quinta-feira, 28 de março de 2019

Em churrascaria, Bolsonaro diz que desconhece qualquer atrito com Maia

Na tentativa de estabelecer uma trégua com Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta quinta-feira (28) que desconhece qualquer atrito com o presidente da Câmara dos Deputados. Em uma churrascaria de Brasília, onde participou do aniversário do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), o presidente disse acreditar que o Poder Legislativo está se conscientizando da necessidade da reforma previdenciária. "Eu desconheço qualquer atrito entre nós", afirmou na saída do evento, ao ser perguntado por veículos de imprensa sobre as provocações que tem trocado nos últimos dias com Maia. Perguntado mais de uma vez se demitirá o ministro Ricardo Vélez (Educação), Bolsonaro não quis responder. Em sua chegada na festa, contudo, segundo noticiou o site Metrópoles, ele disse que o auxiliar fica no cargo. Sob pressão do núcleo militar para trocar o titular da pasta, o presidente tem uma audiência com o ministro na manhã desta sexta-feira (29/03). A sua saída, segundo auxiliares presidenciais, é uma questão de tempo. O presidente chegou à churrascaria acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro por volta das 20h, antes mesmo do aniversariante. A festa ocorreu numa área reservada do restaurante, que fica em área nobre da capital federal. Ele permaneceu por mais de duas horas no local. Segundo relatos de convidados, ele não comeu carne, devido a restrição médica, e evitou falar de política durante o aniversário. Em vídeo, gravado pelo aniversariante, Bolsonaro chamou Hélio de "irmão" e fez piada com a camiseta salmão que ele usava. "Com essa camisa cor de rosa, sei não", disse.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Ex-prefeito de Apucarana Beto Preto toma posse na Secretaria de Estado da Saúde do Paraná




Prestigiamos na tarde desta segunda-feira (25/03) com o Governador Ratinho Júnior (fotografia abaixo) a posse oficial do ex-prefeito de Apucarana Beto Preto como Secretário de Estado da Saúde do Paraná. Evento muito concorrido em Curitiba. Parabéns ao Secretário Beto Preto e ao Governador Carlos Massa Ratinho Júnior pela escolha. À direita na fotografia acima, o vereador Lucas Ortiz Leugi que também compareceu na cerimônia.


domingo, 24 de março de 2019


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sábado, 23 de março de 2019

Usina Santa Terezinha protocola pedido de recuperação judicial

A Usina Santa Terezinha, grupo Usaçucar, com várias usinas do setor sucroalcooleiro com sede em Maringá ingressou nesta sexta-feira (22/03) com pedido de recuperação judicial. O grupo Usaçucar detentora das empresas da qual a usina faz parte ainda se manifestou nessa tarde através de nota, confirmado o pedido de recuperação judicial. A nota não informa, mas de acordo com o site do jornal Valor Econômico dessa sexta-feira a dívida do grupo está estimada em R$ 4,6 bilhões. A nota do grupo Usaçucar alega que o principal objetivo da medida é permitir a continuidade das atividades operacionais e preservar os empregos gerados direta e indiretamente, “continuando a contribuir com o desenvolvimento socioeconômico em toda sua área de abrangência” A empresa diz ainda em nota que nos últimos meses não mediu esforços para uma solução amigável com os credores. Lamenta ainda que junto com a demora na solução negocial fatores como a queda no preço do açúcar – principal produto do grupo – no mercado internacional, e a quebra da safra de cana-de-açúcar devido ao clima provocaram impactos severos na economia do grupo. Com a recuperação judicial, continua a nota, o objetivo é superar a crise econômica-financeira mantendo a produção, os empregos dos trabalhadores e os interesses dos credores, preservando a empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. O grupo diz ainda: “Certa de que transitará pelo processo de recuperação judicial ainda mais fortalecida, a Usina Santa Terezinha conta com o apoio de seus colaboradores e dos parceiros que construiu ao longo de seus 50 anos de atividade”. A nota finaliza informando que em atenção aos valores do grupo, respeito aos parceiros e fornecedores, ainda pela ética e transparência manterá as informações sobre o processo atualizados em seu site: www,usacucar.com.br. O motivo do pedido de recuperação judicial, segundo a reportagem do site do jornal Valor Econômico seria o desacordo com os bancos credores. A reportagem informa que o grupo pediu recuperação judicial ao descobrir que o banco Votorantim, ao qual deve cerca de R$ 150 milhões, havia entrado com três pedidos de execução na Justiça. Uma das ações, que pedia a execução de R$ 40 milhões, chegou a ser executada via BacenJud. A execução da dívida pelo Votorantim, de acordo com o jornal, pegou a empresa paranaense de surpresa, já que ela estava prestes a assinar um acordo de renegociação dos termos de sua dívida com 18 bancos credores - entre eles o próprio Votorantim -, após mais de um ano de negociações. Com o pedido de recuperação judicial, as negociações com os bancos terão que recomeçar do zero. A dívida da Usina Santa Terezinha é basicamente com bancos. A reportagem informa não existir pagamentos em atraso com fornecedores nem impostos vencidos, e atrasos com credores trabalhistas são pouco representativos. Nesse período em que não realizou pagamento aos bancos, a Santa Terezinha manteve seus investimentos em capital de giro e em bens de capital, segundo uma fonte próxima à empresa. O grupo Usaçucar é hojeo maior do segmento açúcar e álcool da região sul, está entre as cinco empresas do agronegócio que mais empregam e é terceira maior exportadora de açúcar do país. Além de usinas de álcool e açúcar o grupo possui o controle de dois terminais portuários (Pasa e Álcool do Paraná) e da CPA Trading. 

