terça-feira, 30 de setembro de 2008

Pessimismo dos mercados faz ouro valorizar-se

De Boston, USA - Ápice da crise do subprime até o momento, setembro trouxe sessões históricas aos mercados. Reféns dos desdobramentos da maior crise em décadas, os investidores, sob fortíssimo estresse, assistiram ao remodelamento do cenário financeiro.A corrida em busca dos ativos de menor risco - movimento conhecido como "fly to quality" (vôo para a qualidade, na tradução livre) - garantiu ao ouro o posto de melhor investimento no nono mês de 2008. Em linha com a tendência global de valorização, a commodity negociada na BM&F Bovespa encerrou o mês cotada a R$ 53,90 o grama, com alta acumulada de 19,32% em setembro. No ano, o ganho é mais modesto, de 8,47%.No extremo oposto, a Bolsa aparece como alternativa menos rentável pelo quarto mês consecutivo. Em setembro, a queda do Ibovespa, principal índice de ações da BM&F Bovespa, foi de 11,03%, a maior desde abril de 2004. O terceiro trimestre marcou derrocada de 23,8%, a pior performance trimestral do índice em sete anos.

domingo, 28 de setembro de 2008

Investimentos na infra-estrutura aeroportuária urgentemente

De Boston, USA - Os seguidos apagões experimentados por passageiros de avião no Brasil desde 2006 deixaram bem claras a situação precária do setor de transporte aéreo e a necessidade urgente de investimentos na infra-estrutura aeroportuária. Mas foi uma ameaça de apagão no futebol que trouxe à tona a proposta de privatizar os aeroportos, discutida desde 2005 apenas nos bastidores do governo. Na primeira semana de setembro, numa reunião com assessores e ministros ligados ao setor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que a administração dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Viracopos, em Campinas, seja concedida à iniciativa privada até o final de 2009. Um novo aeroporto para São Paulo, a ser construído e operado pela iniciativa privada, também está nos planos. Caberá ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fazer os estudos de viabilidade que fundamentarão os editais de licitação. A preocupação declarada do presidente é garantir que o Brasil tenha condições de sediar a Copa do Mundo de 2014. A idéia é evitar o constrangimento passado pela Colômbia, que teve de desistir da Copa de 1986 por não ter recursos para as obras de infra-estrutura requisitadas (o campeonato acabou sendo realizado no México). Se realmente forem concretizadas, as concessões poderão funcionar como laboratório de um novo modelo para o setor aeroportuário, que permita ao Brasil escapar de futuros apagões — e sediar uma Copa do Mundo sem correr o risco de um vexame internacional. O Galeão é hoje uma péssima porta de entrada para uma cidade que pretende ser uma das capitais da Copa de 2014. Os banheiros estão sujos e malconservados. Parte das escadas rolantes e dos elevadores não funciona. Não há vagas suficientes de estacionamento para os visitantes. Os representantes do Comitê Olímpico Internacional que estiveram no Rio checando a candidatura da cidade a sede da Olimpíada de 2016 ficaram claramente mal impressionados com o que viram. As notas dos 11 itens avaliados no Galeão variaram de 5 a 7,5, enquanto os aeroportos das cidades concorrentes — Madri, Tóquio e Chicago — receberam avaliações entre 8,5 e 9,5. O mau desempenho do aeroporto reflete sua perda de importância nos últimos anos. Até 1985, segundo um estudo feito pelo governo do Rio, o movimento nos aeroportos do estado chegou a ser maior que o registrado em São Paulo. Hoje, a situação se inverteu. O aeroporto de Guarulhos concentra a maior parte dos vôos internacionais, e o resultado é um Galeão subutilizado. Os 11 milhões de passageiros que o aeroporto movimenta por ano representam apenas 60% de sua capacidade total. As projeções da Infraero mostram que, depois de reformado, o Galeão poderia movimentar até 20 milhões de passageiros. Da forma como está, apesar de arrecadar 278 milhões de reais por ano, o Galeão tem altos custos de manutenção e reparo, que sugam todo o lucro de mais de 5 milhões de reais. O resultado, em 2007, foi um prejuízo de 166 000 reais, segundo a revista EXAME.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Aracruz e Sadia têm fortes prejuízos com a variação cambial

