segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Reforma da previdência: Temer faz piada com Silvio Santos e lhe dá 50 reais


Em mais uma frente da tentativa do governo de tornar a reforma da Previdência mais palatável à população, o presidente Michel Temer participou do Programa Silvio Santos, no SBT, que foi ao ar ontem, domingo (28/01). Em uma tentativa de fazer piada, Temer terminou o programa oferecendo 50 reais ao apresentador, dizendo que faria com ele o que ele faz com os colegas de trabalho: “eu vou passar um dinheiro pra você”, disse, sorrindo. Só que o tiro saiu pela culatra: nas redes sociais, internautas estão comentando que o gesto foi uma “tentativa de suborno”, relacionando os 50 reais à liberação de emendas para parlamentares em troca dos votos no Congresso que livraram Temer de ser investigado em duas denúncias apresentadas pela Procuradoria Geral da República (veja os tweets ao final do texto). Já na abertura do programa, as dançarinas do programa sambaram ao som de “Apertar o cinto”, de Bezerra da Silva, uma música que denuncia a condição precária de vida dos mais pobres. Silvio Santos comenta que a música, composta há cerca de 30 anos, continua atual. A letra diz “apertar o cinto pra onde? Se já não tem mais lugar/ estou com a barriga nas costas, meu Deus, eu nem sei onde vou parar”. Depois, Silvio Santos comparou a confusão causada pela reforma da Previdência ao confisco da poupança no governo de Fernando Collor, em 1990, decretado pela então ministra da Fazenda Zelia Cardoso de Mello, e também à criação da URV, um momento transitório antes da implantação do plano Real, em 1994. Quando ele chamou Temer ao palco, o presidente começou cumprimentando as dançarinas. Silvio Santos levantou a bola, perguntando se é verdade que o país vai quebrar em três anos sem a reforma da Previdência. Temer confirmou, dizendo que, no prazo de três a quatro anos, o Brasil poderia virar uma Grécia ou uma Espanha, que estão com graves problemas financeiros ligados à dívida previdenciária. O apoio de Silvio Santos ao longo da entrevista foi explícito. O próprio apresentador afirmou que está vivendo mais do que seus familiares, que morreram antes dos 80 anos – esse é um dos argumentos usados para justificar a reforma. Temer ainda defendeu que a reforma não vai afetar os mais pobres, só quem ganha aposentadorias altas, no que foi secundado por Silvio Santos. Por fim, o presidente ainda disse que o apoio da sociedade à reforma iria sensibilizar o Congresso para aprová-la. “Se a vontade popular compreender isso, os deputados vão lá e depositam seu voto favoravelmente, portanto, ajudam o país”, declarou.