quarta-feira, 20 de março de 2019

Virgin Atlantic terá voo entre Londres e São Paulo


A companhia aérea britânica Virgin Atlantic voará pela primeira vez para a América do Sul, a partir do ano que vem. Segundo comunicado divulgado nessa quarta-feira, (20/03), será uma rota diária que ligará Heathrow, o maior aeroporto do Reino Unido, em Londres, a Guarulhos. Além do voo, a Virgin Holidays, uma empresa do mesmo grupo especializada em lazer, também oferecerá serviços de turismo para o Brasil. A empresa pretende lançar pela primeira vez viagens no País, com destinos como o das Cataratas do Iguaçu e o da floresta amazônica, considerados "facilmente acessíveis" a partir de São Paulo. "Os turistas também podem se conectar a atrações icônicas, como o Rio de Janeiro e as belas praias de Santa Catarina", diz comunicado da empresa. O voo da Virgin vem na esteira de outras empresas de baixo custo, como a Norwegian, que iniciará voos entre Londres e o Rio ainda este mês. Cada trecho sairá por cerca de R$ 1 mil. A operação da Virgin Atlantic será feita por meio de uma aeronave Boeing 787 Dreamliner. Conforme a companhia, o objetivo é que o novo serviço aproveite a retomada da economia brasileira. As vendas de passagens começam ainda em 2019. A empresa salientou que São Paulo é a capital comercial do País e uma das 20 principais cidades econômicas do mundo, sendo considerada a maior das Américas, depois de Nova York, para empresas multinacionais instalarem seus escritórios. A rota também pode se tornar popular para cargas, de acordo com a Virgin, já que o País é líder na região em importação e exportação. Os embarques poderiam incluir autopeças, produtos farmacêuticos, alimentos e produtos agrícolas. "O ano de 2019 marca o início de uma nova fase de crescimento para a Virgin Atlantic", disse Juha Jarvinen, vice-presidente executivo comercial da Virgin Atlantic no comunicado à imprensa. O ministro do Turismo brasileiro, Marcelo Álvaro Antônio, disse que o aumento da conectividade aérea é uma das prioridades do governo para tornar o Brasil mais competitivo no cenário global do turismo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 19 de março de 2019

