quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

2016: O retorno do Guns N Roses clássico


Como eu já havia antecipado em minha conta no Facebook, está confirmado uma grande novidade para  o ano de 2016: o retorno do grupo de rock Guns N Roses em sua formação original (ou praticamente original). Agora já com uma volta do núcleo que fez do grupo de rock a maior banda do mundo no fim dos anos 80 e começo dos anos 90, podemos afirmar com a mesma proporção de certeza que:

1 – O grupo será sim headliner do Coachella, conhecido festival de rock na California, em abril próximo (especula-se um cachê de US$ 10 milhões para cada um dos dois shows que estão programados);

2 – A banda fará uma apresentação ao vivo no programa televisivo Jimmy Kimmel Live! no mesmo dia em que as atrações do Coachella serão afirmadas – 6 de janeiro, uma quarta-feira;

3 – Mesmo com Duff e Slash a bordo, a banda – que também terá Dizzy Redd, Richard Fortus e Frank Ferrer – tocará “2 ou 3 faixas” do álbum de 2008 da marca, “Chinese Democracy”;

4 – Existe SIM um esforço do empresário Doc McGhee para que outra banda que fez muito sucesso na época , o Skid Row – agora sem vocalista – reúna sua formação clássica com o vocalista Sebastian Bach para abrir os 25 shows da turnê estadunidense que começa em maio. Seria um modo de a banda celebrar os 25 anos de seu maior sucesso de crítica e público, “Slave To The Grind”, entre outros;

5 – Prepare-se para comprar uma caçambada de remasters, lançamentos em BDA, downloads em alta resolução e ingressos caros, especialmente para os padrões dos EUA, tudo para celebrar os 30 anos da fundamentação fonográfica da banda com “Live! Like A Suicide”, que, ao contrário do que muitos pensam, não foi um EP independente, e sim um teste da Geffen elaborado pelo então empresário Alan Niven.;

Enquanto isso, fique com o primeiro registro fotográfico de W. Axl Rose em 18 meses, em chapa batida com a fã Suzy Khoury semana passada:



Fonte: Guns N' Roses: Surge primeira foto de W. Axl Rose em 18 meses http://whiplash.net/materias/news_796/235970-gunsnroses.html#ixzz3vrTinzZc 
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Brasil leva dona da Schin a ter o primeiro prejuízo em 66 anos


O Brasil jogou água no chope da segunda maior cervejaria do Japão. A atualização das perspectivas financeiras da Kirin, dona das marcas Schin e Devassa, mostra que o mau desempenho da filial brasileira deve fazer com que a companhia japonesa registre em 2015 o primeiro prejuízo anual desde 1949. Segundo a companhia, a recessão e a política de preços devem fazer com que a perda operacional no Brasil seja 76% maior que o esperado originalmente. Quando a japonesa Kirin divulgou o balanço do terceiro trimestre, em 30 de outubro, a empresa anunciou aos investidores que esperava terminar 2015 com lucro de 58 bilhões de ienes - cerca de R$ 1,9 bilhão. Hoje, porém, os sinais foram invertidos. Agora, prevê prejuízo de 56 bilhões de ienes - cerca de R$ 1,8 bilhão. Confirmada a cifra, será o primeiro prejuízo desde o lançamento das ações da Kirin na bolsa de Tóquio, em 1949. A mudança dos sinais é explicada principalmente pelo que acontece em Itu, sede da Brasil Kirin. Até o terceiro trimestre, a controladora esperava perda operacional de R$ 273 milhões no mercado brasileiro. Nesta segunda-feira, a previsão de prejuízo saltou 75,8%, para R$ 480 milhões. A empresa explica que revisou mais uma vez o cenário para o Brasil diante da recessão e dos custos crescentes gerados pela estratégia de preços e pela atividade de vendas em um mercado de forte concorrência. “Há ainda mais estagnação no consumo e o tamanho do aumento de preços dos concorrentes foi menor que o esperado”, diz a empresa no comunicado ao mercado japonês. Quando convertidas para o iene japonês, as vendas no Brasil caíram 23,4% nos nove primeiros meses do ano na comparação com 2014. Além disso, a Kirin diz que tem feito provisões mais conservadoras sobre eventuais perdas de recebíveis de alguns atacadistas. A empresa também anunciou que está executando um processo de reavaliação do valor dos ativos que foram adquiridos da Schincariol em 2011. Haverá baixa pela reavaliação do ágio estimada em R$ 3,881 bilhões ou cerca de 141,2 bilhões de ienes. O ajuste não vai afetar o fluxo de caixa no País, mas reduzirá o tamanho dos ativos brasileiros da empresa - com perda de 114 bilhões de ienes que será absorvida pelo balanço da Kirin Holdings. Ao explicar a reavaliação do valor dos ativos no Brasil, a empresa nota que quando comprou a empresa do interior paulista havia expectativa de que a economia brasileira continuasse crescendo “com um dígito alto” nos anos seguintes. Agora, a previsão é que a estagnação continue por vários anos. Sobre o câmbio, a Kirin previa real estável e atualmente trabalha com a continuidade da desvalorização. A empresa também esperava crescer no ritmo dos concorrentes, mas, diante da grande concorrência, trabalha agora com a hipótese de que continuará avançando menos que o mercado. Com a baixa integral do ágio pago pela empresa de Itu, a cervejaria japonesa informa que não haverá depreciação adicional por ágio no próximo ano e nos balanços seguintes. Com informações do jornal Gazeta do Povo.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Empresariado faz ressalvas à indicação de Barbosa para a Fazenda


O empresariado viu com ressalvas a indicação de Nelson Barbosa para substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda. O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, afirmou que a nomeação de Nelson Barbosa para a Fazenda “distancia o Brasil do que deveria ser feito, que é o ajuste fiscal”. “Ele é o ministro da gastança. Foi até agora o principal obstáculo para o ajuste fiscal. Não acho que essa nomeação está alinhada ao bom senso”, disse o empresário do setor varejista. O empresariado viu com ressalvas a indicação de Nelson Barbosa para substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda. O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, afirmou que a nomeação de Nelson Barbosa para a Fazenda “distancia o Brasil do que deveria ser feito, que é o ajuste fiscal”. “Ele é o ministro da gastança. Foi até agora o principal obstáculo para o ajuste fiscal. Não acho que essa nomeação está alinhada ao bom senso”, disse o empresário do setor varejista. O empresariado viu com ressalvas a indicação de Nelson Barbosa para substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda. O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, afirmou que a nomeação de Nelson Barbosa para a Fazenda “distancia o Brasil do que deveria ser feito, que é o ajuste fiscal”. “Ele é o ministro da gastança. Foi até agora o principal obstáculo para o ajuste fiscal. Não acho que essa nomeação está alinhada ao bom senso”, disse o empresário do setor varejista. Com informações do jornal Gazeta do Povo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Clima quente em Brasilia



Semana agitada em Brasilia. O governo precisando aprovar várias medidas urgentes para o enfrentamento da crise econômica que assola o Brasil. O empresariado ressabiado, adiando investimentos, a população de uma maneira geral postergando o consumo. A indústria retornando ao patamar de 50 anos atrás. E no meio idsso tudo a presidente decide substituir o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de perfil conservador, por Nelson Barbosa, (ex-Planejamento), cuja postura fiscal é mais expansionista e de perfil desenvolvimentista. Ele foi um dos responsáveis pela "nova matriz econômica" no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Do outro lado o PMDB, fiel da balança para a governabilidade, está mais dividido do que nunca, com desavenças entre o presidente do Senado Renan Calheiros e o vice-presidente Michel Temer. Além disso tudo, o retorno de Leonardo Picciani à liderança do PMDB na Câmara dos Deputados. Na última quarta-feira (16/12) almocei com meu amigo deputado João Arruda (PMDB), líder da bancada paranaense no Congresso Nacional, e na quinta-feira, em companhia do senador Roberto Requião (PMDB) participei no plenário da Câmara dos Deputados da sessão conjunta da Câmara e do Senado, para aprovação de vários projetos de interesse so governo.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Crise no consumo fecha 7,2 mil lojas no Paraná em um ano


O Paraná registrou queda de 12,4% no número de estabelecimentos comerciais com vínculo empregatício no Brasil nos doze meses encerrados em outubro em relação ao mesmo período do ano anterior. O índice é o maior entre as 27 unidades da federação, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social. Em termos absolutos, o Paraná ficou em terceiro no ranking de fechamento líquido de lojas da CNC, com perda de 7,2 mil estabelecimentos, atrás de São Paulo (-21,6) e Minas Gerais (-9,5 mil). Atualmente, os estabelecimentos com vínculos empregatícios respondem por 43% do total de lojas no varejo brasileiro. Apenas quatro estados registraram mais aberturas na média dos últimos 12 meses: Roraima, Tocantins Amazonas e Paraíba. Em todo o país, segundo a confederação do comércio, houve queda de 9,1% no número de lojas com vínculo empregatício no período pesquisado – desempenho inédito em mais de uma década desse indicador, historicamente associado ao comportamento das vendas. Segundo a CNC, o fechamento de pontos comerciais é resultado da deterioração das condições de consumo, caracterizada por inflação e juros elevados, além da baixa nos níveis de confiança de empresários e consumidores. O volume de vendas nos últimos 12 meses até setembro, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, caiu 0,4% no Paraná e 2,1% no país. De janeiro a setembro, a queda acumulada chega a 1,2% e 3,3%, respectivamente. Todos os dez segmentos do varejo registraram quedas no número de lojas. De acordo com os dados da confederação, a crise se manifesta mais claramente sobre ramos mais dependentes das condições de crédito, como informática e comunicação (-14,4%), materiais de construção (-14,3%), veículos e peças (-11,9%) e móveis e eletrodomésticos (-11,7%). O varejo brasileiro perdeu 64,5 mil estabelecimentos comerciais no período. O segmento de hiper e supermercados, responsável por 32,6% das lojas em operação, liderou a queda no país com a extinção de 15,5 mil pontos de vendas. Em seguida vieram, os segmentos de vestuário (-9,7 mil) e de materiais de construção (-9,5 mil).

