sábado, 31 de dezembro de 2016

Seja bem-vindo 2017 !!


Greca passa mal e é levado para hospital


A um dia da posse, o prefeito eleito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), teve que se submeter a exames para descartar a possibilidade de um infarto. Ele relatou ter sentido consecutivas crises de falta de ar desde esta sexta-feira (30/12) e, por isso, o médico que o acompanha achou melhor encaminhá-lo a um hospital para que fosse avaliado. Segundo Greca, que conversou com a reportagem por telefone no começo da noite deste sábado, o quadro começou depois de ele ter visitado o cenário da cerimônia de posse - no Memorial de Curitiba, no Largo da Ordem. “Eu me emocionei assim que vi o cenário da posse e fiquei com falta de ar. Para desespero dos adversários, estou bem”, declarou. Greca foi levado ao Hospital Marcelino Champagnat, no bairro Cristo Rei, onde passou por exames cardiológicos. Ele chegou à instituição por volta das 16h30 e tinha liberação prevista para antes das 20 horas, segundo informou sua assessoria. As informações são do jornal Gazeta do Povo.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Imovéis devem ter o menor nível de preço em 2017


Apesar de o cenário político e econômico do país não permitirem traçar uma previsão clara sobre qual será o desempenho do mercado de imóveis para o ano que vem, em um ponto os especialistas concordam: após uma queda real de 6,25% nos últimos 12 meses, os preços de casas e apartamentos tendem a ficar estáveis em 2017. O mercado deve atingir o fundo do poço quando se fala de preços, segundo João da Rocha Lima, professor do Núcleo de Real State da Poli-USP. “Considerando um cenário no qual a economia comece a se recuperar devagar, e a inflação caia, os preços devem ficar estáveis até voltarem a subir”. Além disso, as construtoras já estão com margens bastante apertadas para diminuir preços, diz Lima. “Não há espaço para mais quedas”. Apesar de ainda não haver no horizonte a previsão de um aumento de renda dos consumidores para incentivar a compra da casa, a expectativa de Flavio Amary, presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), é de que ao menos o nível de desemprego pare de piorar no ano que vem. Nesse cenário, o executivo aponta que empresas preferem deixar os preços estáveis e aguardar uma retomada da economia.A exceção nesse cenário são empresas que ainda têm estoque de imóveis prontos para vender e precisam de dinheiro. “Essas construtoras querem se livrar dessas unidades o quanto antes. Como consequência, cobrarão preços mais atrativos por eles”, diz Lima. Amary concorda, ainda que, assinala, hajam menos empresas nessa posição agora do que nos últimos anos.Apesar de não serem divulgados dados confiáveis sobre o tamanho do estoque de imóveis prontos, que geram mais custos para as empresas, Lima acredita que o problema ainda não foi resolvido por conta de um aumento no cancelamento dos contratos já firmados, que acaba fazendo com que o estoque de imóveis volte a aumentar.Geralmente, os contratos de imóveis na planta são cancelados porque o mutuário não consegue financiamento bancário no momento da entrega das chaves, seja porque ficou desempregado ou porque os bancos aumentaram as exigências frente a um aumento na inadimplência e do desemprego. “Há quem diga que, para cada imóvel vendido, dois contratos são cancelados. Esse problema deve ser solucionado até o final do primeiro semestre de 2017, quando a economia deve começar a melhorar. Mas não temos dados precisos sobre isso”. Com informações da revista Exame.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Governo vai permitir contratação por hora


O governo anuncia, na próxima semana, mais medidas de estímulo à economia. Desta vez, o foco é o mercado de trabalho, especialmente nos setores de comércio e serviços. A ideia é criar por Medida Provisória (MP) a modalidade de contratação por hora trabalhada, com jornada móvel (intermitente). Neste caso, o empregador pode acionar o funcionário a qualquer momento e dia da semana, sem ter de cumprir o chamado horário comercial (das 8h às 12h e das 14h às 18h). O trabalhador, por sua vez, poderá dar um expediente flexível e ter mais de um patrão, com direitos trabalhistas assegurados, de forma proporcional. O governo também vai aumentar o prazo do contrato de trabalho temporário, de 90 dias para 180 dias, podendo ser prorrogado por mais 45 dias. A orientação do governo nesses contratos temporários é dar prioridade a pessoas com mais de 40 anos ou portadores de deficiência.
As medidas visam à abertura de vagas ainda em dezembro, janeiro e fevereiro até o carnaval. Elas serão incorporadas à MP que vai transformar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) — criado na gestão petista e que permite que trabalhadores e patrões negociem redução de jornada e de salário, com contrapartida da União — numa ação permanente. O nome vai mudar para Programa Seguro e Emprego (PSE), que deve receber R$ 1,3 bilhão nos próximos três anos. O prazo para novas adesões acabaria este mês. O programa ficará mais flexível, permitindo a suspensão temporária da adesão da empresa para atender a demandas específicas. Nesse período, serão permitidas a contratação de empregados e a ação de horas extras — o que é vedado atualmente. Com informações do jornal "O Globo".

sábado, 17 de dezembro de 2016

Após 21 anos, Hotel Nacional Rio está de volta


Se o verdadeiro luxo está na localização, o renascido Hotel Nacional é nababesco. Colado ao morro Dois Irmãos, com vista desimpedida para a Pedra da Gávea, está a passos da praia de São Conrado, no Rio. Para quem está no topo do cilindro de 33 andares, inaugurado em 1972, até o Cristo Redentor comparece. Já o arquiteto Oscar Niemeyer e o empresário José Tjurs viam espaço como privilégio para o então mais alto hotel do país, em um terreno de 15 mil m². O saguão, sem colunas, com vista para o mar, tem 3.000 m². Os jardins de Burle Marx, 2.500 m². "Ninguém mais constrói algo tão amplo e generoso", diz Rui Manuel Oliveira, vice­presidente da rede Meliá no Brasil, que vai operar o recém­reaberto cinco estrelas. Os últimos hóspedes tinham feito seu check­out em 1995. À época, o hotel pertencia ao banqueiro Artur Falk, da corretora Interunion, acusado de fraudes com os títulos de capitalização Papa­Tudo. O hotel faliu e o negócio sofreu intervenção federal. Por quase 20 anos, virou uma carcaça imponente. Obras de arte foram furtadas, o mobiliário modernista foi leiloado e virou um mico imobiliário. Em 2009, um grupo capitaneado pelo empresário goiano Marcelo Limirio Gonçalves, ex­dono do laboratório Neoquímica e sócio da Hypermarcas, arrematou a torre por R$ 85 milhões. Depois vieram a associação com a rede espanhola Meliá e um longo processo com o órgão de preservação do patrimônio histórico do Rio, o IRPH, que permitiu pouquíssimas alterações ao projeto original. Encontrar fornecedores para repor as peças que já não existem mais no mercado também desacelerou a recuperação da obra, que estava prevista para a Olimpíada. A conta total ficou em R$ 420 milhões. A Folha visitou o hotel em seu primeiro dia de funcionamento, na quinta (15/12), dia do aniversário de Niemeyer, ainda em regime de soft opening –um ensaio que durará um mês, com 60 quartos já prontos. Em 15 de janeiro, espera­se que os 413 quartos estejam operando. Um restaurante, um bar e um spa devem ser abertos até fevereiro. O centro de convenções, meses depois. O espaço da antiga boate Mykonos, no subsolo, será transformado em adega para degustações de vinhos. O antigo teatro, com pé direito baixo e acústica complicada, será incorporado ao centro de convenções. Ambos foram considerados inseguros sob a legislação atual – e Niemeyer não deixava que detalhes de funcionalidade prejudicassem o efeito de suas obras.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Semana produtiva em Brasília

Durante esta semana, a última semana de atividades parlamentares em Brasilia antes do período de recesso, tomei café da manhã com meu amigo senador Alvaro Dias (PV-PR) pré-candidato à Presidência da República pelo Partido Verde. Discutimos o conturbado cenário político e as perspectivas para 2017, com o enfraquecimento do atual governo e a fragilidade da base de sustentação. Também me encontrei com o senador Roberto Requião (PMDB-PR), relator do projeto de Lei do abuso de autoridade, projeto este que foi encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal e será votado em 2017.


