sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Marfrig desiste de demitir 680 funcionários no Rio Grande do Sul


O frigorífico Marfrig não vai mais demitir os funcionários da planta de Alegrete, no Rio Grande do Sul. Os 680 funcionários que estavam ameaçados de demissão na próxima segunda, dia 1º de setembro, serão mantidos pela empresa. A decisão foi tomada após uma reunião na manhã desta sexta, dia 29, entre o frigorífico e governo do Estado. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Alegrete, a decisão foi divulgada pela Casa Civil gaúcha. Ficou definido que o frigorífico vai manter todos os empregados e a planta funcionando. As atividades serão retomadas a partir da próxima segunda. Uma comissão formada pelos governos federal e estadual, a Marfrig e os trabalhadores deve se reunir periodicamente para definir questões como a estruturação de um confinamento de gado em Alegrete e a regularização junto aos órgão responsáveis pelos licenciamentos ambientais no Rio Grande do Sul. A notícia do fechamento havia sido divulgada no dia 12 de agosto pelo Sindicato da Alimentação do município, segundo os motivos para a decisão seriam as dificuldades financeiras da empresa, pouca matéria prima disponível e dificuldades com a obtenção de licenciamento ambiental, uma vez que a Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) estava solicitando melhorias nas barragens da planta que teriam um custo de mais de R$ 500 mil. Na semana passada, a assessoria de imprensa da Marfrig havia declarado que o fechamento da planta seria temporário, mas sem previsão de reabertura – e não deu detalhes sobre o motivo do fechamento. De acordo com a Marfrig, diariamente são abatidas 1.500 cabeças de gado no Estado, 600 das quais na planta de Alegrete.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Dilma recebeu informações sobre o avião da tragédia de Campos

Segundo a revista Época, pouco antes do primeiro debate dos presidenciáveis, a presidente Dilma Rousseff recebeu um relato da investigação da Polícia Federal sobre o avião cuja queda matou o candidato socialista Eduardo Campos. Segundo o informe, a apuração caminha para apontar infrações legais. Dilma guardou a munição.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Em reunião com banqueiros, Marina foi só elogios a Henrique Meirelles

A presidenciável Marina Silva (PSB) foi levada pelo economista Eduardo Giannetti a um encontro com banqueiros. Marina começou a conversa dizendo que Giannetti fala tudo o que ela pensa sobre economia. Ao ver na plateia o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, Marina fez um adendo. Passou a elogiar Meirelles, seu colega de ministério no governo Lula, como economista e homem público. Os banqueiros entenderam como um sinal de que Meirelles deve ser aproveitado num eventual governo Marina.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Antonio Ermírio de Moraes é enterrado em São Paulo


Foi enterrado por volta das 17h30 desta segunda-feira (22/08) o empresário Antonio Ermírio de Moraes, presidente honorário do Grupo Votorantim. Acompanhada por familiares e executivos do grupo, a cerimônia encerrou-se às 17h35, no Cemitério do Morumby, na zona sul de São Paulo. Cerca de 100 pessoas presenciaram a oração que precedeu o baixar das cordas com o corpo do empresário. Ermírio de Moraes, 86 anos, morreu de insuficiência cardíaca, em casa, em São Paulo, na noite de domingo (24/08). Ele deixa a mulher com quem teve nove filhos. O executivo teve o diagnóstico de Alzheimer e hidrocefalia confirmados em 2006 e afastou-se da gestão do grupo em 2008. É uma grande perca para o Brasil. Desde menino admirei Antonio Ermírio de Moraes como empresário e empreendedor, pela sua determinação em fazer acontecer, e não apenas criar projetos.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Novo Airbus da Azul com a bandeira na fuselagem


A Azul recebeu seu segundo Airbus A330-200 e a aeronave, batizada de Nação Azul, leva a bandeira brasileira na fuselagem. O avião, que partiu de Lake Charles, nos Estados Unidos, pousou na noite de quarta-feira (20/08) no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte. Outros cinco modelos da aeronave arrendados pela companhia chegarão ao Brasil nos próximos meses e serão utilizados em operações domésticas e internacionais. A partir de 1º de dezembro, a Azul utilizará a aeronave nos voos diários ligando o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a Fort Lauderdale e Orlando, nos Estados Unidos. Em 2017, a companhia receberá cinco modelos A350-900, uma das aeronaves mais modernas do mundo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Avião de Campos estava com parcelas atrasadas