Bolsonaro não descarta apoiar ação dos EUA na Venezuela


Após reunião com o presidente americano Donald Trump na tarde desta terça-feira (19/03), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que o Brasil e os Estados Unidos “farão o possível” no combate à ditadura de Nicolás Maduro e não descartou ceder o território brasileiro para uma possível intervenção militar norte-americana na Venezuela. Também durante o encontro, Trump reafirmou que “todas as opções estão na mesa” quando o assunto é buscar soluções para a crise na Venezuela. Indagado sobre uma eventual intervenção militar, Bolsonaro não disse se o Brasil apoiará ou não a ação no território venezuelano. Ele apenas falou que informações estratégicas não podem ser divulgadas. “É uma questão de estratégia. Tudo que tratarmos aqui será honrado, mas infelizmente certas informações, se vierem à mesa, não podem ser debatidas publicamente.” O presidente brasileiro acrescentou que o Brasil fará o que for possível nessa questão, mas evitou adiantar quais medidas serão efetivamente aplicadas. “O que for possível fazermos juntos para solucionar o problema da ditadura venezuelana, o Brasil estará a postos para cumprir. (…) Nós temos que somar esforços para botar um ponto final nessa questão que é ultrajante”. Questionado se há a possibilidade de uma intervenção militar naquele país, bem como a aplicação de sanções econômicas mais duras, o norte-americano não excluiu nenhuma delas, mas afirmou ser “triste” a situação vivida pela população venezuelana. “Ainda não implementamos as sanções mais duras. Todas as opções estão na mesa, ainda não implementamos as sanções mais rígidas. (...) Podemos endurecer a política se for necessário, mas é muito triste, não queremos nada além de cuidar das pessoas que estão famintas, estão morrendo”, disse Trump. Por diversas vezes, o governo brasileiro afastou a possibilidade de entrar com suas Forças Armadas em território venezuelano para forçar a saída de Nicolás Maduro da presidência.Na segunda-feira, após evento na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, reiterou que uma intervenção no país vizinho vai contra a Constituição. “O Brasil entende que a situação da Venezuela deva ser resolvida com base na nossa diplomacia, que é tão antiga e referência no mundo inteiro. Não trabalhamos com intervenção, até porque afronta a nossa Carta Magna”, disse o porta-voz. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, também já se manifestou a respeito do assunto. Em discurso na reunião do Grupo de Lima em fevereiro, Mourão, afastou a possibilidade de intervenção na Venezuela. Para ele, o Brasil pode contribuir com a democracia no país vizinho sem ser lembrado pela história como uma nação “invasora e violadora das soberanias nacionais”.

A resposta de Betina




Já viu o vídeo em que uma jovem loira de 22 anos afirma ter transformado 1.520 reais em 1 milhão de reais em apenas três anos? A Fundação Procon-SP notificou a Empiricus — empresa de informações financeiras — pela divulgação desse vídeo, que ganhou repercussão nas redes sociais, com direito a memes. A companhia terá que prestar esclarecimentos sobre a evolução financeira declarada no vídeo por Bettina Rudolph, investidora e funcionária da empresa. A frase “Oi. Meu nome é Bettina. Eu tenho 22 anos e 1 milhão e 42 mil reais de patrimônio” despertou a desconfiança e o humor dos internautas. O Órgão quer saber se o vídeo é uma campanha publicitária e exige, num prazo de 48 horas,  documentos que comprovem as declarações e a evolução financeira da jovem. Já o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) disse a revista EXAME que não abriu, até o momento, qualquer representação contra o vídeo, mas não informa se houve queixa de espectadores sobre ele. A Empiricus informou a EXAME que não havia recebido, ainda, nenhuma notificação do Procon, mas que soube da existência por meio da imprensa, causando “perplexidade”, já que os “conteúdos veiculados não criam nem criaram qualquer tipo de relação de consumo”. Bettina Rudolph relata, no vídeo, que começou a investir aos 19 anos comprando ações na bolsa de valores, com aplicação inicial de 1.520 reais. Ela diz que, em apenas três anos, chegou a mais de um milhão de reais. Ela ainda garante que, seguindo a mesma estratégia de investimento, qualquer pessoa pode ter um lucro similar ao que ela obteve. O vídeo original, que era exibido no YouTube antes de outros vídeos, não está mais disponível. A Empiricus publicou este outro vídeo acima como resposta aos memes e críticas que circularam na internet. Assista.