 Café da manhã com o senador Alvaro Dias (PV-PR).



 Encontro no Senado Federal com o senador Roberto Requião (PMDB-PR).


Chegando em casa, no Paraná.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Novo premiê da Itália diz que quer trabalhar rápido para formar novo governo


O Ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, aceitou neste domingo ser nomeado o novo primeiro-ministro do país após a renúncia de Matteo Renzi, e garantiu que tentará tramitar com rapidez uma nova lei eleitoral para poder realizar eleições. "Agradeço ao presidente da República a incumbência que me conferiu. Tentarei realizar a tarefa com dignidade e responsabilidade", disse Gentiloni aos veículos de imprensa depois do anúncio de sua nomeação pelo secretário-geral da República Italiana, Ugo Zampetti. O novo primeiro-ministro se mostrou disposto a "facilitar o trabalho das forças parlamentares para definir com rapidez necessária as novas regras eleitorais".
O novo primeiro-ministro da Itália prometeu ir direto ao trabalho para formar uma nova coalizão de governo, com a mesma maioria composta pelo Partido Democrata. "Estou ciente da urgência de dar para a Itália um governo com todos seus poderes, para reassegurar aos cidadãos e enfrentar com total comprometimento e determinação as prioridades sociais, econômicas e internacionais, começando com a reconstrução das áreas atingidas pelos terremotos", disse Gentiloni. O novo premiê também afirmou que a decisão do presidente da Itália, Sergio Mattarella, de escolhê-lo para formar um novo governo é "uma grande honra" e que tentará levar adiante a tarefa com "dignidade e responsabilidade". Gentiloni deve começar as consultas com os partidos políticos para montar sua equipe de ministros. A lista com os nomes pode surgir ainda neste domingo, preparando o terreno para que o novo governo obtenha os votos de confiança no parlamento até terça-feira.  Um dos homens mais fiéis a Renzi durante seu Executivo, Gentiloni deverá agora liderar o novo governo depois que o primeiro renunciou pela rejeição a sua reforma constitucional mostrada pelos italianos nas urnas no último dia 4. "Estou consciente da urgência de oferecer à Itália um governo com plenos poderes para enfrentar com máxima determinação os compromissos internacionais, econômicos e sociais, começando pela reconstrução das zonas atingidas pelo terremoto", declarou o novo primeiro-ministro. Com essa declaração, Gentiloni se referia a assuntos polêmicos, como a situação delicada na qual se encontra o banco italiano Monte dei Paschi di Siena, afogado em uma ampla carteira de créditos morosos e imerso em uma ampliação de capital de 5 bilhões de euros. O premiê também mencionou compromissos internacionais, como a cúpula do G7 e o 60º aniversário da assinatura de Tratado de Roma, que serão organizados pela Itália no próximo ano, além da assistência aos desalojados pelos terremotos que castigaram o centro do país e a reconstrução das localidades afetadas. Gentiloni, que reconheceu que assume o cargo depois que Renzi manifestou "sua vontade de não aceitar um novo mandato", confirmou que, para a constituição de seu Executivo, levará em conta as reflexões de Mattarella após a rodada de consultas mantidas com todas as forças políticas.
"Nessas conversas, também ficou evidente a falta de disponibilidade por parte de forças da oposição de compartilhar a responsabilidade de um novo Executivo", disse Gentilone. O Partido Democrata, que integra o governo, tinha expressado sua intenção de formar um Executivo que contasse com a participação de todas as forças políticas, mas grupos como o Movimento Cinco Estrelas e a Liga Norte se recusaram a apoiá-lo e pediram a realização de eleições o mais rápido possível. "Por isso, não por escolha, mas por obrigação, e por responsabilidade, nos movimentaremos no quadro do governo demissionário", acrescentou o novo premiê. A nomeação de Gentiloni acontece horas depois que Mattarella concluiu a rodada de consultas com as distintas forças políticas do país com a intenção de tomar uma decisão para solucionar a situação de instabilidade política no país. Já no último sábado, após os contatos, Mattarella avisou que queria para a Itália "um governo o mais rápido possível e com plenas funções", capaz de assumir responsabilidades "de caráter interno, europeu e internacional".

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Itália chega ao segundo dia de consultas para formar novo governo


Foi iniciado hoje (09/12) o segundo dia de consultas com partidos políticos na Itália, lideradas pelo presidente Sergio Mattarella, para tentar formar um novo governo, após a renúncia do primeiro-ministro Matteo Renzi. As negociações estão ocorrendo na sede da Presidência, o Palácio do Quirinale, em Roma. Durante o dia, Mattarella receberá 17 delegações de partidos políticos, principalmente de legendas pequenas. As consultas devem ocorrer até amanhã (10), último dia para o presidente ouvir as demandas e opiniões dos líderes políticos da Itália. Sete delegações de grandes partidos políticos devem comparecer ao Quirinale no sábado, totalizando 24 grupos e 12 horas efetivas de diálogo. Segundo a imprensa local, Mattarella ouvirá o opositor Movimento 5 Estrelas (M5S), os membro da extrema-direita da Liga Norte e os centristas da Democracia Cristã. Os líderes destes partidos, Beppe Grillo, Matteo Salvini e Angelino Alfano, respectivamente, poderão não comparecer ao encontro. Apenas um grande nome deve estar no Palácio do Quirinale, o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, da Forza Italia. Ontem (8), no primeiro dia de consultas, Mattarella se reuniu com os presidentes Pietro Grasso, do Senado,  Laura Boldrini, da Câmara dos Deputados, e com o presidente emérito da Itália, Giorgio Napolitano, que já passou por diversas vezes pela tarefa de formar governos no país. Renzi, que renunciou ao cargo de premier após perder o referendo de seu projeto de reforma da Constituição, já voltou para sua família, em Pontassieve, em Florença. No entanto, ainda há a possibilidade de Mattarella designar Renzi novamente para o posto temporariamente, apesar da oposição exigir novas eleições.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Trabalho, paciência, cooperação e o projeto de salvação nacional