A Polícia Federal e a Polícia Civil apuram a suspeita de possível fraude na venda do avião Cessna que caiu em Santos (SP) na penúltima quarta-feira (13/08) com o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB). O avião pertencia ao grupo Andrade, dono de usinas de açúcar na região de Ribeirão Preto, que está em recuperação judicial, e só poderia ser vendido com autorização judicial, segundo os policiais, o que não ocorreu. A dívida do grupo gira em torno de R$ 300 milhões. O avião Cesna foi vendido a João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira, ambos de Pernambuco, segundo documento do grupo Andrade enviado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e revelado pela coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo. Mello Filho é usineiro e era amigo de Campos. Os policiais também querem saber por que os compradores não passaram a aeronave para os seus nomes, como prevê a legislação. Nos registros da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Cessna permanece em nome do grupo Andrade. Uma das hipóteses dos policiais é que isso foi feito para burlar os credores. Segundo essa hipótese, o grupo Andrade simularia ainda ter a posse da aeronave para não repassar o que recebeu pela venda do avião. Segundo a lei de recuperação judicial, quando uma empresa está em dificuldade todo o valor arrecadado é usado para pagar dívidas. Os policiais temem que, se ficar caracterizado que o avião ainda é do grupo Andrade, como está no registro da Anac, o grupo de Ribeirão Preto não teria recursos para honrar os cerca de R$ 9 milhões de prejuízo nos imóveis, provocado pela queda da aeronave. Representantes do grupo Andrade dizem que os empresários pernambucanos pagaram oito parcelas de um "leasing" feito junto à Cessna ("leasing", ou arrendamento mercantil, é um tipo de financiamento no qual o cliente paga uma parcela por mês e ao final fica com o avião). No arrendamento, o avião custou cerca de US$ 9,5 milhões (por volta de R$ 21.437.700), divididos em dez anos ou 120 parcelas. Segundo essa conta, as oito parcelas pagas correspondem a US$ 633 mil (cerca de R$ 1.428.427). As oito parcelas foram pagas no dia 8 de maio,  e ao que parece estavam com pagamentos atrasados. Esse valor foi integralmente repassado à Cesna, segundo o grupo Andrade. Advogados dos usineiros de Ribeirão Preto refutam com veemência a versão de fraude. Segundo o advogado Celso Vilardi, que defende o grupo Andrade na esfera criminal, o avião representava despesa e não receita. "A venda do avião representa uma dívida a menos para o grupo Andrade. O grupo não ficou com um tostão do avião, repassou tudo para a Cesna, porque havia dívidas", afirma Vilardi. O avião não estava em nome dos novos donos, segundo o documento enviado à Anac, porque a Cessna analisava a capacidade financeira das duas empresas que haviam adquirido o avião: a BR Par Participações e a Bandeirantes Pneus.

Comissão do Senado estuda abolir "ç", "ch" e "ss" da língua portuguesa


Mal deu tempo para entender o que o último acordo ortográfico fez com o acento de voo, com o hífen de antissocial e com o trema de cinquenta, e uma nova proposta, ainda mais radical, já está em elaboração pela Comissão de Educação do Senado. A partir de 2016, se entrar em vigor o projeto que pretende fasilitar o ensino e a aprendizajem da língua portugeza, vosê poderá ser obrigado a escrever asim (leia outros exemplos abaixo). As (mais recentes) novas regras para o português devem ser apresentadas pelo grupo técnico da Comissão de Educação até 12 de setembro. Elas podem alterar as mudanças que tinham obrigatoriedade prevista para o fim de 2012, foram prorrogadas por quatro anos, e que, até agora, quase ninguém aprendeu direito. Além de reduzir o número de regras e exceções na língua, o objetivo da comissão é expandir o debate com a comunidade, especialistas e países que falam o português. "O projeto estava entrando em vigor sem ter sido discutido no Brasil. A Academia Brasileira de Letras (ABL) estava fazendo uma reforma sozinha, de um jeito muito conservador. Então pedimos o adiamento do prazo de obrigatoriedade e montamos uma comissão para propor novas regras, simplificar a ortografia e, principalmente, padronizar a gramática com outros países"  — afirma o presidente da comissão, senador Cyro Miranda (PSDB-GO). Como senador não palpita sobre a presença ou a ausência de "cê-cedilha, hagá ou ceagá", dois especialistas foram chamados para coordenar o grupo técnico: os professores de português Pasquale Cipro Neto e Ernani Pimentel, responsável pelo site simplificandoaortografia.com — que fomenta um movimento para "substituir o decorar pelo entender" e reúne pitacos de quem se interessar pelo assunto. "Por enquanto estamos juntando sugestões. Pretendemos redigir o conjunto de regras e apresentar entre 10 e 12 de setembro, no Simpósio Internacional Linguístico-Ortográfico da Língua Portuguesa, em Brasília. Esse projeto será levado ao Senado, que irá realizar uma audiência pública para ouvir todos que quiserem contribuir" — diz Pimentel. Entrevista: "Caza com 'z' continua sendo um substantivo", diz coordenador do grupo técnico. A polêmica não deverá ser pequena. Para a doutora em Filologia Românica e professora do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Unisinos, Dorotea Kersch, a proposta é um "absurdo, a legítima falta de ter o que fazer". "Não existe língua fácil ou língua difícil. Cada língua tem sua história e suas especificidades. Não é simplificando a ortografia que resolvemos os graves problemas de leitura e escrita de nossos alunos, que são escancarados a cada avaliação sistemática. Quem sabe os senadores se preocupam com coisas que realmente impactam o ensino, como salário de professores, ou uma política de ensino de língua adequada às diferentes realidades do Brasil" — rebate.Conforme o senador Miranda, o objetivo é ter a versão final do projeto pronta até maio de 2015 para que seja colocada em votação e possa entrar em vigor no início de 2016. Até lá (e se chegar lá), o processo é longo, e não são poucos os obstáculos. No caminho, ainda estão a resistência que mudanças radicais provocam, a morosidade com que o assunto é levado no Brasil — o último acordo ortográfico proposto foi discutido na década 1970, assinado em 1990 e aplicado a partir de 2008 — e a necessidade de se convencer todos os países a aprovarem a nova forma de se escrever português.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Segundo trimestre foi fracasso para indústria e ano está perdido, diz CNI


