segunda-feira, 30 de julho de 2018

Jornal tabloide Daily News de Nova York reduz equipe editorial pela metade

O New York Daily News, tabloide nova-iorquino de 99 anos, está demitindo metade de sua equipe editorial, enquanto jornais norte-americanos continuam lutando com o declínio da receita publicitária e de leitores. Os cortes no jornal diário ganhador do Prêmio Pulitzer, conhecido pelas manchetes de primeira página e por enfrentar os poderosos da cidade, incluindo o empreendedor imobiliário Donald Trump, muito antes de ser eleito presidente do país, atraíram críticas de leitores e políticos. A dona Tronc disse que os cortes têm o objetivo de tornar o papel um concorrente mais forte online. “Estamos reduzindo hoje o tamanho da equipe editorial em aproximadamente 50 por cento e reorientando grande parte do nosso talento em notícias de última hora - especialmente nas áreas de criminalidade, justiça civil e responsabilidade pública”, disse Tronc em memorando para a equipe. O Daily News empregou cerca de 85 jornalistas antes do anúncio, segundo o rival New York Post, de propriedade da News Corp. Funcionários aos prantos foram vistos saindo do prédio ao meio-dia. “Não é segredo que eu tenho discordado de tempos em tempos do Daily News”, disse o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, no Twitter. “Mas a decisão gananciosa de Tronc de destruir a redação é ruim para o governo e um desastre para Nova York. A Tronc deveria vender o jornal para alguém comprometido com o jornalismo local”. O Daily News, que ganhou 11 prêmios Pulitzer ao longo de sua história, alcançou o seu pico de circulação nos dias a semana de 2,4 milhões em 1947 e uma vez vendeu mais cópias do que qualquer outro jornal nos Estados Unidos. Mas isso despencou para 200 mil na época em que a Tronc comprou o jornal por um dólar em 2017. As demissões em Nova York são as mais recentes de uma série de cortes nas propriedades da Tronc. Em abril, a empresa demitiu várias dezenas de funcionários do Los Angeles Times, um mês após cortes em sua principal unidade, o Chicago Tribune.

domingo, 29 de julho de 2018

Cabral pede a Temer prisão especial, assim como ex-presidente Lula

A defesa de Sérgio Cabral, preso desde o final de 2016, encaminhou, na última sexta-feira, um pedido ao presidente da República, Michel Temer, para que o ex-governador fluminense seja transferido do complexo penitenciário de Gericinó (Bangu) para a sala de Estado-Maior de algum batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Segundo o pedido, por ser ex-governador, Cabral teria direito a uma prisão especial, assim como o ex-presidente Lula (preso em uma sala da Polícia Federal) e o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (preso em um quartel dos bombeiros). A defesa alega ainda que os constantes deslocamentos de Cabral do presídio, na zona oeste, para audiências na Justiça Federal, no centro, colocam em risco a integridade do ex-governador, uma vez que o caminho usado é a Avenida Brasil – “o trajeto mais perigoso do todo o estado”, segundo os advogados. Os advogados também citam riscos à integridade do ex-governador dentro do presídio, uma vez que no complexo há assassinos, ex-policiais e milicianos presos entre 2007 e 2014, quando Cabral era governador do estado. Há preocupação ainda com a segurança dos parentes que visitam o ex-governador na prisão. Entre as alternativas apresentadas pela defesa de Cabral estão as salas de Estado-Maior dos batalhões do Centro (5º BPM) e do Batalhão de Choque, também no centro. O pedido, chamado de Recurso Hierárquico Administrativo, foi feito a Temer porque a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) está sob administração do Gabinete de Intervenção Federal. Uma vez que o interventor federal, Walter Braga Netto, negou o primeiro pedido, restou, segundo o advogado Rodrigo Roca, recorrer ao superior do interventor, que é o presidente da República. O recurso não foi encaminhado diretamente ao Palácio do Planalto, mas ao Gabinete da Intervenção Federal, no Rio. Bangu foi o primeiro destino de Cabral. Ele chegou a passar algum tempo no presídio de Benfica e, depois, em Curitiba, mas voltou a Bangu em abril deste ano. O pedido da defesa foi feito dois dias depois de o ex-governador passar várias horas em uma cela de isolamento em Bangu. Com informações de VEJA.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Atraso na entrega de adubo e insumos ameaça produtividade do setor