De Nova Iorque - Duas grandes companhias brasileiras deram nesta sexta-feira o sinal de que a crise financeira com epicentro nos Estados Unidos pode causar mais estragos no Brasil do que muitos acreditavam. A alta do dólar, que chegou a beirar os 18% em setembro, efeito colateral da crise, complicou as contas de algumas exportadoras brasileiras que mantinham, até então, posições no mercado de derivativos de câmbio destinadas inicialmente a reduzir o impacto de um movimento oposto: o da valorização do real. A Sadia, uma das principais indústrias alimentícias brasileiras, com fortes vendas externas em carteira, reconheceu uma perda de R$ 760 milhões geradas principalmente por posições em contratos de futuros e opções cambiais. O diretor-financeiro foi demitido. A Aracruz Celulose divulgou um comunicado informando que a exposição da companhia a instrumentos de derivativos foi "fortemente" afetada pelo dólar e que contratou uma empresa especializada para verificar o tamanho do estrago. O diretor financeiro pediu licença do cargo. A resposta do mercado foi imediata. As ações PN (preferenciais) da Sadia desabaram 35,48%, enquanto as ON (ordinárias) caíram 16,76% nesta sexta-feira. A situação, com a apreensão dos investidores sobre o que mais poderia estar acontecendo nas corporações brasileiras, influenciou negativamente a Bovespa e fez com que várias empresas divulgassem comunicados para informar que não possuem exposições pesadas a instrumentos financeiros. Especialistas esperam por impactos nos resultados das companhias nos próximos dois trimestres. "Os investidores estão certos em ficar preocupados. É um sinal amarelo. Vamos todos olhar para as empresas que têm mais operações internacionais e que costumam fazer operações com derivativos", afirmou Lucy Souza, presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) em São Paulo. "Foi realmente uma surpresa, ninguém estava esperando", disse a analista do setor de papel e celulose na corretora Ativa, Mônica Araújo. "Estamos fazendo um levantamento das empresas que são tradicionalmente exportadoras e com dívida e que poderiam estar sendo pressionadas com essa situação. A maioria está OK, mas esse trabalho tem que continuar", acrescentou. A Sadia reconheceu que as operações que foram realizadas pela diretoria financeira da companhia excederam o hedge (proteção) tradicional utilizado por muitos exportadores, que buscam reduzir a influência da flutuação da moeda nos seus resultados por meio de contratos de câmbio. Há dúvidas no mercado sobre se muitas outras empresas também poderiam ter caído na tentação de buscar ganhos financeiros com derivativos cambiais, quando o ideal seria que apenas buscassem garantir o equilíbrio no lado operacional. "A questão do derivativo é uma ferramenta interessante para hedge, mas ela mal empregada é como uma navalha na mão de criança", afirmou Carlos Daniel Coradi, diretor da empresa de análise Engenheiros Financeiros & Consultores. "Pouca gente entende com profundidade e muitas empresas se iludem com as pseudovantagens de proteção dos ativos e passivos através de derivativos", acrescentou. O diretor geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, Sérgio Mendes, afirmou que os casos de Sadia e Aracruz parecem configurar uma situação em que a empresa passou a apostar com o hedge, o que não pode ocorrer. Informou a Folha de São Paulo.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Como fica o Brasil caso a crise internacional se agrave

O pacote de medidas anunciado pelo governo americano levou euforia ao mercado financeiro na última sexta-feira (19), mas ainda é insuficiente para debelar a crise, segundo o próprio secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson. Muitos dos créditos podres que sufocam o sistema financeiro não são elegíveis para o programa de ajuda, que somará 700 bilhões de dólares. Tanto que as ações de bancos americanos de pequeno e médio porte despencaram nesta semana. Além disso, ainda não há garantias de que o pacote será rapidamente aprovado, já que o Partido Democrata tenta incluir também ajuda a mutuários no programa. As dificuldades para a aprovação do plano geraram intranqüilidade no mercado. A bolsa brasileira chegou a cair 4% nesta terça-feira e completou dois pregões em baixa. O presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA), Ben Bernanke, tentou reagir e disse no Congresso que a rejeição do plano impediria o bom funcionamento dos mercados e mergulharia os EUA na recessão. Para o Brasil, o agravamento da crise americana não seria nada bom. Até agora só a Bovespa, a BM&F e os exportadores sentiram o golpe, mas a economia real continua funcionando bem. Analistas ouvidos  alertam, no entanto, que o prolongamento da crise e a quebra de mais bancos poderiam dificultar a obtenção de crédito no país. “As empresas poderão ser atingidas e o reforço de capital para financiá-las terá de vir internamente, via sistema financeiro público, com linhas de crédito de longo prazo”, afirma o economista e professor Ricardo Carneiro, da Unicamp. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já foi orientado pelo presidente Lula a aumentar a concessão de crédito para as empresas que estiverem temporariamente sem acesso a financiamento internacional por causa da crise. O presidente do banco, Luciano Coutinho, elevou a previsão de desembolsos neste ano de 80 bilhões de reais para 85 bilhões de reais com a demanda inesperada. A instituição obteve um empréstimo de 15 bilhões do Tesouro Nacional, negocia a captação de 7 bilhões de reais do FGTS e levantou 1 bilhão de dólares no mercado externo para garantir a expansão das linhas de crédito.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O leão e as empresas