O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga Andrade, afirmou na tarde desta terça-feira (19) que o segundo trimestre deste ano foi um fracasso para a indústria e que 2014 está perdido para o setor. Ele estimou que a indústria deverá ter um crescimento de não mais que 0,8% neste ano e de 1,5% a 2% em 2015. Andrade afirmou que o setor industrial vive um dos piores momentos da história. "Eu comecei como empresário tendo muita dificuldade não me lembro de ter passado algum período tão difícil quanto o que a gente tem vivido ano passado e nesse ano. Para nós da indústria, esse a ano está perdido", afirmou, durante evento da Associação Comercial do Rio. Andrade disse que segmentos importantes da indústria, como siderurgia, setor automobilístico e construção civil, já estão demitindo. A indústria da construção reduziu a previsão de crescimento do setor em 2014 de 2,5% para "algo entre zero e 1%".A estimativa é da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), que afirma não ser possível fazer projeções para 2015, devido a incertezas em relação aos negócios relacionados a programas do governo federal. Na segunda-feira (18) foi divulgado o Boletim Focus, do Banco Central, no qual o mercado reduziu pela 12ª semana ininterrupta a previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano. A nova estimativa dos analistas é de 0,79%. Na semana passada, a previsão era de 0,81%. A confederação, explicou Andrade, imaginava um cenário mais vigoroso para o ano e, se hoje a expectativa de crescimento da indústria é inferior a 1%, ela já esteve em 3%."O segundo trimestre é um fracasso, porque a indústria automobilística está perdendo vendas, o [setor de] aço está reduzindo [receitas] e as últimas notícias dão como certa a redução do consumo tanto no varejo quanto no atacado. Isso para a indústria significa não reposição dos estoques e não produção de novos produtos para o mercado", afirmou.Ele citou problemas históricos do país como os motivos para o cenário ruim para a indústria: carga tributária elevada, burocracia, crédito mais restrito, câmbio desvalorizado e juros elevados. Questionado sobre as perspectivas para 2015, Andrade disse acreditar que os aumentos esperados para a energia elétrica e para o combustível podem dar algum fôlego à economia, já que melhoram a receita de empresas desses segmentos. Em seu discurso, contudo, ele lamentou a certeza de aumento de custos no próximo ano decorrente das altas previstas. "Acho que 2015 vai ser melhor, sim, porque o próprio fato do aumento de energia e do combustível de uma certa maneira reativa a economia também, porque dá mais capital para as empresas do setor elétrico, de petróleo e gás e para a indústria sucroalcooleira [de açúcar e álcool]", disse. Sobre as eleições, Andrade afirmou que a CNI não tem preferência por candidatos. Ele afirmou que as três opções demonstram vontade de colocar em prática mudanças importantes para melhorar a economia. O presidente da entidade lembrou que, no último dia 28, a CNI entregou aos candidatos à presidência uma lista com 42 medidas a serem tomadas para melhorar o setor. E afirmou que todos se comprometeram com os pedidos."Os brasileiros de maneira geral estão ansiosos por mudanças. Essa mudanças podem ser feitas por qualquer um dos candidatos, independente de quem assumir."

