segunda-feira, 30 de abril de 2018

Smiles pagará dividendos de R$ 438,5 milhões


Acionistas da Smiles aprovaram, em assembleia realizada nesta segunda-feira, 30, o pagamento de R$ 99.292.463,51 a título de dividendo mínimo obrigatório. Foi aprovado também o pagamento de dividendos complementares no valor de R$ 334.856.216,27. Além disso haverá dividendos adicionais de R$ 4.444.164,05, resultantes da conta de reserva de lucros acumulados, advinda da incorporação aprovada na assembleia geral de acionistas, realizada em 1º de julho de 2017. No total, serão distribuídos cerca de R$ 438,5 milhões. O pagamento dos dividendos mínimos e os complementares serão pagos em 17 de maio aos acionistas que estiverem na base acionária da empresa em 4 de maio. As ações passam a ser negociadas na condição “ex” dividendos a partir de 7 de maio.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Pesquisa Bandeirantes: Lula lidera em São Paulo

A TV Bandeirantes divulgou nesta terça-feira (24/04), os resultados de pesquisa de intenção de voto para presidente da República realizada pelo Ibope apenas no Estado de São Paulo. São quatro cenários, que variam de acordo com o candidato do PT (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad) e do MDB (o presidente Michel Temer ou o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles). A pesquisa foi feita entre os dias 20 e 23 de abril, com 1008 pessoas em 59 municípios. A margem de erro estimada é de 3 pontos porcentuais para mais ou menos e o nível de confiança utilizado é de 95%. O número de registro no TSE é BR-00314/2018. Confira os cenários abaixo:

Com Lula e Meirelles:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 20%

Jair Bolsonaro (PSL): 14%

Geraldo Alckmin (PSDB): 14%

Joaquim Barbosa (PSB): 9%

Marina Silva (Rede): 9%

Ciro Gomes (PDT): 4%

Álvaro Dias (Podemos): 2%

João Amoedo (Novo): 1%

Flávio Rocha (PRB): 1%

Rodrigo Maia (DEM): 1%

Manuela D’Ávila: 1%

Fernando Collor de Mello (PTC): 1%

Levy Fidélix (PRTB): 1%

Aldo Rebelo (Solidariedade): 0%

Guilherme Boulos (Psol): 0%

Henrique Meirelles (MDB): 0%

Paulo Rabello de Castro (PSC): 0%

Brancos e nulos: 18%

Não sabem: 4%



Com Lula e Temer:
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 22%

Jair Bolsonaro (PSL): 14%

Geraldo Alckmin (PSDB): 12%

Marina Silva (Rede): 9%

Joaquim Barbosa (PSB): 8%

Ciro Gomes (PDT): 3%

Álvaro Dias (Podemos): 2%

João Amoedo (Novo): 1%

Guilherme Boulos (Psol): 1%

Flávio Rocha (PRB): 1%

Rodrigo Maia (DEM): 1%

Manuela D’Ávila (PCdoB): 1%

Michel Temer (MDB): 1%

Aldo Rebelo (Solidariedade): 0%

Fernando Collor de Mello (PTC): 0%

Levy Fidélix (PRTB): 0%

Brancos e nulos: 19%

Não sabem: 5%



Com Haddad e Temer:
Jair Bolsonaro (PSL): 16%

Geraldo Alckmin (PSDB): 15%

Marina Silva (Rede): 11%

Joaquim Barbosa (PSB): 9%

Ciro Gomes (PDT): 4%

Fernando Haddad (PT): 3%

Álvaro Dias (Podemos): 2%

Michel Temer (MDB): 2%

Aldo Rebelo (Solidariedade): 1%

Manuela D’Ávila (PCdoB): 1%

Rodrigo Maia (DEM): 1%

Levy Fidélix (PRTB): 1%

João Amoedo (Novo): 0%

Guilherme Boulos (Psol): 0%

Flávio Rocha (PRB): 0%

Fernando Collor de Mello (PTC): 0%

Paulo Rabello de Castro (PSC): 0%

Brancos e nulos: 26%

Não sabem: 7%



Com Haddad e Meirelles:
Jair Bolsonaro (PSL): 15%

Geraldo Alckmin (PSDB): 15%

Marina Silva (Rede): 12%

Joaquim Barbosa (PSB): 10%

Ciro Gomes (PDT): 6%

Fernando Haddad (PT): 3%

Álvaro Dias (Podemos): 2%

Henrique Meirelles (MDB): 1%

Aldo Rebelo (Solidariedade): 1%

Flávio Rocha (PRB): 1%

João Amoedo (Novo): 1%

Levy Fidélix (PRTB): 1%

Manuela D’Ávila (PCdoB): 1%

Rodrigo Maia (DEM): 1%

Guilherme Boulos (Psol): 0%

Fernando Collor de Mello (PTC): 0%

Paulo Rabello de Castro (PSC): 0%

Brancos e nulos: 25%

Não sabem: 5%

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Dólar bate R$3,45, maior valor desde final de 2016

O dólar fechou a segunda-feira em alta de mais de 1 por cento e foi ao patamar de 3,45 reais, maior nível em quase um ano e meio, seguindo o movimento dos mercados externos em meio a temores de que a pressão inflacionária leve o banco central dos Estados Unidos a ser mais firme no aperto monetário. O dólar avançou 1,20 por cento, a 3,4528 reais na venda, depois de tocar a máxima de 3,4538 reais no dia e no maior patamar de fechamento desde 2 de dezembro de 2016 (3,4726 reais). Odólar futuro tinha alta de cerca de 1,1 por cento no final da tarde. “O Treasury de 10 anos testou novamente os picos deste ciclo econômico… geralmente, as rodadas de abertura (alta das taxas) dos Treasuries afetam o humor global a risco, o que está dando suporte ao dólar no mundo”, disse o gestor e sócio da gestora Flag Dan Kawa. Os rendimentos dos Treasuries de 10 anos dos EUA foram a quase 3 por cento nesta sessão, em meio a preocupações com a crescente oferta de dívida pública do país e a aceleração da inflação. Com isso, o dólar chegou a atingir a máxima em sete semanas ante umaa cesta de moedas. Esse cenário aumentava o temor de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, possa elevar os juros mais do que o esperado. Taxas elevadas na maior economia do mundo tendem a atrair recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como a brasileira. “E isso levaria a menos liquidez no mercado, o que puxa o dólar“, afirmou o gestor de derivativos de uma corretora local. O dólar também subia ante divisas de países emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano. Como pano de fundo, os investidores seguiram acompanhando o noticiário político interno, a poucos meses das eleições presidenciais de outubro. O Banco Central vendeu todo o lote de 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 1,87 bilhão de dólares do total de 2,565 bilhões de dólares que vence em maio. Se mantiver esse volume diário e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Spotify gasta menos com Bancos em IPO


Depois de abalar a indústria da música, o Spotify está levando investidores a questionarem o valor que podem conseguir se bancos liderarem um IPO, serviço do qual ela abriu mão. A empresa de streaming de música efetivamente privou os bancos de centenas de milhões de dólares em taxas ao não precisar de assessoria ao lançar as ações da companhia avaliada em 26,5 bilhões de dólares na Bolsa de Nova York. Os bancos que podem cobrar das empresas até 7 por cento do valor captado numa listagem e gestores de fundos em Londres dizem que o sucesso da Spotify fará os bancos a terem que mostrar mais claramente o valor que criam para as empresas. “Além de economizar muito dinheiro para o tipo certo de empresa, o sinal demonstrado por esse tipo de listagem é a igualdade de condições que cria”, disse Trevor Green, diretor de ações institucionais da Aviva Investors, à Reuters.Os bancos embolsaram taxas anuais de 33,6 bilhões de dólares nos EUA e 14,4 bilhões de dólares na Europa na última década ao coordenarem IPOs, segundo dados da Thomson Reuters. E embora as disputas entre bancos de investimento e gestores de ativos sobre essas taxas não sejam novas, a tecnologia em evolução, o capital disponível mais livremente para as empresas e as pressões regulatórias significam que mudanças pode vir. Mas embora os críticos afirmem que os altos custos tenham desencorajado algumas empresas de ingressarem no mercado de ações, limitando suas perspectivas e dificultando o crescimento da economia, os banqueiros dizem que é pouco provável que sejam capazes de replicar a listagem direta do Spotify. Isso só foi possível porque um grande número de acionistas de fundos queria vender e a empresa não estava levantando muito capital. Isso significa que por enquanto essa rota só pode ser seguida por empresas de internet conhecidas como o Spotify. “É uma questão única”, disse Suneel Hargunani, diretor do EMEA Equity Syndicate, do Citigroup. “Não há muitas empresas que preencham todos esses requisitos, por isso não achamos que isso vai se tornar muito comum”, disse ele em entrevista à Thomson Reuters. Com informações da revista Exame.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