A menos de 60 dias do início do plantio da safra de grãos, os agricultores vivem um impasse. A entrega do adubo usado no preparo do solo está atrasada. Também a venda futura de soja para as tradings, que é um financiamento ao produtor, parou. Os dois episódios refletem a confusão enfrentada pelo agronegócio, após a greve dos caminhoneiros, que resultou no tabelamento do preço do frete e na disparada dos custos para o setor. Esse cenário põe em risco a produtividade da próxima safra e ameaça o setor, um dos poucos com desempenho favorável, que tem garantido saldo comercial e inflação sob controle. Especialistas ressaltam que o produtor não vai deixar de plantar, mas pode adubar menos e colher um volume bem menor. Em Mato Grosso, principal produtor de soja, só um terço do adubo foi entregue até agora comparado ao mesmo período do ano passado, conta o presidente da Aprosoja-MT, Antonio Galvan.  No Paraná, o primeiro na produção de milho, 40% da distribuição de insumos, que incluem além do adubo, sementes e fungicidas, está comprometida, diz o presidente da Organização da Cooperativas do Paraná, José Roberto Ricken. David Roquetti Filho, diretor da Anda, que reúne a indústria de adubos, confirma os atrasos. Diz que houve uma redução de 2,3% nas entregas no 1.º semestre e ressalta que Mato Grosso é o Estado mais afetado. Duas saídas estão sendo usadas pelos fabricantes de adubos para resolver o atraso nas entregas por conta do tabelamento do frete. Há indústrias que chamam para renegociar preços já fechados. Outras liberam o adubo para o produtor retirar. Mas nenhuma das estratégias está dando certo. “Uma vez vendido, está vendido, ninguém quer pagar a diferença”, diz Galvan. A venda antecipada de soja em Mato Grosso parou em 21% da safra desde o fim de maio, bem abaixo do normal para a época do ano (33%), informa o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. No País, essa marca é bem menor, está 16%, segundo a Abiove, que reúne a indústria de óleos e as tradings. A dificuldade de definir preço paralisou os negócios. Do ponto de vista macroeconômico, o quadro também é “preocupante”, alerta Fabio Silveira, sócio da consultoria Macrosector. Nas suas contas, a safra de grãos, de 230,7 milhões de toneladas neste ano e que poderia subir para 257 milhões de toneladas por causa do cenário favorável no mercado externo e da desvalorização do real, deve ficar entre 237 a 238 milhões de toneladas. A receita, deste ano de R$ 242,7 bilhões e que poderia subir para até R$ 270 bilhões em 2019, agora foi revisada para R$ 242,7 bilhões. A analista da MB Agro, Ana Laura Menegatti, concorda: “Se esse quadro persistir, a produção e a receita serão menores”. Em outros anos, nesta época, o produtor Antonio Pedrini, há 35 plantado soja e milho, já estaria com todos os insumos em casa. É que normalmente, logo após a primeira chuva, depois de 15 de setembro, ele começa a semear os 1.200 hectares que cultiva em Maringá, norte do Paraná. Mas neste ano a situação é diferente: o galpão, onde armazena o adubo e sementes, está vazio e ele, preocupado. Enquanto Pedrini aguarda a entrega dos insumos, ele tenta se resguardar dos altos e baixos do mercado de soja. Até agora, o agricultor vendeu 25% da safra de soja que ainda não plantou nem recebeu a semente nem o adubo. “Tem anos que, nesta época, eu já tinha vendido um volume maior”, lembra.No entanto, diante das incertezas que existem no mercado, as tradings estão com medo de fechar negociações futuras, isto é comprar a soja verde, antes do plantio, como é conhecido esse negócio no mercado de commodities. Segundo o agricultor, o preço atual da soja no Paraná, na casa de R$ 77 a saca de 60 quilos, está “razoável”. Daniel Amaral, gerente da Abiove, que reúne as indústrias de óleos e as tradings, explica que a insegurança no fechamento de negócios futuros ocorre porque ficou mais difícil calcular custos e preços após o tabelamento. Com informações do jornal O Estado de S.Paulo.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Brasil terá 1,47 milhão de presos em 2025