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Farmácias diminuem descontos nos remédios


O preço dos remédios está sofrendo uma alta inesperada neste fim de ano, que pode pesar até 20% a mais no bolso do consumidor. Esses produtos têm o valor controlado pelo governo federal, que autorizou reajuste médio de 5,68% em abril. Agora, nesta segunda onda de aumentos, os preços sobem porque os fabricantes vêm reduzindo os descontos que ofereciam às farmácias. As redes, por sua vez, também acabam dando abatimentos menores aos clientes. Segundo fabricantes, a alta do dólar pressiona os custos de produção e, para manter as margens de lucro, os descontos são cortados. Representantes do setor dizem que os descontos nas farmácias variam muito de produto para produto, dependem da quantidade comprada pelas farmácias dos fabricantes (quanto maior a compra, menor o preço) e da concorrência do segmento. Mas não era difícil encontrar abatimentos de até 60% nos produtos de marca oferecidos nas redes até alguns meses atrás. Entre os genéricos, dizem esses representantes, o percentual alcançava até 80%, principalmente entre produtos com muita competição no mercado. Atualmente, a faixa média de descontos para medicamentos de marca se deslocou para patamares mais baixos, chegando até a 40%. Nos genéricos, um desconto de 50% é considerado muito bom negócio. De acordo com Telma Salles, presidente da Pró-Genéricos, entidade que representa os fabricantes destes produtos, em média, a diferença de preços entre os genéricos e os medicamentos de marca ficava em 50%. Agora, a diferença caiu para 40%, o que indica que a redução dos descontos também acontece nos genéricos. Por lei, os genéricos devem ser pelo menos 35% mais baratos que os medicamentos de marca. O Sindusfarma, entidade que representa empresas fabricantes da indústria farmacêutica, explica que os custos de produção tiveram alta entre 30% e 40%, considerando o dólar, que subiu mais de 40% este ano, o aumento da energia e os gastos com mão de obra. Como o preço dos remédios é controlado pelo governo e só aumenta uma vez no ano, não há como repassar esse gasto maior.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Frigoríficos brasileiros serão avaliados por missão japonesa


Três estabelecimentos produtores de carne bovina termoprocessada no Brasil serão avaliados por uma missão japonesa, informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). As empresas trabalham com cortes submetidos a tratamento com o uso de calor, como, por exemplo, embutidos cozidos, vísceras cozidas, carne cozida congelada e carnes em conserva (corned beef). A missão sanitária japonesa visitará, desta segunda (07/12) a sexta-feira (11) da próxima semana, duas plantas em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul, a fim de liberar as exportações. Na última sexta-feira (04/12), o Japão reabriu seu mercado a produtos cárneos termoprocessados brasileiros de origem bovina, suína, ovina e caprina (carne cozida congelada, conservas, extrato de carne, vísceras cozidas e embutidos). Com isso, o Brasil pode exportar esses produtos para aquele país. A reabertura foi anunciada em Tóquio, durante reunião entre a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Tatiana Palermo, e o vice-ministro para Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (Maff), Hiromitsu Matsushima. Desde 2012, o Japão mantinha o embargo ao produto brasileiro por causa de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), também conhecida como “doença da vaca louca", no Paraná. De acordo com a secretaria de Defesa Agropecuária, os técnicos do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Japão vêm avaliar os controles brasileiros de produção e certificação de produtos cárneos termoprocessados. Na mesma linha de negociação sanitária bilateral, o Brasil enviará uma missão técnica para avaliar cinco estabelecimentos de abate bovino no Japão. O país asiático tem interesse em exportar para o mercado brasileiro carne in natura, principalmente animais da raça Wagyu, também conhecida como Kobe beef. Os técnicos do Mapa cumprirão um roteiro nas cidades de Miyazaki, Kagoshima e Kumamoto, entre os dias 7 e 18 deste mês. As duas missões veterinárias fazem parte das negociações sanitárias em andamento entre Brasil e Japão. Para abertura efetiva dos mercados é necessária, ainda, a definição dos requisitos sanitários de produção e modelos de certificados sanitários internacionais a serem utilizados pelos dois países para, em seguida, assinar os acordos. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, esteve no Japão em julho deste ano para negociar a ampliação do mercado japonês para os produtos do agronegócio brasileiro. Em sua visita, ela tratou sobre trocas comerciais na área de carne bovina.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Doações da JBS a políticos equivalem a 18,5% de empréstimos com BNDES


A JBS, maior exportadora de carne bovina do mundo e dona da marca Friboi, doou a políticos o equivalente a 18,5% do dinheiro que tomou emprestado do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) entre 2005 e 2014. Em 2014, a JBS doou R$ 366,8 milhões. O dinheiro encaminhado aos políticos não é proveniente dos empréstimos, segundo o BNDES e a empresa. Os empréstimos da empresa junto ao BNDES e as doações aos partidos políticos são legais. As doações foram declaradas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), como manda a lei. De acordo com o BNDES, o grupo pegou emprestados R$ 2,5 bilhões entre 2005 e 2014, que foram liberados para operações como financiamento de exportações e compra de equipamentos, e não foram usados nas doações eleitorais. A data inicial de liberação dos recursos do banco estatal coincide com o aumento do volume das doações da JBS aos políticos. Desde que os recursos começaram a ser liberados, em 2005, a JBS já repassou R$ 463,4 milhões a políticos e partidos nas eleições de 2006, 2008, 2010 e 2014. O Grupo JBS faturou em vendas R$ 92 bilhões em 2013 (últimos dados disponíveis). Desde 2006, o grupo figura entre um dos maiores doadores individuais de campanhas políticas do Brasil. Em 2010, a JBS ficou em terceiro lugar, com R$ 63 milhões. Em 2014, a JBS foi a maior doadora, seguida da construtora Odebrecht , que doou R$ 111 milhões, e do Bradesco, com doações de R$ 100 milhões. Em 2006, um ano após o início dos empréstimos, foram R$ 12 milhões em doações. Quatro anos depois, foram R$ 63 milhões, e, em 2014, R$ 366,8 milhões, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Somente para a eleição de 2014, a empresa doou 39,56% de todo o seu lucro líquido registrado em 2013, que foi de R$ 926,9 milhões. É como se, a cada R$ 100 de lucro, a JBS doasse R$ 39,5 para os caixas de campanhas de partidos e candidatos. Para efeito de comparação, a Odebrecht, segunda colocada no ranking de doações neste ano, doou 22% de seu lucro líquido em 2013, que foi de R$ R$ 490,7 milhões. O Bradesco, terceiro colocado, doou apenas 0,83% de seu lucro líquido em 2013, que foi de R$ 12 bilhões. O lucro líquido é a diferença entre o que a empresa faturou e os seus custos operacionais (salários, tributos, impostos, etc). Especialistas ouvidos afirmam que, no Brasil, as doações para campanhas são "investimentos" feitos pelas empresas para conseguir vantagens junto aos governos. O grupo JBS negou qualquer relação entre as doações feitas por empresas do grupo e os empréstimos tomados junto ao BNDES. Questionada sobre a natureza do relacionamento entre o PT e a JBS, a assessoria de imprensa da campanha à reeleição de Dilma Rousseff (PT) enviou nota dizendo que "todas as doações feitas ao comitê de campanha da candidata Dilma Rousseff têm cumprido rigorosamente o que determina a legislação eleitoral, sendo tratadas com absoluta transparência e declaradas ao TSE". A suspeita de que parte do dinheiro emprestado pelo BNDES tenha sido destinada a políticos é descartada pelo BNDES. Procurado pelo UOL, o banco informou que os critérios adotados para a concessão de empréstimo à JBS foram "impessoais e de natureza técnica". O BNDES disse ainda, por meio de sua assessoria de imprensa, que monitora como as empresas que recebem empréstimos investem o dinheiro e que equipes do banco fazem "visitas regulares ao empreendimento, conferindo o andamento do cronograma e a origem e especificação dos equipamentos adquiridos para o projeto". Com informações do portal UOL.

domingo, 29 de novembro de 2015

Izabella Camargo, destaque da Frizz Magazine, é recebida em Apucarana

Recebi ontem (sábado) juntamente com meu irmão José Nilson Sacchelli Ribeiro, minha amiga jornalista da Rede Globo Izabella Camargo, capa da edição de aniversário da Frizz Magazine, edição especial comemorativa de 11 anos. Prestamos uma homenagem recebendo-a em almoço em nossa residência. Momentos muito agradáveis. Desejamos a ela todo o sucesso nessa carreira vitoriosa !




sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Pedágio sobe a partir de terça-feira no Paraná


A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar) autorizou nesta sexta-feira (27/11) a correção das tarifas de pedágio do Estado a partir da próxima terça-feira (1º). O reajuste anual contratual vai variar de 6,69% a 7,05%, abaixo da inflação do período, medida em 9,93%, segundo o IPCA. A Agepar também autorizou a aplicação da revisão tarifária (também chamada de Degrau tarifário), para cobrir os custos de obras não previstas em contrato, como viadutos e duplicações, ou obras cujo cronograma foi antecipado. Com isso, o reajuste anual médio nas tarifas ficará em 10,28%. A tarifa de pedágio da praça de Jataizinho, na BR-369, por exemplo, vai subir de R$ 16,10 para R$ 18,60. 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Jornal transforma trechos de "Que País é Este" em manchetes

No senado, o líder do governo Delcídio Amaral (PT-MS) foi preso por tentar obstruir as investigações do Lava Jato. Além disso, as lamas e os dejetos da barragem rompida em Mariana (MG) continuam causando estragos no meio ambiente e na política nacional. É um momento claramente conturbado para o país, que tenta se reerguer da corrupção e do delicado cenário econômico para emergir novamente no cenário mundial e respirar mais aliviado. Para chamar a atenção do público para esses e outros problemas atuais, o jornal Estado de Minas resolveu criar uma capa que traz nela uma espécie de protesto codificado e também muita criatividade. As manchetes da primeira página da edição de hoje (26) são trechos da música "Que País é Este", eternizada na voz do lendário cantor Renato Russo e o som da banda Legião Urbana. A arte ganhou aplausos do público e bastante buzz nas redes sociais. Em tempos difíceis para o meio impresso, o uso da criatividade em prol de um jornalismo mais inteligente e menos quadrado é um alento para quem é e para quem não é do meio. Confira a capa:


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Governador Beto Richa vai inaugurar obras de saneamento em Apucarana nesta sexta

O governador Beto Richa, junto com o presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, inaugura nesta sexta-feira as obras de saneamento de Apucarana, no Vale do Ivaí, e de Florestópolis, no Norte do Estado. O evento em Apucarana vai ser às dez horas da manhã. Vão ser entregues as obra de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto Biguaçu e de implantação de rede coletora. As obras beneficiam mais de 23 mil pessoas, de 20 bairros. A solenidade de inauguração do sistema de esgoto de Florestópolis, vai ser às três e meia da tarde. Vão ser entregues a estação de tratamento e as tubulações. O sistema vai atender 8 mil e 700 pessoas, de 11 bairros.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Atraso em pagamentos faz consórcio demitir 200 trabalhadores de obras da nova ponte do Guaíba


Infelizmente duzentos funcionários diretos e terceirizados estão sendo demitidos pelo consórcio responsável pela construção da nova ponte do Guaíba, em Porto Alegre. As informações são da Rádio Gaúcha. Operários, engenheiros, assistentes sociais, técnicos de diversas áreas e auxiliares estão sendo desligados. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Rio Grande do Sul, Isabelino Garcia dos Santos, foi comunicado na quarta-feira da decisão. Com cortes do Planalto, há risco de obras no RS perderem fôlego. No encontro, as empresas disseram que aguardam a normalização dos pagamentos do Governo Federal. Se isso não ocorrer até o fim do ano, a obra pode parar, pois as construtoras não têm mais como honrar seus compromissos financeiros. O último pagamento feito pela União ocorreu em junho. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o consórcio tem R$ 73 milhões para receber por serviços que já foram realizados. As obras estão 25% concluídas. Os trabalhos estão sendo realizados há um ano. Conforme o cronograma oficial, ainda faltam 24 meses para o término da nova travessia. Fonte: Zero Hora.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Abril fecha "Playboy" e outras duas revistas; doze jornalistas são demitidos


A Editora Abril anunciou nesta quinta-feira (19/11) que deixará de publicar as revistas Playboy, Men’s Health e Women’s Health. Segundo o portal Imprensa apurou,em razão da medida, doze jornalistas que atuavam nas publicações foram demitidos. O resto da equipe será distribuída em outras redações da editora. Em nota oficial, a Editora Abril informou que a decisão faz parte de uma "estratégia de reposicionamento focado nas necessidades dos leitores e do mercado" iniciado há um ano com a "revisão do portfólio de produtos e a radical readequação das ofertas Abril à sua audiência, anunciantes e agências". As marcas serão publicadas pela última vez no próximo mês de dezembro. O presidente da Abril, Alexandre Caldini, também comentou sobre os novos investimentos em expansão digital ancoradas por Big Data e Branded Contente. "Temos marcas fortes, marcas respeitadas, que pautam o país em moda, beleza, política, negócios e diversos outros temas, como o mercado automotivo, design e decoração. O que estamos ofertando ao mercado publicitário com muito sucesso é a Jornada do Consumidor. Nossos anunciantes acompanham seu grupo definido de consumidores nos ambientes on e off-line - na web, nas redes sociais, em nossos sites, em nossas revistas, no mobile, onde seja -, entrando assim nas conversas que definem as decisões dos consumidores." Além dos três títulos, a Abril já havia se desfeito de algumas outras marcas em 2015. Em junho, jã havia sido informado que a editora havia demitido 120 funcionários e vendido títulos como Placar, Contigo, Você SA, Você RH, Ana Maria, Tititi e Arquitetura e Construção, repassadas à Editora Caras. 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

“Há muita fraude no Bolsa Família”, afirma relator-geral do Orçamento


Relator-geral do Orçamento de 2016, Ricardo Barros (PP-PR) diz que o corte de R$ 10 bilhões que propõe ao Bolsa Família só afetará as distorções do programa de transferência de renda do governo. Barros diz que há muita fraude no Bolsa Família e que isso precisa ser corrigido. Em entrevista ao portal iG, ele diz achar muito difícil atingir o equilíbrio do Orçamento do próximo ano sem novas fontes de arrecadação, ou seja, impostos, mas afirma que aquilo que já tramita hoje no Congresso seria suficiente. Nem conta com a CPMF para 2016 e diz que as projeções de arrecadação do governo estão inchadas. “O defeso é um problema, muita fraude. O Bolsa Família também é um problema, muita fraude. O que o governo precisa é gastar bem o dinheiro que arrecada porque como está sendo exigido um grande sacrifício da sociedade para viabilizar essa arrecadação e o equilíbrio fiscal é preciso que o governo também tenha mão de ferro na gestão dos recursos e é desses excessos que estamos falando nos cortes”, diz Barros, que fala em construir um “Orçamento crível” para recuperar a credibilidade do País. “Precisamos de uma lipoaspiração no Bolsa Família, que não vai prejudicar quem realmente precisa”, diz ele em mais um capítulo da queda de braço que mantém com a presidente Dilma Rousseff via mídia. Dilma tem defendido que não vai aceitar cortes no Bolsa Família. “Estou propondo baseado numa auditoria da Controladoria Geral da União que determina que só 61% fiscalizadas tinha renda compatível com o que a lei autoriza. Então, se há um excesso de cartões, pessoas que não estão enquadradas na lei, é natural que elas sejam excluídas do programa”, defende Barros.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Lei Requião: direito de resposta, a defesa do cidadão contra os abusos da imprensa


Projeto de lei de Roberto Requião, que fixa prazo de 60 dias para apresentação do pedido à Justica, teve a votação concluída após tramitar por 4 anos e segue para sanção. Vai a sanção da presidente Dilma Rousseff projeto de lei que estabelece procedimentos para o exercício do direito de resposta por pessoa ou em- presa em relação a conteúdo divulgado pela imprensa. O texto (PLS 141/2011) foi aprovado na terça-feira (03/11) no Plenário do Senado. De acordo com a proposta, de Roberto Requião (PMDB- PR), o ofendido terá 60 dias para pedir o direito de resposta ou a retificação da informação. O prazo conta a partir de cada divulgação. No caso de divulgações sucessivas e contínuas, conta a partir da primeira. O projeto considera ofensivo o conteúdo que atente contra a honra, a intimidade, a reputação, o conceito, o nome, a marca ou a imagem de pessoa física ou jurídica. A resposta deverá ter o mesmo tamanho e as mesmas características da matéria considerada ofensiva, se publicada em mídia escrita ou na internet. na TV ou na rádio, deverá ter também a mesma duração e alcance territorial. "É um direito da cidadania, o direito ao contraditório, de defesa de qualquer pessoa agredida por um meio de comunicação" — ressaltou Requião, que dedicou a aprovação final da iniciativa ao senador Luiz Henrique da Silveira, morto em maio, pouco tempo após enfrentar denúncias do uso da sua influência política para encaminhar pacientes a hospital público, furando a lista de espera do Sistema único de Saúde (SUS) e prejudicando outros pacientes.
No projeto original, aprovado pelo Senado em setembro de 2013, a retratação espontânea do veículo cessaria o direito de resposta, mas não impediria a possibilidade de ação de reparação por dano moral. Na Câmara, que analisou o texto em seguida, os deputados alteraram esse trecho da proposta, determinando que a retratação ou a retificação espontânea não cessará o direito de resposta nem prejudicará a ação de reparação por dano moral. Humberto Costa (PT-PE) e Vanessa Grazziotin (PCdoB- AM) parabenizaram Requião pelo projeto, que consideraram uma contribuição para a democracia. Eles criticaram o “abuso da liberdade de expressão e a certeza da impunidade” para “atacar biografias, fazer jogo político rasteiro e divulgar calúnias”. O relator, Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), acolheu emenda da Câmara para ga- rantir ao ofendido, se assim o desejar, o direito à retratação pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa. Valadares rejeitou emenda da Câmara que suprimia artigo do texto original para restabelecer o direito ao ofendido de dar a resposta ou retificação no rádio ou na TV por meio de gravação de áudio ou vídeo autorizado pelo juiz. Esse entendimento não foi unânime entre os senadores e teve oito votos contrários. Na opinião de Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o artigo configura abuso do direito de resposta transformado em instrumento de promoção pessoal ao ocupar o lugar do locutor ou apresentador de TV. "A lei, sem esse dispositivo, garante já ao ofendido todas as condições de repor a verdade", defendeu.

