domingo, 28 de maio de 2017

Rocha Loures a um passo da "delação premiada"

No médio prazo, o destino do presidente está atrelado a outra figura. Rodrigo Rocha Loures, de fato, iniciou negociações para uma delação. Entre outras revelações, Rocha Loures pode contar sua atuação em favor do Grupo Rodrimar, alvo de buscas da PF, na área de Portos. No governo Dilma, ele usava o nome de Temer para defender interesses dessa empresa. Segundo pessoas próximas o ex-deputado e ex-assessor do presidente Michel Temer está nervoso e muito tenso com toda a situação envolvendo seu nome além claro, do risco eminente de prisão preventiva. Com informações de Veja.com.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

CVM abre mais dois processos para investigar a JBS


Diante do "Tsunami" provocado pela delação dos empresários da JSB-Friboi, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu dois novos processos administrativos para investigar a JBS. A autarquia já havia iniciado outras cinco ações de investigação sobre a companhia na semana passada, inclusive para apurar eventual prática de insider trading no mercado de câmbio e a atuação do Banco Original, controlada pela J&F Investimentos. Um dos processos abertos na última terça-feira diz respeito à “veracidade da divulgação dos controladores diretos e indiretos, até os controladores que sejam pessoas naturais, da Blessed Holdings”, que faz parte do grupo de controle da JBS, informa a CVM. O segundo processo vai analisar a conduta de administradores e acionistas controladores da companhia, em relação aos deveres fiduciários previstos na Lei das S.A., “em razão dos fatos que ensejaram a celebração de acordo de colaboração premiada entre executivos da Companhia e da sua controladora e o Ministério Público Federal”. Na última sexta-feira, a CVM divulgou que os processos abertos na última semana buscam esclarecer: se houve uso de informação privilegiada para negociação (insider trading) de ações e dólar no mercado futuro; a negociação de ações entre a JBS e seu acionista controlador (FB Participações S.A, que tem entre seus sócios os irmãos Joesley e Wesley Batista); a atuação do Banco Original (que é da J&F, dona da JBS) no mercado de derivativos (um tipo de ativo financeiro); a atuação da JBS no mercado de dólar futuro; detalhes sobre a delação do Joesley Batista. A empresa enfrenta forte queda nas ações em meio ao envolvimento em investigações judiciais e operações da polícia. Além da Carne Fraca, que investiga um esquema de corrupção envolvendo fiscais da agricultura e frigoríficos, a JBS também é alvo de outras operações da Polícia Federal– a Bullish, que investiga contratos de 8 bilhões de reais uma subsidiária do BNDES com a JBS; a a Greenfield, que investiga o uso irregular de dinheiro de fundos de pensão para a JBS; a Sepsis apura liberação indevida de recursos do fundo de investimentos do FGTS; a Cui Buono, que investiga fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal. Procurada pela reportagem, a JBS disse que recebeu as notificações da CVM e vai responder dentro do prazo. “A Companhia está cooperando completamente com as autoridades para solucionar as questões em aberto”, diz em nota. Com informações do Estadão Conteúdo e Veja.com.

sábado, 20 de maio de 2017

Sebastien Bourdais bate forte no treino para as 500 milhas de Indianapólis

Confira o acidente com o piloto Sebastien Bourdais nos treinos para as 500 milhas de Indianapólis, que ocorreu na tarde deste sábado.


Senador Alvaro Dias vai para o PODEMOS e disputará a Presidência da República

O senador paranaense Alvaro Dias está de saída do PV. Vai para o Podemos – e é pelo novo partido que pretende ser candidato à Presidência. Em entrevista exclusiva ao blog "Caixa Zero", Alvaro Dias disse que o partido será inspirado no En Marche, que elegeu Emmanuel Macron presidente da França, e em outras iniciativas europeias, como o Podemos, da Espanha, e o Cinco Estrelas, da Itália. Para a eleição do ano que vem, Alvaro diz que o partido “está aberto” a seu irmão, Osmar, candidato ao governo do Paraná. E não negaria a entrada na legenda caso algum procurador da Lava Jato se interessasse em ser candidato. Veja a entrevista.