Trabalho, paciência e cooperação. Todos precisam ceder um pouco para que possamos atingir o objetivo maior: o projeto de salvação nacional. Muitos perdem tempo com críticas a esse ou aquele e com mobilizações contra isso ou aquilo, que ao meu entender neste momento são inócuas. Não podemos nos esquecer que os parlamentares que lá estão foram eleitos por todos nós brasileiros e, queiramos ou não, são um retrato da nossa sociedade moderna. Temos bons e maus parlamentares assim como temos bons e maus elementos na sociedade. Vejo que a sucessão de escândalos e embates políticos e institucionais que estamos assistindo vem limitando o horizonte dos governantes impedindo o avanço da agenda de reformas (Previdenciária, Política, Trabalhista, Revisão do Pacto Federativo, redução dos juros incidentes na dívida dos Estados) que são de extrema importância. Enquanto isso o país agoniza. Os exemplos dos Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e agora o próximo da fila, Minas Gerais é o prenúncio do que ocorrerá em alguns poucos anos na República caso as reformas não venham a tempo. Enquanto os poderes se digladiam, os ponteiros do relógio se movem e todos, sem excessão, correm o risco de, entre tantos outros dissabores relacionados à serviços básicos (saúde, educação e segurança pública) em poucos anos não receberão suas aposentadorias por falta de caixa. Hoje o governo emite títulos que vende no mercado financeiro para pagar suas contas, mas com a desconfiança crescente e o clima de instabilidade política e econômica no Brasil logo os investidores passarão a exigir um prêmio de risco cada vez maior para adquirir esses papéis. Aí "bye bye" ajuste fiscal. Uma das "saídas" poderá ser a emissão desenfreada de papel moeda para financiamento da "máquina" e aí... Estaremos de volta aos anos 80 com inflação alta que reduzirá drasticamente o poder de compra. Em valores absolutos receberão mais, mas comprando bem menos, prejudicando os mais humildes. Outra saída é o arrocho, com a elevação das taxas de juros, congelamento do salário mínimo e um corte (contigenciamento) ainda maior de despesas. Acredito que devemos sim nos manifestar, procurando nossos parlamentares e cobrando o início das discussões das reformas pois o desequilíbrio das finanças dos governos em todos os níveis é muito grande e estamos chegando próximo ao abismo fiscal. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Mendes acha que o momento é apropriado para mudar lei do abuso de autoridade


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes fez um apelo ontem, na quinta-feira (01/12) para que a atualização da Lei de Abuso de Autoridade (Lei 4.898/1965) seja discutida “com abertura mental”. Ao contrário do juiz da 13ª Vara Federal do Paraná, Sérgio Moro, que não considera a hora oportuna para mudar aquele texto, Mendes defendeu a discussão do projeto neste momento. Ao participar de sessão temática sobre o tema no Plenário do Senado, ele observou que as operações contra corrupção continuarão, com ou sem atualização da lei, já que os instrumentos em vigor são suficientes. "Teríamos que, daqui a pouco, então, buscar um ano sabático das operações para que o Congresso pudesse deliberar sobre um tema como este? Não faz sentido algum", argumentou Mendes. O ministro do Supremo lembrou que, quando se tornou presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), elegeu como prioridade enfrentar a questão do sistema prisional. Com os mutirões carcerários, acrescentou, foram libertadas 22 mil pessoas que estavam presas indevidamente. Em um desses mutirões, foram encontradas pessoas presas, provisoriamente, há 11 e até 14 anos. Para o ministro, processos como esses demonstram “evidente abuso de autoridade”. Foi nesse contexto, recordou Mendes, que se começou a discutir a necessidade de mudança na Lei de Abuso de Autoridade, “estabelecendo aquilo que antes não acontecia: a obrigatoriedade”. Disse ainda "Quando comecei esse trabalho no Supremo, encontrei muitos juízes, talvez a maioria dos juízes da execução penal, que nunca tinham visitado um presídio", assinalou. O ministro se disse “bastante tranquilo” com a iniciativa, que se deu no contexto do Pacto Republicano, em 2009, com o objetivo de fortalecer a defesa dos direitos fundamentais. Ele concordou com algumas sugestões para aprimoramento do projeto, “porque o propósito, obviamente, não é criminalizar a atividade do juiz, do promotor ou do integrante de CPI no âmbito do Congresso Nacional”. Mendes considerou “bem-vinda” a sugestão de prever no projeto eventuais abusos de integrantes dos tribunais de contas, “que hoje exercem um poder significativo e, muitas vezes, capaz de perpetrar abuso de autoridade”.  O ministro conclamou os agentes públicos a não ceder à tentação de proceder ao combate do crime mediante qualquer prática abusiva: "Há um texto histórico de [Norberto] Bobbio. Uma reflexão sobre a situação da Itália no combate ao terrorismo. Ele recomendava que não fossem aprovadas leis excepcionais para o combate ao terrorismo, porque esse era o valor do Estado de direito, isto não poderia ser feito". Com informações da Agência Senado.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Devedores atrasam prestação da casa própria


O sonho da casa própria virou pesadelo para muitos brasileiros que não estão conseguido pagar em dia as prestações do financiamento imobiliário por causa da crise.A parcela de mutuários com dívidas em atraso triplicou no último ano e essa foi a modalidade de dívida com pagamento atrasado que mais cresceu entre oito linhas de crédito pesquisadas pelo Instituto Geoc. O instituto reúne 16 empresas de cobrança que mensalmente tentam reaver dívidas em atraso de 30 milhões de brasileiros. Neste ano, 15,2% das pessoas, identificadas pelo CPF (Cadastro de Pessoa Física) declararam que estão com prestações do imóvel atrasadas há mais de 30 dias, mostra o levantamento. É quase o triplo do registrado em 2015 (5,6%) e supera essa marca em relação a 2014 (4,2%). “Com a crise, o brasileiro está vendo o sonho da casa própria desabar”, afirma Jair Lantaller, responsável pelo estudo e conselheiro do Geoc. Para o economista especializado em mercado imobiliário da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Eduardo Zylberstajn, o aumento do atraso no pagamento da prestação da casa própria não surpreende. “A crise foi passando, o desemprego aumentando, a situação do mercado de trabalho se deteriorando e uma hora chegaria na prestação da casa.” Ele lembra que a dificuldade para honrar a compra da casa própria apareceu, num passado recente, no aumento do número de distratos feitos com as construtoras, quando o comprador desiste do imóvel. Os resultados da pesquisa do Geoc foram obtidos de uma amostra nacional com 176 mil devedores. Eles foram alvo das empresas de cobrança entre fevereiro e novembro. Desses, quase 80% estavam com pagamentos em atraso há mais de 30 dias em produtos de crédito. Lantaller diz que, com o avanço do desemprego, o atraso no pagamento da casa própria afeta principalmente a classe C. Mais de 50% da amostra são de brasileiros com renda mensal de até R$ 3 mil. Como a perspectiva de aumento do desemprego em 2017, ele acredita que o atraso no pagamento da casa própria deve aparecer nos índices de inadimplência dos bancos em meados do ano que vem. É que a pesquisa considera a prestação atrasada a mais de 30 dias. Essa dívida vira inadimplência no critério do sistema financeiro quando o atraso supera 90 dias. “É um sinal de alerta”, diz Lantaller. Os números do Banco Central (BC) em seu último relatório de crédito confirmam o atraso. Entre janeiro e outubro, o atraso das prestações de imóveis entre 15 e 90 dias cresceu 2,5% em valores monetários. Mas, por enquanto, a inadimplência, que é o atraso superior a 90 dias ficou praticamente estável no ano, aponta o BC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