domingo, 1 de novembro de 2015

Ratinho lidera pesquisa eleitoral para prefeitura de Curitiba

O Grupo Uninter, presidido pelo ex-deputado Wilson Picler (PEN), divulgou nesta semana pesquisa de intenções de voto à prefeitura de Curitiba em cenários eventuais das eleições de 2016. O Paraná Portal teve acesso a todos os cenários contemplados. No primeiro, o levantamento do laboratório de pesquisas da Uninter, coordenado pelo professor Ricieri Garbelini, mostra Ratinho Junior (PSC) na frente, com 18,4% das intenções de voto. O prefeito Gustavo Fruet (PDT), aparece com 14,0%. Requião Filho (PMDB), aparece com 9,4%; Luciano Ducci (PSB), 8,3%; Rafael Greca (PMDB), 8,1%; nenhum, 8,0%; Christiane Yared (PTN), 7,8%; Delegado Francischini (SDD), 5,9%; Flávio Arns (PSDB), 5,8%; Rubens Bueno (PPS), 4,0%; Ney Leprevost (PSD), 4,0%; Não Sabe/ Não Respondeu, 2,6%; Tadeu Veneri (PT), 2,2%; Professor Wilson Picler (PEN), 1,3%; Bernardo Pilotto (PSOL), 0,3%. Em um cenário sem Ratinho Junior, Fruet aparece na frente, com 17%, tecnicamente empatado com Requião Filho (PMDB), com 14,4%. Luciano Ducci (PSB), aparece com 14,1%. Em seguida vem Rafael Greca (PMN), com 12,6%; Fernando Francischini (SD) com 10,9%; Ney Leprevost (PSD), com 8% e Tadeu Veneri (PT) com 3,6%. Gustavo Fruet lidera o quadro de rejeição, com 20,7%. Quando respondem em quem não votariam, em pesquisa estimulada nesse cenário eventual, Requião Filho aparece com 13,9% de rejeição; Ratinho Junior, 13,8%; Nenhum, 11,9%; Delegado Francischini, 9,8%; Rafael Greca, 8,6%; Luciano Ducci, 8,2%; Não Sabe / Não Respondeu, 5,5%; Ney Leprevost, 1,9%; Tadeu Veneri, 1,5%; Rubens Bueno, 1,4%; Christiane Yared, 1,1%; Bernardo Pilotto, 0,6%; Professor Wilson Picler, 0,6%; Flávio Arns, 0,4%. A pesquisa foi feita entre os dias 19 e 24 de outubro e entrevistou 804 eleitores. A margem de erro é de 3,3% para mais ou para menos. Com informações do Paraná Portal.

sábado, 31 de outubro de 2015

China prevê 50 milhões a mais de habitantes em 2030


A nova autorização para que todos os casais da China possam ter dois filhos, e não apenas um como até agora, fará com que a população do país chegue aos 1.450 bilhão de habitantes em 2030, frente aos 1.393 bilhão projetados pelas Nações Unidas, previram nesta sexta-feira responsáveis governamentais. Segundo disse em declarações a "Xinhua" o subdiretor da Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar, encarregada da aplicação destas limitações, o relaxamento da política do filho único após 35 anos pode fazer com que o número de nascimentos anuais no país chegue a 20 milhões. A última vez que se chegou a esse número foi em 1997, e neste século o país mais populoso do mundo (quase 1,4 bilhão de habitantes atualmente) nunca alcançou os 17 milhões de nascimentos anuais. Calcula-se que entre 90 e 100 milhões de famílias se beneficiarão do fim da política do filho único, ou sua substituição por esta nova "política dos dois filhos", que se aplicará oficialmente uma vez aprovada pelo Legislativo chinês. Os especialistas consideram que as zonas rurais, onde vive 60% desses núcleos familiares, serão mais ativos na hora de ter mais filhos do que nas áreas urbanas, onde os altos custos da educação e da saúde podem dissuadir muitos casais nos quais tanto a mãe como o pai costumam trabalhar fora de casa. Apesar dos novos números apresentados hoje pelo governo chinês, se mantém a previsão de que a China deixará em breve de ser o país mais populoso do mundo e será superado pela Índia, já que o Fundo de População das Nações Unidas projeta que o número de habitantes nesse país superará os 1.520 bilhão em 2030.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Missão dos Estados Unidos virá inspecionar frigoríficos


A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, confirmou que uma missão norte-americana virá ao país em novembro para inspecionar plantas frigoríficas. O objetivo é dar Andamento ao processo de abertura dos mercados para o comércio da carne bovina in natura. Segundo assessoria do Ministério da Agricultura, a representante norte-americana elogiou avanços na cadeia produtiva da carne e elogiou a proposta de criar um grupo de trabalho para melhor avaliar riscos sanitários e fitossanitários nas Américas. Em novembro, a ministra Kátia Abreu participa de missão oficial para Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Índia e China, em que a carne bovina também vai estar em pauta. A primeira parada será em Riad, nos dias 8 e 9 de novembro, para participar do IV Fórum Empresarial Países Sul-Americanos e Árabes. Durante o evento serão trocadas informações comerciais e apresentadas oportunidades de investimento. Depois, a ministra vai a Abu Dabi para se encontrar com autoridades e empresários do setor agrícola. No dia 13, em Nova Délhi, Kátia se reúne com representantes do setor privado e órgãos das áreas de comércio, indústria e agricultura do país. No encontro será discutida a possibilidade de se ampliar o Acordo de Preferências Tarifárias Mercosul-Índia. No dia 17 de novembro, a comitiva chega a Pequim para pleitear que novas plantas frigoríficas sejam credenciadas à exportação. Com informações do Canal Rural.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Avaliação do governo não vai interferir na decisão de impeachment, diz Cunha


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje (27/11) que o resultado da pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) ao instituto MDA, apontando melhora de um ponto percentual na avaliação do governo (subiu de 7,7%, em julho, para 8,8%, em outubro) não pode ser tratada como questão para análise do pedido de impeachment e não vai interferir em sua decisão. “Não se pode misturar. A popularidade ou impopularidade não pode ser motivo nem tem de evitar a abertura de um processo.” Cunha, que tem adotado tom cauteloso para falar sobre a petição dos partidos que defendem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, afirmou que não tratou do tema na manhã de hoje. Ele confirmou que um posicionamento sobre o pedido deve ser anunciado no próximo mês. “Impeachment tem de ser tratado objetivamente, em função da responsabilidade, do descumprimento da lei e da Constituição. Caso contrário, vira uma somente uma questão política.” A pesquisa do MDA mostrou também que 70% dos entrevistados reprovam o governo. Na pesquisa anterior, o percentual alcançou 70,9%. Cunha admitiu que as pressões políticas tendem a aumentar com a manutenção do nível de aprovação abaixo dos 10%, mas sinalizou que sua decisão não será impactada por isso. Eduardo Cunha acrescentou que a impopularidade “e sua consequente crise econômica” afeta diretamente a governabilidade, já que, com níveis de aprovação mais altos, o governo teria mais facilidade para “colocar suas matérias em votação e vencê-la”. Segundo ele, a Câmara tem dado sinais claros de que quer colaborar para “desanuviar o ambiente econômico ruim”. O deputado citou o projeto elaborado por deputados que trata da securitização da dívida da União, que permitirá uma renegociação de débitos. “É papel da Câmara tentar resolver os problemas iminentes que possam existir. Não é aumentar a governabilidade. É poder dar condições de apreciar matérias que possam ter como resultado final a melhoria do ambiente. É o que estamos tentando fazer.” Afirmou, porém, que o caminho não será o da retomada da CPMF. Governadores e prefeitos devem intensificar as negociações com o Planalto para garantir o recebimento de parte da arrecadação caso a contribuição seja aprovada. “Não é CPMF que vai resolver. Precisamos mudar o ambiente econômico e a CPMF, longe de mudar o ambiente econômico, ainda vai onerar mais a economia para, justamente, diminuir o espaço de crescimento. Prefeitos e governadores terão uma ´CPMF´com o projeto de repatriação”, destacou. O projeto de repatrição é um dos itens da pauta de votações desta semana no plenário da Câmara. A proposta, que já foi aprovada por uma comissão especial, regulariza a situação de recursos e ativos não declarados depositados no exterior.