Um novo sistema informatizado da Receita Federal vai começar a mudar — e muito — a vida das empresas em janeiro. A novidade, batizada de Sped, sigla para Sistema Público de Escrituração Digital, determina a transferência para o meio eletrônico de todas as obrigações contábeis e fiscais das empresas, hoje cumpridas com um interminável preenchimento de formulários e livros, informou a Revista Exame. O lado positivo da mudança é a simplificação e padronização de muitos processos tributários — o que não é pouco, dado o inferno que se tornou a vida do contribuinte brasileiro. Também deve ocorrer um avanço no combate à informalidade, já que a Receita passará a ter condições de acompanhar eletronicamente a vida das empresas. O lado feio do novo sistema — mais uma demonstração do poderio tecnológico do Fisco brasileiro — é o fato de ser implantado sem nenhuma melhoria no caos tributário. A partir do próximo ano, qualquer deslize, fato quase inevitável diante do emaranhado de regras, será imediatamente detectado e passível de punição. Não é para menos que o regime de impostos do país é considerado um dos mais complicados do planeta. São 79 tributos e mais de 5 000 leis para regulá-los, que sofrem uma inacreditável média de três alterações a cada 2 horas. Num cenário desses, é mais do que esperado que a maioria das empresas cometa algum erro no recolhimento dos impostos ou na hora de prestar as inúmeras informações exigidas pelos vários órgãos arrecadadores com que têm de lidar. A IOB realizou um estudo simulando uma auditoria fiscal sobre as operações realizadas em 2007 por 223 empresas e descobriu que quase todas cometeram algum erro no relacionamento com os órgãos arrecadadores. Os lapsos de procedimento explicam parte considerável das autuações federais, que somaram 95 bilhões de reais no ano passado.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Tyson Foods compra avícolas no Sul do Brasil

O grupo americano Tyson Foods, maior processador de carnes do mundo, anunciou hoje sua a entrada no mercado brasileiro de carne de frango com a aquisição de três empresas na Região Sul do País. O grupo adquiriu a Macedo Agroindustrial, no município São José, em Santa Catarina; a Avícola Itaiópolis (Avita), em Itaiópolis, também em Santa Catarina; e a Frangobras, de Campo Mourão, no Paraná. De acordo com o presidente da Área Internacional da Tyson Foods, Rick Greubel, as negociações prevêem a aquisição total da Macedo e da Avita e uma participação de 70% na Frangobras. Segundo o executivo, o investimento no Brasil se justifica pelo fato de o País ser o terceiro maior produtor de aves do mundo, atrás de Estados Unidos e China.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Grupo Gol recebe cinco aeronaves até o final de setembro

A Gol e a Varig, companhias aéreas controladas pela Gol Linhas Aéreas, receberão até o final deste mês cinco novos Boeing 737-700 e 737-800 Next Generation. As aeronaves fazem parte do plano de renovação da frota consolidada da companhia, que prevê a substituição dos modelos 737-300 e 767-300 por jatos de última geração. Segundo Fernando Rockert de Magalhães, vice-presidente Técnico do Grupo, são quatro Boeing 737-800 para a Gol e mais um Boeing 737-700 para a Varig. "Um desses 737-800, que vem direto da linha de montagem da Boeing, está equipado com o pacote Short Field Performance, que propicia melhor desempenho em pistas curtas, como as dos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro)", afirmou. As aeronaves somam-se a outras sete incorporadas pela Varig em agosto. O grupo informou que o objetivo com esse processo de renovação da frota é aumentar o conforto e a eficiência das operações. "Um dos jatos que chegarão possui winglets, uma tecnologia que ajuda a reduzir o ruído durante a decolagem e permite uma economia de combustível de até 3% ao ano", afirmou Rockert para a Folha de São Paulo.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

