso pré-vestibular, 8 mil no Ensino Fundamental e Médio, e mais de 40 mil estudantes na Universidade. De acordo com o presidente da Divisão de Ensino do Grupo Positivo, Paulo Cunha, Ponta Grossa está entre as economias que mais crescem na região sul do país - e já se destaca no cenário nacional. O município está no ranking das 100 melhores cidades para investir no país, segundo levantamento da consultoria Urban Systems, que leva em conta 28 indicadores de diversas áreas, como a sociodemografia, economia, saúde, educação, finanças, transporte e infraestrutura, além de planejamentos para o futuro. "A médio prazo, o Grupo Positivo pretende dobrar o número de alunos, com a aquisição de escolas pelo Brasil", revela Cunha. O vice-presidente do Grupo Positivo, Lucas Guimarães, afirma que, em 2018, o investimento total do Grupo deve fechar na casa dos R$ 80 milhões - e que a prioridade é a compra de ativos. "Faz mais sentido adquirir ativos com marcas tradicionais e que tenham força regional, além de potencial de crescimento, do que começar do zero com a nossa bandeira. Além disso, já temos uma participação de mercado relevante em Curitiba e precisamos ir para outras praças", justifica. Mas não descarta também a construção de novas unidades onde não houver proposta de marcas fortes em funcionamento. “Até porque, apesar de haver muitos colégios com problemas financeiros disponíveis para aquisição, existem as escolas que compram os sistemas de ensino da Editora Positivo, e a ideia é evitar a canibalização”. Na rede privada, mais de 500 mil alunos utilizam o material didático do Positivo e na rede pública de ensino, 240 mil. Os sistemas de ensino da Editora representam 41% do faturamento do Grupo, e a universidade e os colégios próprios respondem por uma fatia de 43%.

Abertura de capital

Em junho, o vice-presidente do Grupo Positivo, Lucas Guimarães, confirmou o elevado interesse de investidores na educação básica e contratou o Banco BTG Pactual como assessoria para avaliar a possível abertura de capital. Segundo Guimarães, o processo deverá ter início em 2019. "Estamos focando na perenização do negócio. O IPO fortalecerá o Conselho e a nossa governança corporativa, aumentará transparência e a nossa disciplina no reporte de resultados, pois precisaremos prestar contas - de investidores institucionais a pessoas físicas que investem na bolsa", justifica. Ainda segundo Guimarães, o processo não visa ao levantamento de capital para novos investimentos: "As áreas de Ensino e Soluções Educacionais têm expandido organicamente e por aquisições - e pretendemos continuar nesse caminho", ressalta.

Sobre o Positivo

O Positivo nasceu em 1972, a partir da ideia um grupo de professores visionários que criaram um curso pré-vestibular inovador. Hoje, a marca Positivo consolidou sua liderança em todas as áreas em que atua: Ensino, Soluções Educacionais, Cultura, Tecnologia e Gráfica, graças à qualidade dos serviços e produtos. De acordo com o ranking da Revista Amanhã, o Grupo Positivo é a maior empresa do setor de educação do Sul do país, com receita líquida próxima de R$ 1 bilhão e cerca de 8 mil colaboradores. Escolas de mais de 40 países utilizam soluções desenvolvidas pela divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Tecnologia. A Posigraf, uma das maiores gráficas da América Latina, imprime e distribui mais de 50 milhões de livros por ano. Na área cultural, conta com sete espaços destinados a eventos e exposições (Teatro Positivo - Pequeno Auditório, Teatro Positivo - Grande Auditório, Expo Barigui, Expo Unimed Curitiba, Estação Eventos e Laboratório de Inovações Gastronômicas). O Grupo Positivo conta ainda com o Instituto Positivo, que tem foco em Investimento Social por meio de ações voltadas para a melhoria da educação pública e, atualmente, beneficia 32 mil alunos da rede pública de ensino.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Alvaro e Bolsonaro empatados no Paraná

O candidato Jair Bolsonaro "encostou" no senador Alvaro Dias (Podemos), que perdeu a hegemonia absoluta que desfrutava no Paraná. Agora, segundo a pesquisa Ibope/RPC divulgada nesta terça (04/09), ele divide a liderança com Jair Bolsonaro (PSL), ambos com 23% de intenção de voto dos paranaenses. Veja os números:

Alvaro Dias (Podemos) – 23%
Jair Bolsonaro (PSL) – 23%
Ciro Gomes (PDT) – 8%
Marina Silva (Rede) – 5%
Geraldo Alckmin (PSDB) – 4%
João Amoêdo (Novo) – 4%
Fernando Haddad (PT) – 4%
Henrique Meirelles (MDB) – 1%
Guilherme Boulos (Psol) – 1%
Cabo Daciolo (Patriota) – 1%

Requião e Richa lideram corrida pelo Senado no Paraná

Se persistirem as tendências medidas pelo Ibope/RPC neste início de setembro, as duas vagas de senador do Paraná serão ocupadas por Roberto Requião e Beto Richa na eleição de outubro. Este é o quadro mostrado pela pesquisa divulgada na noite desta terça (04/09):

Roberto Requião (MDB): 43%
Beto Richa (PSDB): 28%
Flavio Arns (REDE): 17%
Alex Canziani (PTB): 11%
Professor Wilson Pickler (PSL): 4%
Mirian Gonçalves (PT): 3%
Nelton (PDT): 3%
Oriovisto Guimarães (Podemos): 3%
Zé Boni (PRTB): 3%
Rodrigo Tomazini (PSOL): 3%
Rodrigo Reis (PRTB): 2%
Roselaine Barroso (Patriotas): 2%
Compadre Luiz Adão (DC): 1%
Gilson Mezarobba (PCO): 1%
Jacque Parmigiani (PSOL): 1%
Brancos/nulos (vaga 1): 13%
Brancos/nulos (vaga 2): 30%
Não sabe/não respondeu: 31%

Tendência mostra Ratinho Jr. vencendo já no primeiro turno

O TRE acabou liberando a divulgação da pesquisa Ibope/RPC que havia sido suspensa em razão de impugnação do candidato da Rede ao governo, professor Jorge Bernardi.

Os números divulgados são os seguintes:

Ratinho Jr. (PSD) – 42%
Cida Borghetti (PP) – 13%
João Arruda (MDB) – 6%
Dr. Rosinha (PT) – 4%
Prof. Piva (PSOL) – 1%
Outros – 4%
Não sabe/nenhum – 14%

Os novos números indicam, a pouco mais de um mês da eleição de 7 de outubro que o Paraná decidirá o vencedor já no primeiro turno. A pesquisa foi feita com 1.204 eleitores de 55 municípios do estado. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais. Registro TSE-PR-04985/2018.

domingo, 2 de setembro de 2018

Frigorífico retoma operações em Apucarana, após acordo com órgão ambiental


Após ter a licença ambiental suspensa, o Frigorífico União, de Apucarana, que funciona na planta da "FRIGOBETO", retomou as atividades através de um acordo junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Ministério Público (MP). Com investimentos na ordem de R$ 600 mil, a empresa afirma ter sanado os problemas no tratamento de efluentes e planeja retomar em breve o funcionamento da unidade em sua capacidade máxima. O frigorífico foi reaberto há pouco menos de dois meses, em regime parcial de funcionamento, após apresentar um projeto de tratamento de efluentes para IAP e MP. Os órgãos deram à empresa um prazo de quatro meses, terminando em novembro, para comprovar que o tratamento de efluentes está sendo realizado dentro dos parâmetros exigidos pela lei. Enquanto isso, o abate diário, que era de 400 bovinos, foi reduzido para cerca de 160.O médico veterinário Gustavo Henrique Sapatini é diretor do frigorífico e afirma que a empresa já conseguiu atingir a meta proposta pelo acordo. “Vamos nos reunir com os órgãos ambientais na segunda-feira (03/09) e apresentar os resultados. Estamos bastante animados, porque cumprimos com todas as exigências propostas e chegamos a resultados bem melhores do que os mínimos recomendados”, afirma. Com isso, a expectativa é de retomar o regime normal de abates antes do fim do prazo. Hoje, o frigorífico tem 126 funcionários contratados. Quando o número máximo de abates diários for retomado, o quadro de funcionários poderá ser ampliado para cerca de 300 trabalhadores.Gustavo explica que o projeto ambiental traçado pela empresa exigiu um investimento de R$ 600 mil para instalação e R$ 120 mil mensais para manutenção e compra de insumos. “Foi construído um sistema de tratamento muito semelhante ao de tratamento de esgoto da Sanepar, que funciona praticamente como uma segunda empresa dentro do frigorífico. O efluente tratado, praticamente água potável, não está sendo lançado no rio por enquanto, mas sim levado para outra empresa”. Coletas são realizadas quinzenalmente e enviadas para um laboratório credenciado. Um relatório mensal é elaborado e apresentado aos órgãos ambientais. Os níveis apresentados são de menos da metade do limite máximo exigido. O mau cheiro na região também foi eliminado, graças ao investimento em um sistema que libera substâncias no ar. Estas substâncias reagem com os gases liberados e eliminam o cheiro ruim.“ Abrimos um canal direto com a comunidade da região e estamos de portas abertas a eles. O frigorífico existe desde 1969 e a cidade foi crescendo neste tempo, chegando até os muros da empresa. Com isso, o mau cheiro se tornou um problema para os moradores e nós temos a consciência da nossa obrigação em manter o meio ambiente limpo”, aponta o diretor.