domingo, 14 de janeiro de 2018

Com reformas, Macron pode beneficiar zona do Euro


O fortalecimento da recuperação da economia da zona do euro foi uma das histórias econômicas de 2017 - e analistas da região disseram ao "Financial Times" que esperam mais do mesmo em 2018. Uma consulta do "FT" com 34 economistas constatou que a maioria deles acredita que o crescimento da região será impulsionado pelas reformas do presidente Emmanuel Macron no mercado de trabalho da França e as possíveis políticas pró-União Europeia de uma nova "grande coalizão" do governo alemão, além de condições globais mais favoráveis. Trinta e um participantes afirmaram que a economia da zona do euro crescerá 2,3% no ano que vem, com uma minoria substancial apontando a possibilidade de uma expansão ainda maior. Isso se compara ao crescimento de 2,4% deste ano, segundo a mais recente previsão do Banco Central Europeu (BCE), divulgada este mês. As eleições na Itália, em março, são um dos maiores riscos à expansão, conforme constatou a pesquisa. Uma maioria expressiva também acredita que 2018 será o ano em que o BCE encerrará seu programa de estímulos à economia com a compra maciça de títulos. Uma minoria significativa, de 34%, acredita que o crescimento será vigoroso o suficiente para o BCE encerrar em setembro o programa de afrouxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) - que está para entrar em seu quarto ano. A possibilidade do fim do afrouxamento quantitativo surge mesmo com a expectativa de a inflação continuar baixa, em 1,5% - abaixo da meta do BCE, de perto de 2%. Albert Gallo, gestor de carteiras e diretor de estratégia do fundo Algebris Investments, diz: "A recuperação vai acelerar em 2018, com uma combinação de estabilidade política, estímulo fiscal e política monetária acomodatícia". Muitos especialistas ficaram surpresos com a força da recuperação da zona do euro em 2017 após anos de fraca expansão e elevado desemprego. Em 2016, a alta do PIB na zona do euro foi de só 1,7%. A eleição de Emmanuel Macron em maio ajudou a consolidar a recuperação da França, com o presidente propondo uma série de reformas no mercado de trabalho. Embora quase todos os participantes da pesquisa tenham se mostrado otimistas com as reformas, os economistas diferem sobre a rapidez com que elas estimularão o crescimento da segunda maior economia da zona do euro. A agenda econômica de Macron será "a razão individual mais importante para a continuidade da recuperação da zona do euro em 2018", disse Andre Sapir, do centro de estudos Bruegel de Bruxelas, e professor da Université Libre de Bruxelles. Laurence Boone, economista-chefe da Axa Investment Managers, disse que o impacto de curto prazo mais importante das reformas de Macron foi o fator surpresa, que suspendeu a onda populista contra o euro e reforçou a confiança no apetite por reformas. A Alemanha caminha para o ano novo sem um governo, depois das eleições de setembro, mas com os democratas-cristãos (CDU), da premiê Angela Merkel, e os social-democratas (SPD), de centro-esquerda, prometendo conversar sobre uma possível renovação de sua coalizão. Muitos participantes da pesquisa do "FT" estão otimistas com as consequências econômicas - principalmente por causa da disposição do SPD de promover a agenda de Macron por uma maior integração econômica da zona do euro. As negociações sobre uma coalizão envolvendo o CDU e os liberais (FDP) fracassaram. "Eu tenho outra grande coalizão como um acontecimento positivo", diz Jennifer McKeown, economista-chefe para a Europa da consultoria Capital Economics. "É bem verdade que as implicações para as empresas seriam menos positivas que as de uma coalizão envolvendo o FDP. Mas os cortes nos impostos das famílias, especialmente as de menor renda, deverão ajudar a apoiar o crescimento dos gastos do consumidor na Alemanha. Enquanto isso, uma posição relativamente aberta sobre a reforma na zona do euro e a integração fiscal seria um bom prenúncio para a estabilidade da região como um todo". Mas há vozes mais céticas na Alemanha. "Uma nova e grande coalizão não mudaria fundamentalmente sua posição política e também não estaria disposta a dar grandes passos em direção a uma maior integração da zona do euro", diz Peter Bofinger, um professor da Universidade de Würzburg e membro do conselho de especialistas econômicos da Alemanha. Embora os participantes da pesquisa esperem uma estabilidade política, um grande risco ao crescimento vem da possibilidade de partidos eurocéticos se saírem vitoriosos nas eleições italianas, ou de uma escalada nas tensões entre a Coreia do Norte e os EUA. Philippe Legrain, professor convidado do European Institute da London School of Economics, diz: "As eleições italianas poderão levar à formação de um governo hostil à participação do país no euro, reacendendo temores sobre a integridade do euro e a sustentabilidade da dívida do governo italiano".

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Argentina sobe meta de inflação para acelerar economia