VCP e Safra dividem controle da Aracruz


O grupo Votorantim Industrial fechou acordo com o grupo Safra para unir a Votorantim Celulose e Papel com a Aracruz, anunciaram em comunicado nesta segunda-feira. Pelo acordo, a Arainvest, que reúne a participação de 28 por cento do grupo Safra na Aracruz, desistiu do direito de preferência e venda conjunta de sua fatia na fabricante de celulose prevista após a venda de participação do grupo Lorentzen na Aracruz, anunciada em agosto. Com isso, ambos os grupos criaram uma holding que será detentora de 100 por cento das ações ordinárias da VCP e de cerca de 28 por cento das ações ordinárias e 14,8 por cento das ações preferenciais da Aracruz. Separadamente, a VCP terá 56 por cento das ordinárias da Aracruz e o grupo Votorantim e a Arainvest terão, conjuntamente, 50 por cento do capital votante da holding. A operação prevê que a Arainvest fará pagamento de cerca de 530 milhões de reais para o grupo Votorantim."VID (grupo Votorantim Industrial) e Arainvest confirmam a intenção de integrar as atividades de Aracruz e VCP", informou a VCP em comunicado ao mercado.

sábado, 13 de setembro de 2008

Senador quer acabar com taxas obrigatórias

O senador Osmar Dias (PDT) defendeu a redução ou a extinção de taxas obrigatórias que os brasileiros pagam quando consomem, por exemplo, água, luz, telefone ou abastecem o carro. A seu ver, essas taxas afetam demasiadamente o trabalhador de baixa renda. - Vou fazer um estudo do que é possível fazer para, de acordo com a lei, reduzir, acabar, melhorar a cobrança, porque quando você soma, são 90 reais no final do mês só de taxa de telefone, água e luz, ou seja, 20% do salário mínimo. O Brasil não pode ficar desse jeito se quiser fazer realmente uma distribuição de renda justa - avaliou. Osmar mencionou como exemplo a taxa de utilização de folhas de cheque, paga quando o documento é emitido abaixo de um determinado valor. Ele frisou seu apoio à proposição do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) que acaba com a cobrança dessas taxas (PLS 497/07 - Complementar), as quais, a seu ver, explicam porque "os bancos têm o maior lucro da atividade econômica do Brasil, principalmente no atual governo". A assinatura básica de linhas telefônicas, especialmente dos celulares, também foi citada por ele. O usuário paga algo em torno de R$ 39, utilizando ou não o telefone, como destacou o senador, e ainda tem que "agüentar um serviço péssimo". As taxas mínimas de consumo sobre 100 kW/h, cobrada pelas companhias energéticas, e de 10m³ de água, cobrada pelas de abastecimento, aliadas à de esgoto, também oneram demasiadamente o cidadão, lembrou.O senador citou proposição de sua autoria - PLS 38/07 - que determina que consumidores residenciais paguem apenas pela energia efetivamente consumida, vedando a cobrança do "chamado custo disponibilidade". A matéria tramita na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). O parlamentar também criticou a obrigatoriedade de pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais (DPVAT) quando o cidadão faz seguro particular do carro; o pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico para os Combustíveis (Cide), pois tais recursos, segundo o senador, não são utilizados regularmente para a melhoria das estradas; e o pagamento de pedágio nas estradas, já que para a sua conservação, conforme ressaltou, já são destinados os recursos da Cide.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Agendas concorridas

A agenda de viagem do presidente Lula ao Paraná, na próxima segunda-feira (15/09), está sendo modificada. Ele não vai mais participar do lançamento da pedra inaugural da Usina de Mauá, a ser construída pela Copel e Eletrosul, que estava programada. Ficou mantido apenas um compromisso na empresa Klabin, em Telêmaco Borba. Depois, Lula viria a Curitiba para participar de comícios em favor da candidatura de Gleisi Hoffmann (PT) à prefeitura DE Curitiba que, pelo menos até agora, não estão confirmados pela coordenação da campanha petista. Já o governador Roberto Requião passou a se dedicar também à uma agenda política, que inclui a participação em comícios, reuniões e visitas de candidatos do PMDB ou coligados com o partido. Hoje, o governador esteve em Borrazópolis, Jardim Alegre e Ivaiporã onde se encontrou com o vice-governador Orlando Pessuti, que detém a liderança política da região e também tem dedicado parte do tempo às campanhas eleitorais.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Frigorífico Quatro Marcos será reestruturado