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Vigilância fará inspeção na fábrica do Toddynho após produto ser recolhido

A Anvisa afirmou que enviou uma recomendação para que a Vigilância Sanitária de São Paulo faça uma inspeção na fábrica do Toddynho, em Guarulhos, na região metropolitana. A medida acontece após um lote do produto ter que ser recolhido no Rio Grande do Sul por conta de uma falha de fabricação. A assessoria da Pepsico confirmou a inspeção, mas afirmou que ainda não foi definido detalhes da visita ou a data em que ela ocorrerá. Representantes da empresa e da Anvisa se reuniram nesta quinta para discutir as medidas adotadas para retirar o produto do mercado e informar os consumidores sobre o problema no lote GRU L15 23:04 até 23:46. A Anvisa afirmou, em nota, que "segundo avaliação laboratorial feita pelo controle de qualidade da empresa, houve uma falha na vedação da conexão entre dois tubos, que provocou a contaminação do produto por Bacillus cereus. Esta bactéria está presente no meio ambiente, mas quando presente em alimentos pode levar à quadros de vômitos, náuseas e diarreia".

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Brancos e nulos mudam a eleição ?

Você sabe o que acontece se mais de 50% das pessoas votarem em branco ou nulo? Nada, não acontece nada. Os votos que são computados nas eleições são os votos válidos, os demais são descartados. É importante que essas informações se espalhem. Existe um movimento na internet que prega o voto nulo e o voto em branco como forma de protesto. Saiba que as eleições não serão anuladas e nem repetidas. Votando em branco ou nulo você apenas se abstém do processo eleitoral e pode acabar favorecendo aquele candidato que motivou o seu protesto. Veja o infográfico abaixo.


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Eduardo Campos morre em Santos após queda do avião em que viajava

Uma tragédia. O candidato a presidente do PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morreu na manhã desta quarta-feira (13/08 ) após a queda do jato particular em que viajava em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista. Ele tinha completado 49 anos no último domingo (veja fotos da trajetória do presidenciável).  Chovia no momento do acidente (veja como foi). A Aeronáutica informou em nota que o avião decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). "Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave", informou a nota. Moradores disseram ter visto uma bola de fogo no céu. O avião caiu no quintal de uma casa. abandonada, no bairro Boqueirão. Os destroços atingiram outras residências vizinhas. Dez pessoas tiveram ferimentos leves e precisaram ser encaminhadas para hospitais da região. Todas foram liberadas. A análise da caixa-preta do avião, que poderá ajudar na determinação da causa do acidente, será feita no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Brasília. Campos tinha uma programação de campanha em Santos nesta quarta. De acordo com a assessoria do candidato, ele participaria às 8h, às 9h30 e às 14h30 de programas de emissoras locais de televisão. Às 10h30, concederia uma entrevista coletiva e às 12h30 iria a um seminário sobre o Porto de Santos.

Margem de manobra do BC para segurar valor do dólar se estreita


Segundo o jornal Folha de São Paulo, o espaço para o Banco Central impedir a desvalorização do real diminuiu. Na percepção do mercado financeiro, o Brasil está mais vulnerável do que mostram os indicadores divulgados pelo governo Dilma. Até agora, o BC já fez uma intervenção de US$ 90 bilhões no mercado de câmbio. Essas operações estreitaram a diferença entre as reservas internacionais do país e a dívida externa e outras obrigações atreladas ao dólar. A exposição do país ao risco cambial subiu de US$ 121 bilhões em dezembro de 2012 para US$ 219 bilhões em junho deste ano, conforme os dados mais recentes disponíveis no BC e no Tesouro. Esse valor representa 58% das reservas internacionais do país, que se mantiveram em torno de US$ 370 bilhões no último um ano e meio. Em dezembro de 2012, a proporção era de 32%. O cálculo da exposição ao risco cambial provoca polêmica, porque soma a dívida externa do país com as intervenções feitas pelo BC. O assunto ganhou espaço na eleição presidencial depois que o candidato da oposição Aécio Neves acusou o governo de Dilma Rousseff de "populismo cambial" por utilizar o BC para manter o atual patamar do real. Desde o ano passado, o BC atua diariamente no mercado de câmbio e mantém o dólar entre R$ 2,20 e R$ 2,30. Isso ajuda a conter a inflação e preservar o poder de compra dos consumidores. As intervenções do BC são feitas por meio de "swaps", instrumentos financeiros que equivalem a uma venda futura de dólares. Dessa maneira, o BC induz a queda da moeda americana. No limite, o BC ainda poderia gastar US$ 155 bilhões (diferença entre obrigações cambiais e reservas) no mercado de câmbio -o que é significativo, mas bem inferior aos US$ 250 bilhões disponíveis quando as intervenções se intensificaram. Procurado, o BC não deu entrevista. O presidente do banco, Alexandre Tombini, já disse em eventos públicos que o seu objetivo é reduzir a volatilidade provocada pela decisão do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) de retirar os estímulos da economia norte-americana. O Fundo Monetário Internacional criticou recentemente as intervenções do BC brasileiro no câmbio, que "não deveriam ser utilizadas para resistir a pressões que refletem mudanças nos fundamentos da economia". Para o FMI, o real está entre 5% e 15% mais valorizado do que indicam os "fundamentos econômicos do país".