sábado, 1 de setembro de 2018

Ciro Gomes e Requião em Curitiba


O candidato à presidência da República, ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, cumpre agenda neste sábado (01/09), no Paraná. Na manhã de hoje, ele fez uma caminhada na rua XV de Novembro, no Centro de Curitiba. Em seguida, o candidato deve se reunir com representantes do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, que fica no bairro Água Verde. Ciro afirma que a quantidade de partidos deve confundir os eleitores.  “É  inevitável isso acontecer no Brasil, por existir 35 partidos e ter eleições simultâneas. O que devemos buscar é uma linha de decência e de compromisso popular. jamais, nenhuma aliança se replicou no país de forma coerente. Aqui, temos uma figura e que é um ‘tesouro’ que é o senador Roberto Requião, que organizou essa aliança”, afirma Ciro Gomes. No Paraná, o candidato ao Governo do Paraná, João arruda, do MDB, tem apoio do PDT, assim como o PCdoB, de Manoela D’avila. Sobre a ausência de Lula nas eleições, Ciro Gomes afirma que a campanha deve mudar. ” Fico triste com a decisão dessa sexta-feira (31/08). Não é nada bom para o Brasil. Ter o maior líder do país que não possa concorrer as eleições é lamentável. Acho que o povo brasileiro pode olhar para o debate com mais clareza”, finaliza o candidato. Depois de Curitiba, Ciro Gomes cumpre agenda no interior do Paraná. Ele deve seguir para Francisco Beltrão, na região sudoeste do Estado. No fim da tarde, o candidato vai para Londrina, no norte paranaense, e deve se reunir com representantes do Sindicato dos eletricitários.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Destaque do dia: "Brasil tem 'uma Itália' de inadimplentes"

O Brasil nunca teve tantos inadimplentes. Em julho, o total de brasileiros com dívidas em atraso chegou a 63,4 milhões, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), contingente quase equivalente à população da Itália. O número assusta, porque a série histórica mostrava uma melhora na inadimplência de março a setembro de 2017, diz Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil. No entanto, a reversão das expectativas da economia afetou essa trajetória. Os mais pobres ainda são os que mais devem, mas é entre as famílias de maior renda que a inadimplência tem resistido, indica a mais recente pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Enquanto o porcentual de famílias de menor renda com dívidas pendentes caiu de 29%, em julho de 2017, para 26,7%, agora, no grupo com renda superior a dez salários mínimos, o índice de inadimplentes alcançou 10,8%, ante 10,6% do mesmo mês do ano passado. A paulistana Júlia H.P., que pediu para não revelar o sobrenome, espelha essa classe mais alta que está com contas atrasadas. Autônoma, recebia cerca de R$ 15 mil na empresa em que trabalhava, mas perdeu o emprego quando engravidou. A situação piorou quando Júlia foi abandonada, durante a gestação, pelo pai de seu filho. "Foram cinco meses sem trabalho e sem licença-maternidade. Como tinha acesso fácil a crédito, usei tudo. Fiquei devendo condomínio, internet, cheque especial, empréstimo bancário, carta de crédito… tudo." De volta ao mercado de trabalho, ela tenta agora se reestruturar, apesar do salário mais baixo. Refinanciou o carro e fez novo empréstimo no banco para pagar as contas mais urgentes. "Minha dívida no cheque especial ainda é surreal." A economista-chefe do SPC Brasil, explica que, em geral, o comportamento dos endividados não muda conforme a renda. "As classes altas têm mais margem de manobra, mas, em grande parte das vezes, quanto mais a pessoa ganha, mais gasta." Economista da CNC, Marianne Hanson lembra que as famílias de maior renda têm acesso a crédito de melhor qualidade, com juro menor e prazo maior. Para os especialistas, no entanto, a crise não ensinou muito aos brasileiros em termos de controle de gastos ou consumo consciente. "A gente achou que a crise promoveria mudanças de comportamento, mas isso só ocorreu no curto prazo. No longo prazo, mais estratégico, nada mudou", lamenta Marcela, do SPC Brasil. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Levantamento aponta Ferrari lucrando R$ 310 mil por carro vendido