O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, apresentou um diagnóstico sobre o sistema prisional brasileiro que mostra que até 2025 serão 1,47 milhão de pessoas atrás das grades – 841,8 mil apenas ao final deste ano.O ministro afirmou que a Justiça criminal adota o encarceramento como solução no país com absoluto respaldo da opinião pública. “Exposta, vulnerável e com medo da violência, a saída (para a opinião pública) é prender. Quando não, infelizmente, matar. Esta não é a saída que tem que ter. O prende, prende e prende leva a isso (aumento da população carcerária)”. De acordo com Jungmann, o crescimento da massa carcerária não é sustentável em termos orçamentários, físicos, administrativos ou de controle. “O principal problema que temos hoje em termos de segurança pública é o sistema prisional. Se não enfrentarmos este problema, o Brasil caminha para se tornar prisioneiro, refém do seu sistema prisional e penitenciário. Esta frase é muito dura de se dizer, mas essa é a verdade”. O ministro afirmou que para absorver o crescimento da população carcerária, o sistema prisional deveria investir R$ 25 bilhões em sete anos. O Brasil tem um déficit de 358.663 vagas no sistema penitenciário, de acordo com o Infopen 2017. A taxa de aprisionamento é de 352,6 presos a cada 100 mil habitantes. O número, de acordo com o governo, é alto se comparado a outros países. Há ainda 586 mil mandados de prisão em aberto, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o ministro, cerca de 60% são presos em flagrante por crimes como o pequeno tráfico de drogas, roubos e furtos, ligados, também, a crises financeiras. O ministro ainda afirmou que entrará em funcionamento na próxima semana a Coordenação Nacional de Inteligência e Operações Contra Facções Criminosas. Segundo ele, o núcleo contará com membros do Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda, do Banco Central, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), das Forças Armadas e da Polícia Federal (PF). Para conter a crise, o governo federal promete investir em tornozeleiras eletrônicas, bloqueadores de celulares e execução penal mais rígida para grandes traficantes. Investimentos em trabalho e estudo e capacitação dos agentes penitenciários não fizeram parte do discurso oficial. Um dos projetos para conter o “sistema de organização prisional” é a instalação de bloqueadores de celular. “Estamos colocando à disposição recursos da ordem de R$ 17 milhões para a instalação de bloqueadores de sinal em todas as unidades prisionais”, afirmou o ministro. De acordo com ele, a medida tem por objetivo “impedir a troca de informações entre as facções de dentro e de fora do presídio”. “Também estará à disposição dos estados R$ 15 milhões para tornozeleiras eletrônicas. Quando se coloca o réu primário que cometeu crime de baixo impacto na prisão ele, para sobreviver, tem de ingressar na criminalidade. Vamos, então, apoiar e financiar os Estados que requeiram o mecanismo de acompanhamento”, disse Jungmann. Segundo o ministro, o presidente Michel Temer (MDB) deverá assinar na próxima semana um decreto sobre política federal para egressos. “Serão disponibilizados R$ 50 milhões. A taxa de reincidência varia de 40% a 70%. Se não tivermos uma política de egressos, se quando ele sair não tiver alternativas, permanecerá nas mãos do crime organizado”, completou. Jungmann afirmou que é grande a desproporção entre o volume de presos que cumprem sentença em regime fechado e em semiaberto. Na avaliação do ministro, seria necessário ampliar o número de presos no semiaberto para reduzir o total no regime fechado. As outras medidas não encontram respaldo na Constituição porque a lei não prevê regime diferenciado. O governo federal quer que chefes de facções cumpram suas penas dentro de presídios de segurança máxima nacionais e sem direito a visita íntima, que servem para amparar o convívio social e são plenamente aceitas em qualquer país minimamente civilizado.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Aplicativo WhatsApp decide combater "Fake News"