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Correção de preços pela Prefeitura de Londrina em terrenos chega a 1.100%


A nova Planta Geral de Valores (PGV), encaminhada na quinta-feira à Câmara de Londrina pelo prefeito Alexandre Kireeff (PSD), vai representar aumento médio de IPTU de R$ 363 para cada um dos cerca de 220 mil contribuintes da cidade, já que a estimativa é aumentar a arrecadação em R$ 80 milhões, sem incluir a taxa histórica de inadimplência. Houve correção do custo do metro quadrado da construção de mais de 300%, no caso de residências, e aumento do valor dos terrenos. A valorização desde a última correção da planta de valores, em 2001, em bairros analisados pela reportagem, vai de 200% a 1.100%. Na zona norte, houve valorização em três bairros analisados pela reportagem DO Jornal Folha de Londrina. Em 2001, o metro quadrado de um terreno no Alpes estava avaliado entre R$ 30 e R$ 55. Foram corrigidos para entre R$ 220 e R$ 350. No Alto da Boa Vista, as áreas custavam entre R$ 25 e R$ 35 e passaram para entre R$ 160 e R$ 320. No Semíramis, o metro quadrado era de R$ 20 a R$ 30 e, agora, chega a R$ 200. São aumentos entre 500% e 600%. Algumas áreas no Semíramis em 2001 tinham o metro quadrado avaliado em R$ 180. Com a atualização, passaram para R$ 1,4 mil, aumento de mais de 600%. As áreas mais caras normalmente são as voltadas para avenidas ou zonas comerciais. Na zona oeste também houve valorização de bairros consultados pela reportagem da Folha de Londrina. No Jardim Versalhes, a maioria dos terrenos está avaliada entre R$ 160 e R$ 350 o metro quadrado, porém, ainda há algumas áreas com custo de R$ 6 o metro. Custavam entre R$ 22 e R$ 50 em 2001. Os terrenos do Jardim Sabará custavam entre R$ 18 e R$ 50 o metro quadrado há 13 anos. Agora, passaram para entre R$ 180 e R$ 320. Na zona sul, os terrenos do Jardim União da Vitória valorizaram em até 1.100%. As áreas custavam entre R$ 5 e R$ 15 por metro quadrado. Agora, conforme a nova PGV, estão entre R$ 60 e R$ 150. No Bela Suíça, região nobre, o aumento foi de 700% a 850%. Áreas que custavam de R$ 50 a R$ 190 por metro quadrado saltaram para entre R$ 400 e R$ 1,8 mil. Os lotes no condomínio fechado Alphaville, que não existia em 2001, estão avaliados entre R$ 450 e R$ 600 o metro quadrado. A valorização nos bairros Interlagos, Aeroporto e San Fernando (zona leste) ficou entre 500% e 600%. No primeiro, o preço das áreas era de R$ 13 a R$ 45 por metro quadrado e passaram para entre R$ 110 e R$ 350; no Aeroporto, de R$ 20 a R$ 70 passaram para R$ 260 a R$ 500; e no San Fernando, de R$ 18 a R$ 50 para R$ 110 e R$ 350. No centro, estão os terrenos com maior valor por metro quadrado, chegando a R$ 2,7 mil. Em 2001, o metro quadrado dessas áreas era de R$ 850, o que perfaz aumento de 217%, o que significa valorização menor do que em outras áreas da cidade. O secretário de Fazenda, Paulo Bento, explicou que, para atualizar os valores, a equipe técnica levou em consideração principalmente os cadastros de imóveis comercializados no último ano, cujo valor de mercado é atualizado. O segundo método utilizado foram anúncios de imobiliária. "Cada região e terreno foi analisado individualmente", garantiu. 

