domingo, 27 de maio de 2018

Em aplicativo, caminhoneiros dizem que greve está longe do fim

A liberação de alguns trechos de estradas, como em São Paulo, está longe de significar o fim da greve. Nos grupos de WhatsApp dos caminhoneiros, a ordem é manter a paralisação, pelo menos, até terça-feira (29/05). Por ora, a maioria concordou em liberar as estradas e continuarem estacionados em pontos estratégicos. Mas, nas últimas postagens, lideranças dos caminhoneiros começam a organizar novas paralisações a partir de amanhã, às 8 horas. Num vídeo que está circulando nos grupos de WhatsApp, representantes chamam, além dos caminhoneiros, veículos de passeio para parar as BRs. Além disso, uma manifestação em pontos estratégicos das principais capitais também está sendo organizada. Pelo tom das conversas, as reivindicações vão além do problema do preço do diesel. Depois da dimensão que a greve tomou nos últimos dias, os motoristas acreditam que podem mudar o rumo do País. Cada um tem uma tese, mas todos apostam no força do exército como aliada e na intervenção militar como solução para os problemas do País. Alguns vídeos mostram a atuação dos soldados acionados para liberar as estradas. Eles são recepcionados com palmas e continência pelos caminhoneiros, que prometem manter um protesto pacífico, o que é apoiado pelos soldados. Em outros vídeos, a polícia militar também demonstra apoio aos grevistas.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Brasil passa a ser considerado livre de febre aftosa

Enquanto trava dura batalha com os europeus, que restringiram as importações de frango e pescados, o Brasil recebe quinta-feira certificado de país livre da febre aftosa, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), com sede em Paris. A aftosa é uma doença que ataca bovinos e outros animais de casco bipartido. Seu controle facilita a abertura de mercados para exportação. “O novo status sanitário concedido por esta renomada organização representa o reconhecimento da vitória de uma longa e dura trajetória de muita dedicação de pecuaristas e do setor veterinário oficial brasileiro”, disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em discurso ontem na cerimônia de abertura da 86ª assembleia da OIE. O certificado atestará que a febre aftosa está controlada em todo o território brasileiro, por meio da aplicação de vacinas. “Nosso novo grande desafio será enfrentar a etapa final do processo de erradicação da doença em nosso País e na América do Sul, ampliar nossas zonas livres sem vacinação e, em especial no Brasil, alcançar a condição de país livre da febre aftosa sem vacinação”, afirmou o ministro. Para chegar a essa condição, reconheceu Maggi, é preciso avançar na prevenção, vigilância e resposta a emergências que venham a ocorrer. “Serão necessários muito mais investimentos no serviço veterinário”. Maggi esteve na semana passada na China e iniciou conversas para vender outros produtos de origem bovina, como carne termicamente processada, cuja venda só será possível por causa do certificado a ser emitido pela OIE. Em reunião com a área da aduana que trata de controle sanitário, foi tratada a exportação de miúdos e carne com osso, além de outros itens como arroz, frutas e lácteos. Uma missão técnica chinesa virá ao Brasil no fim de maio ou início de junho para vistoriar frigoríficos. A expectativa é que até 84 plantas sejam autorizadas e exportar para aquele país. Além disso, na semana passada o governo da Coreia do Sul anunciou que começará a importar carne suína do Brasil, um mercado potencial de US$ 1,5 bilhão. Segundo Maggi, a pecuária representou Valor Bruto da Produção de R$ 175 bilhões em 2017. As exportações do complexo carne aumentaram 8,9%, somando US$ 15,5 bilhões. Restrições. Por outro lado, o controle brasileiro sobre a produção de proteína animal têm sido duramente questionado pela Europa. Na semana passada, a União Europeia bloqueou a compra de frango de 20 frigoríficos locais por suspeita de uso de laudos sanitários falsos. Também informou que vai descredenciar as plantas exportadoras de peixe. Nesse caso, porque as embarcações não atendem padrões exigidos pelo bloco.“Isso não é implicância da UE”, disse o consultor Pedro de Camargo Neto, ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira. “O problema é a lentidão do Brasil em mostrar sua sanidade.” Ele observou que a operação Carne Fraca já tem mais de um ano, mas o País segue com fragilidades no controle sanitário. Por causa disso, os EUA fecharam seu mercado à carne bovina in natura e até hoje não retomaram suas importações. Com informações do jornal "O Estado de São Paulo".