O avião que transportava a Chapecoense


Em primeiro lugar meus pesares a todas as famílas dos jogadores e jornalistas mortos na tragédia desta última madrugada. E que os sobreviventes possam se recuperar o mais rápido possível. Quero comentar aqui brevemente, como piloto, sobre a aeronave que transportava a equipe de futebol profissional do Chapecoense e que infelizmente se acidentou na cidade de Medelín, muito próximo ao aeroporto de destino. Trata-se do Avro Regional 146-RJ85 (fotografia acima de um modelo similar operado pela Brussels Airlines). Esta aeronave também serviu à família Real Britânica (Príncipe Charles). Reparem nos quatro motores a jato do aparelho. Ele é chamado de "Jumbolino" justamente por ter duas turbinas na asa esquerda e duas turbinas na asa direita. Além disso tem o chamado "diedro negativo" - ângulo de inclinação da asa em relação a um plano horizontal - o que lhe confere maior sustentação, pelo tipo do projeto. Não concordo em dizer que o aparelho não é seguro. O problema é que em muitos países da América do Sul a manutenção e operação das aeronaves é precária. Além de voar várias vezes neste modelo na Europa fiz simulador deste avião. Um dos aviões mais seguros que voei pois conta com 4 turbinas. É o avião que serve o Príncipe Charles. Obviamente é necessário avaliar as informações das duas "caixas-pretas" e dos sobreviventes, mas acredito em uma pane seca. Não houve explosão. Além disso, este modelo AVRO, por ter 4 motores (turbinas), consome mais combustível e assim tem uma autonomia menor. Segundo as normas da aviação, toda aeronave que parte para uma determinada rota deve ter combustíverl suficiente para chegar ao seu destino, de lá ao aeroporto alternativo e mais 45 minutos de voo. Curiosamente este voo que se acidentou percorreria uma rota de 3.000 Km. A autonomia máxima da aeronave determinada pelo fabricante é de 3.000 Km. E se houvesse a necessidade de alternar a rota devido ao mau tempo (como pode ter ocorrido), como é que seria ??  A série BAe 146 saiu de linha em 2001 por falta de clientes. Mesmo assim, o avião segue operante, porque é especialmente útil em trajetos difíceis. O torque das quatro turbinas, mais forte que o dos bimotores, torna o BAe 146 ideal para operar em pistas curtas com ar rarefeito – comuns na Bolívia de onde o voo partiu, e na Colômbia, onde aterrissaria. Não era um avião novo – já tinha 17 anos de fabricação. Entre as linhas aéreas mais renomadas, a média de idade da frota tende a não passar muito dos 10 anos. Mas nem por isso a aeronave era idosa. A média de idade dos aviões da americana United Airlines é de 14,1 anos. Da portuguesa TAP, 15,4 anos. Em companhias menores, é normal haver aeronaves em uso por mais de 30 anos. Este modelo de avião também tem uma reputação muito razoável no que se refere à segurança. Seu índice de acidentes é de 0,41 a cada milhão de voos feitos, segundo a fundação AirSafe, que contabiliza esse tipo de dado. Isso não coloca as marcas da série BAe 146 entre as melhores do planeta (veja abaixo), mas trata-se de um histórico mais positivo que o do clássico Boeing 747, por exemplo, que apresenta 0,66 ocorrências por milhão de viagens. A Série 300 da Airbus, que inclui o onipresente A 320, também tem um índice levemente maior de acidentes: 0,47. O avião mais perigoso deste levantamento, aliás, é o Bandeirante, avião a hélice da Embraer, que saiu de linha há tempos, com 3 acidentes por milhão de voos. O RJ85, modelo da série BAe 146 que caiu na Colômbia, tem poucos acidentes registrados pela base de dados do site Aviation Safety: aconteceram só três, e a tragédia da Chapecoense foi a primeira a ter vítimas. As especificidades do avião – seja a idade da máquina, seja o índice de segurança – não esclarecem o que pode ter causado o acidente da Chapecoense. As informações concretas só virão após a investigação da Aeronáutica Civil Colombiana, que deve durar meses.



Na fotografia abaixo estou desembarcando de um AVRO na Bélgica, algum tempo atrás.


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Petrobrás venderá mais ativos para fazer caixa

Até o fim do ano a Petrobras deve anunciar novos desinvestimentos em parcerias, indicou nesta segunda-feira (28/11), o presidente da estatal, Pedro Parente. De acordo com ele, ao longo do ano a companhia já anunciou US$ 11 bilhões em transações. “Teremos de anunciar outras para cumprir meta de US$ 15,1 bilhões”, afirmou, durante apresentação do Plano de Negócios da companhia no Unica Fórum que acontece nesta segunda em São Paulo. Ele lembrou que para o próximo biênio 2017-2018 a companhia pretende desinvestir mais US$ 19 bilhões, totalizando US$ 34,6 bilhões em parcerias e desinvestimentos e reiterou áreas que serão desmobilizadas no movimento de “otimização de portfólio, como produção de biocombustíveis, distribuição de GLP (gás de cozinha), produção de fertilizantes e das participações da companhia na petroquímica”.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Gilberto Gil usou a Lei Rouanet para festança privada


Na investigação sobre a utilização dos favores da Lei Rouanet de incentivo cultural, a CPI da Câmara tem identificado o privilégio de artistas ligados ao PT ou aos governos Lula e Dilma. O ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, por exemplo, captou R$ 800 mil para um evento privado patrocinado pela Nextel “só para convidados”, como a própria empresa admitiu. A benesse é vedada pelo artigo 2º da Lei Rouanet. A informação é do colunista Cláudio Humberto. “O ministro tem conhecimento pleno da lei e burlou a lei. É um caso gravíssimo”, indigna-se o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ). Com a denúncia, Gilberto Gil entrou na mira de convocados da comissão de inquérito. Requerimento já foi apresentado. O ator e militante petista José de Abreu, o “Zé do Cuspe”, faturou alto com a Lei Rouanet e não prestou contas. Terá de devolver R$ 299 mil.

sábado, 19 de novembro de 2016

Temer reativa "Conselhão" e chama Jaime Lerner e Joel Malucelli

O ex-governador do Paraná, Jaime Lerner

O empresário paranaense Joel Malucelli, do Grupo J. Malucelli

O presidente Michel Temer vai reativar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) ainda em 2016. Para isso, mobilizou o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e a responsável pela secretaria do Conselho, Patricia Audi. Eles já começaram os trabalhos de recomposição do colegiado, e preparam a 45ª reunião plenária para o dia 21 de novembro, no Palácio do Planalto. “Os convites para os novos conselheiros já foram feitos e a reunião de novembro apresentará um Conselhão mais plural e diversificado”, explica a secretária Patricia Audi. “O grande mote deste evento são medidas para a retomada do crescimento”. O ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Paraná, Jaime Lerner foi convidado a integrar o conselho. O empresário Joel Malucelli também foi chamado pelo presidente. Para isso, mobilizou o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e a responsável pela secretaria do Conselho, Patricia Audi. Eles já começaram os trabalhos de recomposição do colegiado, e preparam a 45ª reunião plenária para o dia 21 de novembro, no Palácio do Planalto. “Os convites para os novos conselheiros já foram feitos e a reunião de novembro apresentará um Conselhão mais plural e diversificado”, explica a secretária Patricia Audi. “O grande mote deste evento são medidas para a retomada do crescimento”. Afastado da política, o arquiteto Jaime Lerner atualmente dirige a Arquitetos Associados, que desenvolve projetos para os setores público e privado em diversas cidades no Brasil e no exterior e o Instituto Jaime Lerner. Foi prefeito de Curitiba por três vezes e governador do Paraná por duas vezes. Pelo reconhecimento de sua obra, recebeu diversos prêmios e títulos internacionais: Prêmio Máximo das Nações Unidas para o Meio Ambiente (1990), UNICEF Criança e Paz (1996), o World Technology Award for Transportation (2001), Sir Robert Mathew Prize for the Improvement of Quality of Human Settlements (2002). Já o empresário Joel Malucelli é fundador do Grupo JMalucelli, que inclui mais de 40 empresas em várias áreas de atuação, como construção, comunicação, energia e sistema financeiro. O encontro será aberto pelo presidente Temer, e a condução dos trabalhos ficará a cargo do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Na programação, a posse dos integrantes e o debate sobre a retomada do crescimento. A agenda também prevê intervenção do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. “Neste primeiro encontro, os conselheiros serão convidados a falar sobre suas expectativas em relação ao Conselho”, informa Patricia Audi. “Mas também serão instados a discutir alguns temas a serem trazidos pelos ministros, como déficit público, infraestrutura e ambiente de negócios”, completa. O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) é um colegiado composto por representantes da sociedade civil. Sua missão consiste no assessoramento direto ao presidente da República. Os conselheiros, oriundos das mais diversas áreas de atuação, constituem um fórum qualificado para discutir políticas públicas e propor medidas que estimulem o desenvolvimento do país.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Prisão de Cabral tumultua política e agrava crise fiscal



A prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), deve tumultuar o ambiente político e agravar a crise fiscal do estado governado por Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), segundo especialistas consultados pela revista Exame. Para Murilo Aragão, cientista político da Arko Advice, “as repercussões das prisões de Cabral e do próprio (Anthony) Garotinho fragilizam o cenário político e dificultam os caminhos para a reação fiscal”. No mesmo sentido, Vitor Oliveira, cientista político da Pulso Público, a agenda da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que vem sendo pressionada por manifestações, deve perder celeridade. “A prisão deve instaurar uma crise política, que pode dificultar a tentativa de agilizar a aprovação de medidas de austeridade na Alerj para superar a crise do estado”, diz Oliveira. O especialista da Pulso Público destacou ainda que as divergências dentro do PMDB do Rio de Janeiro devem se intensificar após a prisão do ex-governador carioca. O presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB-RJ), pode dividir a base do governo do Rio de Janeiro ao fazer críticas abertas aos correligionários. “Terá dificuldade para aprovar medidas necessárias na Assembleia Legislativa”, reforça Aragão. Mas afinal, quem perde mais com a prisão de Cabral? Os especialistas acreditam que o PMDB sairá mais “baqueado” que outros agentes políticos. O cientista político da Arko Advice afirmou ao portal Exame.com que a imagem do partido sai enfraquecida após a detenção de Cabral. “É problema sério para o PMDB. O partido precisará se reinventar para voltar a ter a mesma influência no Rio de Janeiro”. Na mesma linha de raciocínio, Oliveira disse que o principal efeito político é a configuração da perda da hegemonia de um grupo que dominou a cidade e o estado do Rio de Janeiro na última década. “O bloco que sustentava a hegemonia do PMDB no Rio de Janeiro está se desarticulando, se desintegrando”, avalia o especialista da Pulso Público. Indagado se a prisão de Cabral pode trazer problemas ao governo federal, Oliveira minimizou e disse que o “caldo entornará apenas se o ex-governador decidir delatar correligionários”. “[Eduardo] Cunha já foi preso e nem por isso o governo deixou de funcionar. A prisão de Cabral não deve desmoronar a base governista”, conclui o especialista da Pulso Público.

sábado, 12 de novembro de 2016

Beto Richa é homenageado em Interlagos


Acompanhei o Governador do Paraná Beto Richa, no Autodrómo José Carlos Pace (Interlagos) na homenagem pelo seu empenho no desenvolvimento do automobilismo brasileiro e no esforço pela manutenção dos pilotos brasileiros na F1. Na ocasião o governador recebeu o capacete utilizado pelo piloto brasileiro Felipe Nars (das mãos do próprio piloto) na última disputa da F1. Grande honra participar deste momento.



Governador do Paraná Beto Richa e o piloto brasileiro da Sauber, Felipe Nasr, durante a homenagem.



quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Donald Trump é eleito presidente dos Estados Unidos

Minha admiração por Donald Trump vem desde a década de 80, quando eu ainda era garoto e ouvia falar dos grandes projetos de um tal ousado empresário na ilha de Manhattan, em Nova Iorque. Lembro-me que andava para todo lado com seu primeiro livro: "Trump: a arte da negociação". De lá para cá muita coisa aconteceu, ele desenvolveu vários projetos imobiliários, uma companhia aérea, comprou o concurso Miss Universo, foi apresentador de uma dos reality-shows de maior audiência dos Estados Unidos, faliu algumas vezes mas se reergueu e agora se torna o presidente eleito dos Estados Unidos. Agora, contrariando todas as expectativas, o empresário republicano Donald Trump venceu e é o novo presidente dos Estados Unidos. Até as vésperas da eleição, pesquisas de intenção de voto mostravam a democrata Hillary Clinton em apertada vantagem. Esse cenário, no entanto, mudou. Após meses de uma disputa acirrada, o magnata assegurou na manhã de hoje, dia 9 de novembro, os 270 delegados necessários para ser eleito pelo Colégio Eleitoral. A informação foi divulgada em torno das 05h40 (horário de Brasília) pela agência Associated Press e o resultado foi logo repercutido pelos maiores jornais do país. Momentos após a vitória, o empresário falou aos eleitores em um discurso no qual disse ter recebido uma ligação de sua rival Hillary e se dirigiu ao povo americano em tom de união e conciliação. “Me dirijo a vocês para pedir ajuda, para que juntos unifiquemos o país”, disse o magnata, “nossa campanha foi um movimento incrível”. “Cada americano terá a oportunidade de realizar o seu potencial total, homens e mulheres não serão esquecidos”, pontuou. Foi ovacionado. Agora, Donald John Trump, o outsider que se vangloria de ter financiado a própria campanha, é o 45º presidente do país. O sucessor de Barack Obama assume o cargo em 20 de janeiro, no chamado “Dia da Inauguração”. Mas o caminho de Trump à presidência não foi fácil e a solidez da sua candidatura foi questionada diversas vezes, especialmente por nomes de peso de seu partido, que vive uma crise interna sem precedentes. Durante as primárias, conseguiu assegurar os votos de 13 milhões de pessoas e deixou para trás candidatos com mais experiência e vivência política como o senador do Texas, Ted Cruz, e o senador da Flórida, Marco Rubio. Consolidado como o candidato oficial após a convenção nacional em julho, Trump seguiu levantando a bandeira anti-imigratória, acusando a China de ser desleal no mercado externo, aplaudindo o Brexit e desferindo golpes contra sua rival Hillary e Barack Obama. A contagem dos votos não foi menos emocionante. Durante a noite do dia 8 e madrugada do dia 9, o bilionário trilhou o caminho à Casa Branca vencendo aos poucos nos chamados “swing states”, aqueles onde qualquer resultado era possível, como Flórida e Ohio. Donald Trump não é exatamente conhecido pela consistência das suas declarações e propostas. Portanto, enquanto o seu gabinete oficial não for anunciado, previsões sobre o panorama da sua presidência são difíceis de serem feitas. Em algumas áreas o comportamento do empresário ao longo da campanha traz algumas pistas. Ele chamou a atenção do mundo ao falar diversas vezes na construção de um muro para separar o México dos Estados Unidos e prometeu banir os muçulmanos do país. Em relação ao aborto, por exemplo, chegou a mudar de ideia por três vezes em apenas três dias, como notou o jornal americano The Washington Post. Para John Hudak, pesquisador do Brookings Institution e diretor do Centro de Políticas Públicas da entidade, no que diz respeito ao cenário da política externa, as propostas de Trump ainda são uma porta aberta. “Passamos por dois anos de campanha e até agora não temos um entendimento sólido de como será a sua política externa, e isso é perturbador”. No campo econômico, os planos do empresário estão baseados em quatro pilares: impostos, comércio, energia e regulação, como explicou Peter Navarro, professor da Universidade de Irvine, na Califórnia, e que fez parte do time econômico de Trump durante a campanha. Quer reduzir os impostos, realizar uma reforma regulatória, além de ser a favor da emissão de vouchers escolares para que os pais escolham as escolas e contra o chamado Obamacare, medida que ampliou o acesso à saúde por meio do controle dos preços dos planos. Como será o seu desempenho nessa área é outra incógnita. Antes da eleição, um grupo de 370 economistas, entre eles vencedores do Nobel de Economia, classificou a ascensão do empresário ao posto de presidente como “perigo único ao funcionamento das instituições democráticas e à prosperidade do país”. Não acredito em um radicalismo de Donald Trump. Mas que haverá um choque na gestão da maior potência do mundo, isso é certo.