O governo da Argentina anunciou no final de 2017 a elevação das metas de inflação para os próximos anos e, assim, dar espaço para o Banco Central afrouxar sua política monetária, em um esforço para dar suporte à fraca recuperação econômica. A meta de inflação para 2018 foi elevada para 15%, de um objetivo anterior de um intervalo de 8% a 12%, enquanto a de 2019 passou de 5% para 10%. O objetivo de reduzir a inflação para 5% foi adiado de 2019 para 2020. "Decidimos ajustar as metas de inflação e atrasamos em um ano nossa meta final de inflação de 5%", disse o ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne, em entrevista coletiva à imprensa. "Além disso, vamos agora trabalhar com um número específico [de meta] e não mais um intervalo". "Ao tornar nossa meta mais gradual, isso permitirá um afrouxamento da política monetária", afirmou Federico Sturzenegger, presidente do BC argentino, ao lado de Dujovne e do ministro de Finanças, Luis Caputo, e do chefe de Gabinete, Marcos Peña. "As taxas [de juro] serão ajustadas", mas o ritmo desse corte será uma decisão do BC, acrescentou. A taxa básica de juro argentina está atualmente em 28,75%. Este ano, o BC elevou a taxa em quatro pontos percentuais para tentar domar a inflação que em 2016 atingiu 41%, bem acima do objetivo de 25%. Para este ano, o governo Macri estima que a alta de preços será de 21%, de uma meta de 12% a 17%. Os economistas privados estimam uma taxa um pouco mais alta, de 24%. Até recentemente Sturzenegger argumentava que o caminho mais rápido para a Argentina alcançar crescimento sustentável era por meio do controle da inflação. Essa postura de política monetária mais rígida teve forte impacto sobre a moeda local, com os investidores acumulando títulos denominados em pesos que rendiam até 10% em termos reais. Embora o peso argentino tenha o pior desempenho entre as moedas emergentes, em termos reais a divisa argentina se fortaleceu em relação as moedas dos 12 principais parceiros comerciais da Argentina, segundo dados do próprio banco central. Isso vem prejudicando as exportações do país. Em novembro, a Argentina registrou um déficit comercial de US$ 1,5 bilhão - um recorde. Além disso, há sinais de que a política monetária mais apertada vêm pesando sobre o crescimento. A economia argentina contraiu 0,3% em setembro em relação a agosto, segundo dados revisados divulgados ontem pela agência nacional de estatística. "Ratificamos nosso compromisso anti-inflacionário e, ao adiarmos nossas metas em um ano, observamos que hoje temos mais informações do que tínhamos em janeiro de 2016 [quando Macri tomou posse]. Porém, redobramos os esforços para alcançarmos as metas", disse Dujovne. Segundo o ministro da Fazenda, se a Argentina cumprir suas metas de inflação, a economia vai crescer 3,5% nos próximos anos e isso ajudará a reduzir a pobreza que afeta cerca de um terço da população. O orçamento federal para 2018 - aprovado na noite de anteontem pelo Congresso - prevê uma alta anual do custo de vida médio de 15,7%, enquanto o BC trabalha com uma taxa de 10%. "A mudança nas metas é teoricamente razoável, considerando que era muito agressiva, mas, ao mesmo tempo, a mensagem pode ter um efeito contrário", disse Alejo Costa, estrategista do BTG Pactual em Buenos Aires. "Para a economia, isso significará uma taxa cambial mais competitiva e taxas de juros reais mais baixas, que vão favorecer o crescimento". O BTG agora espera que o BC argentino antecipe um corte na taxa de juro básica para janeiro, de uma expectativa anterior de uma ação em março. Isso permitirá uma desvalorização adicional do peso, proporcionando impulso as exportações, mas são benefícios que terão como custo a credibilidade do BC, que já era questionada pela falta de cumprimento da meta de inflação, diz Alejo. Ontem, o peso argentino caiu 4,1%, para 19,20 por dólar, em reação ao anúncio das mudanças nas metas de inflação. Esta foi a maior desvalorização do peso desde que Macri suspendeu os controles cambiais e permitiu a flutuação da moeda a partir de dezembro de 2015.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Os privilégios de uma pop-star