terça-feira, 16 de maio de 2017

1.500 empregados são afastados da GM por 6 meses

Trabalhadores do complexo fabril da General Motors em São José dos Campos (SP) aprovaram nesta terça-feira plano da empresa para afastar do trabalho por seis meses até 1.500 metalúrgicos, sob a condição da empresa dar garantia de emprego a todos os 5 mil funcionários da unidade até fevereiro de 2018. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a GM justifica a necessidade de afastamento dos funcionários entre 5 de junho e 4 de novembro pela situação do mercado interno, que acumula queda nas vendas de 2,4% entre janeiro e abril deste ano sobre mesmo período de 2016. Representantes da montadora não puderam ser contatados de imediato para comentar o assunto. Com informações da Revista Veja.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Polícia Federal deflagra a Operação Bullish, que investiga possíveis fraudes e irregularidades em aportes concedidos pelo BNDES

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta (12/05) a Operação Bullish, que investiga possíveis fraudes e irregularidades em aportes concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).  A investigação apura se houve supostas irregularidades na concessão de apoio financeiros pela BNDESPAr, subsidiária do BNDES, à JBS a partir de junho de 2007. Os donos da JBS estão impedidos de fazer mudanças societárias na empresa, além de não poder criar outras companhias no Brasil e no exterior. A JBS é uma das maiores processadoras de proteína animal do mundo. Ela pertence à J&F, dos irmão Joesley e Wesley Batista, e que já é investigada na Greenfield, operação que apura o suposto uso irregular de dinheiro de fundos de pensão. Wesley Batista foi levado para depor. Joesley também é alvo de condução coercitiva mas se encontra no exterior, segundo investigadores. Os investigadores apontam problemas de avaliações envolvendo o banco estatal, como rapidez de análises de operações financeiras complexas que fogem aos padrões, sem mensurar riscos ou garantidas devidas. "Os aportes, realizados a partir de junho de 2007, tinham como objetivo a aquisição de empresas também do ramo de frigoríficos no valor total de R$ 8,1 bilhões", afirma a PF. Na decisão, o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, afirma que um laudo da Polícia Federal demonstra prejuízos em operações de debêntures que favoreceram a JBS e prejudicaram o BNDES. Também diz que a PF apontou "as pessoas que incidiram para a eclosão da irregularidade". Leite afirma, porém, que "não há indícios de conluio ou negociata sobre a aquisição de ações da JBS por parte do BNDESPar". Na decisão, o juiz também negou o pedido de prisão contra os donos da JBS afirmando que ele poderia ser substituído por outras medidas. Destacou ainda que se deve "salvaguardar o patrimônio desta entidade" e "evitar ou pelo menos atenuar medidas que possam dilacerar a atividade produtiva" do grupo. Diz ainda que a prisão dos sócios pode afetar ainda mais a "já abalada imagem desta empresa". Entre as medidas cautelares impostas aos investigados estão a apreensão de passaportes e a impossibilidade de mudar de domicílio sem autorização judicial. O ex­presidente do BNDES Luciano Coutinho, que está fora do país, também é alvo de condução coercitiva, além de haver um mandado de busca e apreensão na casa dele. As investigações apontaram que os desembolsos dos recursos públicos tiveram tramitação em tempo recorde após a empresa contratar a Projeto, consultoria do ex­ministro Antônio Palocci, que está preso em Curitiba no âmbito da Operação Lava Jato. Quando a investigação surgiu, em 2014, o procurador Ivan Marx, responsável pelo caso, apurou que a consultoria de Palocci estava envolvida na liberação do recurso investigado. No entanto, a Projeto passou a ser alvo de outros inquéritos e a Operação Bullish focou sua atuação na aquisição de frigoríficos pela JBS. Dados obtidos em 2015 pela Folha, indicam que a JBS foi o quarto maior cliente da consultoria de Palocci até 2010, com pagamentos de R$ 2,285 milhões no total.  Palocci, que foi ministro dos governos Lula e Dilma, quer negociar acordo de delação premiada e tem o BNDES como um dos temas que pretende explorar. A PF relata também que essas transações foram executadas sem a exigência de garantias e geraram um prejuízo de cerca de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos. São cumpridos 37 mandados de condução coercitiva, sendo 30 no Rio de Janeiro e sete em São Paulo, e 20 de busca e apreensão, sendo 14 no Rio e seis em São Paulo. Há também medidas de indisponibilidade de bens de pessoas físicas e jurídicas que participam direta ou indiretamente da composição acionária da empresa investigada. Todas as medidas foram autorizadas pelo juiz Ricardo Leite, da Justiça Federal do Distrito Federal. A PF monitora cinco dos investigados que se encontram em viagem ao exterior. O nome Bullish vem da tendência de valorização gerada entre os operadores do mercado financeiro em relação aos papéis da empresa, "para a qual os aportes da subsidiária BNDESPar foram imprescindíveis", diz a nota da polícia.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Nenê Constantino fundador da GOL é condenado a 16 anos de prisão por matar líder comunitário


