segunda-feira, 30 de março de 2015

Estoque de grãos deve ser maior que em 2014


Conforme a média das estimativas, o governo norte­americano deve projetar que os estoques de soja somavam 36,499 milhões de toneladas, 35% acima do observado no ano passado, quando a estimativa era de 27,054 milhões de toneladas. A expectativa reflete a maior produção doméstica do grão. Já no caso do milho, o USDA deve projetar que 193,751 milhões de toneladas estavam armazenados nos Estados Unidos em 1º de março, um incremento de 9% ante o estimado em igual período do ano passado. Analistas esperam que o Departamento de Agricultura eleve também sua projeção de estoques de trigo, para 31,11 milhões de toneladas, 8% acima dos 28,769 milhões de toneladas estimados no ano passado. Além do relatório de estoques, o USDA irá divulgar projeções de área a ser plantada na safra 2015/2016. Analistas esperam que a previsão de área plantada com soja alcance o recorde de 34,751 milhões de hectares, 3% acima do observado na safra anterior. Conforme as estimativas dos analistas, o USDA deve prever redução de 2% da área semeada com milho, 35,889 hectares. O plantio de trigo também deve cair 2%, para 22,505 milhões de hectares. A expectativa é que haja aumento nos volumes armazenados de soja, milho e trigo.

sábado, 28 de março de 2015

Automobilismo, uma das minhas grandes paixões



Ontem estive no sul da França em treino da Formula 1. Este é o meu esporte favorito. Foram horas e horas na pista do Circuit-Du-Var, na região da Provence, entre Cannes e Saint-Tropez. Corri em um Formula 1 da Prost GP. E cada vez que corro é como se eu me reencontrasse comigo mesmo.



domingo, 22 de março de 2015

Uma Linda Mulher: elenco se reúne 25 anos depois


Na verdade este é meu filme preferido, Cenário: Beverly Hills, California. Quem viveu nos anos 90 com certeza já cantou - e dançou - ao som da música tema de Uma Linda Mulher "Pretty Woman" na versão original. Tenha sido no ano da sua estreia, nas inúmeras vezes que o filme foi reprisado na Sessão da Tarde ou até mesmo na hora flashback das festas, o que importa é que não tem como ouvir a canção e não lembrar dessa comédia romântica com ar de conto de fadas. Aliás toda a trilha sonora é excepcional. Não parece mas já faz 25 anos desde o lançamento do longa-metragem estrelado por Julia Roberts e Richard Gere ! Aliás foi este trabalho que lançou a atriz ao estrelato... Para celebrar a data - e para a felicidade dos fãs, como eu, o elenco original do filme se reuniu pela primeira vez desde 1990 no programa Today, do canal americano NBC. Julia Roberts, Richard Gere, Hector Elizondo, Laura San Giacomo e o diretor Garry Marshall se encontraram com o apresentador Matt Lauer para falar sobre seus momentos favoritos dos bastidores de Uma Linda Mulher, sobre como foi trabalhar juntos e ainda citam algumas falas memoráveis do filme. Só não esteve presente o ator Jason Alexander. O programa vai ao ar nesta terça-feira, 24 de março, na NBC americana. Veja abaixo o trailer oficial do filme de 1990.