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

"Cenário macroeconômico desafiador" pelo menos até 2015


O cenário macroeconômico desafiador do Brasil vai continuar a representar riscos para as empresas brasileiros pelo menos até meados de 2015, afirma a agência de classificação de risco Moody's, no relatório "Qualidade do crédito corporativo no Brasil: exportações e real fraco impulsionam setor de carnes, mas açúcar/etanol e transportes terão defasagem". Segundo a agência, o real fraco vai continuar a beneficiar os exportadores de carnes de boi e aves, que serão bastante competitivos globalmente. "Os produtores de açúcar e etanol, porém, enfrentarão outro ano difícil em 2015, com menor disponibilidade de cana de açúcar, condições ruins de clima e preços menores do etanol", afirma a Moody's. O relatório destaca ainda que a economia fraca do Brasil se traduzirá em desempenhos mornos para empresas de transporte e logística em 2014 e 2015. Apesar disso, o programa brasileiro plurianual de infraestrutura de US$ 246 bilhões vai beneficiar as maiores construtoras, pondera a Moody's, enquanto as mineradoras e siderúrgicas deverão resistir aos preços mais baixos e à demanda mais enfraquecida. "O ambiente macroeconômico do Brasil continua desafiador em 2014", avalia Barbara Mattos, vice-presidente e analista sênior da Moody's. "A economia apresenta dificuldades com o declínio gradual do consumo, desaceleração do investimento e deterioração da confiança do investidor. O consumo e a disponibilidade de crédito perderam fôlego, à medida que o endividamento das famílias e a inflação deixaram os consumidores menos inclinados a gastar." A Moody's prevê que o produto interno bruto (PIB) do Brasil crescerá 1,3% em 2014 e 1,5% em 2015, depois de uma expansão de apenas 0,2% no primeiro trimestre ante o trimestre anterior. A agência lembra que a confiança do consumidor brasileiro em junho atingiu o menor nível em quase uma década. Energia. Ainda na avaliação da Moody's, pouca chuva e o clima quente elevaram o risco de racionamento de energia, em decorrência do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas e comprometimento da geração de energia elétrica. "Uma redução obrigatória eventual no consumo de energia elétrica reduziria a produção industrial e, portanto, as receitas, e os preços mais elevados de eletricidade aumentariam os custos e pressionariam as margens", avalia a agência. Segundo o relatório, porém, um racionamento pode ficar limitado às regiões mais afetadas pela seca no Brasil e as empresas com maior alcance geográfico podem implementar ajustes de forma apropriada. Além disso, as companhias com produção de energia superior ao seu consumo próprio - como empresas de celulose e açúcar e etanol - poderiam se beneficiar do racionamento, vendendo seu excesso de energia a preços mais altos, afirma a agência.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Rússia compensará proibição de importação com mais carne do Brasil


O ministro da Agricultura da Rússia, Nikolai Fyodorov, disse nesta quinta-feira (07/08) que o país vai compensar a proibição de importação de alimentos e produtos agrícolas da União Europeia e dos Estados Unidos com um maior fornecimento de carne do Brasil e de queijo da Nova Zelândia. O governo russo anunciou que vai proibir a importação de frutas, vegetais, carnes, peixes e laticínios dos Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Canadá e Noruega. Um decreto assinado pelo presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao governo proibir ou limitar importações de alimentos de países que impuseram sanções a Moscou por seu apoio aos rebeldes no leste da Ucrânia e pela anexação da Crimeia. A proibição será válida a partir de 7 de agosto e irá durar um ano. Para o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo, o mercado da Rússia para as carnes brasileiras poderá representar "uma revolução para a indústria" do país comparável à que a China provocou nas exportações de soja do Brasil na última década. A União Europeia e os Estados Unidos, entre outros países, aplicaram uma série de sanções econômicas sem precedentes contra a Rússia desde a Guerra Fria, acusando Moscou de apoiar militarmente os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, o que a Rússia desmente. As sanções proibem, por exemplo, o acesso dos principais bancos russos ao mercado ocidental de capitais, as exportações de armas e de alguns equipamentos de exploração de petróleo para a Rússia. As sanções do Ocidente, contudo, não foram capazes persuadir Putin a convencer os insurgentes separatistas que lutam contra as forças do governo da Ucrânia desde abril a depor suas armas.A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou nesta semana que a Rússia aumentou de 12 mil para 20 mil o número de soldados deslocados para a fronteira. Putin anunciou na terça-feira que havia ordenado que seu governo preparasse medidas em resposta às sanções.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Senado aprova novas regras para a criação de municípios