O aplicativo de mensagens Whatsapp vai passar a ter um limite de destinatários para o encaminhamento de mensagens. Segundo a empresa, de propriedade do Facebook, o objetivo com isso é reduzir a disseminação de notícias falsas. A novidade foi anunciada  pela empresa por meio de seu blog institucional e já está valendo. O Whatsapp é a segunda maior rede social do planeta, com 1,5 bilhão de usuários. A plataforma perde apenas para o Facebook, com 2,2 bilhões de pessoas inscritas. No Brasil, são mais de 100 milhões de pessoas com o aplicativo. Até antes da mudança, uma mensagem poderia ser repassada a até 250 chats(conversas, que podem ocorrer com pessoas ou grupos) de uma vez. Com a limitação, o número será de 20 chats quando alguém desejar encaminhar um texto recebido. Na Índia, a restrição será maior, com o encaminhamento sendo permitido somente cinco chats. Também haverá uma alteração na ferramenta de repasse, retirando a opção de perto das mensagens. O país registrou casos de linchamentos e assassinatos a partir de boatos disseminados pelo Whatsapp, o que colocou o aplicativo em questão e gerou debates em diversos países. “Nós acreditamos que essas mudanças, que nós vamos continuar avaliando, vão ajudar a manter o Whatsapp no sentido do que ele foi desenvolvido para ser: um aplicativo de mensagens privadas”, afirmou a empresa em seu blog. O app vem sendo apontado por especialistas e autoridades como um dos canais mais potentes de difusão de notícias falsas. Entre os fatores que abririam espaço para esse tipo de prática estariam a facilidade de repassar as mensagens e a ausência de identificação desse tipo de procedimento, o que favoreceria uma lógica de mensagens sem autoria. Para lidar com o segundo problema, na semana passada o Whatsapp já havia anunciado que as mensagens repassadas passariam a ser identificadas enquanto tal. “Esta indicação extra tornará conversas individuais e em grupo mais fáceis de serem seguidas”, argumentou a empresa em seu blog institucional.

domingo, 22 de julho de 2018

Deputado Bernardo Ribas Carli morre em acidente aéreo no PR


O deputado estadual Bernardo Ribas Carli (PSDB) morreu, na manhã deste domingo (22/07), vítima de um acidente aéreo, em Paula Freitas, na região sul do Paraná, divisa com Santa Catarina. Conforme as informações repassadas pela assessoria do parlamentar, além dele, o piloto e co-piloto da aeronave também faleceram. Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião e teria caído por volta das 10 horas. De acordo com o deputado Plauto Miro (DEM), tio de Bernardo, ele embarcou na aeronave de um amigo em Guarapuava e seguia para União da Vitória, onde participaria da 62ª Festa dos Motoristas, na Paroquia Nossa Senhora de Salete, a convite do prefeito Santin Roveda. “A informação que temos é que aconteceu uma colisão com árvores e ele, o piloto e o co-piloto morreram”, afirmou. O deputado afirmou que o corpo de Bernardo já foi identificado e encaminhado para o IML de União da Vitória. No início da tarde, o Major Taborda do Corpo de Bombeiros, informou que dois corpos tinham sido localizados e buscas eram realizadas para encontrar o terceiro. O local de mata fechada e o mau tempo dificultaram o trabalho dos bombeiros. Em nota, a Secretária de Segurança Pública do Paraná (Sesp), disse que as equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Civil e da Polícia Científica estão prestando atendimento no local do acidente do avião Modelo Seneca prefixo PR-DMC. E que, diante da complexidade do acidente, foram deslocadas equipes de Curitiba do IML, como odontologistas, para reforçar o trabalho de identificação das vítimas. Ainda conforme a Sesp, a Polícia Civil vai instaurar um inquérito policial que vai tramitar paralelamente às apurações pelos órgãos da aviação Civil. Segundo a assessoria, o velório será na Prefeitura de Guarapuava, com horário ainda a ser confirmado. A Assembleia Legislativa e o Governo do Paraná decretaram luto oficial de três dias pela morte de Bernardo. As bandeiras do Estado e do país ficarão a meio mastro em todas as repartições públicas.

MDB define Requião ao Senado e pode ter candidato próprio ao governo do Paraná


A convenção eleitoral do MDB do Paraná aconteceu na manhã do sábado (21/07), em Curitiba. O senador Roberto Requião sinalizou que deve mesmo ser candidato ao Senado. E apesar de Requião ter apontado que os emedebistas vão buscar uma aliança programática com Osmar Dias (PDT) na disputa pelo governo do Paraná, não está descartada a possibilidade de lançar um candidato próprio ao governo do estado. O nome que os emedebistas cogitam é o do deputado federal João Arruda, sobrinho de Requião. Existe o interesse em compor a chapa majoritária com o pedetista, porém os emedebistas demonstram insatisfação com a demora da resposta de pedetista sobre a aliança. Diversas lideranças do MDB, especialmente do interior do estado, como prefeitos e vereadores, defenderam a tese da candidatura própria ao governo e até a propuseram que a convenção aprovasse a mesma. A decisão sobre candidatura própria ou apoio a Dias, no entanto, caberá à comissão executiva do partido, segundo foi definido na convenção, e deve ser anunciada até o da 5 de agosto. Em entrevistas que concedeu após a convenção, na sede do partido, Requião reforçou que a coligação com Osmar deve acontecer com base em acordos programáticos. Ele citou algumas temas, como a política de reajustes das tarifas da Copel e Sanepar, bem como planos para o agronegócio, a educação e a segurança pública, pontos que defende como prioritários para um programa que atenda os anseios da população do Paraná. A convenção do MDB aprovou uma lista prévia de candidatos a deputado estadual e federal, embora a relação ainda pode ser alterada. Caso o MDB faça uma aliança com o PDT, emedebistas deverão dar espaço aos aliados nas chapas proporcionais.