sábado, 5 de novembro de 2016

Planalto considera a hipótese de Lula fugir do Brasil

Reportagem publicada na mais recente edição da revista VEJA que chega às bancas neste sábado revela os detalhes de como o governo do presidente Michel Temer vem lidando em sigilo com um delicado assunto: o risco de o ex-presidente Lula fugir do país.No momento em que o cerco da Operação Lava-Jato se fecha sobre o petista, as investidas dos advogados de Lula na Organização das Nações Unidas (ONU) levaram o ministro José Serra a procurar o presidente da República para analisar as consequências de um eventual pedido de asilo político de Lula.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Contas de luz terão acréscimo em novembro


A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz no mês de novembro será a amarela, com custo de R$ 1,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida se deve às condições hidrológicas menos favoráveis, o que determinou o acionamento de usinas termelétricas, mais caras. Desde abril deste ano, a bandeira tarifária estava verde, ou seja, não havia custo extra para os consumidores. No ano passado, todos os meses tiveram bandeira vermelha, primeiramente com cobrança adicional de R$ 4,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e, depois, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3 a cada 100 kWh. O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em janeiro de 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, mai cara do que a energia de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia elétrica em função das condições de geração de eletricidade. Por exemplo, quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras.A agência considera que a bandeira torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Os desafios dos municípios do Paraná


Fui recebido na manhã de hoje, pelo meu amigo, presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, Conselheiro Ivan Bonilha. Conversamos sobre os desafios dos municípios do Paraná em equilibrar e manter as finanças em dia para assim propiciar uma melhor qualidade no serviço público do Estado.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Juízes e procuradores pedem a Janot que investigue Gilmar Mendes


Acredito que é muito importante termos um equilibrio na forma como os agentes públicos atuam no Brasil. A verdade é que existe sim muito abuso de autoridade. Já a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) – coordenada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) -, protocolou na Procuradoria-Geral da República, nesta quinta-feira (20/10), pedido de apuração e “possível abertura de inquérito criminal” contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. O documento, endereçado ao procurador-geral Rodrigo Janot, solicita uma análise das declarações do ministro durante sessão plenária no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na terça, (18/10). Na ocasião, Mendes afirmou que “promotores e juízes ameaçam parlamentares com a Lei da Ficha Limpa (…) e não querem a Lei de Abuso de Autoridade porque praticam, às escâncaras, o abuso de autoridade. (…) Ao empoderarmos determinadas corporações, estamos dando a eles o poder que eles precisam para fazer esse tipo de chantagem.” A frente de juízes e procuradores alega que as expressões usadas por Gilmar Mendes “constituem uma acusação criminosa a promotores e a juízes, o que, evidentemente, merece repulsa”. As afirmações atribuídas ao ministro “podem ser configuradas como infração penal”, segundo avaliação da Frentas, integrada por oito entidades. Para os integrantes da Frentas, “se algum magistrado ou membro do Ministério Público praticou a conduta, a denúncia precisa ser feita à Corregedoria e ao órgão competente para apuração da infração disciplinar e penal”. “Não é possível aceitar a acusação feita de forma generalizada contra agentes públicos que atuam no combate à corrupção no País”, argumentam as entidades. “Tais acusações, graves e sem demonstração concreta de qualquer caso de ‘chantagem’, o que serviria apenas para desqualificar o Ministério Público e a magistratura, precisam ser examinadas sob a ótica da Lei Penal e da Lei Orgânica da Magistratura Nacional e, porque não parece possível admitir que sejam perpetradas sem que se dê qualquer consequência, diante de um fato de tamanha gravidade”,  afirma trecho do documento.

domingo, 16 de outubro de 2016

Paula Fernandes se perde ao cantar com o tenor Andrea Bocelli

Tivemos o prazer de assistir o show com o tenor Andrea Bocelli em São Paulo, em 2012, no Jockey Clube de São Paulo. Naquele ano, a escolhida para acompanhar o tenor foi a cantora brasileira Sandy. Embora não simpatize com o estilo musical dela, reconheço que se saiu muito bem. Já nos shows do tenor que ocorreram nesta semana em São Paulo, pelos videos aqui abaixo, não podemos dizer a mesma coisa. Mesmo com a ausência da cantora de apoio do tenor Andrea Bocelli, que segundo informações não pode participar, na música "Vivo Por Ela / Vivo Per Lei", como ocorreu com a "cantora" Anitta, que acompanhou o tenor na noite anterior, fato é que a "cantora" Paula Fernandes não consegui acompanhá-lo, mesmo como figurante de luxo. Vejam os videos:

-Andrea Bocelli em Vivo Por Ela / Vivo Per Lei - com participação de Paula Fernandes:



-Andrea Bocelli em Vivo Por Ela / Vivo Per Lei - com participação de Anitta:



terça-feira, 11 de outubro de 2016

Samsung suspende venda e paralisa produção do Galaxy Note 7


Samsung acaba de fazer um comunicado oficial a todos os usuários do Galaxy Note 7 bem como a todas as operadoras e varejistas que estão vendendo e trocando o smartphone por “unidades seguras”. Quem já tem um modelo do dispositivo em mãos — da primeira ou da segunda leva — deve desligá-lo imediatamente e parar de usar o celular. A fabricante coreana pediu também que as vendas sejam interrompidas até que uma investigação profunda acerca das explosões e combustões espontâneas seja concluída. Essa decisão foi tomada pela coreana depois que várias unidades do dispositivo pegaram fogo mesmo sendo consideradas “seguras”, adquiridas por consumidores que trocaram os Note 7 da primeira leva por modelos do recall. Como a empresa, aparentemente, ainda não sabe como consertar o erro que causa esse problema, ela resolveu impedir que mais modelos cheguem às mãos dos consumidores. Um Note 7 foi inclusive flagrado em vídeo pegando fogo em uma loja do Burger King. Quem já tem um Note 7 foi orientado a devolvê-lo na loja em que fez a aquisição em busca de um reembolso ou troca por um outro modelo de smartphone que não o Note 7. Isso quer dizer praticamente que a Samsung jogou a toalha e não tem previsão para voltar a vender seu principal smartphone da atualidade. Algumas companhias aéreas, como a brasileira LATAM, já estão pedindo para que os passageiros não usem o Note 7 a bordo e mantenham o celular desligado o tempo todo enquanto dentro da aeronave. Já teria sido registrado um caso em que um avião foi evacuado em solo por conta de um Note 7 que explodiu ou pegou fogo. A Samsung diz que vai “continuar trabalhando diligentemente” para resolver a situação, mas ainda não deu nenhum prazo ou expectativa para quando o Note 7 poderá ser considerado novamente um smartphone seguro.