Com 52 votos favoráveis e 4 contrários, o Plenário do Senado aprovou ontem o substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto que regulamenta a criação de municípios (PLS 104/2014 - Complementar). A votação da matéria está ligada à decisão sobre um veto presidencial a outra proposição que buscava regulamentar o tema. O novo texto, apresentado pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), é fruto de um acordo entre o Executivo e os parlamentares. Mas, como sofreu modificações na Câmara, teve que passar por um reexame no Senado, que aprovou a proposta sem novas alterações. Agora, o projeto seguirá para sanção presidencial. O PLS 104/2014 estabelece critérios de viabilidade financeira, população mínima e regras para a consulta à população por meio de plebiscito. O texto aprovado inicialmente no Senado estabelecia requisitos como população de 6 mil habitantes nas Regiões Norte e Centro-Oeste; 12 mil no Nordeste; e 20 mil no Sul e Sudeste. Além disso, exigia território com área mínima de 200 quilômetros quadrados, no Norte e Centro-Oeste, e 100 quilômetros quadrados nas demais regiões. A Câmara, no entanto, retirou a exigência territorial, decisão mantida pelo Senado ao reexaminar a matéria. Senadores presentes no Plenário elogiaram a aprovação da proposta. O projeto, segundo eles, beneficiará diversos municípios do Brasil. Os parlamentares destacaram que a emancipação de um município traz consigo o desenvolvimento e disseram desconhecer um município emancipado cuja situação econômica tenha piorado. O texto aprovado proíbe a criação, incorporação, fusão ou desmembramento se isso inviabilizar municípios já existentes. Qualquer procedimento deve ser realizado entre a data de posse do prefeito e o último dia do ano anterior às eleições municipais seguintes. Se o tempo não for suficiente, apenas depois da posse do novo prefeito poderá ser dado prosseguimento ao processo. Além da retirada do requisito territorial, a Câmara alterou regra relativa ao número de imóveis na área que se pretende separar. O texto inicial do Senado exigia um núcleo urbano com número de imóveis maior que a média observada nos municípios que constituem os 10% com menor população no estado. No texto aprovado pela Câmara e mantido na votação desta terça, o mínimo de imóveis pode ser contado em toda a área, independentemente de estar ou não em núcleo urbano. Para que tenha início o processo de emancipação, deverá ser dirigido requerimento à assembleia legislativa do respectivo estado. O pedido deve ser subscrito por, no mínimo, 3% dos eleitores residentes em cada um dos municípios envolvidos na fusão ou incorporação; e no mínimo 20% para o caso de criação de municípios. Em caso de rejeição, um novo pedido com igual objetivo poderá ser apresentado à assembleia legislativa somente depois de 12 anos. A apresentação do projeto foi uma alternativa ao PLS 98/2002, também de Mozarildo Cavalcanti, integralmente vetado pela presidente Dilma Rousseff em outubro de 2013. A justificativa do veto foi de que o projeto, da forma como estava, estimularia a criação de pequenos municípios pelo país, fragmentando ainda mais a divisão dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios e impedindo uma boa gestão municipal. O veto ainda não foi votado pelo Congresso.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Preço de imóveis tem oitava desaceleração seguida


A variação anual do preço médio dos imóveis no Brasil registrou desaceleração pelo oitavo mês consecutivo em julho, segundo o Índice FipeZap, que acompanha o comportamento do mercado imobiliário de 16 cidades brasileiras. Nos últimos 12 meses encerrados em julho os preços subiram 10,4%, enquanto no mês anterior a alta em 12 meses foi de 10,9%. O estudo também mostrou que em 2014 a variação média dos preços foi de +4,11%, pouco acima da inflação esperada para o período, que segundo o Boletim Focus do Banco Central deve ficar em 3,9%. Ainda assim, oito das 16 cidades acompanhadas tiveram variação de preço igual ou menor do que a inflação projetada, de 3,9%. Isso significa que metade das cidades acompanhadas teve uma queda real, ou uma valorização menor do que a alta dos preços no período. Apenas considerando o mês de julho, os preços médios dos imóveis tiveram alta de 0,60%, sendo que Vitória teve o maior aumento (+1,39%) e Brasília a maior queda (-0,44%). Os preços médios do metro quadrado variaram entre 10.699 reais (Rio de Janeiro) e 3.949 reais (Vila Velha) no mês. O indicador elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o site Zap Imóveis, acompanha os preços do metro quadrado dos imóveis usados anunciados na internet, que totalizam mais de 290 mil unidades todos os meses. Além disso, são buscados também dados em outras fontes de anúncios online. A Fipe faz a ponderação dos dados utilizando a renda dos domicílios, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

