sexta-feira, 24 de abril de 2020

Sem Disneylândia

O economista-chefe da Necton, André Perfeito, comentou as consecutivas altas do dólar no Brasil conforme a crise econômica mundial avança. Para o analista, as altas da moeda norte-americana têm como principal fundamento os preços cada vez mais baixos do petróleo, afetando o valor dos juros no país. “Como o Brasil ainda é visto como um grande exportador de commodities, a percepção geral do país [no mundo] fica ainda fragilizada, sugerindo e apontando um real mais fraco”, disse o analista. Perfeito ainda comentou sobre suas projeções para a moeda ao final do ano.“Mudei minha projeção de câmbio para o final do ano, vou manter o câmbio mais próximo de R$ 6. Dado que o preço do petróleo deve continuar baixo e os juros também devem continuar bem fracos aqui.

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Juros ladeira abaixo

Durante uma videoconferência realizada pelo jornal O Estado de S. Paulo, na segunda-feira (20/04), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sinalizou que a taxa básica de juros do país pode sofrer uma nova baixa. O economista falava sobre o cenário de crédito no Brasil e pontuou que o Banco central está disposto a tomar novas medidas que gerem aumento de oferta de crédito, caso seja necessário. Empresários tem pontuado a projeção de baixa da taxa Selic por meio do relatório Focus, divulgado pelo Banco Central. Depois da fala de Campos Neto, a aposta entre analistas é a de que o BC vai reduzir os juros básicos, atualmente em 3,75% ao ano, em 0,50 ponto porcentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no início de maio. Com isso teríamos juros reais negativos pela primeira vez no Brasil.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Petróleo WTI despenca e vai para o negativo em nova crise do petróleo


Pela primeira vez na história, o barril de petróleo foi negociado com preço negativo. Com as principais atividades econômicas do planeta paradas e, consequentemente, com a demanda pelo combustível congelada em todo o mundo, devido ao avanço da pandemia do coronavírus, a cotação da commodity do tipo West Texas Intermediate (WTI), referência no mercado americano, entrou em colapso. O contrato futuro de maio, que expira amanhã, despencou, nesta segunda-feira (20/04), dos 17,73 dólares da abertura para fechar negociado a -37,63 dólares o barril. Isso aconteceu porque os investidores começaram uma corrida para vender os contratos, porque ninguém quer receber a entrega física, já que a capacidade de armazenamento nos Estados Unidos está chegando ao limite. Os preços negativos significam que os produtores estão pagando para que os seus óleos sejam retirados – algo que nunca aconteceu desde que os contratos futuros de petróleo começaram a ser negociados em 1983. “Tem gente dizendo: ‘Leva o meu petróleo, que eu não tenho o que fazer com ele, literalmente'”, explicou David Zylbersztajn, professor da PUC-Rio e ex-diretor geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O contrato de junho do WTI, o mais comercializado, terminou a sessão em nível muito superior ao de maio, cotado a 20,43 dólares o barril. Já o petróleo do tipo Brent, negociado em Londres, também recuou – uma queda de 9%, para 25,57 dólares o barril –, mas longe da ladeira abaixo do preço dos Estados Unidos, uma vez que globalmente há mais espaço disponível para armazenamento. As refinarias americanas estão processando muito menos petróleo que o normal, o que faz com que milhões de barris fiquem presos em instalações de armazenamento em todo o mundo. Grande comercializadoras de petróleo já contrataram navios apenas para ancorá-los e enchê-los do combustível. Um recorde de 160 milhões de barris está estocado em navios-tanque no mundo. Há pouco mais de uma semana, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados anunciaram um acordo com o maior corte de produção de todos os tempos, com o objetivo de conter os preços, porém, a medida não foi suficiente.Especialistas prevêem que a volatilidade deve permanecer forte por algum tempo. “Mesmo com o mundo começando a afrouxar as medidas de contenção, a economia leva um tempo para se recuperar. Ainda vai ter muita incerteza por muito tempo. Não há um futuro promissor para o longo prazo”, prevê Zylbersztajn. Mesmo o barril do contrato de junho estar sendo negociado em torno de 20 dólares, o valor ainda é muito baixo para as empresas produtoras, que assumiram dívidas e não conseguem ter fluxo de caixa para pagá-las. Algumas dessas empresas americanas não serão capazes de sobreviver a esta crise histórica e poderão ir à falência. A queda do preço do petróleo impacta todas as petroleiras, inclusive a Petrobras, que terão de rever seus modelos de negócios, reduzir custos e adiar investimentos. “A Petrobras reduziu sua projeção de investimento em 30%, de 12 bilhões de dólares em 2020, para 8,5 bilhões. Isso é ruim para o Brasil. Estamos falando da maior empresa brasileira. Além disso, uma série de empresas petrolíferas estrangeiras também irão adiar os investimentos no Brasil”, afirmou Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). No curto prazo, outras consequências virão, como a redução da arrecadação do governo com o setor de óleo e gás – ainda mais num momento de aumento de despesas públicas para tentar mitigar os efeitos da Covid-19 na economia. A arrecadação de royalties em 2020 vai diminuir algo entre 35% a 40% em relação a 2019, segundo cálculos realizados por Pires. Como o petróleo, o cenário é negro pela frente.