sexta-feira, 20 de março de 2015

Crime de evasão de divisas pode ter nova tipificação


O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apresentou um projeto estabelecendo nova tipificação para o crime de evasão de divisas. O PLS 126/2015 altera a Lei 7.492/1986, que define os crimes contra o sistema financeiro nacional, para ampliar o conceito de evasão e explicitar interpretações da legislação atual. A proposta de Randolfe define evasão de divisas como “enviar ou fazer sair do País moeda, nacional ou estrangeira, ou qualquer outro meio de pagamento ou instrumento de giro de crédito, ou divisas em desacordo com a legislação aplicável”. Hoje, o artigo 22 da Lei 7.492 fala apenas em “efetuar operação de câmbio não autorizada, com o fim de promover evasão de divisas do País”. Além da mudança na definição, o projeto eleva a pena prevista, hoje de dois a seis anos de reclusão, para três a oito anos, além de multa. A operação de câmbio não autorizada, para promover evasão de divisas, continua sendo punida com dois a seis anos. O PLS 126/2015 também veda a concessão de qualquer benefício ou vantagem especial para a repatriação de recursos enviados ou mantidos ilicitamente no exterior. “Evita-se, assim, que, mediante violação da isonomia, se permita que quem cometa o delito em voga possa ‘legalizar’ os valores mediante benefícios legais diversos àqueles que possuem os depósitos no exterior ou em território nacional de forma lícita”, diz Randolfe, na justificação da proposta. De acordo com o projeto, o prazo para informar à autoridade federal competente a manutenção de dinheiro no exterior é de 30 dias, a contar da disponibilidade dos recursos na conta. Randolfe foi autor do requerimento que levou à criação da CPI do HSBC. A finalidade da comissão de inquérito — que aguarda instalação — é investigar suspeitas de uso de contas abertas na Suíça para sonegação fiscal e evasão de divisas.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Como ficará o dólar no Brasil ?


Meus amigos: ainda não há motivo para pânico no mercado cambial brasileiro. Há um ano eram necessários R$3,28 reais para comprar um euro. Hoje, a cotação não é muito diferente: R$ 3,31. Já o dólar passou de R$2,35 para R$3,11 no mesmo período. Isso quer dizer que a economia americana está se recuperando fortemente em nível global. Assim, se as incertezas políticas continuarem no Brasil aí sim a cotação do Real pode explodir em algo como R$ 3,90 ou até R$ 4,00 por cada dólar. A questão é que não foi só o real que se desvalorizou frente ao dólar. Em uma cesta de 21 moedas de economias relevantes - destas, 20 perderam valor neste início de ano. No entanto, desde março de 2014 minha recomendação era a compra de dólares. Quem comprou ou investiu no mercado futuro de commodities ou tradeables, ganhou mais de 40%. Pois bem, a instabilidade política e a insegurança jurídica do país podem sim levar a uma taxa de conversão em um patamar de R$ 4,00 ou até R$ 5,00, vide a ultra máxi desvalorização do Rubro da Rússia desde o final do ano de 2014. A economia americana voltou a dar as cartas.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Texto do Plano Diretor de Curitiba chega à Câmara