O frigorífico Quatro Marcos acabou de contratar a consultoria de Cláudio Galeazzi para reestruturar suas operações. Galeazzi, atual presidente do grupo Pão de Açúcar, é famoso no mercado por tirar do vermelho empresas problemáticas como as Lojas Americanas e o próprio grupo Pão de Açúcar. No Quatro Marcos, será Glauco Abdala (sócio de Galeazzi) o homem responsável pela reestruturação da empresa, o que deve implicar em cortes de custos e de pessoal. Para o cargo de CEO do frigorífico, Abdala trouxe Henning von Koss, que antes ocupava a presidência da Bayer MaterialScience na América Latina. Jonas Salles cuidará da área financeira, que já trabalhou em vários projetos com Abdala. Ainda não foi fechado o time de executivos que irá assumir os principais postos de direção. Entre os grandes frigoríficos brasileiros, o Quatro Marcos é um dos que mais vem sofrendo com a crise no setor, que tem provocado alta ociosidade nas plantas industriais. Essa é a segunda tentativa da empresa para superar seus problemas. No começo de junho, o Quatro Marcos participou da frustrada operação de fusão com o frigorífico Margen, quando foi criada a Uni Alimentos - união que durou pouco mais de 10 dias. Em tempo: na semana passada, o Margen fechou 16 unidades de abate e anunciou a demissão de 3 500 funcionários.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Carolina Dieckmann vai pedir R$ 1,5 milhão à RedeTV!

A atriz Carolina Dieckmann vai pedir uma indenização de R$ 1,5 milhão à RedeTV!. A emissora é acusada de descumprir uma decisão judicial que a impedia de mencionar o nome da atriz. Atriz processa a RedeTV! por ser perseguida pela dupla Vesgo e Silvio, do "Pânico na TV". Segundo o advogado de Dieckmann, Ricardo Brajtermann, uma liminar prevê que a emissora teria de pagar R$ 500 mil a cada vez que citasse o nome ou se aproximasse da atriz. "Isso aconteceu três vezes, por isso o valor será de R$ 1,5 milhão". Em julho de 2006, a RedeTV! foi condenada a indenizar a atriz em R$ 35 mil por danos morais. Brajtermann conta que pediu que o valor fosse atualizado para R$ 50 mil. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio, a RedeTV! já pagou quase R$ 48 mil à atriz mais R$ 4.700 de honorários do advogado. Conforme o TJ, o valor para o descumprimento da liminar que impede a emissora de exibir a imagem de Dieckmann é de R$ 5 mil. No processo, a atriz alegou que teve sua vida privada e tranqüilidade violadas ao ser perseguida pelos humoristas Rodrigo Scarpa (Vesgo) e Wellington Muniz (Ceará), do "Pânico na TV". Em agosto de 2005, eles foram ao condomínio dela, no Rio, com guindaste e megafone, chamando-a pelo nome. A RedeTV! enviou comunicado informando que os R$ 35 mil já foram depositados em juízo. A emissora recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o recurso ainda não foi apreciado. Além disso, a emissora afirmou desconhecer oficialmente qualquer aplicação de multa por descumprimento de ordem judicial, "sobretudo neste caso da Carolina", ressaltando que "vem cumprindo fielmente a decisão judicial, não exibindo desde então o nome e a imagem da atriz em sua programação", informou a Folha de São Paulo agora à pouco.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Falência da VASP é decretada


Segundo a Agência Estado foi decretada na quinta-feira passada a falência da Viação Aérea de São Paulo Sociedade Anônima, a Vasp. A decisão foi tomada pelo juiz titular da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, Alexandre Alves Lazzarini. Para ele, a empresa não teve condição de implementar o plano de recuperação judicial iniciado em julho de 2005, após intervenção decretada pela 14ª Vara do Trabalho de São Paulo.No despacho, Lazzarini cita, ainda, que "as impugnações feitas pela Vasp a deliberação da assembléia de credores parar a decretação da falência ou mesmo da anterior assembléia não têm como ser acolhidas". As informações são do Tribunal de Justiça de São Paulo.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Richa visita CEASA na madrugada de Curitiba