domingo, 18 de outubro de 2015

Na crise, elite paulistana mantém hábitos de alto padrão


O empresário Antônio Thamer Butros, 72, passa ao menos 30 horas por semana em um dos restaurantes mais caros de São Paulo. Um dos clientes mais antigos do A Figueira Rubaiyat, ele tem seu nome gravado em taças, baldes de gelo e facas de carne usadas durante as refeições. Um mimo oferecido apenas aos "habitués" da casa. "Depende de quantas companhias eu tenho, mas costumo beber de seis a 1 2 garrafas por dia", diz ele, que prefere a Dom Pérignon, vendida a R$ 1 .028 no local. A fidelidade de clientes da classe alta ajuda a equilibrar as contas de vários estabelecimentos voltados para a elite paulistana, que conseguem manter bons números apesar do mau momento econômico do país. Dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes apontam para uma queda média de 1 3% no faturamento do setor em São Paulo no primeiro trimestre de 201 5, ante o mesmo período do ano anterior. Mas a agenda de reservas do A Figueira Rubaiyat, lotada até janeiro, indica que por ali tudo anda muito bem, obrigada. Mesmo quem se diz afetado pelo sentimento de incerteza percebe menos mudanças. Nas casas do Grupo Fasano, por exemplo, o faturamento ficou só 2% abaixo do previsto em 201 5. "Não é uma queda brusca, mas sim, algo positivo em um momento de crise forte", diz Rogério Fasano. Para o diretor operacional do Grupo Rubaiyat, Gerson Meneses, a situação é pior do que a de 2008, "mas quem tem dinheiro semprevai ter". "É impressionante como a casa trabalha, olha como está", diz, apontando para o salão lotado na tarde de sábado (10/10). Todos os dias, cerca de 700 pessoas passam por ali. Essa média, diz Meneses, se mantém mesmo nesta fase. A matemática se repete em outras "ilhas sem crise" na cidade. Aos fins de semana, o restaurante Spot, na Bela Vista, já abre as portas com fila de 40 minutos para reservas. Nas noites mais cheias, a espera por uma mesa pode levar até duas horas e meia. "A crise não chegou ao Spot e nem vai chegar", diz Sérgio Kalil, um dos proprietários. "Em um sábado normal, já não conseguimos atender todo mundo, por isso perder alguns clientes não nos afeta." No Dia dos Namorados, as reservas se esgotaram três meses antes da data. Cliente assídua do restaurante há seis anos, Maria Alcina dos Santos, 67, empresária, diz estar vivendo um modo de vida mais 18/10/2015 Elite paulistana mantém hábitos e faz de estabelecimentos ilhas sem crise  "Se eu venho todos os sábados ao Spot, não dá para ir dez ou oito vezes por mês ao Due Cuochi [restaurante italiano no Itaim Bibi], um lugar que também adoro." A representante comercial Maria José Barros, 57, por sua vez, não mudou sua rotina. Em uma tarde no shopping Higienópolis, gastou R$ 2.700 em bijouterias finas da loja Camila Klein e em produtos de beleza. "Não quero sofrer por antecedência. Prefiro esperar para ver. Se ela [a crise] chegar, vou ter que cortar gastos com compras desnecessárias, como agora, comprei várias bijouterias." Um colar da marca, por exemplo, pode ultrapassar R$ 4.000. Circulando pelo mesmo shopping, a professora aposentada Sandra Aparecida de Amo, 61 , diz que se recusa a "alterar seu modo de vida para baixo". Na tarde da quinta (08/10), ela saía do salão de beleza Studio W, –do cabeleireiro Wanderley Nunes, que atende celebridades–, após gastar em torno de R$ 700 para hidratar, escovar e pintar as raízes do cabelo. "A pior coisa da crise é que afeta nosso moral. É muito deprimente", diz. A solução seria "se dar prazer". Por isso, se prepara para iniciar a "reforma dos sonhos" no apartamento que comprou em Santa Cecília, mas se preocupa com o preço dos materiais importados. "Como, por exemplo, uma banheira feita de uma rocha vulcânica. Ela é ótima porque não amarela e mantém a temperatura da água. Ah, mas eu não vou me privar dessa banheira!", afirma. O fluxo de pessoas na rede de salões Studio W, frequentada por Sandra, continua estável em relação a 201 4. Por dia, são feitos entre  50 e 650 atendimentos nas quatro unidades da capital. Além disso, o valor médio que cada cliente gasta nos salões da marca só aumenta. "Os clientes estão apreensivos, mas nossos serviços mexem com o bem­estar e a autoestima –e manter a aparência em ordem ajuda a encarar qualquer dificuldade", diz a sócia­proprietária Rosângela Barchetta. "O luxo do serviço que oferecemos não é inacessível para o perfil de clientes que atendemos." A mesma lógica é usada por Fernando Sommer, sócio da Casa 92, balada da zona oeste. Segundo ele, o local não sente o mau momento "de forma alguma" e o gasto médio é o mesmo. "[Nossos clientes] são profissionais estabelecidos no mercado que deixaram de realizar compras de roupa, de carro e, por isso, se permitem pelo menos se divertir. A Casa 92 vende alegria e, neste momento, é tudo o que as pessoas procuram." A análise de Sommer parece valer para outros espaços ocupados pela elite paulistana na capital. Inaugurado em maio na zona oeste, o Eataly atrai 3.500 pessoas diariamente, número que chega a dobrar nos fins de semana e segue crescendo. "O fator novidade ajuda, mas não é determinante. Acreditamos que não existe crise para qualidade", diz Luigi Testa, um dos gerentes gerais. "Não há crise nesse mercado. Esse vocabulário não existe no Rodeio. Aqui é o lugar do 'sim'", diz Francisco Chagas, 58, gerente de operação da churrascaria Rodeio. No restaurante, cujo gasto médio dos clientes é de R$ 162, o prato mais pedido é a picanha fatiada: R$ 228 para duas pessoas. Próximo dali, em Pinheiros, o dono de um carrinho de comida faz coro. Ele vende cachorro­ quente a R$ 8 para jovens que pagam até R$ 200 de entrada na Casa 92. "O rico atingiu pouquinho, mas o pobre que mora no fundão da zona norte, que nem eu, afetou." Professor do Mackenzie e especialista em finanças, Luiz Lemos Jr. diz que a crise ocorre em camadas. "Ainda têm estratos que não foram afetados, que seriam essas 'ilhas de não crise'. Mas isso não significa que os mais ricos não sofrerão, afirma. Tudo depende de quanto a deterioração da economia vai durar. Ele explica que a classe alta percebe a crise, mas se protege nos negócios, com cortes de investimentos e funcionários, para resguardar sua vida pessoal. "Estamos no mesmo barco", diz o economista­chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo.Segundo ele, a classe A é mais perturbada pela sensação de incerteza. Já quem possui menos dinheiro sofre com o desemprego e a dor no bolso. "É como se fosse um Titanic", compara Marcel. Os ocupantes da terceira classe se afogam primeiro, porque estão mais próximos da água. No entanto, quem fica nas cabines mais altas também pode afundar se o navio continuar naufragando. Fonte: da reportagem de Amanda Massuela e Ingrid Fagundez, do jornal Folha de São Paulo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Burberry cortará salário de CEO por queda de vendas na China


O CEO da Burberry Group Plc, Christopher Bailey, e outros funcionários sofrerão um corte salarial, pois a fabricante britânica de gabardinas projetou um segundo ano de queda nos lucros devido à fragilidade na Ásia. A empresa cortará os bônus e os incentivos em ações de longo prazo em até 30 milhões de libras (US$ 46,5 milhões), disse a diretora financeira Carol Fairweather em uma teleconferência, nesta quinta-feira. A Burberry planeja cortar também 20 milhões de libras em custos discricionários, como viagens, neste ano financeiro em resposta à queda nas vendas na China. As ações caíram 13 por cento, maior declínio registrado desde 2012. Bailey, que recebeu 7,9 milhões de libras no ano passado, enfrenta seu maior teste em menos de 18 meses no comando. Embora a queda na demanda na China e em Hong Kong tenha pesado sobre todas as fabricantes de produtos de luxo, a Burberry está em uma posição mais frágil que rivais como a LVMH. A fabricante de gabardinas de carneiro que custam 1.995 libras obtém mais de 30 por cento de sua receita com os consumidores chineses, mas apenas 2 por cento no Japão, onde muitos deles estão comprando. “A lua de mel de Christopher Bailey na Burberry acabou”, disse Luca Solca, analista da Exane BNP Paribas em Londres. A remuneração de Bailey no ano passado incluiu um bônus de 1,78 milhão de libras e um plano de incentivo de ações de 4,43 milhões de libras, segundo o relatório anual da empresa.

sábado, 10 de outubro de 2015

Para evitar demissões, Record reduzirá salários de apresentadores


A Record começou a negociar a redução de salários de seus apresentadores. Ana Hickmann foi a primeira a ser chamada para conversar. O argumento da emissora é o de que o país está em crise, que os investimentos publicitários caíram e de que, aceitando a redução de seus vencimentos, artistas e jornalistas bem pagos evitarão a demissão de centenas de profissionais assalariados. Segundo uma fonte na cúpula da emissora, os percentuais de redução vão variar a cada caso e dependerão da negociação com o apresentador. Ninguém deverá ser poupado, nem mesmo Xuxa Meneghel, que recebe cerca de R$ 1 milhão. Os ganhos com merchandising, que no caso de Rodrigo Faro chegam a triplicar seu salário fixo, de R$ 700 mil mensais, não serão tocados. A Record vem fazendo cortes em salários e realizando demissões de profissionais desde 2013. Os cortes de salários de pessoas que trabalham contratadas como pessoas jurídicas (empresas), no entanto, só eram realizados no momento das renovações. As renegociações de contratos em vigência para redução de ganhos, como está ocorrendo agora, é uma novidade. A Central de estúdios da emissora, o RecNov, no Rio de Janeiro, vive momentos de tensão, com a presença de carros de som de sindicato na portaria. Nos bastidores, teme-se a demissão de centenas de profissionais assim que terminarem as gravações de Os Dez Mandamentos, no final do mês, já que a produção de novelas será totalmente terceirizada. Ao todo, deverão ser demitidos 300 profissionais do RecNov. A decisão foi tomada pela cúpula da emissora em junho, quando se estabeleceu a meta de cortes de 8,75% no orçamento do segundo semestre. Procurada, a Record não se manifestou até a publicação desta nota (a emissora nunca responde aos e-mails do Notícias da TV).