Segundo TV, o ditador Kim Jong-un está em estado grave

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, está em tratamento após passar por uma cirurgia cardiovascular no início do mês, de acordo com fontes do Departamento de Inteligência dos Estados Unidos. A informação foi dada na noite desta segunda-feira (20/04), pela CNN dos Estados Unidos. Especulações sobre a saúde de Kim Jong-un aumentaram após ele não comparecer nas festividades de 15 de abril, aniversário do avô dele, Kim Jong-il, fundador da Coreia do Norte, que morreu em 1994. O ditador norte-coreano foi visto quatro dias antes em uma reunião do governo.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Annita, um dos remédios mais vendidos do país, é testado para coronavírus

O laboratório farmacêutico FQM Farmoquímica, que vende o medicamento Annita no Brasil, realiza desde janeiro uma pesquisa para usar o princípio ativo do remédio, a nitazoxanida, no combate ao coronavírus. A empresa diz que não tem conhecimento sobre a pesquisa anunciada ontem pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e não forneceu medicamento ao governo para a realização de testes. O ministro Marcos Pontes afirmou ontem que um medicamento estava sendo testado pelo governo no combate à doença e que até agora os testes indicavam 94% de eficácia contra o coronavírus. Pontes não divulgou o nome do remédio, mas especula-se que se trata do medicamento Annita. A revista Exame apurou que a empresa chegou a ser sondada pelo governo federal, mas a conversa não evoluiu. O medicamento é um dos mais vendidos do Brasil. Com eficácia de 94% contra coronavírus. A FQM realiza uma pesquisa própria sobre o uso do princípio ativo. No estudo, está desenvolvendo um medicamento que usa a nitazoxanida, mas em dose de 600 mg, mais alta do que a encontrada no remédio Annita, com 500 mg. A medicação ainda está sendo desenvolvida e não pode ser encontrada no mercado. Ela deverá começar a ser testada em pacientes com covid-19 nos próximos dias. A meta é testar o medicamento em 50 pacientes. Os resultados mais robustos podem aparecer em três semanas. O objetivo é testar a medicação em pacientes que estejam internados, mas não em estado grave. “Uma das variáveis é verificar se o remédio consegue impedir que o quadro piore e evitar que o paciente precise da UTI”, afirma Vinicius Blum, gerente executivo da Farmoquímica e responsável pela área médica da companhia. A nitazoxanida é usada no tratamento de vírus intestinais e protozoários. Segundo Blum, o uso do remédio tem sido considerado seguro. “No entanto, a covid-19 é uma doença nova. Seria imprudente afirmar que é um tratamento seguro. É preciso confirmar com o estudo”, afirma. De acordo com o executivo, a nitazoxanida já foi testada com a dosagem estudada pela empresa para casos de H1N1 em seres humanos. In vitro, a dosagem já inibiu o crescimento de outros vírus como ebola, e o próprio novo coronavírus, em testes feitos em outros países. A empresa diz que ainda é cedo para divulgar dados de eficácia do medicamento in vitro. Após a divulgação do ministro Pontes, a Anvisa incluiu hoje o medicamento na lista de substâncias controladas, tornando mais rígidas as regras para venda nas farmácias. Agora, toda prescrição do medicamento à base de nitazoxanida precisa ser feita em receita especial de duas vias.

terça-feira, 14 de abril de 2020

O pico do Coronavírus no Brasil mudou ?