João Doria Júnior lidera disputa pelo governo de SP


O ex-prefeito de São Paulo João Agripino da Costa Doria Junior (PSDB) lidera a corrida pelo governo do Estado, segundo pesquisa Datafolha divulgada na madrugada desta segunda-feira, 16. O tucano tem 29% das intenções de voto, à frente do presidente da Fiesp, Paulo Skaf (MDB), com 20%; do governador de São Paulo, Márcio França (PSB), com 8%; e do ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), com 7%. Doria e Skaf, no entanto, também têm os maiores índices de rejeição entre os eleitores. No Estado, 34% do eleitorado diz que não votaria "de jeito nenhum" no presidente da Fiesp e 33%, no ex-prefeito paulistano. Marinho tem 27% e França, 22%. O levantamento mostra que a desaprovação ao tucano na capital disparou depois da renúncia à Prefeitura: 49% dos eleitores de São Paulo rejeitam a possibilidade de escolhê-lo para governar o Estado. No interior, a rejeição cai para 25%. A intenção de voto em Doria também diverge entre a capital, de 24%, e o interior, de 30%. oria tem maior preferência entre os homens e os eleitores com maior renda, segundo o Datafolha. Enquanto 35% dos homens votariam no ex-prefeito, 24% das mulheres fariam a mesma opção. Dentre os mais ricos, 39% diz que vai votar no tucano; na camada mais pobre, que recebe até dois salários mínimos por mês, ele é preferido por 24%. A pesquisa Datafolha ouviu 1.954 eleitores em 68 municípios paulistas, entre os dias 11 e 13. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número SP 04706/2018. Com informações do jornal "O Estado de São Paulo".

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Marfrig: a volta às origens


Nesta segunda-feira (09/04) a Marfrig anunciou a compra do controle (51%) do frigorífico americano National Beef por 969 milhões de dólares (quase 3,3 bilhões de reais). É, em linhas gerais, uma volta às origens da empresa criada na virada do século por Marcos Molina, (fotografia) filho de açougueiros e que construiu um conglomerado baseado na carne bovina. Molina hoje é presidente do conselho de administração da companhia. Junto com a compra veio também outro grande anúncio: o de que pretende vender a totalidade da americana Keystone, que é uma das maiores fornecedora de alimentos à base de diversos tipos de carne para redes como McDonald’s e Subway. A Keystone, fundada nos anos 60, foi a empresa que criou os famosos nuggets de frango. Em 2017, a marca representou quase metade do faturamento da Marfrig. A venda da Keystone era algo esperado há algum tempo (o que mais se falava até então era uma oferta de ações na bolsa), mas a compra da National Beef foi uma surpresa para o mercado. “À primeira vista, o acordo é uma surpresa, especialmente considerando o fato de a Marfrig estar com um plano agressivo de desalavancagem”, afirmam analistas do banco BTG Pactual em relatório intitulado “Back to Beef”. Com a entrada da National Beef e a pretendida saída da Keystone, a Marfrig deve se concentrar em carne bovina, mas expandir o número de países em que atua — e reduzir o peso da dívida em seu balanço. A National Beef é a quarta maior processadora de carne bovina dos Estados Unidos (atrás de Tyson Foods, JBS USA e Cargil) e faturou 7,3 bilhões de dólares (24,3 bilhões de reais) no ano passado. Com a compra, a divisão de carne bovina da Marfrig deve passar de 10 bilhões de reais para 34 bilhões de reais. “A aquisição tem dois pilares muito importantes: o relacionamento que a National tem com seus fornecedores e o acesso ao mercado americano e japonês”, afirma Martin Arias, presidente da Marfrig. Na lista de principais mercados de exportação, a americana tem países como Japão e Coréia do Sul, onde a Marfrig não tem atuação. A aquisição deu à Marfrig o título de “segunda maior processadora de carne bovina do mundo” (a primeira é a JBS), frase destacada nos painéis na sala de coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira pela companhia. Com a compra da National Beef a Marfrig aumentará seu endividamento de 8 bilhões para 11,8 bilhões de reais. A dívida mais alta, no entanto, será compensada pela geração de caixa (medida pelo Ebitda), que deve dobrar, saindo de 1,70 bilhão de reais para 3,45 bilhões de reais. Com isso, a alavancagem (relação entre dívida e geração de caixa) diminuiria de 4,55 para 3,35 vezes. A compra agradou investidores. As ações da companhia subiram 18,8% nesta segunda, garantindo um ganho de mais de 726 milhões de reais em seu valor de mercado. Trata-se da primeira grande aquisição da Marfrig desde 2010. Mas os investidores não estão empolgados apenas com a compra, mas também com a venda, que mostra que a companhia pode, finalmente, ter aprendido uma lição importante: a de que um crescimento desenfreado pode levar a empresa para o buraco. A compra da Keystone em 2010, de 1,26 bilhão de dólares, marcou o auge da Marfrig, que adquiriu mais de 40 empresas entre 2006 e 2010. As compras envolveram não só a área bovina como também carne de perus, frangos, suínos e até mesmo o controle de uma empresa especializada em couros para indústrias automobilísticas e de aviação. O objetivo era tornar a Marfrig uma empresa global. Ele foi atingido, mas o custo foi alto demais. O crescimento foi financiado pela emissão de dívidas que fizeram a alavancagem chegar a 6,3 vezes a geração de caixa no início de 2015 e a companhia nunca mais voltou ao saudável patamar de 2,6 vezes que tinha em 2009. A venda da Keystone é um marco da estratégia que a companhia teve que adotar nos últimos anos para reduzir seu endividamento. Outras operações que a companhia teve que se desfazer incluem a venda da irlandesa Moy Park e da Seara para a concorrente JBS, a venda de ativos argentinos e o controle da empresa de couros. Para vender a Keystone, a Marfrig já contratou os bancos JP Morgan e Rabobank e espera que a aquisição saia ainda no primeiro semestre do ano. Com a venda, a Marfrig espera reduzir o endividamento para 2,5 vezes sua geração de caixa — patamar prometido há tempos para os investidores. O compromisso agora é manter esse patamar. Investidores esperam que a empresa tenha aprendido a lição.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Beto Richa deixa o cargo para concorrer ao Senado, e Cida Borghetti assume o Governo do Paraná