Depois de um ano de discussões comandadas pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), com a participação de 6.305 pessoas que resultaram em 1.640 propostas, o projeto de lei de revisão do Plano Diretor de Curitiba chegou ontem, quarta-feira (11/03) à Câmara de Vereadores. Segundo o Ippuc, as propostas foram recebidas em fevereiro pelo prefeito Gustavo Fruet, que as acatou integralmente. É o novo Plano Diretor que vai definir as diretrizes básicas para o desenvolvimento de Curitiba para os próximos dez anos.O trâmite do Plano Diretor é o mesmo de outros projetos enviados pelo prefeito à Casa. Por meio de uma mensagem do Executivo ao Legislativo, a proposta é protocolada na Câmara. A Procuradoria Jurídica analisa o texto e define o caminho a ser percorrido pela proposta. Como é de costume, a primeira divisão pela qual passa qualquer projeto é a Comissão de Legislação, Justiça e Redação. Pelo tema, a proposta terá de passar também pela Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e Tecnologias da Informação. É possível ainda que outras comissões sejam adicionadas no trâmite. Ao todo, a previsão é de que o trâmite do texto leve, pelo menos, seis meses. Durante o processo, os vereadores pretendem realizar novas audiências públicas, o que significa que a sociedade civil organizada e a população em geral ganharão uma segunda chance para discutir os rumos de Curitiba nos próximos anos. “Queremos abrir para a sociedade participar mais uma vez. O entendimento é que sempre podemos melhorar o plano. Nossa meta é finalizar os debates e votar o plano em seis meses, de preferência antes das leis de orçamento do fim do ano”, diz o vereador Jonny Stica (PT), que terá a função de relator do Plano Diretor 2014/2024. A proposta apresentada ao Legislativo é o resultado de uma série de ações de participação popular. Embora questionada em alguns momentos por entidades e especialistas por ser, na opinião deles, demasiadamente conduzida pelo Ippuc, a discussão como um todo rendeu 19 audiências públicas com 3.364 participantes; 63 reuniões e oficinas do Conselho da Cidade de Curitiba (Concitiba); 12 oficinas e palestras com diversos segmentos da sociedade; e o III Seminário Curitiba do Amanhã, que teve 292 participantes. No total, 6.305 pessoas tiveram participação ativa e direta nas discussões, que resultaram na apresentação de 1.640 propostas para a revisão. Em outra ponta, o Ippuc e a Secretaria Municipal da Educação também desenvolveram em parceria o Projeto Urbanista Mirim. Crianças da Escola Municipal Papa João XXIII responderam a perguntas como qual a coisa mais legal que Curitiba oferece e como as crianças gostariam que fosse a cidade em dez anos. A secretaria informou que foram 3.552 contribuições, todas reunidas pelo Ippuc. Cerca de 38 crianças assistiram à solenidade de entrega do projeto por Fruet à Câmara de Vereadores.

domingo, 8 de março de 2015

Para empresários, incertezas na economia condenam país à ineficiência


Empresários brasileiros relatam que a sobrevivência aos frequentes altos e baixos da economia do país exige planejamento para guerra. "Aqui você precisa ter sempre um colchão muito maior para imprevistos", afirma Antonio Setin, dono e presidente da construtora Setin. O problema, ressalta, é que esse colchão implica operar com ampla sobra de caixa, o que reduz a eficiência do negócio. Recursos que poderiam ser aplicados em reinvestimento, ampliação de operações ou mão de obra acabam parados. No Brasil, você precisa operar com 20% a 30% mais caixa do que se estivesse em um país mais estável, com regras claras e confiáveis", diz. A opinião é parecida à do empresário Arri Coser, que ficou famoso com a churrascaria Fogo de Chão e hoje tem outras marcas no setor. O segredo, diz, é não ter dívida. "Tivemos crescimento lento, mas nunca nos endividamos. O Brasil vai e volta porque você faz planejamento com juros a 5% ao ano e capta o dinheiro, mas aí os juros passam para 12% ou 13%." Booms e estouros têm marcado a história econômica do Brasil desde sempre. O crescimento acelera, o país parece pronto para decolar rumo ao desenvolvimento, mas, de repente, sofre uma freada e o ciclo é abortado. Esse tipo de surto de expansão interrompida ocorreu no período do "milagre econômico", nos anos 1970, durante a ditadura militar. Voltou a se repetir brevemente em meados da década de 1980. Ensaiou nova aparição com a estabilização da inflação entre 1994 e 1995. A fase mais recente teve início em meados da década passada e culminou com uma taxa de expansão em níveis asiáticos, de 7,5%, em 2010. A prosperidade, impulsionada por políticas que ajudaram a arrumar a economia e pela forte demanda externa por commodities brasileiras, chegou a surpreender. "Em 2010, tivemos um empreendimento de 935 unidades residenciais e comerciais que esgotou dois dias antes do lançamento. Isso eu nunca tinha visto", diz Setin. A percepção de que a hora do Brasil tinha chegado alçou o Cristo Redentor à condição de foguete na capa da "Economist", prestigiada revista britânica, em 2009. Mas já em 2013, a revista parodiou sua própria capa, agora com o Cristo transformado num projétil desgovernado rumo ao chão. Há duas semanas, o país protagonizou nova capa da "Economist", dessa vez atolado. Colunista da publicação, Michael Reid, coautor da reportagem de capa de 2009, quando era editor da revista para América Latina, disse à Folha que a imagem se justificava jornalisticamente por refletir o momento. Ele lembra que o texto ressaltava riscos e dificuldades que o país ainda enfrentaria. Para ele, a crise atual deriva de erros de política econômica, e o país enfrenta uma difícil combinação: grande recessão com governo fraco. "A história se repete muitas vezes, mas a história achará difícil explicar isso. Esta recessão era evitável. Não há elemento externo que justifique. Fatores estruturais agravaram o contexto." Reid cita a baixa poupança doméstica, que desencadeia altos deficit em conta­corrente, e a economia fechada como entraves. O país tem a menor participação do comércio exterior no PIB entre os 179 países sobre os quais o Banco Mundial tem dados. Com informações da Folha de São Paulo.


