segunda-feira, 29 de junho de 2020

Zuckerberg perde US$ 7,2 bi e cai para 4º lugar na lista de mais ricos com boicote de grandes empresas ao Facebook

Mark Zuckerberg viu sua riqueza pessoal diminuir US$ 7,2 bilhões (o equivalente a R$ 39,4 bilhões) após diversas grandes empresas anunciarem que vão suspender seus anúncios nas redes sociais, incluindo as do grupo Facebook. As ações da empresa de mídia social caíram 8,3% na sexta-feira (26/06), a US$ 216,08, na maior baixa em três meses, depois que a Unilever, um dos maiores anunciantes do mundo, se juntou a outras marcas no boicote a anúncios na rede social. A queda no preço das ações eliminou US$ 56 bilhões do valor de mercado do Facebook e reduziu o patrimônio líquido de Zuckerberg para US$ 82,3 bilhões, segundo o Bloomberg Billionaires Index. Isso também fez com que o CEO do Facebook caísse para o quarto lugar na posição dos mais ricos do mundo, sendo ultrapassado pelo presidente da Louis Vuitton, Bernard Arnault, que foi alçado ao posto de uma das três pessoas mais ricas, junto a Jeff Bezos e Bill Gates. Empresas que vão desde Verizon Communications a Hershey’s comunicaram que vão parar de anunciar na plataforma em meio às críticas de que o Facebook não tem conseguido policiar suficientemente o discurso de ódio e a desinformação nas suas redes sociais. A Coca-Cola foi mais longe e anunciou que vai interromper toda a publicidade paga em todas as plataformas de mídia social por pelo menos 30 dias, incluindo Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e Snap. James Quincey, executivo-chefe da Coca-Cola, afirmou em comunicado: “Não há lugar para racismo no mundo, e não há lugar para racismo nas redes sociais”. A iniciativa tem como objetivo levar as companhias a atuarem mais para impedir o discurso de ódio. “Com base na atual polarização e na eleição que teremos nos EUA, precisa haver muito mais fiscalização na área do discurso de ódio”, afirmou Luis Di Como, vice-presidente executivo de mídia global da Unilever. “Continuar anunciando nessas plataformas neste momento não acrescentaria valor às pessoas e à sociedade”, declarou ainda. A suspensão, que deve valer até o fim do ano, também afeta o Instagram. Zuckerberg respondeu na sexta-feira (26/06) às críticas crescentes anunciando que a empresa está passando a rotular todas as postagens relacionadas à eleição americana com um link incentivando os usuários a olhar para o novo centro de informações aos eleitores. O Facebook também expandiu sua definição de discurso de ódio, acrescentando uma cláusula dizendo que nenhum anúncio será permitido se classificarem outro grupo demográfico como perigoso.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Moro sem salário ?

A Procuradoria-Geral da República acionou o Tribunal de Contas da União pedindo a suspensão do pagamento de futuros salários ao ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Apesar de ter deixado o governo em abril, Moro continuará recebendo os R$ 31 mil mensais, pagos aos integrantes do primeiro escalão, até outubro. A remuneração a posteriori é determinada uma vez que membros da cúpula governista são proibidos de prestar serviços à iniciativa privada por um período de seis meses após sua demissão, exoneração ou aposentadoria em razão do seu conhecimento sobre informações privilegiadas. O subprocurador-geral da República, Lucas Rocha Furtado, pede que a Secretaria do Tesouro Nacional suspenda os pagamentos diante dos “indícios de descumprimento dos princípios da legalidade e da moralidade”. Isso porque Moro foi anunciado como colunista de revista Crusoé e do jornal O GLOBO. “Há sim irregularidade quando o ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, recebe recursos públicos para deixar de trabalhar (prazo de seis meses da quarentena) quando, em verdade, está trabalhando. Acumulação essa que entendo ser indevida a ensejar possível dano ao erário", escreveu o sub-procurador. Comunicação, por se tratar do exercício da liberdade de expressão e por não gerar conflitos de interesse. Existe o impedimento, determinado pela referida Comissão, de atuar como advogado ou consultor no período de duração da quarentena".

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Londrina: 50 mortes pelo novo coronavírus

Pela segunda vez consecutiva, Londrina registra cinco óbitos em um dia e chega a 50 mortes causadas pelo novo coronavírus. Os dados são do boletim oficial da Prefeitura de Londrina, divulgado nesta segunda-feira (15/06). O informe apresenta ainda 60 novos casos em um total de 855 pessoas com a infecção na cidade.  

domingo, 14 de junho de 2020

“Assusta a procura por atendimento nas últimas 24 horas em Curitiba”, diz Sociedade Brasileira de Infectologia