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Giuseppe Conte é indicado para ser o novo primeiro-ministro da Itália


O líder do Movimento 5 Estrelas (M5S), Luigi Di Maio, anunciou nesta segunda-feira (21/05) que sugeriu ao presidente da Itália, Sergio Mattarella, o nome do jurista Giuseppe Conte para assumir o cargo de primeiro-ministro do país. A decisão foi em comum acordo com o partido ultranacionalista Liga, de Matteo Salvini. A declaração com o nome mais esperado ao longo de 70 dias de impasses e negociações políticas foi dada após a reunião entre Di Maio e Mattarella, na qual o líder do partido antissistema apresentou a possível formação de governo."Acho que hoje podemos dizer que estamos diante de um momento histórico. Demos o nome que pode continuar o contrato com o governo ao presidente", disse Di Maio.Para ele, o principal objetivo das legendas é "melhorar a qualidade de vida" dos italianos. Conte, de 54 anos, foi indicado pelas duas forças políticas. Ele é professor de Direito da Universidade de Florença, especialista em Direito Administrativo e filiado ao M5S desde 2013. "Nós nomeamos o primeiro-ministro e estamos muito claros sobre a equipe e o projeto do país. Estamos ansiosos para deixar crescer a economia do país", ressaltou Salvini. Na fotografia Luigi Di Maio e Sergio Conte, o novo premiê.

sábado, 19 de maio de 2018

PSDB questiona candidatura Alckmin

O presidenciável Geraldo Alckmin enfrenta o momento mais difícil de sua pré-campanha, com crescente questionamento interno no PSDB sobre a viabilidade de sua postulação. Se as dúvidas são colocadas publicamente por antigos aliados como o DEM, elas agora agitam o caldeirão tucano de rumores. Mas parece questão de tempo até algum peessedebista externar o que se diz reservadamente entre apoiadores e céticos da candidatura Alckmin: ele vai até o fim? O próprio ex-governador paulista já deu uma resposta prévia em eventos nesta semana, dizendo que as avaliações são precipitadas. Alckmin afirma que a campanha de fato só começará quando se iniciar o horário gratuito de TV, em agosto. O estopim aparente da manifestação foi a pesquisa CNT/MDA que mostrava um retraimento nas suas intenções de voto de quase 10% para 5%. Reunião nesta semana examinou uma grande pesquisa qualitativa apontando que o eleitor médio identifica o tucano com a política tradicional que hoje é encarnada no poder por Michel Temer (MDB), ou seja, altamente impopular. O debate sobre como mudar isso é inconclusivo, não menos porque Alckmin mantém sua posição de "jogar parado". Alguns aliados na cúpula tucana pregam a adoção de um figurino mais agressivo. Polemizar com o nome que lhe tira votos à direita, Jair Bolsonaro (PSL), é uma opção, mas isso teria de ser feito de forma a não alienar todo o eleitorado do deputado. Como existe um mar de votos