terça-feira, 3 de março de 2015

Paraná poderá ter safra recorde de trigo em 2015


 O Paraná, principal produtor brasileiro de trigo, poderá colher uma safra recorde em 2015, se o tempo colaborar, mesmo diante de um leve recuo na área plantada ante 2014. No ano passado, o Estado teve a sua melhor colheita da história, apesar de alguns problemas climáticos, após os produtores terem semeado uma das maiores áreas da história. O Departamento de Economia Rural (Deral), do governo do Paraná, previu a área plantada do Estado em 1,37 milhão de hectares, recuo de 2 por cento ante 2014, segundo a primeira intenção de plantio levantada junto aos produtores. "Se a projeção... for confirmada, teremos potencial de superar os 3,8 milhões de toneladas de 2014 e chegarmos a um recorde de 4,1 milhões (de toneladas)", afirmou o engenheiro agrônomo do Deral Carlos Hugo Godinho, especialista em trigo do departamento. Na temporada passada, a produtividade das lavouras do Estado foram afetadas por alguns problemas climáticos, ficando abaixo do potencial, que era de mais de 4 milhões de toneladas. O plantio de trigo no Paraná ainda não começou em 2015, mas o agrônomo do Deral acredita que um aumento na área no norte poderá evitar uma queda maior na semeadura no Estado, considerando que outras regiões devem apresentar um leve recuo ou estabilidade. "Esse recuo só não é maior devido ao atraso no plantio e colheita da soja no norte do Paraná, que deve dificultar a implantação da segunda safra de milho e fazer com que o produtor plante mais trigo para manter-se no zoneamento ideal de cada cultura", escreveu Godinho em nota. Ele disse ainda que, normalmente, o Paraná registra áreas maiores de trigo do que apontam os primeiros levantamentos, pois muitos produtores acabam semeando, após dizerem inicialmente que não têm intenção de fazer a safra. A situação de mercado do trigo não é favorável, mas em algumas áreas não há outras alternativas, comentou Godinho. Nestes últimos 12 meses o preço recebido pela saca de trigo declinou 26 por cento no Paraná, atingindo em fevereiro deste ano 30,66 reais por saca. Esse valor está abaixo dos 33,45 reais por saca estabelecido pelo governo para o preço mínimo no Paraná. No entanto, há alguns fatores que podem incentivar o plantio, como uma oferta menor após o Rio Grande do Sul ter tido uma quebra de safra em 2014. Além disso, o câmbio não está favorecendo importações. "A alta do dólar pode de certa forma ajudar. O moinho vai ficar com o preço muito alto para comprar de fora, pode ser que o produtor tenha essa visão (para plantar trigo)", afirmou Godinho à Reuters nesta terça-feira. O Brasil costuma importar cerca de 50 por cento de suas necessidades, e uma safra maior do Paraná pode trazer algum alívio para as importações brasileiras. Uma produção de cerca de 4 milhões de toneladas, conforme apontou o Deral, representa cerca de um terço do consumo anual de trigo do Brasil.