O prefeito Beto Richa, candidato à reeleição visitou na madrugada de ontem a Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa), no Tatuquara. Beto chegou à Ceasa às 5h, acompanhado do vice-prefeito licenciado Luciano Ducci e da candidata a vereadora Renata Bueno (PPS). Beto passou pelos setores de atacado e varejo, conversou com produtores rurais, comerciantes e funcionários. Com cerca de 800 boxes e lojas, a Ceasa, responsável por 80% do abastecimento alimentar de Curitiba, é uma das principais beneficiadas pelas obras da Linha Verde, que passa em frente à Central.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Assembléia aplicara súmula do STJ contra nepotismo

O presidente da Assembléia Legislativa, Nelson Justus, comentou que esperava uma legislação sem arroubos e com mais equilíbrio. A Comissão Executiva da Assembléia Legislativa do Paraná decidiu ontem que todos os deputados estaduais terão que demitir os parentes contratados na Casa. A determinação é de que seja cumprida a súmula expedida pelo Supremo Tribunal Federal que proíbe o nepotismo na administração pública.“Não há na súmula um prazo estabelecido para que ela seja cumprida, porém contamos com o bom senso de todos os deputados, que serão comunicados oficialmente na sessão plenária de hoje, pois não há necessidade de se protelar nada”, disse o presidente da Assembléia, Nelson Justus. O presidente também comentou que esperava uma legislação sem arroubos e com mais equilíbrio, pois acredita que a urgência da medida poderá causar alguns embaraços à administração pública em geral. “Contudo, nosso papel aqui não é discuti-la, apenas cumpri-la”, acrescentou. Além de Justus, participaram da reunião o 2° vice-presidente, Augustinho Zucchi (PDT); o 1° secretário, Alexandre Curi (PMDB); a 2ª secretária, Luciana Rafagnin (PT); a 4ª secretária, Cida Borghetti (PP); e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Durval Amaral (DEM). Os deputados que têm parentes empregados são: o presidente Nelson Justus (DEM); o líder do governo, Luiz Claudio Romanelli (PMDB); Nereu Moura (PMDB); Fernando Ribas Carli Filho (PSB); e Felipe Lucas (PPS).

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Novos números sobre a corrida em Curitiba

Novos números da última pesquisa Ibope/RPC sobre a corrida em Curitiba foram divulgados hoje. Segundo a pesquisa, a administração do prefeito Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, é considerada ótima ou boa por 81% dos eleitores, regular por 14% e por 3% dos entrevistados ruim ou péssima. A avaliação positiva de Beto Richa cresceu quatro pontos percentuais, pois “ótimo” e “bom” somavam 77% na pesquisa passada. Já, o governador Roberto Requião tem uma avaliação que soma 44% de ótimo e bom. Já, o presidente Lula tem uma avaliação do seu governo que soma 53% de ótimo e bom.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Google vai lançar navegador

O Google vai disponibilizar amanhã para download um browser. Sim, um navegador de internet, o mesmo programa que deu origem ao ataque da Microsoft contra a Netscape, que levou o Departamento de Justiça americano a mover uma enorme ação antitruste contra Bill Gates etc. etc. É um movimento interessante no xadrez (War?) da web. O navegador, afinal de contas, é o programa que dá acesso à imensa maioria dos serviços oferecidos pela internet. E eles são cada vez mais importantes. Antigamente ele servia apenas para mostrar páginas com conteúdo informativo. Hoje, você pode usar o Internet Explorer, da Microsoft, para acessar o Google Docs, um serviço online que oferece versões rudimentares mas perfeitamente utilizáveis do Word, Excel e PowerPoint. O que isso significa? Ora, de cara, dá para esperar uma maior integração desses serviços online com o browser do Google. Dá também para esperar uma integração maior do Google Maps, do Gmail, do Google Reader, do Orkut... Ou seja, dá para imaginar que o Google quer mesmo que você ligue o computador, abra um browser e esqueça para sempre todos os programas que estão no seu desktop. Também dá pra perceber que o navegador é realmente essencial na estratégia do Google de oferecer tudo pela web. A empresa já tinha investido um bom dinheiro na fundação Mozilla, responsável pelo Firefox. Mas, pelo jeito, achou melhor ir para a guerra com o IE com armar feitas dentro de casa.