De acordo com o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o período mais preocupante da crise da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, será entre maio e junho. “Maio e junho serão, realmente, os nossos meses mais duros. A gente tem diferentes realidades. O Brasil a gente não pode comparar com um país pequeno, como é a Espanha, como é a Itália, a Grécia, Macedônia e até a Inglaterra. Nós somos o próprio continente. Serão dias duros”, disse em entrevista ao Fantástico no último domingo (12/04). Antes, a estimativa era que o pico dos casos de coronavírus ocorresse entre abril e maio. Mas por que essa mudança? A principal explicação para a alteração é a eficácia das medidas de isolamento social. “A hipótese que todos comentamos é que o isolamento social quebrou ciclos de transmissão e fez com que o crescimento de casos ficasse mais lento, postergando o pico e, provavelmente, reduzindo sua intensidade. É o efeito proposto pelas autoridades sanitárias desde a instituição destas medidas.”, explica o infectologista Renato Grinbaum, da Sociedade Brasileira de Infectologia. O infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz e professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, vai além e acredita que não haverá pico. “Os estados estão mantendo uma taxa de isolamento social acima de 50%. Se pegarmos apenas os casos de srag (sigla para síndrome aguda respiratória grave), vê-se claramente a diminuição dos casos e achatamento da curva. O aumento vinha em uma curva exponencial e agora está mais próxima de uma linha horizontal. Dessa forma, há uma diluição dos casos da doença ao longo do tempo e não há um pico tão claro.”, afirma o especialista. Vale ressaltar que os meses de maio e junho têm um um fator extra para aumentar a preocupação das autoridades de saúde. É nesse período que há maior incidência de casos de doença respiratória em geral. “Desde 2010, o pico das síndromes respiratórias acontece em maio”, diz Croda. Por outro lado, o distanciamento social também ajuda a reduzir infecção por outros vírus que causam doença respiratória, como o influenza. “Até as outras doenças respiratórias estão diminuindo. É um impacto muito importante que estamos observando.”, ressalta o especialista. Apesar da desaceleração e do sucesso das medidas adotadas até o momento, é fundamental que elas sejam mantidas. Os resultados obtidos até agora não indicam que o distanciamento social possa ser relaxado. Pelo contrário. “Houve uma desaceleração dessa curva de crescimento graças às medidas de isolamento. Mas isso não significa um controle da doença. Se essas medidas forem interrompidas, rapidamente as transmissões aumentam e os esforços até o momento serão perdidos porque o vírus ainda está circulando.”, explica Croda. Saiba logo no início da manhã as notícias mais importantes sobre a pandemia do coronavirus e seus desdobramentos.  A única forma de acabar com a epidemia de forma rápida é por meio de uma vacina ou de algum medicamento que seja capaz de prevenir a infecção pelo vírus. O que não deve acontecer nos próximos meses, apesar da velocidade inédita no desenvolvimento de um imunizante e dos esforços mundiais. “Modelos matemáticos mostram que até 80% da população vai adquirir o vírus. Como ainda não existe vacina, não tem como impedir que as pessoas se infectem.”, diz o infectologista Gerson Salvador, especialista em saúde pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP. “Essa é uma epidemia dinâmica, que depende do que a sociedade faz. As nossas projeções são concretizadas ou não a depender do que a população faz em relação a adoção de medidas preventivas.”, finaliza Croda.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Jon Bon Jovi coloca mansão de 20 milhões à venda


Em tempos de Coronavírus, o astro Jon Bon Jovi, vocalista da banda de rock homônima, colocou uma mansão no estado de Nova Jersey, nos Estados Unidos, à venda. As informações são da revista Variety. A casa é vendida por 20 milhões de dólares, o equivalente a 105 milhões de reais. Conta com 1.670 metros quadrados e possui seis quartos, sete banheiros, um pub, cinema e piscina aquecida. Há ainda outra construção anexa com mais três quartos, quatro banheiros, sala de estar e cozinha. O terreno fica em um bairro luxuoso no condado de Monmouth. A casa foi projetada pelo arquiteto Robert A.M Stern e fica também na beira de um rio, contando com um cais privado. O terreno totaliza mais de 60.000 metros quadrados. Abaixo fotografias da mansão do astro.






terça-feira, 7 de abril de 2020

Desabafo: ‘Estou vivendo a epidemia do coronavírus, de vender e não receber’

A pandemia do novo coronavírus e o fechamento de restaurantes, bares e hotes tem afetado diretamente o setor lácteo. O produtor de leite do município de Nossa Senhora da Glória, em Sergipe, Márcio Góes Santos, vende o seu leite para uma queijaria local. Com o fechamento das feiras livres em alguns municípios, principalmente Aracaju, os queijos não estão sendo vendidos, trazendo prejuízos para as queijarias e para o produtor que fornece o leite. “Hoje estou me sentindo sem saída porque produzo o leite e não tenho para quem vender. Hoje entrego o leite e não sei se recebo porque quem coleta o leite alega que não está vendendo porque o queijo é vendido em feiras, mas não estão funcionando. Ele está estocando o leite. Estou vivendo a epidemia do coronavírus, a epidemia de vender e não receber. Estou com débitos e não tenho como pagar. Você trabalha, trabalha, trabalha e não sabe se recebe”, lamenta.