hoje em branco à espera de rede de pesca, estimados de 20% a 30% do eleitorado, outra ideia tem a ver com a piora dos indicadores econômicos e a recente disparada do dólar, que assusta a classe média. Como fez Fernando Henrique Cardoso em 1998, apresentar Alckmin como o único capaz de enfrentar a crise pode ser uma linha de ação. Não deixa de ser irônico, dado que o campo conservador contava com a melhoria da economia sob Temer —com apoio do PSDB— como ativo. Sem isso, discursos populistas são favorecidos, e o rebolado retórico tucano teria de ser bem embalado para atingir além dos já convertidos. Mesmo entre eles há dúvidas. Na conferência anual de CEOs promovida pelo Itaú em Nova York nesta semana, as conversas giraram em torno das dificuldades de Alckmin e do temor de um crescimento de Ciro Gomes (PDT), visto como hostil ao mercado. Com tudo isso, nomes alternativos voltam à baila, ainda que Alckmin seja o presidente do PSDB e tenha a palavra final sobre o assunto. Após passar 2017 ameaçando a postulação de Alckmin, o nome de seu ex-protegido João Doria está em todas as conversas sobre o tema. O ex-prefeito tem, publicamente e em conversas internas, mantido apoio a Alckmin. Mas o assédio a ele aumentou, e um tucano próximo a Doria sugere que metade da bancada estadual do partido já defende a substituição. Segundo a Folha ouviu de dois importantes deputados federais do partido, o mesmo movimento estaria acontecendo na bancada tucana paulista da Câmara. Um integrante da pré-campanha admite temer a contaminação de outras sucursais do tucanato pelo país. Diferentemente de Alckmin, Doria ainda empolga aliados externos, especialmente no MDB, e de quebra não tem contra si nenhuma investigação da Operação Lava Jato. Até como vice de Alckmin ele foi sugerido na mesma reunião que discutiu a imagem do tucano, mas a sugestão foi considerada implausível. Outra liderança, essa com aversão a Doria, cita como plano B o senador Antonio Anastasia, cujo fato de ter aceitado ser candidato ao governo de Minas foi a única boa notícia recente que Alckmin conseguiu colher por conta própria. As outras duas, autônomas, foram as desistências de Joaquim Barbosa (PSB) e Luciano Huck de entrar no páreo. Na base do clima ruim está a dificuldade de comunicação para acertos básicos, como palanques estaduais. A pré-campanha, quase dois meses depois de Alckmin ter deixado o governo, não tem comando político definido. Quem fala pelo ex-governador são figuras sem trânsito fora de São Paulo: Samuel Moreira, Silvio Torres e Luiz Felipe D´Ávila. Tucanos com peso regional, como os ex-governadores Marconi Perillo (GO) e Beto Richa (PR), estão até aqui alijados de decisões. Para um aliado de Alckmin, a pressão é natural e o tucano sairá da imobilidade a tempo.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