O empresário Nenê Constantino de Oliveira, 85, ex­-proprietário da Gol Linhas Aéreas, foi condenado na noite desta quinta­-feira (11/05) por mandar matar o líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, em 12 de outubro de 2001. De acordo com o TJ­DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), Constantino foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de testemunha. O empresário também terá que pagar multa de R$ 84 mil. Ele respondia o processo em liberdade. Em 2015, Constantino foi absolvido da acusação de tentativa de homicídio duplamente qualificado contra o ex­-genro Eduardo Queiroz Alves. Além de Constantino, mais quatro réus também foram julgados. João Alcides Miranda, dono da arma usada no homicídio, foi condenado, pelos mesmos crimes, a 17 anos e seis meses de prisão e 12 dias multa. Já o ex­vereador de Amaralina (GO) Vanderlei Batista Silva e o ex-­empregado de Constantino João Marques dos Santos foram condenados, respectivamente, a 13 anos e 15 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado. Santos seria um dos pistoleiros contratados pelo empresário. Já Victor Bethônico Foresti, um dos genros do empresário, foi absolvido pelo crime de corrupção de testemunha. Segundo a Justiça, todos foram condenados ao regime fechado, mas poderão recorrer em
liberdade. Após mais de três dias de julgamento, a sentença foi lida nesta sexta-­feira (12/05) no Tribunal do Júri, em Taguatinga, cidade a 30 km de Brasília. O julgamento do empresários e dos demais réus começou em 20 de março chegou a ser adiado e foi retomado na última segunda (08/05) quando foram ouvidas seis testemunhas, das 31 arroladas inicialmente. No segundo dia de julgamento, o juiz ouviu a última testemunha que faltava e, em seguida, começou com o interrogatório dos cinco réus. Já na quarta (10/05) e quinta (11/05) foram a fase dos debates entre acusação e defesa. O líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito foi morto a tiros em 12 de outubro de 2001 por causa da disputa de um terreno de uma garagem da Viação Pioneira, do empresário. Na ocasião, Brito representava as famílias que ocupava o terreno. A família afirmou que não vai se manifestar sobre a decisão judicial. Os advogados ainda analisam quais serão os próximos passos. Com informações da Folha de São Paulo.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Coach compra Kate Spade por US$ 2,4 bilhões


De olho na Geração Y, A Coach anunciou ontem, (08/05), que comprou a Kate Spade por US$ 2,4 bilhões. A varejista de luxo estava à venda desde o início do ano. O preço, de US$ 18,50 por ação, representa um prêmio de 27,5% em relação ao valor das ações em 27 de dezembro de 2016. Essa data não foi escolhida por acaso. Segundo a Coach, foi o último dia em que o preço das ações não foi afetado por especulações de compra. Em novembro, o fundo de investimentos Caerus Investors enviou uma carta à A Kate Spade, pressionando que a companhia se colocasse à venda. “Estamos profundamente preocupados com o declínio íngreme do valor das ações da Kate Spade nos últimos dois anos e meio, provocado pela inabilidade da direção de alcançar as próprias metas”, diz a carta. No início deste ano, a companhia afirmou que estava buscando alternativas estratégicas para seu negócio, como uma venda. A Coach, fabricante de bolsas e acessórios de luxo baseada em Nova York, afirmou que a aquisição fará dela uma companhia de grandes e reconhecidas marcas de luxo modernas. Para Victor Luis, CEO da Coach, “a Kate Spade tem uma posição de marca verdadeiramente única e diferenciada com amplo sortimento de produtos de estilo de vida e de forte reconhecimento entre os consumidores, especialmente millienials”. Essa atração entre a população mais jovem é justamente sua maior força e um dos principais motivos para a compra, dizem analistas. “A experiência extensa da Coach em abrir e operar lojas especializadas globalmente, além da construção de marcas em mercados internacionais pode desbloquear o potencial de crescimento global da Kate Spade, em grande parte inexplorado”, diz o presidente. As empresas esperam sinergias, ou cortes de custos advindos da aquisição, de US$ 50 milhões em três anos. Este valor virá de melhorias em eficiência operacional, na escala e gestão de estoque e otimização da rede de fornecedores da Kate Spade. Com informações da Revista Exame.