O fato ocorreu em 28 de novembro de 2017 mas só foi "esclarecido" agora. O voo TAP Air Portugal nº TP359 de Londres Heathrow para Lisboa desviou para a cidade do Porto com a estrela Madonna a bordo. A companhia aérea afirmou pela primeira vez à AviRate da Airline Safety-Rating que o Airbus A319 desviou para o Porto devido a uma falta de combustível no vôo, o que é uma declaração incompreensível de acordo com a trajetória de vôo. A TAP disse mais tarde à Airlive que o voo foi desviado depois de girar na região de Lisboa por mais de 30 minutos, porque "o Aeroporto de Lisboa estava operando sob as condições da LVO (Visibilidade Operacional Limitada)", o que é novamente uma declaração muito questionável. A aeronave ficou girando em espera na área norte do Porto por menos de 20 minutos. E o Aeroporto de Lisboa não confirmou a declaração da TAP sobre as condições meteorológicas adversas. Os relatórios mostram que a velocidade do vento naquele momento era de 17 km / h (9kts) e apenas uma leve chuva caía no horário de chegada estimado do voo, fatores que não justificariam um desvio de rota. Os veículos de mídia britânicos já relataram que a estrela americana da música Madonna estava a bordo da aeronave, sentada em classe econômica, apesar de ter um patrimônio estimado em cerca de 800 milhões de dólares. Depois que o vôo aterrissou no aeroporto do Porto às 16:33 hora local, Madonna conversava com a tripulação a bordo, enquanto seu assistente fazia chamadas telefônicas. Um passageiro ouviu o assistente dizendo que "um carro está esperando na frente do aeroporto". Pouco depois, Madonna deixou a aeronave pela escada e entrou no ônibus do aeroporto, que a trouxe para o Terminal.O vôo decolou novamente às 17h48 e chegou a Lisboa com um atraso total de duas horas. A TAP Air Portugal, o Aeroporto de Lisboa e o Aeroporto do Porto se recusaram a comentar tanto a Airlive como a AviRate. Acredita-se que o voo TAP Air Portugal # TP359 de Londres Heathrow para Lisboa desviou para o Porto, a pedido de Madonna.



Silvio Santos abre as portas do SBT para Temer defender reforma da Previdência


O presidente da República Michel Temer irá gravar participações nos programas do Sílvio Santos e do Ratinho para explicar a nova proposta de reforma da Previdência. O presidente acertou os detalhes das aparições neste domingo (07/01), em um almoço na casa do dono do SBT, em São Paulo. Segundo o blog Painel, do jornal Folha de S.Paulo, durante a conversa, teria Silvio justificado o convite ao emedebista. “Eu não entendo o que vai ser votado”, disse. “Quero que você vá lá e me explique. Se eu entender, o povo entende.” Além do apresentador e de Temer, também estavam presentes o ministro Moreira Franco e deputado Fábio Faria (PSD-RN), genro de Silvio.

"Fundão" Eleitoral levará R$ 472 milhões da saúde e educação

O fundo eleitoral bilionário criado para bancar as campanhas políticas com recursos públicos retirou R$ 472,3 milhões originalmente destinados pelos parlamentares para educação e saúde neste ano. Deputados federais e senadores, quando aprovaram a destinação de verbas para as eleições, haviam prometido poupar as duas áreas sociais de perdas. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que o fundo receberá R$ 121,8 milhões remanejados da educação e R$ 350,5 milhões da saúde. O valor corresponde à transferência de dinheiro das emendas de bancadas - que seria destinado a esses setores - para gastos com as campanhas eleitorais deste ano. O fundo, aprovado em 4 de outubro do ano passado, é uma alternativa à proibição das doações empresariais e receberá, no total, R$ 1,75 bilhão. Desse montante, R$ 1,3 bilhão sairá das emendas de bancada, cujo pagamento é obrigatório pelo governo, e R$ 450 milhões da isenção fiscal que seria concedida a rádios e TVs para veicular programas partidários. O dinheiro será distribuído aos partidos de acordo com o tamanho de suas bancadas na Câmara e no Senado. A criação do fundo é contestada por ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria da ministra Rosa Weber. Ela decidiu levar o caso ao plenário da Corte e ainda não há data para o julgamento. 

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Temer sanciona Orçamento que terá R$ 1,7 bi para campanhas

