domingo, 30 de julho de 2017

Proposta de Alvaro Dias veta parentes de conselheiros da disputa eleitoral

Da Gazeta do Povo: Em projeto de lei [PLS 214/2017] apresentado pelo senador Alvaro Dias (PODE-PR) tira da disputa eleitoral os cônjuges e parentes, até o terceiro grau, de conselheiros dos Tribunais de Contas. O motivo, explicou o paranaense à Agência Senado, tem ligação com a função dos Tribunais de Contas, responsáveis por acompanhar o uso dos recursos públicos. O papel fiscalizatório, argumentou o senador, pode virar “instrumento de perseguição” a políticos e candidatos, interferindo na corrida eleitoral. Pelo texto de Alvaro Dias, cônjuges e parentes de ministros do Tribunal de Contas da União e de membros do Ministério Público de Contas também ficariam inelegíveis.No Tribunal de Contas do Estado do Paraná, dois conselheiros têm parentes na política. O próprio presidente do órgão, o conselheiro Durval Amaral, é pai do deputado estadual Tiago Amaral (PSB). Já Artagão Júnior (PSB), deputado estadual licenciado desde o ano passado para comandar a pasta da Justiça no governo do Paraná, é filho do conselheiro Artagão de Mattos Leão. Mas, se aprovada, a proposta de Alvaro Dias não atingiria a dupla de pessebistas de forma imediata, pois no texto do senador há uma exceção: aqueles que já são titulares de mandato eletivo estariam autorizados a tentar uma reeleição.Artagão Júnior está no seu quarto mandato na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. Já Tiago Amaral é estreante na Casa. Nas eleições de 2014, ele fez mais de 86 mil votos. O projeto de lei do senador aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