sábado, 21 de julho de 2018

PROS e PMB decidem apoiar candidatura de Cida Borghetti ao Governo do Paraná

O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e o Partido da Mulher Brasileira (PMB) decidiram apoiar a candidatura de Cida Borghetti (Progressistas) ao Governo do Paraná, em convenção realizada conjuntamente neste sábado (21/07), em Curitiba. Segundo os partidos, mais de 600 lideranças, entre prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de todo o estado, participaram do evento. Os presidentes dos partidos, Toninho Wandscheer (PROS) e Alisson Wandscheer (PMB), também estiveram presentes. Cida Borghetti, atual governadora e ainda pré-candidata, terá a candidatura definida em 5 de agosto, data marcada para a convenção do Progressistas. Com informações do G1.

Ratinho Júnior lança candidatura no Paraná


O deputado estadual Ratinho Júnior (PSD), 37, homologou em convenção neste sábado (21/07) sua candidatura ao governo do Paraná. Ratinho fez um discurso de oposição no qual defendeu uma mudança no modelo de gestão e criticou as famílias  de tradição na política local, que, para ele, “mandam no Paraná há 40 anos”. “O mundo mudou, as pessoas mudaram, a forma de se comunicar mudou, mas os políticos continuam os mesmos. Chegou o momento de fazer uma ruptura com o este modelo político que faliu”, afirmou o candidato. O discurso teve como alvo seus principais adversários. Ratinho enfrentará nas urnas a governadora Cida Borghetti (PP), que ascendeu ao governo em abril com a renúncia do governador Beto Richa (PSDB), e o ex-senador Osmar Dias (PDT). Na convenção, Ratinho Júnior discursou para seus apoiadores e teve ao seu lado no palco o seu pai, o apresentador de televisão e empresário Carlos Massa, o Ratinho. No discurso, prometeu fazer uma gestão com inovação e transparência. Disse que, se eleito, irá cortar pela metade o número de secretarias estaduais e vai transmitir, pela internet, as principais licitações do governo do estado.
Ratinho Júnior ainda afirmou que a inovação será um dos principais focos de sua gestão e prometeu transformar o Paraná na “Califórnia brasileira”. O candidato também fez referência à Operação Lava Jato, que começou no Paraná, e buscou se apresentar como representante de uma nova geração na política.  “Esses políticos que hoje estão presos já estavam roubando há mais de 40 anos. Eles não entregaram para a minha geração o Brasil que eles      prometeram”, afirmou.Com 15 anos de vida pública, Ratinho Júnior foi deputado estadual, deputado federal e candidato à Prefeitura de Curitiba em 2012, sendo derrotado no segundo turno. Em 2014, foi eleito deputado estadual com 300 mil votos. Apesar do discurso focado na mudança, o candidato do PSD foi um dos aliados mais próximos de Beto Richa, de quem foi secretário estadual. Richa, contudo, optou por apoiar a hoje governadora Cida Borghetti e será candidato ao Senado na chapa da pepista. Com informações do jornal Folha de São Paulo.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Justiça bloqueia R$ 3,1 milhões de Crivella e mais oito