O presidente Michel Temer sancionou com um veto a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2018, que prevê as receitas e despesas da União para o exercício financeiro deste ano. Temer vetou a estimativa de recurso extra de R$ 1,5 bilhão para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O projeto de lei orçamentária foi aprovado em dezembro passado pelo Congresso Nacional, após passar por várias discussões na Comissão Mista de Orçamento. Uma das principais novidades deste ano é a destinação de R$ 1,716 bilhão para um fundo eleitoral, chamado de Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), que vai custear com recursos públicos as eleições de 2018. Este será também o primeiro Orçamento aprovado após a vigência da Emenda Constitucional do Teto de Gastos, que limita as despesas públicas à inflação do ano anterior pelos próximos 20 anos. De acordo com o Palácio do Planalto, apesar do veto aos recursos extras, o Fundeb já possui provisão de cerca de R$ 14 bilhões para este ano. O texto da LOA será publicado nesta quarta-feira (03/01) no Diário Oficial da União. O Orçamento prevê um déficit primário de R$ 157 bilhões para 2018, diferentemente da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada anteriormente, que previa uma meta fiscal deficitária de R$ 159 bilhões. A proposta prevê crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para os próximos 12 meses. No texto aprovado pelo Congresso, a previsão para o salário mínimo de 2018 era de R$ 965. No entanto, o cálculo para o reajuste foi atualizado, levando em conta o PIB e a inflação, e o governo confirmou na última semana o novo mínimo de R$ 954, em vigor desde ontem (01/01). A lei orçamentária prevê despesas da ordem de R$ 3,5 trilhões em 2018, sendo que R$ 1,16 trilhão se destinam ao refinanciamento da dívida pública. Tirando os recursos para refinanciamento, sobram à União cerca de R$ 2,42 trilhões. Desses, apenas R$ 112,9 bilhões são destinados a investimentos públicos. Os gastos com Previdência Social somam R$ 585 bilhões e o pagamento de juros da dívida pública deverá custar R$ 316 bilhões. O gasto com funcionalismo público foi estimado em R$ 322,8 bilhões para 2018. Esse montante contempla o adiamento de reajustes salariais e o aumento da contribuição previdenciária dos servidores (de 11% para 14%), conforme determinado pela Medida Provisória 805/17. A lei prevê a alocação de R$ 1,716 bilhão para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, criado na minirreforma eleitoral aprovada no ano passado pelo Congresso. Esses recursos se destinam ao custeio de parte das campanhas para as eleições gerais de outubro. As regras do novo fundo estabelecem também o repasse de 30% dos recursos destinados às emendas de bancada de execução obrigatória no Orçamento e do dinheiro proveniente da compensação fiscal das emissoras de radiodifusão com o fim de parte da propaganda partidária eleitoral. A estimativa é de que esses recursos cheguem a R$ 400 milhões e se somem aos valores previstos no Orçamento.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Réveillon em Copacabana recebe mais de 2 milhões de pessoas




Mesmo com a longa queima de fogos, com duração de 17 minutos, o público que acompanhou o réveillon em Copacabana foi menor do que o esperado pela prefeitura. Segundo o balanço divulgado pela RioTur, 2,4 milhões de pessoas acompanharm a chegada de 2018 em Copacabana. Antes, a previsão era de que 3 milhões de pessoas estivessem por lá. No céu, 25 toneladas de fogos multicoloridos foram disparadas de onze balsas e formaram imagens como figuras geométricas, corações, estrelas, carinhas felizes, círculos e espirais, com um grande final em tom de dourado. Doze telões ajudaram o público a assistir à grande festa, 10 deles estavam espalhados pela orla e dois nas laterais do palco. De acordo com estimativas da Riotur, a cidade recebeu cerca de 910 mil de turistas no período do réveillon, que movimentaram a economia carioca com R$ 2,3 bilhões. Segundo levantamento realizado pela ABIH/RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seção RJ), a ocupação hoteleira foi de 97%, em média.A festa de réveillon em Copacabana contou com shows de Anitta, Frejat, Cidade Negra e Belo, além de apresentações das escolas de samba Portela e Mocidade Independente de Padre Miguel, vencedoras do carnaval 2017 do Rio.Um arrastão foi registrado no início da queima de fogos, com roubos e furtos. Segundo relatos, houve roubo de carteiras, joias e celulares e furto de objetos deixados na areia. Até as 4h20, 618 pessoas haviam sido atendidas nos quatro postos de saúde da orla de Copacabana, a maioria por excesso de álcool e drogas. Confira a cobertura da virada clicando aqui.

Números do Réveillon

Palco

4 mil metros quadrados
4 vezes maior do que no ano anterior
350 toneladas de estrutura metálica
Fogos

17 minutos de fogos
11 balsas oceânicas
25 toneladas de fogos
17 mil bombas
9 mil efeitos de menor calibre
250 metros de distância entre as balsas
400 metros de distância entre a areia de Copacabana e as balsas
Outros números

12 telões
30 torres de som
500 banheiros químicos