terça-feira, 25 de julho de 2017

MST invade fazendas de Ricardo Teixeira e de amigo do presidente Temer


O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupou, na manhã desta terça-feira (25/07), as fazendas do coronel João Baptista Lima, amigo do presidente Michel Temer, do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e do ministro da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento, Blairo Maggi. Os terrenos são localizados, respectivamente, nos municípios de Duartina (SP), Piraí (RJ) e Rondonópolis (MT). O grupo alega que as manifestações foram realizadas em terrenos ligados a pessoas que tivessem alguma relação com esquemas de corrupção: "Os latifundiários que possuem estas áreas são acusados, no cumprimento de função pública, de atos de corrupção, como lavagem de dinheiro, favorecimento ilícito, estelionato e outros". Em maio deste ano, o coronel Lima foi apontado por delatores da JBS como o responsável por receber R$ 1 milhão de propina paga pela empresa na campanha eleitoral de 2014. De acordo com o diretor Ricardo Saud, Temer recebeu R$ 15 milhões para distribuir a seus aliados. Em 2 de setembro daquele ano, R$ 1 milhão desse total foi entregue "conforme orientação direta e específica de Temer" na empresa Argeplan, em São Paulo, diretamente ao coronel. Lima já havia aparecido em outra tentativa de acordo com a Justiça. Em 2016, quando José Antunes Sobrinho, um dos sócios da Engevix, tentou fechar sua delação na Lava-Jato, a revista “Época” revelou que a Argeplan e a AGF Consulting tinham ganhado concorrência de R$ 162 milhões para as obras de Angra 3, em 2012. O coronel teria convidado a Engevix, como subcontratada. Sobrinho disse ter se encontrado duas vezes com Temer e o coronel, no escritório do então vice-presidente, em São Paulo, para tratar do assunto. Em seguida, Lima teria cobrado R$ 1 milhão, que seria destinado à campanha de Temer em 2014. O coronel e o ex-presidente negam as acusações. De acordo com a Polícia Militar de Piraí, a fazenda de Teixeira, Santa Rosa, possui mais de 500 hectares e foi ocupada por mais de 300 manifestantes. "Ricardo Teixeira não só desencadeou todo um sistema de estelionato sobre o futebol e lavagem de dinheiro no Brasil, segundo estimam procuradores do Ministério Público Federal, como sua expertise em corrupção no futebol é pauta do FBI e da polícia Espanhola", divulgou o MST em nota. "Muitas destas lavagens de dinheiro passam pelo contexto da aquisição e valorização especulativa de grandes extensões de terras", completa. Reportagem publicada pelo GLOBO em 2015, dizia que a fazenda Santa Rosa tem cerca de 920 mil m², onde o cartola criava ao menos 500 cabeças de gado. Em um leilão de 2011, por exemplo, Teixeira arrecadou R$ 1,3 milhão com a venda de vacas e bezerros filhos de "raçadores da linha de frente do gado leiteiro nacional", de acordo com uma publicação especializada. A propriedade conta com um casarão colonial e um heliponto. Outra fazenda ocupada foi a SM2, do ministro Blairo Maggi, localizada na BR-163, em Rondonópolis, no Estado do Mato Grosso. O MST acusa o ministro de "estar envolvido em conjunto de denúncias de uso das legislaturas, como o de senador, para legislar em causa própria e para o fortalecimento das empresas de agronegócio". A nota dos sem-terra lembra que, em 2006, o Greenpeace concedeu a Maggi, dono de um império agropecuário, o prêmio "Motosserra do ano, por elevados danos ao meio ambiente". De acordo com Alexandre Conceição, membro da coordenação nacional do MST, as ocupações desta terça-feira fazem parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária. Os sem-terra reclamam da aprovação da medida provisória 759, que mudou regras da regularização fundiária no Brasil, e da aprovação da CPI da Funai e do Incra, que apontou supostas irregularidades em demarcação de terras para reforma agrária, indígenas e quilombolas. De acordo com o movimento, as duas medidas proporcionaram "ganhos ao grande capital atuante nas terras brasileiras, por meio do grilo de terras e anistia à dividas de grandes proprietários" e criminalizaram movimentos sociais que lutam pela distribuição do acesso à terra.."Estamos mobilizados, para denunciar e lutar contra esse governo Temer que, junto a bancada ruralista, está loteando o Brasil para os estradeiros e desmontando a reforma agrária, privatizando os lotes e legalizando a grilagem de terra. Grilagem é crime, e eles querem legalizar o crime", disse Conceição, ao site do MST.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Aerotemer