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Traiano assume o Governo do Estado


O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), assumirá o Governo do Paraná nesta sexta-feira (09/10), às 8h30min. A posse acontece devido à viagem para o exterior do governador Beto Richa e de sua vice, Cida Borghetti (PROS). Traiano governará o Paraná por um período de dez dias. A comunicação das viagens foi feita à Assembleia na manhã desta quarta-feira (7). Traiano relatou que vai assumir o Governo do Estado aos jornalistas em uma entrevista pouco antes de entrar no Plenário para comandar mais uma sessão da Assembleia. A presidência da Casa será ocupada pelo primeiro vice-presidente, deputado Jonas Guimarães (PMDB). O presidente da Assembleia adiantou aos jornalistas que, durante os dez dias que ocupará o Governo do Estado, vai cumprir agenda no Palácio Iguaçu, fará viagens ao interior com secretários e assumirá a rotina da administração, recebendo autoridades e empresários interessados em investir no Estado. O governador Beto Richa se ausenta do país para uma viagem à China, à Rússia e à França, para atração de investimentos e negócios para o Paraná. A vice-governadora, Cida Borghetti, fará uma viagem à Itália. A viagem de Beto Richa deve se estender por 14 dias; a de Cida 10 dias.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Mercado diz que o Brasil caminha para o abismo



Mesmo após o governo ter sofrido novas derrotas políticas ontem e ter outros desafios à frente no Congresso, TCU, e TSE, o dólar cai pelo 4º dia seguido e chegou a ser cotado abaixo de R$ 3,80 nesta manhã. O mercado acredita que, após o susto com o dólar acima de R$ 4,00 nas últimas semanas, o país recuará alguns metros da rota para o abismo. O primeiro passo seria manutenção dos vetos da presidente Dilma a medidas que ampliam os gastos públicos, apesar das dificuldades vistas ontem e hoje para realização da sessão no Congresso. A aparente trégua obtida pelo governo, juntamente com a redução das apostas em alta dos juros americanos, ajudou a reverter a alta recente do dólar. Em outras ocasiões, iniciativas do governo também contribuíram para aliviar as pressões. Ainda antes da posse para o 2º mandato, Dilma ajudou a reduzir o estresse financeiro nomeando Joaquim Levy para a Fazenda. Em abril, foi a vez da indicação de Michel Temer como coordenador político gerar uma trégua, que acabou não se revelando duradoura. Com a reforma ministerial, a presidente Dilma conseguiu recompor parcialmente sua base. Deve ser suficiente para uma ”ação defensiva”, como barrar a derrubada de vetos presidenciais ou até mesmo tentativas de impeachment. Porém, para tocar uma agenda positiva, com reformas e mesmo aumentos de impostos necessários para equilibrar as contas públicas, mudar ministros não deve ser suficiente. “Temos feito o bastante para não cair no abismo, mas não o suficiente para se distanciar dele”, diz João Augusto de Castro Neves, diretor para América Latina do Eurasia Group. Para Castro Neves, a percepção de crise aguda que acompanhou a recente disparada do dólar foi fundamental para que o governo acelerasse a reforma ministerial. Ao mesmo tempo, parlamentares que pensavam em votar contra os vetos parecem ter mudado de posição. Castro Neves considera que a reforma ministerial também ajuda a evitar novo aumento da probabilidade de impeachment, que a Eurasia calcula em 40%. Assim como no caso da derrubada dos vetos, o impeachment exige 2/3 dos votos. É muito provável que a presidente consiga pelos menos 1/3 + 1 dos votos no Congresso para vencer essas disputas mais drásticas. Para aprovar reformas ou até mesmo a criação de impostos, como a CPMF, o jogo se inverte e é o governo que precisa de 2/3 dos votos. Ou seja, impedir a pauta-bomba de explodir é mais fácil do que fazer a agenda positiva andar. O problema é que medidas mais agressivas, ainda que não sejam cruciais no curto prazo, são fundamentais no médio e longo prazo para equilibrar a economia. Tome-se o caso da mudança no Fator Previdenciário. Com a adoção da escala 85-95, os gastos podem até diminuir no curto prazo, mas depois se aceleram, tornando uma reforma profunda da Previdência inevitável.“Nós estávamos em frente ao caos”, diz o consultor Nathan Blanche, da Tendências, sobre a alta que levou o dólar a passar de R$ 4,20 no final de setembro. Agora, o mercado voltou a uma situação ”apenas” muito ruim. ”Isso é paradoxal”, diz Castro Neves, da Eurasia. “O dólar a R$ 4,00 foi necessário para convencer o governo a buscar uma solução defensiva. A pergunta é: a quanto o dólar teria de chegar para o Congresso aprovar todo o ajuste fiscal? Teria de ir a R$ 5,00 ? Com informações do site exame.com

Por 8 a 0, TCU reprova contas do governo Dilma e abre caminho para o impeachment


Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) reprovaram por unanimidade, nesta quarta-feira (7/10), as contas do governo da presidente Dilma Rousseff, referentes ao ano de 2014. Os sete ministros do colegiado acompanharam o voto do relator do processo, ministro Augusto Nardes, entendendo que a presidente descumpriu a Constituição e as leis que regem os gastos públicos no ano passado. Dilma Rousseff é a primeira presidente da República na história a ter as contas de sua gestão reprovadas pelo TCU. As informações são de reportagem desta quarta-feira (7) do jornal Folha de S. Paulo. O parecer do TCU será agora enviado ao Congresso, que irá definir se aprova ou reprova as contas presidenciais. A decisão abre caminho para um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Isso porque, segundo a Folha, um dos principais pedidos de impeachment em análise hoje no Congresso se ampara nas chamadas “pedaladas fiscais”, que consistiram no atraso dos repasses do dinheiro de benefícios sociais e previdenciários para instituições financeiras.O resultado unânime se deu mesmo após as tentativas do governo federal de adiar a votação. Por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), o governo tentou afastar o relator Augusto Nardes do processo, e suspender o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido foi negado pelo ministro Luiz Fux.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Dívida é 1ª preocupação para rating do Brasil, diz Fitch

O diretor-executivo da Fitch Rating para o Brasil, Rafael Guedes, afirmou nesta segunda-feira (28), que "a dinâmica da dívida é preocupação número 1 de analistas" da agência internacional para a avaliação da nota soberana do país. Ele destacou também que para a análise da trajetória do passivo bruto público também contribui como o Congresso se comportará para aprovar medidas doajuste fiscal proposto pelo governo. "A perda significativa de reservas também pode causar rebaixamento de um país. Mas as reservas no Brasil estão bem e são robustas. Esse é o único ponto positivo", comentou Rafael Guedes. Ele também apontou que outros dois fatores poderiam ser uma piora substancial das dívidas de bancos públicos e uma deterioração do perfil da dívida pública interna, que não está no seu cenário-base, inclusive porque apresentou grande melhora na última década. Guedes afirmou que é "viável" para o país atingir um cenário econômico no qual evitará o avanço da dívida pública bruta. "Essa dívida está em 65% do PIB e está encostando em 70% do Produto Interno Bruto", comentou. "Para estabilizá-la, é preciso um crescimento do país próximo a 2% e superávit primário ao redor de 2,5% do PIB. É bastante factível para que o Brasil atinja essas marcas", destacou. "Mas com investimento baixo, a 16% do PIB, o país não consegue crescer 2%", ponderou Guedes. Ele ressaltou que o desequilíbrio da economia pode também ser identificado na elevação expressiva do déficit nominal, que atingiu 6,5% do PIB em 2014 e caminha para 9% do PIB neste ano. Guedes avaliou que as medidas relativas ao ajuste fiscal proposto pelo governo para 2016, com uma meta de superávit primário de 0,7% do PIB, podem ser aceitas pelo Congresso. "O ajuste não tem medidas difíceis de serem aprovadas, desde que haja consenso da base (do governo)", comentou. "Uma coisa é a vontade da equipe econômica, outra é a capacidade de passar medidas." "Ajuste fiscal com economia em retração é extremamente difícil", comentou Guedes. "O primário de 0,7% do PIB depende de uma série de medidas."Ele ressaltou que no início deste ano o Congresso não ajudou o governo na aprovação de ações corretivas das contas públicas. Ele destacou que a perspectiva negativa do Brasil indica que há risco maior de 50% para que a nota soberana do país seja rebaixada entre 12 e 18 meses.