O juiz federal Renato C. Borelli, da 20ª Vara Federal, do Distrito Federal, decretou nesta segunda-feira (16/07), o bloqueio de R$ 3.156.277,60 do prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRB) e de outros oito investigados e uma empresa, todos citados em uma ação por improbidade administrativa. Crivella é citado na ação por supostas fraudes na época em que exercia o cargo de ministro da Pesca e Aquicultura, entre 2012 e 2014 (Governo Dilma), Pasta que foi extinta. O bloqueio vai atingir “todos os valores creditados em contas bancárias, cadernetas de poupança, fundos de investimento ou quaisquer outras aplicações financeiras cujo titular seja um dos investigados”. O magistrado afirma, na decisão, haver “fortes indícios de irregularidades cometidas no âmbito do contrato nº 6/2013”, firmado entre o Ministério da Pesca e Aquicultura e uma empresa de serviços de engenharia. Renato C. Borelli registrou ainda que “são claros” os indícios da prática de improbidade administrativa. O objeto do contrato do Ministério da Pesca era “a prestação de serviços eventuais de instalação/substituição de vidros, portas de vidro temperado, espelhados e acessórios, colocação de película reflexiva e placas acrílicas para sinalização interna, como o fornecimento de materiais afetos à sede” da Pasta. Durante a investigação, a Controladoria-Geral da União (CGU) detectou que “ocorreu contratação de serviços sem necessidade demonstrada e com superestimativa de quantidades e apontou um sobrepreço de R$ 411.595 mil”.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

BRF confirma suspensão temporária de contratos de trabalho em Chapecó (SC)

A companhia de alimentos BRF confirmou que adotará o regime de suspensão temporária do contrato de trabalho, chamado de lay-off, na unidade de Chapecó (SC). Em nota, a empresa informou que a medida pode durar até cinco meses, entrará em vigor a partir do dia 29 de agosto e vai englobar aproximadamente 1,4 mil colaboradores da linha de abate e processamento de frangos e áreas ligadas ao processo. A decisão foi tomada em conjunto com a entidade sindical e os colaboradores e visa ajustar os estoques, diz a companhia. “A BRF ressalta que a unidade segue em funcionamento e deverá voltar a operar normalmente após este período. Os investimentos destinados a melhorias locais serão mantidos e os termos contratuais vigentes serão honrados junto aos atuais integrados”, destacou no comunicado. Durante o lay-off, os trabalhadores receberão uma bolsa auxílio correspondente a 80% do seu salário paga pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Alguns dos benefícios mantidos são vale alimentação, ajuda de custo no valor de R$ 40 e vale transporte. Com informações da Revista IstoÉ.

domingo, 8 de julho de 2018

Presidente do TRF-4 mantém ex-presidente Lula preso

O desembargador Thompson Flores, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, decidiu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai continuar preso. Flores respondeu a um questionamento do Ministério Público Federal e pôs fim ao impasse jurídico causado pelo tribunal que dirige. O desembargador Thompson Flores optou por manter o entendimento da 8ª Turma do TRF-4 e derrubou a última decisão do também desembargador Rogério Favreto, que está no plantão deste tribunal desde a noite de sexta-feira (06/07), até as 11h da segunda-feira (09/07). Na decisão, Thompson Flores avaliou que “a matéria ventilada no habeas corpus não desafia análise em regime de plantão judiciário” e considerou o direito do desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no TRF-4, como juiz natural do caso para rever as decisões sobre o tema. Por isso, ele determinou o retorno dos autos ao gabinete de Gebran Neto e a manutenção da decisão proferida por ele nesta tarde.

Revés: Desembargador de plantão do TRF-4 volta a ordenar cumprimento imediato da soltura de Lula

Da RBS TV: O desembargador federal plantonista do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Rogério Favreto voltou a ordenar a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na tarde deste domingo (8). Leia a íntegra do despacho. Mais cedo, Favreto já havia mandado soltar o petista, e o juiz Sérgio Moro disse que ele não tinha competência para tomar essa decisão. O posicionamento do desembargador plantonista ocorre após manifestação do desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato no TRF-4, que determinou que a Polícia Federal se abstenha de praticar qualquer ato que modifique decisão da 8ª Turma, que confirmou a condenação de Lula.

Veja as decisões deste domingo:

-Pela manhã, o desembargador federal plantonista do TRF-4, Rogério Favreto decidiu conceder liberdade a Lula.

-Em seguida, o juiz Sérgio Moro afirmou que o desembargador plantonista não tinha competência para mandar soltar Lula.

-Logo depois, Favreto emitiu um novo despacho, reiterando a decisão de mandar soltar o ex-presidente.

-No início da tarde, o Ministério Público Federal pediu a reconsideração da decisão sobre o pedido de soltura.

-O desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato em segunda instância, determinou que não fosse cumprida a decisão de Favreto.