Lucrar é essencial para qualquer empresa sobreviver. Assim também deveria ser com as montadoras de carros de luxo, mas nem sempre elas conseguem. É o que indica um estudo feito por um professor de economia da Alemanha. O levantamento de Ferdinand Dudenhöffer indica o lucro médio de cada fabricante por veículo vendido, analisando os números de venda e lucro divulgados por cada fabricante no período de janeiro a junho de 2018. E os resultados foram surpreendentes. A marca campeã é a Ferrari, que lucrou uma média de 69 mil euros (ou aproximadamente R$ 310 mil) por cada superesportivo vendido no primeiro semestre deste ano. Além de ser um valor mais do que respeitável, trata-se de um feito e tanto da fabricante, uma vez que muitos carros são personalizados pelos clientes — o que eleva consideravelmente seu valor final de produção. A vice liderança está nas mãos da Porsche, que ganhou 17 mil euros (cerca de R$ 76.410) por unidade vendida no mesmo período. É um abismo em relação à Ferrari, mas, além de ter produtos mais "baratos" (se é que podemos chamá-los assim…), a marca de Stuttgart teve um desempenho bastante superior ao de suas conterrâneas. Falando nelas, Audi, BMW e Mercedes-Benz conseguem apenas 3 mil euros (R$ 13.484) por veículo vendido no semestre. O resultado, inclusive, está abaixo do que conseguem Maserati (5 mil euros, ou cerca de R$ 22.400) e Volvo (um valor um pouco abaixo da rival italiana, não especificado no estudo). Na última posição das marcas com resultado positivo surge a Jaguar Land Rover, que guarda apenas 800 euros em seu "cofrinho" por veículo produzido. Só que poderia ser ainda pior. A Tesla perdeu 11 mil euros (aproximadamente R$ 49.440) a cada veículo entregue de
janeiro a junho deste ano. E a Bentley teve um prejuízo de, pasmem, 17 mil euros (pouco mais de R$ 76.400) por unidade vendida no período. Em tempo: Rolls-Royce e Lamborghini não foram listados por não divulgarem os números considerados no levantamento.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Previdência chega a 30 milhões de benefícios pagos em junho


Números do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) indicam que pela primeira vez a Previdência Social atingiu a marca de 30 milhões de benefícios pagos. As informações são de reportagem divulgada pelo jornal Valor Econômico. Dos 30 milhões de benefícios emitidos em junho, 20,5 milhões foram para atender a área urbana e 9,5 milhões para a rural. Em 1996, do total de 15 milhões de benefícios, 9,7 milhões foram para trabalhadores urbanos. No primeiro semestre o déficit da Previdência Social foi de R$ 92,33 bi (R$ 53,56 bi no rural e R$ 38,77 bi no urbano), valores corrigidos pelo INPC. Em relação a 2017, o ritmo de expansão real do déficit dos benefícios da área urbana foi bem maior que o da rural. O déficit urbano subiu 19,3% em termos reais. O rural ficou estável (+0,3%). O subsecretário do Regime Geral de Previdência Social, Benedito Brunca, afirmou que o aumento do número de benefícios emitidos decorre da ampliação da quantidade de filiados ao regime previdenciário até 2015, passando de 30 milhões para 70 milhões de pessoas, além do crescimento vegetativo.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Ratinho Júnior lidera pesquisa com 45%; Cida vem em segundo, com 20,2% na Pesquisa IRG/Bem Paraná