A procura por atendimento de pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus aumentou consideravelmente nas últimas 24 horas em Curitiba e região, segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Clóvis Arns, que atende na capital paranaense. Segundo ele, o risco de um colapso no sistema de saúde, com falta de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), tanto na rede SUS quanto na privada, é real. Em entrevista à rádio Banda B, na tarde deste domingo (14/06), Arns afirmou que a procura por atendimento nas últimas 24 horas tem gerado uma enorme preocupação. “Assusta porque aumentou muito em todas as áreas, desde o Pronto Atendimento até a necessidade de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Nitidamente, o vírus começou a circular de forma mais efetiva no Paraná todo. Isso vale para Curitiba, Cascavel, Londrina e Foz do Iguaçu. A situação é realmente preocupante em locais que estavam, até então, com a pandemia controlada”, disse. O presidente da SBI afirmou que ainda há vagas disponíveis, mas que elas estão sendo consumidas muito rapidamente. “Rapidamente as vagas estão sendo consumidas. Se isso continuar, preocupa de não se ter mais vaga, tanto no sistema público quanto no privado. Estamos diante da pior semana da pandemia até aqui. Como não se tem remédio ou vacina, só o distanciamento social e medidas de higiene vão ajudar”, ponderou. De acordo com o médico, o novo decreto tomado pela Prefeitura de Curitiba, determinando a proibição de algumas atividades, veio na hora certa. “Curitiba reagiu rápido e decretou novas determinações de restringir atividades que aglomeram pessoas. O preço você paga duas semanas depois, porque o jovem que está no bar pode ter um infecção leve, mas quando passa para o avô pode ser grave, com até 20% de mortalidade em idosos com comorbidades. De cada cinco idosos com comorbidades, um vai morrer”, destacou.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Sem cargo desde abril, Moro vira o ‘provocador-geral da República’

Da revista Veja: "O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro está sem cargo desde o dia 24 de abril, quando pediu demissão em meio a uma queda-de-braço com o presidente Jair Bolsonaro em torno do comando da Polícia Federal. Desde então, no entanto, o ex-juiz da Operação Lava Jato continua no embate político com o governo a que serviu por um ano e quase quatro meses, às vezes com palavras duras, às vezes com ironia. O tom, no entanto, é sempre de quem não vai deixar de cutucar o governo tão cedo. Há quem aposte, com razoável dose de razão, que o embate de verdade entre Moro e Bolsonaro só vai se dar em 2022, quando os dois poderão se enfrentar na disputa da eleição presidencial. Moro não tem nem partido e nega sempre que será candidato, mas pesquisas de opinião mostram que ele seria um osso duro de roer para o atual presidente. As críticas também deixam bem claro que ele vai se situar na oposição ao atual governo. Só nesta quinta-feira, 11, ele publicou dois posts no Twitter críticos a Bolsonaro. No primeiro, ironiza a recriação do Ministério das Comunicações e a entrega do seu comando ao deputado federal Fábio Faria (PSD-RN), genro do apresentador Silvio Santos, dono da rede de televisão SBT."

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Texto que suspende cadastro negativo durante pandemia vai a sanção

Seguiu para sanção do presidente Jair Bolsonaro o projeto de lei que proíbe a inscrição de consumidores inadimplentes em cadastros negativos durante o estado de calamidade devido à pandemia do coronavírus (PL 675/2020). De iniciativa dos deputados Denis Bezerra (PSB-CE) e Vilson da Fetaemg (PSB-MG), a proposta suspende por 90 dias a inscrição de consumidores em bancos de informação como o Serasa e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) registrada após 20 de março de 2020, ou seja, que esteja relacionada aos impactos econômicos provocados por medidas de isolamento adotadas no combate à pandemia. O texto autoriza ainda a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça a prorrogar a suspensão das novas inscrições nos cadastros de devedores pelo tempo que durar o estado de calamidade e atribui ao Poder Executivo a regulamentação e a fiscalização necessárias, sem prejuízo da aplicação de sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor. Caso ocorra cobrança de multa por descumprimento da norma, o dinheiro deverá ser aplicado em medidas de combate à covid-19. O projeto foi aprovada pelo Senado no início de maio, na forma de um substitutivo apresentado pela relatora, senadora Rose de Freitas (Podemos-ES).  No entanto, os deputados rejeitaram as mudanças sugeridas pela senadora, entre elas, a proibição do uso da inscrição nos cadastros negativos para restringir o acesso específico a linhas de crédito e a disponibilidade, pelos bancos, de crédito de até R$ 10 mil para a renegociação de dívidas dos consumidores negativados. De acordo com o relator do projeto na Câmara, deputado Julian Lemos (PSL-PB), o Senado mudou o texto, mas não apontou uma fonte de recursos para cobrir as despesas.O substitutivo aprovado pelo Senado Federal promove impacto sobre as despesas da União, mas não se fez acompanhar da estimativa de impacto requerida pelo mandamento constitucional — disse, durante a apreciação da matéria.