-Em resposta ao relator, o desembargador federal plantonista do TRF-4, Rogério Favreto voltou a ordenar a soltura do ex-presidente Lula. O desembargador plantonista se manifestou, ainda, sobre o posicionamento do colega João Pedro Gebran Neto e afirmou que "deliberou sobre fatos novos relativos à execução da pena".

"Desse modo, já respondo a decisão (Evento 17) do eminente colega, Des. João Pedro Gebran Neto, que este magistrado não foi induzido em erro, mas sim deliberou sobre fatos novos relativos à execução da pena, entendendo por haver violação ao direito constitucional de liberdade de expressão e, consequente liberdade do paciente, deferindo a ordem de soltura", diz trecho da decisão publicada por Rogério Favreto nesta tarde.

Favreto é desembargador plantonista e já foi filiado ao PT. Ele se desfiliou ao assumir o cargo no tribunal. Em setembro de 2016, durante votação da Corte Especial do TRF-4, ele foi o único que votou a favor da abertura de um processo administrativo disciplinar contra Moro e por seu afastamento cautelar da jurisdição, até a conclusão da investigação. O juiz Moro está em férias, mas, segundo a assessoria da Justiça Federal do Paraná, "por ser citado como autoridade coatora no habeas corpus, ele entendeu possível despachar no processo". Em nota assinada pelo advogado Cristiano Zanin Martin, a defesa do ex-presidente se manifestou sobre a determinação da soltura de Lula. O texto, elencado em cinco pontos, diz que o juiz Sérgio Moro não poderia impedir o cumprimento da determinação de Favreto por estar em férias. Além disso, considera incompatível a atuação de Moro, e acrescenta que ele trabalha em parceria com o MPF de Curitiba. Por fim, a defesa sustenta que o petista sofre perseguição política e reforça que usará todos os meios legais para provar que a prisão de Lula é "incompatível com o Estado de Direito". A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou por meio de nota a Polícia Federal pelo não cumprimento da ordem de soltura dada pelo desembargador plantonista Rogério Favreto. Ela também criticou o juiz Sérgio Moro, o desembargador João Pedro Gebran Neto e o presidente do TRF-4, desembargador Thompson Flores, por não acatarem a decisão de Favreto. Gleisi também criticou os tribunais superiores que, segundo a nota, deveriam agir. E exigiu que a decisão seja cumprida. O petista foi condenado no processo do triplex, no âmbito da Operação Lava Jato, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele está preso desde abril deste ano em Curitiba.

terça-feira, 3 de julho de 2018

Tempo com muitas instabilidades no Sul. Frio a vista.

Para termos granizo, é preciso ter instabilidades e, para termos, geadas não. É necessária uma noite de céu claro e sem ventos. Acontece que nesta quarta-feira, dia 4, há previsão de um tudo em diferentes trechos do Sul do Brasil. A frente fria se afasta, mas as instabilidades, não. Novas áreas de chuva se formam entre Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul e provocam pancadas. Há risco para tempestades já pela manhã nas serras catarinense e gaúcha. Há risco para ventanias no leste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. As áreas de trigo do noroeste do Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina podem não ter altos volumes de chuva previstos, mas vão enfrentar o potencial para granizo. Já a metade sul do Rio Grande do Sul, por ter uma leve entrada de uma massa de ar de origem polar, vai registrar temperaturas bem baixas nos pontos mais altos e há previsão de geadas fracas nas pastagens. As temperaturas máximas ficam baixas em grande parte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. No Paraná, o tempo fica aberto na maior parte do estado, com chuvas isoladas no sul e leste paranaense. No norte, faz calor. Na quinta-feira (05/07), o tempo fica fechado no leste de Santa Catarina e nordeste do Rio Grande do Sul. Nas demais áreas, o sol predomina e as temperaturas até sobem durante a tarde. Porém há condição para pancadas de chuva no final do dia. Nos próximos dias, o sol predomina e as temperaturas sobem na sexta-feira na maior parte da região, já que só chove no sul do Rio Grande do Sul. A partir do sábado (06/07) uma frente fria avança pela região e é seguida de uma forte massa de ar polar. Entre os dias 08/07 e 10/07, a região Sul enfrenta a onda de frio mais forte do ano, esta sim com risco de geadas do sul do Paraná ao sul do Rio Grande do Sul, podendo atingir até algumas lavouras de milho segunda safra do sudoeste do Paraná. Com informações do Canal Rural.