sábado, 8 de outubro de 2016

Itaú compra varejo do Citibank por R$ 710 milhões


O Itaú Unibanco anunciou que comprou a operação do varejo do Citibank no Brasil, por R$ 710 milhões. Em fato relevante, o banco informou que firmou contrato para aquisição dos negócios de varejo, voltados a pessoas físicas, incluindo empréstimos, depósitos, cartões de crédito, agências, gestão de recursos e corretagem de seguros.A compra também inclui as participações societárias detidas pelo Citibank na TECBAN - Tecnologia Bancária S.A. (5,64% do seu capital social) e na Cibrasec – Companhia Brasileira de Securitização (3,60 % do seu capital social).Com a operação, a divisão de varejo será separada do conglomerado Citibank. O Citibank tem 71 agências no Brasil e 315 mil clientes. Em dezembro de 2015, tinha R$ 35 bilhões em ativos sob gestão, 1,1 milhão de cartões de crédito e R$ 6 bilhões de carteira de crédito. O Citigroup anunciou que planejava vender seu banco de varejo no Brasil em fevereiro desse ano. Ele também busca se desfazer de operações na Argentina e na Colômbia e, em julho, fechou as contas correntes que operava na Venezuela. "Decidimos focar nossos esforços em oportunidades com nossos clientes institucionais nestes países. Vamos alocar nossos recursos onde eles podem gerar melhores possibilidades de retorno para os acionistas", afirmou o presidente-executivo do Citi, Michael Corbat, na época. Assim como o Itaú, o Santander também estava avaliando os ativos. Com a aquisição, o Itaú Unibanco passará a ter R$ 1.404 bilhões em ativos. Com a aquisição, o Itaú Unibanco passará a ter R$ 1,4 trilhão em ativos. Em agosto do ano passado, o Bradesco adquiriu a operação brasileira do HSBC, por US$ 5,2 bilhões, cerca de R$ 17,7 bilhões. Com informações da revista Exame.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Experiência em gestão pública é o diferencial do Greca, afirma Pimentel


Em entrevistas para rádios e emissoras de televisão, o candidato a vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, disse nesta sexta-feira (07/10) que a experiência na administração pública é o grande diferencial do Rafael Greca. “Muitos sabem quais as necessidades de Curitiba, mas poucos sabem como resolver. Curitiba passa por um momento difícil e não podemos errar na escolha do prefeito. Precisamos de um administrador experiente e inovador como o Greca”, afirmou. Um dos pontos destacados pelo candidato a vice-prefeito é o fato do Greca ter feito mais de seis mil obras quando administrou Curitiba. “O Greca foi um grande prefeito e hoje está mais preparado e pronto para ser prefeito novamente”, afirmou. Pimentel reforçou o compromisso de fazer uma gestão eficiente e inovadora na Prefeitura de Curitiba cortando secretarias e cargos em comissão. Greca e Pimentel fazem parte da coligação Curitiba, Inovação e Amor (PMN/PSDB/PSB/DEM/PTdoB/PTN/PSDC). Eduardo Pimentel afirmou que quer ser um vice atuante, parceiro e que contribuirá com sua experiência em gestão de projetos e gestão pública moderna. “Quero ser o braço direito do prefeito, um articulador com secretárias e setores da sociedade”, afirmou. Durante a entrevista, Pimentel disse que o compromisso de tratar a saúde pública como prioridade e apresentou as principais propostas para o setor. Entre as medidas está a restauração do programa Mãe Curitibana, Implantar um novo modelo de agendamento de consultas nos Postos de Saúde, ampliar o número de leitos UTI e realizar mutirões de cirurgias eletivas. Outro compromisso assumido por Pimentel na entrevista foi a reintegração do transporte coletivo metropolitano. “Greca foi o prefeito que integrou o transporte e já assumiu o compromisso de, se eleito, sentar com o governo do estado para resolver essa questão já nos primeiros meses. A integração do transporte é uma conquista social que irá voltar”, disse Eduardo Pimentel. Pela manhã, ele foi entrevistado pelo jornalista Denian Couto para a RICTV Record e para rádio Jovem Pan FM. Na hora do almoço, participou do programa Direto ao Ponto, comandado pelo apresentado Ogier Buchi, da Rede Mercosul/Record News. As informações são do jornalista Fabio Campana.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

"Lula sabe que vou visitá-lo em Curitiba", diz Doria



O prefeito eleito em São Paulo, João Doria (PSDB), respondeu a um comentário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e devolveu o ataque. Mais cedo, quando votou em São Bernardo do Campo (SP) e sem citar nomes, Lula havia dito que São Paulo corria o risco de eleger um "aventureiro" assim como o ex-presidente Fernando Collor, que teria surgido "do nada". "Eu estou numa noite de paz, mas o Lula sabe quem em algum momento vou visitá-lo em Curitiba. Farei minha homenagem a ele", disse o tucano, em entrevista ao programa Conexão Repórter, do SBT. Curitiba é o principal palco da Operação Lava Jato, que há duas semanas tornou Lula réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Confirmando que recebeu um telefonema do presidente Michel Temer (PMDB) depois que as urnas fecharam, mas ainda antes do resultado oficial, Doria afirmou que o peemedebista prometeu colocar o governo federal à disposição da cidade. "Ele apoiou outra candidatura, mas disse que o governo federal vai estar à disposição para realizar projetos, sobretudo na saúde, habitação, educação e mobilidade urbana", disse. Doria falou que "em breve" vai fazer uma visita a Temer. Assim como falou após ser confirmado como eleito no primeiro turno, Doria repetiu que o cenário fortalece seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), para as eleições presidenciais de 2018. "Não era um embate fácil. Ele aceitou, acreditou e apostou", comentou o prefeito eleito. João Doria afirmou que vai começar seu mandato se comprometendo a não se apresentar para uma eventual reeleição. "Não quero reeleição. Vou cumprir meu mandato de quatro anos sem reeleição, eu acho muito ruim ser eleito pensando em se reeleger", disse o tucano. Como primeira medida ao assumir o Executivo, Doria repetiu que voltará os limites originais nas marginais Tietê e Pinheiros, para 90, 70 e 60 quilômetros por hora. "Depois, as prioridades serão saúde e educação." João Doria elogiou os adversários, afirmando que são "bons políticos", e disse que não fará nenhuma concessão em subprefeituras ou secretarias para os partidos que o apoiaram. "Conviver não é ceder, é exatamente estabelecer uma relação republicana, não é preciso fazer a cessão nem o loteamento de nada", disse. Na chapa de Doria, 13 partidos compuseram a coligação. Sobre a transição, o tucano afirmou que o processo vai acontecer de forma "republicana". Com informações da revista Exame.

domingo, 2 de outubro de 2016

Sobre os resultados do primeiro turno das eleições 2016 no Paraná

Parabéns ao prefeito reeleito de Apucarana meu amigo Beto Preto, ao prefeito eleito de Londrina amigo Marcelo Belinati , ao prefeito eleito de Cambé amigo Zé do Carmo, ao prefeito eleito de Guarapuava amigo Césinha Silvestri, enfim a todos aqueles que terão a responsabilidade de comandar as nossas prefeituras e Câmara de Vereadores Brasil afora. E aqui no Paraná certamente o governador Beto Richa acolherá a todos como sempre, de braços abertos, independentemente de agremiação partidária. Torçamos todos pelo Brasil. E àqueles que disputarão o segundo turno, desejamos uma campanha limpa e propositiva.