Na primeira sondagem desde as convenções que definiram oficialmente candidaturas e coligações, o deputado estadual Ratinho Júnior (PSD) lidera as intenções de voto para o governo do Estado, com 45%, seguido da governadora Cida Borghetti (PP), com 20,2%, segundo levantamento do IRG Pesquisas, encomendado pelo jornal Bem Paraná. Em terceiro na corrida pelo comando do Palácio Iguaçu está o deputado federal João Arruda (MDB), com 7,1%. A margem de erro é de 2,8% para mais ou para menos. Os números são da consulta estimulada, em que os eleitores são questionados sobre em quem pretendem votar a partir de uma lista dos candidatos. Em quarto na preferência do eleitorado aparece o ex-deputado federal e candidato do PT, Dr Rosinha, com 3,9%. O professor Piva (PSOL) foi citado por 2,2% dos entrevistados, seguido do candidato da Rede Sustentabilidade, o ex-vereador de Curitiba, Jorge Bernardi, com 1,8%, e pelo jornalista Ogier Buchi, candidato do PSL – partido do presidenciável Jair Bolsonaro – com 1,5%. A lista inclui ainda Priscila Ebara (PCO), com 0,3%; o candidato do PSTU, Ivan Bernardo, com 0,2%; e Geonísio Marinho (PRTB), com 0,1%. A pesquisa aponta ainda que 11,4% dos eleitores não pretende votar em nenhum dos candidatos listados. Outros 6,3% não souberam responder. O resultado da pesquisa IRG/Bem Paraná revela que o eleitorado paranaense ainda não 'digeriu' a desistência do ex-senador Osmar Dias (PDT). No último levantamento disponível, do Ibope,  divulgado no início de junho pela rádio CBN Cascavel, Ratinho Júnior (PSD) tinha 25% das intenções de voto, contra 20% de Osmar, e 18% do senador Roberto Requião (MDB).  Ao mesmo tempo, os números revelam o crescimento significativo das intenções de voto na governadora Cida Borghetti (PP), que aparecia então com 7% e no IRG tem mais de 20%. O deputado federal João Arruda (MDB), lançado como candidato na véspera do fim das convenções já aparece na primeira pesquisa com 7,1%. A pesquisa Ibope para a Rádio CBN Cascavel foi realizada entre os dias 26 e 29 de maio com 1.008 entrevistados. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do estado do Paraná sob o protocolo Nº PR-07962/2018. As informações são do site "Bem Paraná".

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Pesquisa mostra Bolsonaro na liderança e indefinição sobre 2º posto

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) alcança 6% das intenções de voto, quando colocado em um cenário eleitoral em substituição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com pesquisa divulgada na noite desta segunda-feira pela TV Record, feita pela Real Time Big Data. Neste cenário alternativo, Jair Bolsonaro (PSL) lidera a corrida com 21%, ante Marina Silva (Rede) com 11%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 9% e Ciro Gomes (PDT) com 8%. Haddad está empatado com Alvaro Dias (Podemos). Com 1% ficam Guilherme Boulos ( Psol), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles. Pela margem de erro de dois pontos percentuais, há um empate técnico entre Alckmin, Ciro, Haddad e Dias. Também há empate entre Marina e Alckmin. São cinco candidatos separados por apenas cinco pontos percentuais. A sondagem, com 3.200 entrevistas, também mediu o cenário com a presença de Lula, cuja candidatura deve ter pedido de registro no Tribunal Superior Eleitoral até o dia 15, mas deve ser impugnada pela Lei da Ficha Limpa. O ex-presidente aparece na liderança, com 29%, ante Bolsonaro com 19%, Alckmin com 9%, Marina com 8%, Ciro com 7% e Alvaro Dias com 6%. A pesquisa também mediu quatro cenários em segundo turno. Com 43%, Lula derrota tanto Bolsonaro (35%) quanto Alckmin ( 31%). Já Bolsonaro consegue 39% quando colocado contra o tucano (31%) e Haddad ( 25%). A pesquisa realizada entre os dias 10 a 12 de agosto também mediu a intenção de voto espontânea, sem a apresentação da lista de candidatos. Neste caso, Bolsonaro tem 15%, Lula 13%, Alckmin 4%, Marina e Ciro, 3%, Alvaro Dias 2% e Haddad 1%. O levantamento registrado no TSE sob o número 09102/2018 também mediu a rejeição. Lula tem a mais alta, com 54%, seguido por Bolsonaro com 51%. Boulos e Meirelles ficam no terceiro posto, com 49%. Alckmin vem na sequência, com 43%, enquanto as três rejeições mais baixas são as de Marina Silva, com 38%; Haddad, com 37% e Alvaro Dias com 36%.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Vulcanair montará aviões no Brasil