domingo, 20 de setembro de 2015

Concorde pode retomar voo em 2019, afirma grupo de fãs da aeronave


O Clube Concorde, criado por ex-pilotos, ex-comissários e entusiastas do avião, diz ter 120 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 730 milhões) reservadas para o plano de "retorno do voo". O grupo também planeja colocar outro modelo do avião supersônico em exposição permanente no centro de Londres. O ultimo voo do Concorde, que pode atingir até duas vezes a velocidade do som (ou 2.146 km/h), foi em 2003. As negociações em curso buscam adquirir ou arrendar as duas aeronaves. Paul James, presidente do Clube Concorde, diz que eles pretendem obter os aviões na França, mas que ainda não há acordo. "Ficamos impressionados pela quantidade de entusiasmo e de pessoas querendo investir. O apoio mostra quantas pessoas ainda admiram o Concorde e querem vê-lo voando de novo", afirmou James. "A aeronave que gostaríamos de colocar no ar está no aeroporto Le Bourget, em Paris. E também queríamos arrendar e restaurar um concorde da British Airways para exposição em Londres, perto da London Eye, mas não foi possível, então estamos de olho na França e em um concorde próximo ao aeroporto de Orly", completou. Após uma restauração, a aeronave seria usada para shows de aviação, eventos especiais e voos fretados. James disse estar confiante de que o avião possa ser preparado para voos em 2019, para coincidir com o aniversário de 50 anos do primeiro voo do Concorde. O plano começou após o grupo levantar 40 milhões de libras (cerca de R$ 240 milhões) para expor o jato no rio Tâmisa, em Londres, nas imediações da roda-gigante London Eye. "É um ícone global", disse James. "Todas as autoridades se mostraram receptivas à nossa ideia de trazer um Corcorde para o rio como uma atração turística, e a London Eye concordou em compartilhar o píer da atração." O grupo de entusiastas precisa ainda garantir a permissão de planejamento da empreitada, mas James diz que o objetivo é montar a atração em 2017, antes de abrir uma exposição semelhante em Paris. O Concorde foi aposentado em 2003, três anos após um acidente nos arredores de Paris que deixou 113 mortos. Na ocasião, o avião supersônico pegou fogo pouco após decolar do aeroporto Charles de Gaulle. Após o desastre, os Concordes foram retirados de operação durante um ano e, após um breve retorno, definitivamente aposentados em 2003. Um juiz francês apontou, após quatro anos de investigações, que um pedaço de metal que havia caído antes de um avião da Continental Airlines desempenhou um papel “direto” no acidente. Posteriomente, a Justiça francesa retirou as acusações criminais contra a companhia aérea americana, que sempre negou responsabilidade pelo desastre. Com informações da BBC Brasil.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Após reabertura, Brasil exporta 9.400 bois vivos ao Iraque


O Brasil exportou 9.400 bois vivos para o Iraque desde julho, mês em que o país embarcou pela primeira vez um lote de "gado em pé" para o país. O número foi divulgado pela Câmara Brasil-Iraque que, em nota, credita o início do comércio à demanda dos consumidores iraquianos por carne fresca. "É uma prova da confiança do mercado local com a qualidade do fornecedor do Brasil", diz o vice-presidente da entidade, Jalal Chaya. Os bois representam US$ 7,8 milhões da pauta de exportação ao Iraque, que totalizou US$ 314,4 milhões entre janeiro e agosto. As vendas tiveram início após a suspensão do embargo à carne bovina que o Iraque mantinha contra o Brasil, no dia 2 de março deste ano. A Câmara Brasil-Iraque afirma que participou ativamente do processo de reabertura do mercado, negociando com embaixadas de ambas as nações. "Dessa forma criamos mais um nicho de mercado para o exportador brasileiro", comenta Chaya. A instituição é responsável por certificar a procedência dos produtos brasileiros. "Com o certificado de origem emitido pela Câmara o exportador brasileiro não tem problemas na aduana iraquiana", diz o representante. Fonte: Canal Rural.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Donald Trump assume 100% da organização do Miss Universo


O multimilionário Donald Trump anunciou nesta sexta-feira que se tornou o dono absoluto da organização do concurso Miss Universo após ter comprado a metade que desde 2002 pertencia à emissora "NBC" por uma quantidade que não foi revelada. "Acabo de comprar a metade da organização do Miss Universo da 'NBC' e estabelecer todas as ações judiciais contra eles. Agora tenho 100% - fique atento!", escreveu o pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos em sua conta no Twitter. No entanto, de acordo com "The New York Times", não ficou claro se Trump, como fez com a "Univisión", processou à emissora "NBC", que também abriga o programa "The Apprentice" (semelhante a "O Aprendiz"), onde o magnata era o anfitrião. Os problemas judiciais entre Trump e a "NBC" surgiram depois que o canal cancelou a transmissão do concurso em 12 de julho para escolher a candidata dos Estados Unidos para a próxima disputa do Miss Universo. A decisão da "NBC" foi uma resposta aos ataques de Trump ao México, país que ele disse ter enviando "gente com um monte de problema, drogas, crimes e estupradores" aos Estados Unidos. Após conhecer a decisão de seu então sócio, Trump enviou um comunicado no qual acusava a "NBC" de "fraca" e de tentar ser "politicamente correta". As declarações sobre os mexicanos valeram ao aspirante republicano duras críticas de políticos, famosos e donos de empresas, que além de "NBC" incluem "Univisión" e "Televisa", que também romperam laços comerciais com ele. Trump processou a "Univisión" em US$ 500 milhões por romper o contrato para a transmissão do mesmo concurso que a "NBC" se negou a exibir, situação que ainda está pendente. O Miss Estados Unidos foi então ao ar através do canal de TV a cabo "Reelz", que abrange 60% do país. 

sábado, 12 de setembro de 2015

China suspende compra de frango da BRF


Brasília - Duas unidades exportadoras de carne de frango tiveram suas licenças de exportação para a China suspensas por suspeita de contágio químico. A China identificou cargas contaminadas por dioxina, substância que pode fazer mal à saúde humana. Os produtos eram provenientes de unidade da BRF em Rio Verde (GO) e da Bello Alimentos Ltda em Itaquiraí (MS). Documentos e e-mails obtidos pelo Estado mostram que os chineses passarão a exigir um laudo a mais para os exportadores de proteína animal para comprovar que as cargas entregues ao país não estejam contaminadas pela substância. O governo brasileiro chegou a alegar que a medida geraria aumento de custos e burocracia e ponderou, durante encontro com representantes da Defesa Sanitária da China, que o caso é pontual. A suspeita de contaminação ocorre quatro meses depois da visita ao Brasil do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, na qual o governo Dilma Rousseff assinou uma série de acordos, entre eles alguns de exportação de proteína animal. Ocorre também na véspera da viagem da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para a Ásia, na qual espera fechar novos acordos. O objetivo do governo é evitar que esse caso possa ser usado como justificativa para futuras barreiras. E-mails trocados entre a embaixada brasileira na China, o Itamaraty e o Ministério da Agricultura mostram que o primeiro comunicado chinês ocorreu em 29 de julho, quando dois lotes de carne de frango da BRF apresentaram níveis de dioxina classificados como elevados pelo governo chinês. Os documentos relatam ainda que em um encontro com o Encarregado de Negócios da Embaixada do Brasil em Pequim, ministro Marcelo Della Nina, o vice-diretor geral do Import and Export Food Safety Bureau, Bi Kexin, classificou o caso como "delicado e importante". O executivo chinês disse ao ministro brasileiro que não foi dada publicidade ao caso para buscar resolver o assunto "delicadamente, mas salvaguardando o interesse dos consumidores". Ele e outro executivo chinês fizeram questão de lembrar ao brasileiro que em casos recentes envolvendo Irlanda e Chile o tratamento foi diferente, com suspensão comercial imediata e divulgação do problema.
No primeiro carregamento, além de dioxina, foi encontrada, segundo as autoridades chineses, a bactéria salmonela. Os relatos da embaixada, no entanto, não informam o nível de contaminação no carregamento. No dia 21 de agosto, a aduana detectou novo caso de dioxina.A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse ao Estado que esses procedimentos são rotineiros. "Não deixaremos de manter o rigor na defesa agropecuária. Estamos em conversação com a China. "Em nota, a BRF classificou o caso como pontual. "A BRF informa que está tratando de um tema isolado, relacionado a exportação pontual de frango da unidade de Rio Verde para a China. A questão já está sob controle e de acordo com a legislação vigente no País." A reportagem não conseguiu contato com a Bello Alimentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Tropeços em série do governo recriam cenário de impeachment