Queijarias

A produtora Regina Cardoso dos Santos produz uma média de 500 quilos de queijo por dia. Cerca de 70% dos queijos produzidos são comercializados em feiras livres de vários municípios do estado. Com o fechamentos das feiras, a procura está baixa. “Estamos em uma situação complicada. Não temos a quem vender a mercadoria e tivemos que parar de comprar leite e os produtores estão desesperados. Hoje não temos nenhum pedido e muito queijo no estoque”, explica Regina. Maria Joseane da Costa também é dona de uma queijaria e presidente da Associação dos Queijeiros de Sergipe. Ela vem passando por grandes dificuldades por conta da pandemia do coronavírus. Segundo ela, 50% da produção é para feiras livres e restaurantes. Como não há demandas, ela já tem um estoque de 1.400 quilos de queijo. “Por conta do coronavírus, estamos em uma situação muito difícil. A gente tinha uma capacidade de produção para 250 quilos de queijos e com essa situação estamos produzindo 120 quilos, que não estão saindo. Uma situação difícil. Não temos como pagar os produtores de leite porque não recebemos”, afirma.

Alternativas

Segundo o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Sergipe (Faese), Ivan Sobral, o escoamento da produção agrícola é através das feiras livres. Um decreto estadual garantiu a realização das feiras livres em todo o interior do estado para a comercialização de gêneros alimentícios e produtos agrícolas, mas não está sendo cumprido em alguns municípios. “Defendemos que as feiras aconteçam seguindo as medidas preventivas para evitar a proliferação do coronavírus, usando equipamentos de segurança, mantendo a distância entre as barracas, pias e sabão para lavar as mãos ou pontos com álcool em gel. Entendemos que os produtores rurais não podem parar”, pontua Ivan. Outra medida que vai ajudar os produtores de leite é a parceria com uma empresa, que se comprometeu em absorver 50 mil litros de leite a mais do que a sua média diária para ajudar os pequenos produtores.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Milho: preço pode cair ao menor nível em mais de uma década nos EUA

Os preços futuros de milho na Bolsa de Chicago (CBOT) podem cair para o menor nível em mais de uma década, à medida que a queda do consumo de gasolina por causa do coronavírus pressiona também o etanol e resulta em menor demanda pelo grão. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho e o setor consome mais de um terço da safra doméstica. Na semana encerrada em 27 de março, a demanda por gasolina nos EUA caiu 25% em relação à semana anterior, de acordo com a Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês). No país, a gasolina costuma ter uma mistura de 10% de etanol. Um relatório de economistas da Universidade de Illinois estima que o uso de etanol deve cair 2,8 bilhões de litros no período de março a maio, o que resultaria em uma redução de 6,5 milhões de toneladas na demanda por milho. Para piorar a situação, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estima que a área semeada com milho este ano deve ser de 39,25 milhões de hectares, um aumento de 8% ante o ano passado. “A perspectiva para o etanol se deteriorou rapidamente” desde o Fórum de Perspectivas Agrícolas do USDA, no fim de fevereiro, disse John Payne, da Daniels Trading. Na ocasião, a área tinha sido projetada em 38,04 milhões de hectares. Mesmo que a área ficasse 4 milhões de hectares abaixo da previsão do USDA, isso não seria suficiente para dar suporte aos preços, disse Payne. Desde o fim de fevereiro, os preços de etanol nos EUA acumulam perda de mais de 35%, de acordo com o analista-chefe de petróleo da OPIS by IHS Markit, Denton Cinquegrana. Já os preços da gasolina no varejo estão 50% mais baixos do que no ano passado, com base em dados de postos de gasolina em todo o país, disse o analista. A demanda por gasolina está caindo apesar de os preços no varejo estarem no menor nível desde 2016. A demanda por etanol costuma acompanhar a gasolina, “mas estamos numa situação incomum no momento”, já que o etanol está elevando o custo da gasolina em vez de reduzi-lo como acontece normalmente, disse Patrick De Haan, chefe de análise de petróleo na GasBuddy. Isso deve levar muitos postos a misturar apenas o mínimo necessário de etanol para atender às exigências regulatórias, afirmou o analista. “Isso, por sua vez, está afetando seriamente fabricantes de etanol. Algumas destilarias que produzem etanol estão fechando completamente.” Esses fatores pioram muito a perspectiva para a demanda por milho. No curto prazo, há estimativas de que o preço do grão possa chegar a US$ 3 por bushel, disse Sal Gilbertie, presidente e diretor de investimento da Teucrium Trading. Um preço abaixo de US$ 3 seria o menor desde que o chamado Padrão de Combustíveis Renováveis foi expandido, em 2007, afirmou. O programa estabelece os volumes mínimos de combustíveis renováveis que devem ser misturados a combustíveis fósseis a cada ano. Abaixo desse nível, o milho “ficaria muito abaixo de seu custo de produção, colocando a produção futura em risco e tornando qualquer preço próximo de US$ 3 insustentável por muito tempo”, disse Gilbertie.