STF julga na próxima quarta recursos contra a cobrança do Funrural

Do Blog de Eduardo Diamantino: "O Supremo Tribunal Federal deve julgar, na próxima quarta-feira, dia 23, os embargos de declaração apresentados contra a decisão que declarou constitucional a contribuição do empregador rural pessoa física ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). Os oito embargos de declaração apresentados no Recurso Extraordinário (RE) 718.874 foram incluídos na pauta para julgamento na sessão realizada no dia 17 de maio. No entanto, o julgamento não foi realizado e acabou adiado para a próxima semana. Além de solicitar a reforma da decisão, os embargos de declaração pedem que, caso mantido o entendimento desfavorável aos contribuintes, o STF restrinja os efeitos da decisão e, consequentemente, da cobrança. A decisão do STF é importante porque pode impactar na decisão dos contribuintes de aderir ou não ao Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), cujo prazo se encerra no próximo dia 30. O PRR concede desconto de 100% dos juros de mora, multas de mora, de ofício e encargos legais."

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Chaves em episódios inéditos no Multishow


A notícia da estreia de Chaves e Chapolim no canal fechado Multishow, no dia 21 de maio, causou frisson entre fãs dos personagens criados pelo artista mexicano Roberto Bolaños (1929-2014). Mas não se preocupe, caro fã de Chespirito, os seriados continuam em exibição no canal de origem no Brasil, o SBT, que os mantém na programação, pois sabe que atinge um público diferente da tevê fechada. Um público cativo, que acompanha as aventuras do menino do barril desde sua estreia, em agosto de 1984. No Multishow, a exibição será diária, a partir das 23h (no SBT, sábado, às 6h da manhã, e domingo, às 9h, e de segunda a sexta, dentro do Bom Dia & Cia). Agora, Chaves e sua turma chegam à nova casa após um período de negociação direto com a Televisa. “Demoramos mais de seis meses, pois tínhamos que pesquisar e entender todo o catálogo, foi um trabalho longo”, conta Tatiana Costa, diretora de programação e conteúdo digital do Multishow, enfatizando que o personagem “sempre foi uma referência para nós, desde a formatação de nossos programas, ou por meio de um artista, como, por exemplo, a Tatá Werneck, que é uma fã assumida e ama o personagem”.A diretora afirma que o seriado foi fonte de inspiração constante, “estava em nosso inconsciente coletivo em diversos momentos, então fazia sentido tê-lo em nossa grade, onde temos um humor muito democrático”. Ela completa dizendo que Chaves foi muito estudado por eles e é considerado “um humor atemporal, pueril, compondo muito bem com nosso mix de conteúdo”.Toda a tratativa para ter a produção em sua grade teve, como conta Tatiana, a participação de uma leva de fãs, que “movimentam as redes sociais e mantêm viva a discussão em cima dos personagens, e por aí fomos construindo juntos todos os pilares para fazer dar certo, desde discutir a programação, divulgação, como iríamos trabalhar dublagem, o áudio. Foi, de fato, um trabalho a quatro mãos, o canal com os experts no assunto”.om seu humor infantil, há de se questionar a razão de o Multishow decidir ter o produto em sua grade, e é isso que explica Tatiana. “A gente entende que tem um público infantil, mas também sabe que, como eu e a Tatá (Werneck), que crescemos vendo Chaves, entendemos a necessidade de falar com esse público, que não tinha essa oferta na TV”, explica. “Vamos fazer uma composição de programação para atender esse público mais adulto, que é 100% fanático”, diverte-se Tatiana. “Eles têm bíblias de Chaves, conhecem todos os episódios, sinopses, foi assim que nos ajudaram numa curadoria muito relevante.” Mas é também notável o canal decidir contratar esse humorístico, que já conta mais de 30 anos de exibição só em território brasileiro. “Ah, mas é um conteúdo tão antigo, podem dizer, mas entendemos que tem esse movimento nas redes sociais, desses fãs, o que mostra que a franquia, que é muito poderosa, conseguiu se perpetuar, conquistando as novas gerações”, constata Tatiana. Fato importante destacado pela diretora do canal é que dos 500 episódios licenciados pelo Multishow, mais de cem são inéditos, número relevante, que surpreendeu a todos. Para a estreia, algumas ações estão no planejamento, como a provável vinda de alguns personagens e lançamento, em sessão especial, em alguma sala de cinema. Isso tudo combinado com o material impecável que o canal promete. “Fizemos um trabalho muito minucioso, purista, com dubladores originais, reconstrução da sonoplastia, efeitos especiais.” Um dos destaques, segundo Tatiana, é a exibição em ordem cronológica, ou seja, “vamos acompanhar a evolução de cada personagem e sua transformação. Tudo está sendo recriado para ser igual ao original e a gente vai dar a chance de o público assistir aos episódios com áudio em espanhol, vai surpreender”.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Joaquim Barbosa anuncia que não será candidato à Presidência

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ministro aposentado do tribunal Joaquim Barbosa anunciou no Twitter que não será candidato à Presidência da República em 2018. "Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a Presidente da República. Decisão estritamente pessoal", postou Barbosa.

"Sim, Podemos"

Do site "Antagonista" hoje pela manhã : "Álvaro Dias, Flávio Rocha e Rodrigo Maia podem se unir em torno de uma candidatura, segundo O Globo. Os dois primeiros já fazem campanha juntos. No domingo, Flávio Rocha participou de um evento do Podemos e “discursou como se fosse companheiro de chapa” de Álvaro Dias."