Na tarde de 6 de julho passado, o presidente Michel Temer embarcou rumo à reunião do G20 na Alemanha. Deixou o cargo com o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e tomou assento em um Boeing 767-300ER da FAB, marcando o início da aposentadoria do Airbus presidencial, mais conhecido como Aerolula, em voos internacionais de longo alcance. O governo decidiu que viagens que demandarem duas ou mais escalas serão feitas com o 767 de maior autonomia, alugado por três anos pela Força Aérea Brasileira em julho de 2016, ao custo de US$ 19,8 milhões (R$ 71 milhões). Isso inclui destinos na Ásia, por exemplo. A ida à Alemanha necessitaria de uma escala no Airbus ACJ-319, mas Temer estava pressionado pelo tempo: precisava voltar para tourear a crise política que ameaça seu mandato e quis pular a parada de até duas horas. Essa régua, a da conveniência, também será usada daqui em diante, segundo o Planalto. Prevendo o aumento de demanda, a Folha apurou que o Ministério da Defesa já planeja instalar uma área VIP, com cama e chuveiro, para o serviço presidencial. Hoje, o avião tem poltronas de classe executiva na sua parte posterior, enquanto o Airbus vem com suíte e sala de reuniões.  A eventual conversão repetirá o modelo utilizado até quase o fim do governo Fernando Henrique Cardoso. Até então, presidentes voavam em aviões usados para transporte militar, com área VIP. Eram os KC-137, versões de Boeings 707 da década de 1960, conhecidas como Sucatões e compradas em 1986 pelo governo José Sarney. O alto custo operacional e uma série de problemas técnicos encerraram o uso VIP do aparelho em 2000. FHC testou alugar voos comerciais, o que acabava sendo mais caro e menos seguro. Lula, nadando na popularidade do primeiro mandato, bancou gasto de US$ 56,7 milhões (R$ 167 milhões no câmbio da época, que corrigidos dariam R$ 360 milhões hoje), e comprou uma versão executiva do Airbus-319, operada a partir de janeiro de 2005 pelo GTE (Grupo de Transporte Especial) da FAB. Foi criticado. O avião ganhou o apelido pejorativo de Aerolula, entre outros mais agressivos. Uma argumentação da escolha segue válida: avião próprio dá segurança e praticidade ímpares. Além da maior eficiência econômica, a autonomia do avião, superior à dos jurássicos Sucatões e à dos equivalentes da Embraer, era justificativa central: Lula poderia ir a Paris sem escala. A realidade mostrou-se diferente ao longo do tempo, embora a FAB não divulgue estatísticas precisas do uso. Para atender a todos os requisitos de segurança, como sobra de combustível, viagens intercontinentais demandaram escalas. Uma para a Europa, ao menos duas para destinos mais longíquos. O alcance do Aerolula dentro das especificações de segurança é de cerca de 8.500 km, no limite para chegar a Paris, embora teoricamente ele possa voar um pouco mais. Viagens europeias costumam ter escala em Cabo Verde (4.500 km de Brasília) ou Portugal (pouco mais de 7.000 km da capital brasileira). O 767 voa mais de 11 mil km sem parar. "Se era para ficar com um avião menor, deveriam ter usado o produto nacional. Um 767 é muito mais vantajoso para rotas intercontinentais", diz o especialista em aviação Ronaldo Jenkins, diretor de Segurança e Operações de Voo da Associação Brasileira de Empresas Aéreas. Por ser muito maior, potente e pesado, o 767-300ER consome mais combustível em média (5.000 kg/hora) do que o ACJ (2.800 kg/hora), ressalvando aqui que essa é uma conta superficial de consultorias sobre aviões civis, já que são inúmeros os parâmetros que definem o quanto um avião "bebe" (peso de decolagem, ventos, altitude etc.). Mas aeronaves gastam mais que o dobro de querosene durante a primeira hora após a decolagem: com duas escalas, são três eventos desses, fora o fato de que a comitiva sempre acaba se hospedando em uma das paradas. Consultada, a FAB não informou comparativos de custo de operação. No geral, aviões oficiais são mais baratos de usar, pois são isentos de várias taxas e operados por militares –que não têm salários de pilotos e comissários da aviação comercial. O Aerolula, além de eventuais viagens com uma escala, seguirá sendo usado em distâncias menores. Tem 12 anos e meio de uso e deve voar até atingir os 30. Provavelmente levará Temer para a Argentina nesta quinta (20/07). Com informações do jornal Folha de São Paulo.



quarta-feira, 19 de julho de 2017

Ratinho Jr. pavimentando candidatura



Do Blog de Reinaldo Bessa: "A assessoria do secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Jr., divulgou nota informando que desde 2011 já foram pavimentadas 3.828 ruas e avenidas em todas as cidades do Paraná. Segundo o secretário postou em sua página no Facebook, o asfaltamento de vias urbanas é uma das maiores demandas da população. Em muitas cidades, diz ele, as ruas ainda são de chão batido, o que ocasiona problemas de saúde devido à poeira e também problemas de mobilidade por causa da lama em dias de chuva. A nota diz ainda que a reivindicação dos prefeitos é atendida com a exigência da construção de calçadas. Com o programa de pavimentação de ruas em todo o estado, Ratinho Jr. vai também pavimentando sua candidatura ao Palácio Iguaçu em 2018."  A pergunta que se faz é quem terá o apoio do governador Beto Richa, que deverá disputar uma das vagas ao Senado Federal.