segunda-feira, 4 de março de 2019

Arcebispo do Rio rebate Cabral e nega participação em fraudes

O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, negou na sexta-feira (01/03) envolvimento nas fraudes envolvendo a organização social Pró-Saúde, cujo conselho diretor é formado por membros da Igreja Católica fluminense. A conhecimento sobre as fraudes da entidade foi mencionada pelo ex-governador Sérgio Cabral (MDB) em depoimento ao juiz Marcelo Bretas."Não tenho dúvida que deve ter havido esquema de propina com a OS da Igreja Católica, da Pró-Saúde. O dom Orani devia ter interesse nisso, com todo respeito ao dom Orani, mas ele tinha interesse nisso [...] Essa Pró-Saúde com certeza tinha esquema de recursos que envolvia, inclusive, religiosos", afirmou o emedebista na terça-feira (26/02). "Ao contrário do que insinuou o ex-governador em audiência à Justiça, não houve nenhum tipo de conduta ilícita de minha parte. Jamais utilizei minha posição de cardeal e arcebispo para solicitar benefícios em favor de quaisquer instituições", escreveu dom Orani em carta aos sacerdotes do Rio de Janeiro. Os executivos da Pró-Saúde firmaram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal em 2017 e relataram que pagavam propina ao ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes por meio do empresário Miguel Iskin. A OS Pró-Saúde administrou vários hospitais do estado a partir de 2013, como os Getúlio Vargas, Albert Schuartz, Adão Pereira Nunes e Alberto Torres. Chamou atenção da Procuradoria o orçamento alcançado pela organização após o seu ingresso no Rio de Janeiro. Os contratos no estado correspondiam a 50% do faturamento nacional da entidade e tiveram crescimento vertiginoso em curso espaço de tempo, saltando de aproximadamente R$ 750 milhões em 2013 para R$ 1,5 bilhão em 2015. As delações dos executivos, que não fazem parte dos quadros da igreja, motivaram a Operação SOS, que prendeu pela segunda vez Côrtes e Iskin. Um dos delatores é Wagner Portugal, um ex-padre que passou a integrar a OS em 2012. Reportagem da revista Época publicada na quinta-feira (28) afirma que Portugal era uma espécie de braço direito de dom Orani. De acordo com a publicação, o Ministério Público Federal investiga se gastos pessoas de sacerdotes, incluindo dom Orani, foram custeados com dinheiro público repassado por meio dos contratos da OS com a Secretaria de Saúde. Há ainda a suspeita, segundo a revista, de que dom Orani tenha pressionado Côrtes a liberar recursos para a Pró-Saúde. Dom Orani negou na carta aos sacerdotes a prática, bem como a proximidade com Portugal. "A alegação de que uma pessoa seria meu suposto braço direito é falsa. A pessoa mencionada na reportagem [Wagner Portugal] jamais exerceu cargo algum na Arquidiocese do Rio de Janeiro e não pertence ao clero desta Arquidiocese", escreveu dom Orani. A Pró-Saúde afirmou, em nota, que tomou espontaneamente a iniciativa de colaborar com a apuração do Ministério Público Federal. "A ação está em segredo de Justiça e tem resultado em importantes desdobramentos na investigação de práticas irregulares na gestão da saúde pública no Brasil", diz a nota. Em relação aos gastos em favor de religiosos, a Pró-Saúde disse apenas que "as despesas dos colaboradores da instituição observam atualmente a legislação, bem como as diretrizes e normas internas, que alcançam, inclusive, o reembolso das despesas relacionadas ao exercício de atividades institucionais pela sua diretoria estatutária" -que é composta por religiosos. A citação a dom Orani faz parte da nova estratégia de defesa de Cabral, que antes negava qualquer esquema de propina durante seu governo. Com a entrada do advogado Márcio Delambert no caso, o quinto defensor desde novembro de 2016, a intenção é que o ex-governador assuma crimes, detalhe seus participantes e contribua com novas informações a fim de reduzir futuras penas. A possibilidade de se fechar um acordo de delação no curto prazo, porém, é vista como remota.