quinta-feira, 3 de maio de 2018

O criador do popular "WhatsApp" vai deixar o Facebook

O presidente executivo e cofundador do WhatsApp, Jan Koum, anunciou na tarde da segunda-feira, (30/04), que está deixando o Facebook. Koum, que criou o WhatsApp com Brian Acton em 2009 e o vendeu ao Facebook por US$ 19 bilhões em 2014, permanecia à frente do aplicativo. Ele também vai deixar seu assento no conselho de administração da rede social. Em uma publicação em sua página na rede social, Koum disse que quer usar seu tempo livre para interesses fora da tecnologia - no entanto, uma reportagem do jornal americano The Washington Post alega que ele está deixando a empresa por discordar da postura do Facebook para tentar enfraquecer a proteção dos dados de usuários do WhatsApp e monetizar seus recursos. "Faz quase uma década que eu e o Brian começamos o WhatsApp e foi uma jornada incrível, mas é hora de ir em frente", disse Koum, em uma publicação em sua página na rede social. "Estou deixando a empresa em um momento em que aspessoas estão usando o WhatsApp de um jeito que eu não poderia imaginar." Koum não revelou em que data sairá da empresa, mas sua partida significa que nenhum dos criadores originais do aplicativo permanecerá à frente dele - Acton deixou o Facebook em novembro do ano passado. Em seu texto, o executivo disse que vai usar seu tempo livre para fazer coisas que gosta fora do mundo da tecnologia, como "colecionar Porsches e jogar frisbee". Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, comentou a publicação de Jan Koum. "Vou sentir falta de trabalhar com você e das coisas que me ensinou, incluindo o valor da criptografia e seu poder para retirar o poder de sistemas centralizados e colocá-lo na mão das pessoas", disse Zuckerberg. "Esses valores estarão sempre no coração do WhatsApp." O anúncio aconteceu ainda um dia antes da F8, conferência anual de desenvolvedores realizada pelo Facebook em San José, Califórnia.  Após o anúncio da saída de Koum, as ações do Facebook começaram a cair na bolsa de valores, fechando o pregão de segunda-feira com baixa de 0,92%.  Segundo a reportagem publicada pelo The Washington Post, Koum era um defensor da privacidade dos usuários no WhatsApp, algo que vinha sendo questionado pela direção do Facebook - hoje, apesar de ter 1,5 bilhão de usuários em todo o mundo (120 milhões deles no Brasil), o WhatsApp não fatura um centavo. Vale lembrar ainda que o WhatsApp foi a aquisição mais cara do Facebook em sua história. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Requião para presidente

Da editoria "Radar", da Veja: "Roberto Requião foi um dos nomes sugeridos na reunião dos dissidentes do MDB no gabinete do senador Renan Calheiros como oposição a Michel Temer como um eventual candidato à presidência. O dono da bola (e do gabinete) não quis entrar no mérito ainda. Tudo em seu tempo." Há algum tempo atrás aqui neste blog comentei sobre a união de certas forças políticas dissidentes com a esquerda para viabilizar um nome alternativo, como o do senador pelo Paraná, Roberto Requião.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Fabricante de guitarras Gibson protocola pedido de recuperação judicial


A Gibson Brands, fabricante das guitarras usadas por nomes como B.B. King e Elvis Presley, registrou pedido de recuperação judicial nesta terça-feira, com um plano para reorganizar seu negócio de instrumento musical sob o novo comando de seus credores. A empresa, sediada em Nashville, cujas marcas lendárias incluem Les Paul e SG, vem enfrentando dificuldade em meio a dívidas de 500 milhões de dólares ligadas à aquisição de seu negócio de eletrônicos de consumo em outros países, onde as vendas enfrentaram uma forte queda. Em um registro com a corte de falências em Delaware, a Gibson disse que o negócios de eletrônicos de consumo no exterior serão reduzidos, permitindo que a empresa volte sua atenção ao seu negócio principal de fabricação de guitarras e áudio. O negócio de áudio inclui fones, caixas de som e mesas para músicos profissionais e amadores e engenheiros de som KRK, Cerwin Vega e Stanton. “Este processo será praticamente invisível para os clientes, que podem continuar confiando na Gibson para fornecer produtos e atendimento ao cliente incomparáveis”, disse o presidente-executivo Henry Juszkiewicz em um comunicado. Juszkiewicz adquiriu a Gibson in 1986. Sob o plano de reestruturação, credores incluindo SilverPoint Capital, Melody Capital Partners LP e fundos afiliados ao KKR Credit Advisors vão trocar dívida por participação acionária na empresa reorganizada. A Gibson disse que as vendas de suas guitarras cresceram 10,5 por cento, para 122 milhões de dólares nos 12 meses até janeiro, ante um ano antes.
A empresa, fundada em 1894, produz duas guitarras em fábricas em Nashville e Memphis, Tennessee e seus violões em Bozeman, Montana. A Gibson vende mais de 170.000 guitarras anualmente em mais de 80 países.