sábado, 15 de julho de 2017

Casamento Maria Victoria e Diego Campos


Tive o prazer de prestigiar juntamente com a Miss São José dos Pinhais Caroline Fernanda dos Santos, o casamento da deputada estadual Maria Victoria Borghetti Barros, filha da vice-governadora Cida Borghetti e do Ministro da Saúde Ricardo Barros, com o advogado Diego Campos, em Curitiba ontem. A Frizz Mídia esteve presente realizando a cobertura do evento. Sucesso ao casal.


terça-feira, 11 de julho de 2017

Senado aprova texto-base da reforma trabalhista

Com sessão conturbada, a reforma trabalhista foi aprovada nesta terça-feira, 11, no plenário do Senado por 50 votos favoráveis e 26 contrários. Houve 1 abstenção em um quórum de 77 senadores. O projeto segue agora para a sanção presidencial. O projeto é considerado pelo governo de Michel Temer uma das principais medidas para estimular novas contratações no mercado de trabalho e desburocratizar os processos de admissão e demissão — queixa recorrente de muitos empresários. O texto altera mais de 100 pontos da CLT. Entre eles, autoriza os trabalhos intermitentes, permite dividir as férias em três períodos e faz com que os acordos coletivos tenham força de lei. A sessão plenária, que teve início às 11h, foi marcada por tumultos e bate-bocas entre os parlamentares. Por volta das 12h30, as senadoras da oposição Gleisi Hoffman (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), Regina Sousa (PT-PI) e Lídice da Mata (PSB-BA) ocuparam a mesa diretora do plenário como forma de obstruir a votação.  Em reação, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMBD-CE) apagou todas as luzes do plenário e suspendeu a sessão por mais de quatro horas. Fora do plenário, Eunício declarou que a sessão só seria retomada quando “a ditadura deixar”. Às 13h44, o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), acusou a presidência da Casa de estar arrumando o auditório Petrônio Portela para transferir a votação da reforma trabalhista para o local. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) era um dos que tentavam reunir assinaturas para tentar realizar a votação fora do plenário. A sessão só foi reaberta às 18h36, quando Eunício retornou à cadeira da presidência na mesa diretora. Após retomar o seu posto, Eunício disse que “Deus lhe deu essa qualidade da paciência” e que não tinha pressa para encerrar a votação. Ele classificou a ocupação da mesa por parte de senadores da oposição como um “episódio triste”, mas pediu calma aos senadores da base aliada. Os oposicionistas pediram a palavra pra encaminhar voto contrário à matéria. Partidos da base aliada como PMDB, PSDB, PSD, DEM e PP aproveitaram para fazer sinalizações positivas ao projeto, que foram computadas como encaminhamento favorável ao texto. Em meio à confusão, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) esbravejava pedindo a palavra, enquanto o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR) computava os votos dos aliados pessoalmente e os comunicava em voz alta.

sábado, 8 de julho de 2017

Nova pesquisa para governo do Paraná e Senado Federal

As eleições são apenas no ano que vem mas as movimentações de bastidores estão acontecendo. Lembrando que a corrida eleitoral para o senado contempla duas vagas (por isso o somatório ultrapassa os 100%). Veja abaixo o último levantamento da Paraná Pesquisas para o jornal Gazeta do Povo:




sexta-feira, 7 de julho de 2017

Alvaro Dias lidera pesquisa para a presidência no Paraná

Levantamento da Paraná Pesquisas sobre a eleição presidencial divulgada hoje aponta que o senador Alvaro Dias (Podemos) lidera as intenções de voto para a eleição do ano que vem no Paraná. De acordo com o instituto, que ouviu 2.207 eleitores do Estado entre os dias 2 e 5 de julho, Alvaro teria hoje 31,1% da preferência do eleitorado, contra 15,3% do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) e 12,6% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Veja os resultados abaixo:


Se as eleições para Presidente do Brasil fossem hoje e os candidatos
fossem esses, em quem o Sr(a) votaria?
(ESTIMULADA)