A fabricante Vulcanair, da Itália, anunciou na última semana uma parceria com a paulistana AGS Logística para trazer aeronaves diretamente da Itália para o Brasil, onde será feita a montagem final para entrega aos clientes. A empresa italiana ainda não definiu o local onde os aviões serão finalizados e o início das atividades vai depender das encomendas. Uma boa chance para Vulcanair conquistar clientes no Brasil acontece nesta semana no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), durante a feira de aviação executiva Labace 2018. A fabricante de Nápoles é uma das marcas presentes no evento e participa expondo o modelo bimotor utilitário P68R. “Estamos cumprindo uma promessa feita meses atrás ao mercado brasileiro, quando rearmamos nosso objetivo de investir fortemente no país. Com essa nova parceria, quem ganha é o nosso cliente final, pois receberá o avião de forma mais ágil pelas mãos de uma empresa de logística altamente qualicada como a AGS”, explica João Moutinho, diretor da Vulcanair. A feira em Congonhas acontece em um momento político e econômico que pode iniciar (ou não) um período de renovação da frota nacional de aviação geral. Segundo dados do Anuário Brasileiro de Aviação Civil de 2017, publicado pelo Instituto Brasileiro de Aviação, mais de 6.200 aeronaves da aviação geral registradas no Brasil tem 30 anos de idade ou mais. A categoria de aviação geral brasileira reúne atualmente cerca de 15.400 aeronaves – é a segunda maior frota de aviação geral do mundo, atrás apenas do mercado dos Estados Unidos. São jatos executivos, helicópteros, monomotores e bimotores privados, entre outros tipos de veículos com certicação da ANAC – essa lista não inclui aeronaves experimentais, que somam mais de 5.900 unidades no Brasil. “A frota nacional de bimotores a pistão deve ser renovada muito em breve, pois tem uma idade média maior do que 30 anos, e os nossos produtos contam com o melhor custo-benefício do mercado”, arma Moutinho. O avião que a Vulcanair levou para a Labace, o P68R para seis passageiros, é projetado para decolar de pistas curtíssimas (menos de 300 metros) e não preparadas, além de ter autonomia de 9 horas de voo. O modelo utiliza dois motores a pistão (Lycoming IO-360-A1B6) de 200 HP. A empresa já entregou mais de 450 unidades do P68 em diferentes versões para uso civil e militar em 12 países. O V1.0 é avaliado em US$ 260 mil; avião é proposto para uso privado e escolas de aviação (Vulcanair). A versão mais destacada do P68 é o modelo Observer 2, para voos de patrulha e observação, com clientes civis e militares. Alguns dos operadores são a marinha do Chile e a empresa brasileira Geoid, que utiliza a aeronave com sensores especiais para mapear terrenos. No Brasil, a Vulcanair mantém quatro centros homologados para reparos de todos os tipos nas cidades de Sorocaba (SP), Goiânia (GO), Fortaleza (CE) e Florianópolis (SC). Existem atualmente quatro aeronaves da fabricante italiana registradas no país. A Vulcanair é relativamente nova no mercado. Fundada em 1996, a fabricante em pouco tempo se tornou um dos principais nomes da aviação geral na Europa. Outros aviões da empresa são o monomotor V1.0 e o bimotor turbo-hélice A-Viator, para até 11 passageiros.  O A-Viator é equipado com motores turbo-hélice Rolls-Royce (Vulcanair). Com informações do Blog Airway.