Um mês após dar sinais de que conseguiria controlar a crise com o Congresso Nacional, o governo Dilma Rousseff sofre com os próprios tropeços e se vê às voltas com o recrudescimento do debate sobre impeachment da presidente. Na manhã seguinte ao anúncio de que a agência de classificação de risco Standard & Poor’s havia retirado o selo de bom pagador do país, cerca de 50 parlamentares participaram nesta quinta-feira (10/09) da criação de um movimento pelo afastamento da presidente por crime de responsabilidade. O principal fato novo foi a adesão aberta de deputados de partidos da base aliada, como PMDB, PTB e PSD, à manifestação da oposição. O grupo lançou um site (www.proimpeachment.com.br) para recolher assinaturas e apresentar um pedido de abertura do processo de cassação de Dilma em 15 dias. Para agilizar as ações, deve ser endossado o pedido de impeachment de um dos fundadores do PT, o advogado paulista Hélio Bicudo. Protocolado na semana passada, o documento tem como base de acusação as “pedaladas fiscais”, manobras orçamentárias usadas para mascarar problemas nas contas do governo. Embora tenha surpreendido pela quantidade de partidos, o quórum da manifestação desta quinta-feira mostra que falta muito para atingir os 342 votos necessários para abertura do processo na Câmara. A intenção, no entanto, é criar um ambiente favorável para que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelo menos receba o pedido e dê o pontapé inicial ao processo de aceitação do impeachment pelo plenário. No atual mandato de Dilma, foram apresentados 21 pedidos, dos quais nove foram arquivados sumariamente por Cunha e os demais 12 (incluindo o de Bicudo) permanecem em análise. Um dos peemedebistas presentes no evento, o gaúcho Darcisio Perondi declarou que Cunha “está junto” com a ala do partido favorável ao impeachment, mas que só “vai entrar em campo no momento certo”. Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE), que chegou a discursar, disse que é “importante que o PMDB tenha consciência que a saída de Dilma é inevitável para dar o exemplo”. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a filha do ex-deputado Roberto Jefferson, Cristiane Brasil (PTB-RJ), engrossaram o grupo. Organizador do movimento junto com os líderes do DEM e PSDB, o paranaense Rubens Bueno (PPS) citou que, além do consenso sobre a estratégia para se chegar ao impeachment, os envolvidos passaram a enxergar um pós-Dilma. “É possível um projeto de união nacional em torno de Michel Temer [vice-presidente]”, declarou. Até o momento, o entrave para um acordo entre peemedebistas e oposição era o apoio a Temer. Com informações da Gazeta do Povo, de Curitiba.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Elizabeth II e o reinado mais longo da história britânica


A rainha Elizabeth II se tornará nesta quarta-feira, (09/09), a pessoa a ter ocupado por mais tempo o posto de monarca britânico, superando sua tataravó Vitória, um marco que não contará com qualquer celebração pública. Em 9 de setembro, a soberana de 89 anos vai superar o recorde da rainha Vitória, que permaneceu no trono por 63 anos e 216 dias, entre 1837 e 1901. Seu único compromisso público será a inauguração de uma nova linha férrea na Escócia, uma discrição dentro do padrão de austeridade de seu reinado. "Acredito que é imensamente respeitada", afirma o historiador e apresentador David Starkey, conhecido especialista na história da monarquia. "Tem interpretado o papel com uma certa dignidade. Nesta época sentimental, tem se apresentado de uma maneira um pouco à moda antiga", completa. Em seu 21º aniversário, cinco anos antes de se tornar rainha, após a morte repentina de seu pai, o rei George VI em 1952, prometeu dedicar sua vida ao império britânico em um programa de rádio na Cidade do Cabo. "Declaro a todos vocês que toda a minha vida, seja longa ou curta, estará dedicada a vosso serviço e ao serviço de nossa grande família imperial a qual todos pertencemos", prometeu.Elizabeth II superará o recorde da rainha Vitória às 17H30 (13H30 de Brasília) de 9 de setembro, quando completará 23.226 dias, 16 horas e 30 minutos aproximadamente na função de monarca. O momento exato é difícil de determinar porque se ignora a hora correta da morte do rei George VI durante o sono. Andrew Gimson, autor de "Gimson's Kings and Queens: Brief Lives of the Monarchs since 1066" ("Reis e Rainhas de Gimson: Breves Vidas dos Monarcas desde 1066"), recorda que se o pai de Elizabeth, um conhecido fumante, não tivesse falecido jovem, aos 56 anos, "agora não estaríamos celebrando nada". O pai de Elizabeth II foi rei porque seu irmão, tio da rainha, Edward VIII, abdicou do trono em 1936. E viveu até 1972. "Ou o rei ou rainha não tem sucesso em uma idade jovem, ou eles têm sucesso jovens, mas também morrem jovens. É incomum ter ambos, sucesso quando jovem e viver por muito tempo", disse Gimson. Ele destaca que o reinado de Elizabeth II "será recordado como um feito impressionante, permanecer de maneira segura no trono ao longo de um período de tremendas mudanças sociais e econômicos". O recorde de reinado significa que agora há três gerações de futuros monarcas na lista de herdeiros, algo que não acontecia desde a morte de Vitória. O filho mais velho da rainha, o príncipe Charles, de 66 anos, é agora mais velho que a idade de aposentadoria britânica. Ele é o herdeiro que passou mais tempo na função na história britânica, pois ostenta a honra desde os três anos. A ordem de sucessão tem em segundo lugar o filho mais velho de Charles, o príncipe William, neto da rainha, de 33 anos, Em terceiro aparece o filho mais velho de William, bisneto da rainha, o príncipe George, que completou dois anos em julho. Elizabeth II "está há tanto tempo no trono que é difícil imaginar o país sem ela", opina Judith Rowbotham, pesquisadora da Universidade de Plymouth. "Faz parte do quadro do que alguém pensa quando pensa em 'britânico'". William elogia sua tranquilidadeAo escrever o prefácio de uma nova biografia sobre a rainha, de autoria do ex-secretário do Foreign Office Douglas Hurd, o príncipe William afirma que sua avó é um "modelo de uma vida de serviço" a seu cargo. "O exemplo e a continuidade proporcionada pela rainha não apenas é muito pouco frequente entre os líderes, mas também é uma grande fonte de orgulho e confiança", escreveu. "Uma e outra vez, em silêncio e com modéstia, a rainha demonstrou a todos que podemos abraçar com confiança o futuro, sem comprometer as coisas que são importantes". E no aspecto pessoal, completou, "a bondade da rainha e seu senso de humor, seu inato senso da calma e perspectiva, e seu amor pela família e o lar são atributos que desfrutei em primeira mão". Além do Reino Unido, Elizabeth II ocupa o trono de outros 15 reinos, entre eles Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Jamaica, e no passado também foi a monarca da África do Sul, Sri Lanka, Paquistão e Nigéria. Apesar de ser a monarca de mais idade no mundo depois da morte, aos 90 anos, do rei saudita Abdullah, em janeiro, ela não é a pessoa que está há mais tempo na função. Esta honra corresponde a Bhumibol Adulyadej da Tailândia, de 87 anos, rei desde 1946.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Secretaria da Fazenda envia mais um lote de notificação de débitos


A Secretaria da Fazenda enviou o último lote de notificação de débitos para que os contribuintes aproveitem as vantagens do Programa Especial de Parcelamento. Vinte mil correspondências foram encaminhadas para sócios de empresas que estão inativas e possuem pendências no recolhimento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Em agosto, foram enviadas 430 mil correspondências para proprietários de automóveis com dívidas do Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e 40 mil cartas tiveram como destino contribuintes que não recolheram o Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” e Doações de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD). A elas se somam outras 50 mil notificações eletrônicas feitas para empresas ativas com débitos de ICMS.  O esforço de comunicação tem o objetivo de estimular os contribuintes a colocar as contas em dia até 30 de setembro, prazo final do Programa Especial de Parcelamento, que oferece descontos em multas e juros. Lançado no dia 20 de julho, o programa conta com R$ 585 milhões em adesões, valor não muito distante da meta de R$ 700 milhões estabelecida desde o começo pelo secretário estadual da Fazenda, Mauro Ricardo Costa. 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Richa anuncia redução de imposto e cria fundo de combate à pobreza


O governador Beto Richa apresentou nesta quinta-feira (03/09), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, uma série de novas ações e, também, medidas já adotadas pelo Governo do Paraná para proteger o Estado contra os efeitos da crise econômica nacional e favorecer a continuidade do desenvolvimento. O conjunto de medidas inclui a redução de impostos, a criação de um fundo para combater a pobreza, R$ 5,5 bilhões em linhas de crédito voltadas para obras de infraestrutura em municípios e o apoio aos setores produtivos, antecipação do pagamento do 13.º salário dos funcionários públicos, redução ainda maior dos gastos do governo e retomada de investimentos públicos. Richa explicou que o agravamento da crise no cenário nacional impõe uma reflexão permanente e ações rápidas para evitar consequências danosas para a economia do Estado e para a vida dos paranaenses. “Iniciamos o nosso ajuste fiscal ainda em dezembro do ano passado, com o realinhamento de alíquotas de impostos e com medidas concretas de redução de despesas. Prosseguimos nestes oito meses de 2015, com maior controle sobre os gastos públicos e o pagamento de dívidas. Os resultados já começaram a aparecer. Agora, vamos entrar em nova fase, com outras medidas para facilitar a vida dos paranaenses e garantir maior eficiência aos investimentos públicos”, disse.