Alvaro Dias 31,1%
Jair Bolsonaro 15,3%
Lula 12,6%
João Doria 9,5%
Joaquim Barbosa 5,9%
Marina Silva 4,7%
Ciro Gomes 3,0%
Não sabe 3,7%
Nenhum 14,2%

Se as eleições para Presidente do Brasil fossem hoje e os candidatos
AGORA fossem esses, em quem o Sr(a) votaria?
(ESTIMULADA)
Não sabe 3,8%
Nenhum 15,1%
Alvaro Dias 32,9%
Jair Bolsonaro 16,4%
Lula 12,5%
Joaquim Barbosa 6,7%
Marina Silva 4,8%
Geraldo Alckmin 4,6%
Ciro Gomes 3,3%

Se as eleições para Presidente do Brasil fossem hoje, em quem
o Sr(a) NÃO VOTARIA DE JEITO NENHUM? (RM)*
(ESTIMULADA)

Lula 58,8%
Marina Silva 19,9%
Jair Bolsonaro 17,9%
Geraldo Alckmin 15,4%
Ciro Gomes 12,7%
Alvaro Dias 10,8%
João Doria 10,6%
Joaquim Barbosa 9,0%
Não sabe 8,0%
Poderia votar em todos 4,4%

quinta-feira, 6 de julho de 2017

"Salão Nobre" entrevista Alvaro Dias

Confira o programa "Salão Nobre" desta semana, transmitido pela TV Senado, entrevistando o líder do PODEMOS e pré-candidato a presidência da República Alvaro Dias.




quarta-feira, 5 de julho de 2017

SS: A trajetória do "mito"


Silvio Santos acumula polêmicas em seu programa no SBT. Uma das maiores aconteceu em 18 de junho, quando reuniu Maisa e Dudu Camargo no "Jogo das 3 Pistas" e deixou a atriz incomodada com provocações dele e do âncora de 19 anos. Na última semana, Silvio gravou novamente com os dois. Maisa abandonou o palco aos prantos, e o apresentador cancelou a exibição. Mas engana-se quem pensa que Silvio está mais polêmico do que nunca. O apresentador já criticou gays na TV, cineastas e jornalistas, e também revelou que censura cenas de sexo de filmes ao lado da mulher. Sabia que o apresentador já cogitou contratar o ex-presidente Fernando Collor para comandar qualquer telejornal do SBT por ser "boa-pinta e falar bem"? Para quem escalou Dudu Camargo como âncora, a frase não surpreende tanto. Estas e outras declarações polêmicas estão no livro "Silvio Santos - A Trajetória do Mito" (editora Matrix), escrito por Fernando Morgado, autor da biografia de outro apresentador famoso da TV brasileira, Blota Jr. (1920-1999). A publicação será lançada nesta quinta-feira (06/07), na livraria Saraiva do Morumbi Shopping, em São Paulo. Professor universitário de História da Televisão, Morgado conta a trajetória de Silvio por meio de frases ditas pelo dono do SBT - em entrevistas ou em seu programa-- sobre vida pessoal, televisão, negócios e política. Curiosamente, no dia em que Maisa e Dudu Camargo se estranharam no ar, Silvio Santos convidou Fernando Morgado para divulgar o livro em seu programa. Embora seja uma biografia não-autorizada, o apresentador ficou surpreso com o resultado e com as frases que nem lembrava que havia falado. "Não conhecia você. Quando recebi o livro, vi que você deve ter acompanhado a minha vida na internet ou deve ter sido meu fã desde garotinho, porque você coloca frases que até eu tinha esquecido", disse o apresentador no "Programa Silvio Santos". Gays, drogas e jornalismo: dez frases polêmicas de Silvio Santos:

" É preciso acabar com o preconceito ao Silvio Santos"
Silvio Santos, em entrevista à revista "Afinal", em 3 de novembro de 1987

