sábado, 30 de setembro de 2023

PL já estaria se preparando para lançar Michelle à vaga de Moro no Senado

 O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, já estaria se preparando para lançar Michelle Bolsonaro à vaga de Sergio Moro no Senado, afirmou o colunista do UOL Tales Faria durante o UOL News da sexta-feira (15/11). Tales fez a afirmação ao comentar a possibilidade de Moro ser cassado. Fala-se no Congresso que o Moro não resistirá, que vai acabar perdendo o mandato. Já tem gente querendo o mandato e dizendo que o PL já estaria se preparando para lançar a Michelle como candidata à vaga dele se ele perder o mandato e for feita nova eleição de senador. Tales disse ainda que vê Michelle com boas chances de vencer uma possível eleição para o Senado pelo Paraná.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Crescem as regularizações ambientais de pecuaristas assessorados pela JBS

 Cerca de 6,7 mil fazendas de fornecedores de gado do país já tiveram apoio dos Escritórios Verdes da JBS para a regularização socioambiental de suas atividades junto ao poder público. A iniciativa da maior empresa de proteínas animais do mundo, que chegou a 2 mil hectares direcionados para recuperação florestal, começou em 2021, e hoje contempla 19 escritórios espalhados pelas regiões Norte e Centro-Oeste. Mais uma unidade deverá ser inaugurada até dezembro. Não necessariamente os pecuaristas regularizados fornecem – ou fornecerão – animais para abate em seus frigoríficos. O problema principal de produtores com inconformidades continua sendo o desmatamento ilegal. Assim, simplesmente bloqueá-los reduz a oferta disponível e estimula o fortalecimento de um mercado ilegal que não favorece o setor como um todo. A maioria dos apoiados pela JBS é formada por fornecedores diretos, mas a empresa está expandindo a assistência para fornecedores indiretos. Quando a resistência dos clientes em comprar carne de áreas desmatadas ilegalmente começou a crescer, nos anos 2000, a resposta dos frigoríficos em geral foi bloquear imediatamente os fornecedores flagrados com irregularidades. Mas a postura setorial mudou nos últimos anos. “O bloqueio automático se torna um trabalho sem fim. Depois de um período de aprendizado, vimos que é melhor ajudar a regularizar o pecuarista com alguma inconformidade”, disse Liège Correia, diretora de sustentabilidade da JBS Brasil.

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Novo limite de faturamento para o MEI deve incluir 470 mil empresas no regime

 O governo federal, em conjunto com deputados ligados ao setor de comércio e serviços, planeja avançar com um projeto de lei que amplia o limite de faturamento na categoria de Microempreendedor Individual (MEI) no Brasil, de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil. Com a mudança, o número de MEIs no país deve crescer até 20%, de acordo com estimativa da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Já o Grupo de Trabalho do MEI no Fórum Permanente das Microempresas e Pequeno Porte afirma que 470 mil empresas têm faturamento entre R$ 81 mil a R$ 144,9 mil e, com o novo teto, poderão ser enquadradas como MEI. Apesar do limite para o faturamento e de só poder ter um funcionário, o MEI tem diversas vantagens. A tributação mensal é fixa, e o volume de declarações tributárias é bem menor do que nas demais modalidades. A abertura e a baixa do CNPJ são feitas de forma rápida e on-line.

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Minerva paga R$ 7,5 bilhões por plantas da Marfrig

 A companhia Minerva, controlada por Fernando Queiroz está pagando R$ 7,5 bilhões pelo conjunto de ativos – sendo R$ 1,5 bilhão de sinal e o restante quando a transação obtiver aprovação do CADE. O JP Morgan estendeu uma linha de crédito de R$ 6 bilhões que ficará disponível por 18 meses e terá um prazo de 2 anos. Com a transação, a Marfrig foca seu negócio ainda mais em produtos processados – particularmente em frangos e suínos, dada sua participação na BRF – mas continuará vendendo carne bovina in natura de marcas como a Bassi Angus. Ao mesmo tempo, a transação ajuda Marcos Molina a dar um passo importante para sua desalavancagem na Marfrig. Consolidando sua participação na BRF (e já incluindo o aumento de capital), a Marfrig tem hoje uma dívida líquida de R$ 36 bilhões, ou 3,7x EBITDA. Segundo a empresa, quando todos os recursos da transação estiverem no caixa, essa métrica cairá para menos de 3x. A transação – que intensifica o foco da Minerva na carne in natura – é a mais transformacional na companhia desde a aquisição em 2017 das plantas da JBS na América do Sul, que aumentou a capacidade da empresa em 35% e custou US$ 300 milhões. Ao longo dos anos, Molina e Queiroz tiveram inúmeras conversas explorando potenciais combinações estratégicas ou venda de ativos entre as companhias – mas até agora, nunca havia existido um alinhamento entre os dois, seja em termos de motivação estratégica ou valuation. A Minerva – hoje uma companhia com R$ 29 bilhões de receita líquida e R$ 2,8 bilhões em EBITDA – adiciona R$ 18 bilhões em receita líquida e R$ 1,5 bilhão de EBITDA com a aquisição. Nas 19 aquisições que a Minerva fez nos últimos 14 anos, a companhia tipicamente extraiu sinergias que aumentaram sua margem EBITDA em 150 a 200 basis points nos primeiros 18 meses. Assumindo que o ganho de sinergia com os ativos da Marfrig fique em 70 basis points ao final do primeiro ano, a Minerva se transformará numa empresa de R$ 52 bilhões de receita líquida e R$ 5,1 bilhões em EBITDA, com sua alavancagem retornado para 2,6x em um ano. A transação também aprofunda a diversificação geográfica da Minerva. Depois do fechamento da aquisição, a Minerva terá 52% de sua capacidade instalada de bovinos no Brasil, 15% no Paraguai, 15% na Argentina, 11% no Uruguai e 7% na Colômbia. Os ativos adquiridos devem trazer um EBITDA estimado em R$ 1,5 bilhão. Assumindo um capex de manutenção de R$ 200 a 300 milhões/ano e uma despesa financeira de R$ 700 a 800 milhões dada a nova alavancagem, a transação já traria um fluxo de caixa livre entre R$ 300 a 400 milhões – sem incluir qualquer sinergia. Stocche Forbes e o White & Case assessoraram a Minerva. A Marfrig trabalhou com o Lefosse Advogados.