sábado, 2 de agosto de 2014

Copa do Mundo agrava crise da indústria


A Copa do Mundo potencializou a perda de dinamismo que caracteriza a indústria desde o último trimestre do ano passado. Em junho, a produção industrial recuou 6,9% em comparação a igual mês de 2013, o pior resultado desde setembro de 2009. A redução de números de dias trabalhados e a concessão de férias coletivas pesaram no resultado, principalmente das montadoras. Em relação a maio, a produção recuou 1,4%, informou ontem (01/08) o IBGE. A queda foi menos intensa do que o esperado em média por analistas (-2,4%), mas contribuiu para recuo de 2% na produção no segundo trimestre, reforçando a perspectiva de retração no Produto Interno Bruto (PIB, soma da renda gerada no País) de abril a junho. O ritmo fraco deve ter reflexos também nos investimentos. O recuo da produção em junho foi o quarto seguido tanto na comparação mensal quanto anual, mas a realização da Copa foi o que tornou a perda mais aguda e espalhada. Em maio, o recuo foi de 0,8%. "A magnitude da queda tem relação direta com menor número de dias trabalhados, férias coletivas e cortes de turnos de trabalho, que ficaram como uma marca de junho", disse André Macedo, gerente da Coordenação da Indústria do IBGE. A fabricação de televisores, que até abril impulsionou a indústria, caiu 29,6% em junho. Já os bens de consumo duráveis e os bens de capital tiveram as perdas mais expressivas e são as categorias que mais pressionam a indústria. O destaque ficou com os veículos, cuja produção recuou 12,1% em relação a maio. Na comparação com junho de 2013, a queda foi de 36,3%, a maior desde dezembro de 2008 (-51%). "As estatísticas de estoque do setor estão completamente fora de seu padrão habitual", detalhou Macedo. Fornecedores da indústria de veículos também foram afetados, como autopeças, produtos químicos, borrachas e plásticos, máquinas, aparelhos e materiais elétricos e metalurgia. Além disso, a formação de estoques está por trás das perdas na fabricação de produtos têxteis, máquinas e aparelhos elétricos, máquinas e equipamentos e calçados, citou Macedo. "A abertura dos dados da produção de junho ante maio mostrou uma queda disseminada em vários setores, o que dá uma dimensão de paralisia generalizada da economia", avaliou a economista Alessandra Ribeiro, da consultoria Tendências. Por outro lado, alguns segmentos conseguiram fugir à tendência e ampliaram a produção, entre eles coque e derivados de petróleo. Nos alimentos, a alta foi puxada pela antecipação da safra e do processamento de açúcar. A despeito do efeito da Copa em junho, a desaceleração na indústria não é pontual. Desde outubro de 2013, o recuo acumulado é de 6,5%. "A menor evolução da demanda doméstica, o cenário externo adverso, a restrição no crédito por encarecimento ou endividamento das famílias marcam 2014", diz Macedo, do IBGE. Em julho, é possível que os dias úteis a menos afetem novamente o desempenho da indústria, já que a Copa terminou no dia 13. Para o economista-chefe da Western Asset, Adauto Lima, a produção deverá apresentar ligeira melhora em agosto, a depender da redução dos estoques. "As empresas ainda estão reportando estoques indesejáveis. Isso deve segurar a produção em julho. Talvez em agosto melhore, mas, no geral, o terceiro trimestre deve ser fraco." 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Aécio Neves caminhará pelo calçadão da XV neste sábado


O candidato da Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, fará uma caminhada em Curitiba, neste sábado (02/08). O tucano deve andar pela Rua XV de Novembro, acompanhado de Beto Richa (PSDB), concorrente à reeleição a governador do Paraná, e do senador Alvaro Dias (PSDB), que também disputa a reeleição ao Senado. Filiados e simpatizantes do partido também devem desfilar ao lado de outros candidatos do partido. O candidato não deve fazer um comício, mas é possível que alguns discursos sejam feitos durante a passagem de Aécio pela capital. A assessoria de imprensa do PSDB no Paraná diz que a intenção do candidato é caminhar pela região e conversar com eleitores. A chegada de Aécio ao aeroporto está prevista para as 9h30.