"Eu acho que homossexual não dá certo em televisão, o público não gosta. Se é um humorista fazendo o papel de homossexual, de uma maneira caricata, tudo bem. Mas, quando é de verdade, eles preferem não ver. Acham que é uma apologia do homossexualismo. Eu, se puder, não coloco no vídeo. Mas, pessoalmente, não tenho nada contra eles "
Silvio Santos, em entrevista à revista "Veja", em 17 de maio de 2000

"Aqui os maconheiros serão despedidos, se houver; os cocainômanos serão despedidos, nem que seja, os maiores cartazes da empresa"
Silvio Santos, em entrevista à "Folha de S.Paulo", em 21 de fevereiro de 1988



"Jornalista aprendeu na faculdade a ser idealista, a escrever o que deseja? Então compre uma estação de televisão! Na minha, não! Na minha estação de televisão, enquanto eu viver, jornalista vai procurar as qualidades do ser humano"
Silvio Santos, em seu programa exibido em 21 de fevereiro de 1988

"Ainda bem que ele [Fernando Collor] não é animador de auditório. Seria um concorrente terrível. É boa-pinta e fala bem. Eu o contrataria para apresentar um telejornal na minha rede"
Silvio Santos, em entrevista à revista "Veja", em 17 de maio de 2000

"Não gosto de estrelas. Não recontrataria Lillian Witte Fibe, porque ela reclama muito. De estrela, no SBT, basta o dono"
Silvio Santos, em entrevista à revista "Veja", em 17 de maio de 2000



"Eu ia fazer cinema; resolvi que seria um mau negócio. Não existem profissionais. Só existe gente amadora, preocupada com o prêmio de Cannes e outros prêmios nossos ou do exterior. Não dá"
Silvio Santos, em entrevista à revista "A Crítica", em 1969

"Foi na rua Ubaldino do Amaral, com uma francesa que era a rainha da garotada! Silvio Santos, contando em seu programa onde e com quem perdeu a virgindade, em 21 de fevereiro de 1988"

"Os intelectuais não me compreendem. Querem que eu toque música clássica. Mas eu não gosto. Não adianta insistir. Meus programas são populares e eu me identifico com o povo. Não posso esquecer minhas origens de camelô"
Silvio Santos, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", em 17 de agosto de 1983

"Vejo [os filmes] com minha mulher e faço os cortes, aqui mesmo, nesta sala. Em "A Escolha de Sofia", por exemplo, o rapaz pegava a moça, levava para o campo, deitava na grama e ficava lá: ?ah, ah, ah!? Corta, corta, vamos cortar esse troço. Ele vai com a moça para o campo e, no dia seguinte, aparece dizendo que foi maravilhoso e tal. Todo mundo já sabe que houve sexo"
Silvio Santos, em entrevista ao "Jornal do Brasil", em 14 de fevereiro de 1988