Participei na manhã desta sexta-feira (06/04) da solenidade de posse de Cida Borghetti Barros como governadora do Estado do Paraná. O agora ex-governador Beto Richa deixa o cargo para disputar uma das duas vagas ao Senado Federal pelo Paraná. "É uma honra ser a primeira mulher a assumir esse cargo", afirmou Cida Borghetti. Empresária e jornalista, Cida Borghetti é formada em administração pública, com especialização em Políticas Públicas. É casada com o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), e tem uma filha: Maria Victória Borghetti Barros (PP), que concorreu à Prefeitura de Curitiba na última eleição municipal. Cida começou na política como militante do PDS jovem. Foi deputada federal e deputada estadual por dois mandatos consecutivos. Atualmente, é a coordenadora das relações do Paraná com a bancada federal e com o Governo Federal. Já Beto Richa fez um breve balanço de seu governo citando dados positivos como a redução do nível de endividamento do governo do Paraná que segundo ele recuou de 90% para menos de 30% da receita corrente. Também citou a participação paranaense no PIB nacional que cresceu de 5,8% para 6,3%, além de outros indicadores sócio-econômicos. Cida Borghetti deve disputar a eleição para governo do Paraná pelo Partido Progressista. Confira abaixo um video que fiz durante a solenidade.







quinta-feira, 5 de abril de 2018

Richa deixará o governo do Paraná amanhã para disputar Senado


Estive na manhã de hoje (05/04) com o governador do Paraná Beto Richa no Palácio Iguaçu. Nesta sexta-feira, o governador se desincompatibilizará do cargo para disputar uma vaga ao Senado Federal. A vice-governadora Cida Borghetti (PP) assumirá o governo até o final do mandato 2015-2018. Beto Richa deixa, sem dúvidas, um legado importante, e um Paraná com o ajuste fiscal realizado, ao contrário de tantos outros entes da federação que atravessam grave crise fiscal e econômica. Na edição 126 da Frizz Magazine (Segundo Trimestre de 2018) uma matéria especial sobre o Legado que Beto Richa deixa aos paranaenses.