sábado, 1 de julho de 2017

Podemos anuncia Alvaro Dias como pré-candidato à Presidência




O senador paranaense, Alvaro Dias, foi lançado neste sábado (01/07), em Brasília,  candidato à Presidência da República pelo Podemos. O anúncio foi feito pela deputada federal, Renata Abreu, presidente do partido, em solenidade no Centro de Convenções Ulisses Guimarães e na presença de mais de duas mil pessoas, entre elas prefeitos e deputados que se filiaram à nova agremiação que substitui o antigo PTN. Dias foi recebido aos gritos de “presidente” pela militância e discursou como tal. Alvaro Dias, em seu discurso, criticou o atual sistema de governo, que chamou de promíscuo e corrupto e que jogou o Brasil e os brasileiros na lama. “Temos que ressuscitar a esperança da sociedade para, juntos, lutarmnos por mudanças e abominar os governos envolvidos em escândalos quando, nas filas de hospitais vemos milhares de pessoas pedindo socorro e pais e mães desesperados pedindo por segurança pública, enquanto o país está mergulhado na violência, fruto  de uma herança maldita, financiada por governos corruptos”,disse. O senador voltou a lembrar sobre o batalhão de desempregados hoje no Brasil que passa de 12 milhões de pessoas. Condenou a herança da dívida que esmaga o povo brasileiro e da política econômica dos governos que sangraram o BNDES  financiando ditaduras corruptas e sanguinárias. Alvaro Dias fez um apelo aos presentes pedindo para que todos ajudem a arrancar  o Brasil das mãos sujas que hoje dirigem a nação e pediu apoio às reformas. Por fim, convocou a militância para caminhar com fé em Deus, trabalho, força e esperança para um futuro promissor. “Vamos impedir que nos roubem nossos sonhos e esperanças. Com alma e amor no peito, vamos reconstruir nosso País”, pediu. Em ato marcado por discursos pesados, principalmente contra o governo, a palavra de ordem era Podemos que, entre outros adjetivos, significa ter força, coragem, capacidade e direito para mudar. A deputada federal, Renata Abreu destacou  a história política  e pública do senador Alvaro Dias, afirmando que ele tem toda a capacidade de dirigir os destinos da nação. Dias afirmou que “é preciso fazer uma leitura correta do que vem acontecendo hoje no Brasil, com um governo mergulhado em denúncias de corrupção que joga dinheiro no ralo e deixa de realizar investimentos com vistas ao crescimento, desenvolvimento e melhoria na qualidade de vida dos brasileiros”. Segundo o senador, o “Podemos é totalmente independente das atuais ideologias partidárias, sem vínculo ideológico, sem extrema direita ou esquerda e vai ser transparente e terá uma interação permanente com a população, ouvindo constantemente sobre os mais variados temas”. O senadores Alvaro Dias e Romario (ex-PSB), serão representantes do Podemos no Senado Federal. Entre os novos filiados estão o ex-prefeito de Curitiba Gustavo Fruet e o ex-jogador de futebol Marcelinho, que passou por times como Flamengo, Corinthians e Vasco. Além dos dois senadores, o partido também terá 14 deputados federais. O ex-prefeito de Londrina Alexandre Kireeff també se filiou ao Podemos, e é uma opção para disputar o Senado em 2018. Em 2014 o PTN elegeu quatro deputados. Mas dois deles deixaram a sigla logo após a posse. A legenda adota o discurso de que não é de esquerda nem de direita e toma emprestado o nome do Podemos, que surgiu como um movimento de esquerda na Espanha e conquistou espaço no Parlamento espanhol nos últimos anos. “Quem chega para construir um partido político não pode chegar postulando. Porém, não tenho o direito também de se recusar a cumprir missões. Se houver convocações, haverá candidatura”, disse Alvaro Dias. Já Romário deve disputar o governo do Rio de Janeiro em 2018. Segundo a presidente do Podemos, a deputada Renata Abreu (SP), outros dez parlamentares da Câmara negociam sua filiação para março de 2018, quando abrirá uma janela para transferências partidárias. Em nota, o partido afirma que sua proposta é reaproximar a política dos interesses da população, desencantada com os escândalos políticos: “A proposta do novo partido é reaproximar a política dos interesses e anseios de amplos setores da população, que vem ocupando as ruas desde 2013 para protestar contra a corrupção e a falta de transparência na política e não se sentem representados pelos partidos políticos tradicionais. Assim, o surgimento do Podemos representa muito mais do que a simples mudança de nome de um partido; trata-se da aposta no resgate e na renovação da democracia pela defesa da transparência, do aumento da participação popular e de ações de democracia direta. O partido acredita que é preciso adaptar a prática política às condições de uma sociedade globalizada e conectada, na qual os cidadãos não querem mais ser passivos, mas participar ativamente das decisões”. 


O empresário Joel Malucelli (suplente do senador Alvaro Dias) e o ex-senador Osmar Dias (PDT) estiveram presentes prestigiando o evento assim como o ex-governador do Paraná Mario Pereira. Joel Malucelli deixou o PSD e se filiou no Podemos. Já Osmar Dias, embora negue, estaria de malas prontas também, para disputar o governo do Paraná na chapa encabeçada pelo irmão Alvaro Dias à Presidência.