Rafael Greca e Ney Leprevost disputam segundo turno em Curitiba


As eleições para a Prefeitura de Curitiba serão disputadas em segundo turno entre Rafael Greca (PMN) e Ney Leprevost (PSD). O futuro prefeito da capital de Curitiba será conhecido apenas no fim do mês, quando acontece o segundo turno. Cerca de 20 minutos após o início das apurações, o candidato Rafael Greca já atingiu a preferência, no primeiro turno, com aproximadamente 150 mil votos válidos. Na última atualização, com 100% das urnas apuradas, Greca totalizou 38,38% dos votos válidos, com 356.539 mil votos computados. Já o segundo colocado é Ney Leprevost (PSD) com 23,66%, com 219.727 mil votos. Ele e Greca disputam a prefeitura de Curitiba no próximo dia 30. O atual e também candidato à reeleição Gustavo Fruet (PDT) teve 20,03%, com 186.067 mil votos válidos. Já Maria Vitória (PP) com 5,66% com 52.576 votos; Requião Filho (PMDB) com 5,60%, 52.017 e Tadeu Veneri (PT) com 4,28% dos votos válidos com 39.758 votos. Ademar Pereira (PROS) teve 10.889 com 1,23% e Xênia Mello (PSOL) registrou 10.310 com 1,16%.

domingo, 25 de setembro de 2016

Família Amaro vende parte de ações da LATAM por quase R$ 1 bilhão


A família Amaro, uma das controladoras da LATAM Airlines, irá vender 6,47% das suas ações à familia Cueto por US$ 296 milhões (o equivalente a mais de R$ 958 milhões), como estratégia para evitar que ambas as famílias percam participação societária, frente ao ingresso da Qatar Airways, que havia comprado  10% da empresa em Julho passado, com a emissão de novas ações pelo valor de US$ 10 o papel.A entrada da Qatar, facilitará o ingresso da companhia nas rotas para o Oriente Médio além de aumentar a sua participação de mercado internacional. O Grupo Cueto é o principal acionista da companhia latino-americana, através de sua sociedade com a Costa Verde Aeronáutica (CVA) que, com esta negociação, deverá aumentar sua participação em torno dos 28%. A negociação foi liderada pelo Banco Santander e o valor fixado por papel foi de US$ 5.506,40.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

RodoNorte inicia nova frente de obras na BR-376


Maior obra rodoviária em andamento no Paraná, a Duplicação da BR 376, a Rodovia do Café, iniciou mais uma frente de obras nesta semana. Em parceria com o Governo do Estado, a CCR RodoNorte iniciou os trabalhos na frente Tibagi, que fica entre os quilômetros 431 (região do Alto do Amparo) e 441 (trevo de acesso para BR 153); é a quarta frente de obras em andamento ao longo da rodovia. Além dos trabalhos em Tibagi, a concessionária também realiza obras nas frentes Ortigueira, Califórnia e Contorno Sul de Apucarana. Na frente Tibagi, além dos 10 quilômetros previstos para a duplicação, os trabalhos ainda prevêem a construção de um viaduto e também correção horizontal e vertical de curvas. Nestas primeiras semanas de trabalho, as equipes da CCR RodoNorte realizam a limpeza e a terraplanagem do trecho que receberá a nova pista da Rodovia do Café, partindo da região do Alto do Amparo e seguindo no sentido Ponta Grossa. “O início das obras na frente Tibagi representa, além de mais um avanço na duplicação da BR 376, mais uma oportunidade de emprego e renda para os trabalhadores da região. É importante lembrar que, até o fim deste ano, já estaremos com cinco frentes de obras em andamento”, ressalta José Alberto Moita, presidente da CCR RodoNorte, destacando o início das obras também na frente Imbaú, previsto para o mês que vem. Juntamente com os trechos em obras, a duplicação da BR 376 já foi concluída em 21 quilômetros de rodovia entre Ponta Grossa e Tibagi, dos quilômetros 476 ao 456. A conclusão dos primeiros 11 quilômetros da duplicação, inclusive, já apresenta números extremamente positivos: no primeiro ano de operação, o trecho da saída de Ponta Grossa para o Norte do Estado apresentou redução superior a 50% no número de feridos em acidentes. Os outros 10 quilômetros já duplicados - na região que passa pela cervejaria AmBev - foram liberados ao tráfego no mês passado: juntamente com a nova rodovia, foram entregues obras como viadutos, pontes e uma nova trincheira para retorno em desnível dos veículos que circulam pela região.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

A complexidade da crise dos Estados

Publico neste espaço, editorial do jornal Folha de São Paulo sobre a situação fiscal dos entes federados, leitura que julgo muito oportuna neste momento, para que se possa conhecer a complexidade do tema.
"A trama em torno da negociação das dívidas e da crise fiscal dos Estados vai-se tornando cada vez mais complexa. O novo capítulo começou com a ameaça de governadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste de decretar estado de calamidade pública caso não consigam do governo federal até R$ 14 bilhões, entre dinheiro novo e autorizações para novos empréstimos. A demanda decorre da insatisfação com o desfecho da renegociação de dívidas realizada em junho. Pelo acordo, o prazo dos débitos foi estendido em 20 anos. A União deixará de receber R$ 50 bilhões nesse período, valor que será incorporado aos vencimentos mais adiante. O desconto beneficiou os Estados mais endividados, especialmente no Sudeste. Daí a pressão. Verdade que o próprio governo Michel Temer (PMDB) deu espaço a esse tipo de iniciativa quando aceitou tratativas individualizadas, como no caso do Rio de Janeiro. Decretos de calamidade, contudo, terão pouca serventia para aliviar a penúria nos serviços públicos se não resultarem em recursos — e os governadores sabem que, na atual conjuntura, dificilmente conseguirão dinheiro federal. O levante, assim, tem um componente de autoproteção: trata-se de reduzir riscos de sanções legais a gestores que não consigam manter pagamentos em dia. O imbróglio, seja como for, pode adquirir caráter pedagógico. Há muito o país precisa encarar com seriedade a raiz dos problemas financeiros estaduais: a prodigalidade nos anos de bonança. Não é por outra razão que a folha de pagamentos, cuja expansão desenfreada se permitiu alegremente, consome mais de 80% das receitas em vários Estados (se contabilizados todos os itens). Por trás do inchaço estão insistentes lobbies corporativos, escorados na estabilidade quase incondicional de emprego —o que, diga-se, conduz à ineficiência. A dívida sem dúvida é assunto grave, mas consome uma fração do que é gasto com folha e inativos. Não se pode, por outro lado, fechar os olhos nessa situação crítica. A queda das receitas resultante da recessão agrava a indigência dos cofres públicos e afeta sobretudo a população carente, que depende de serviços gratuitos. Aliviar o caixa estadual com a ajuda da União parece inescapável. A negociação, porém, precisa ser estratégica, com exigência de contrapartidas que permitam almejar melhorias estruturais. Entre elas reformas que limitem o crescimento da folha e possibilitem investimentos, além da conclusão de acordos que ponham fim à guerra fiscal —o que simplificará o ICMS e trará ganhos de produtividade para o setor privado."

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Marfrig faz 1º embarque de carne bovina in natura do Brasil para EUA

O Frigorífico Marfrig realizou seu primeiro embarque de carne bovina in natura para os Estados Unidos, em um negócio que, segundo a empresa, é o primeiro do gênero no país após a recente abertura do mercado norte-americano, informou a companhia em uma nota na noite de domingo. O contêiner embarcado tem carne produzida nos dias 14 e 15 de setembro, no frigorífico de Bataguassu, no Mato Grosso do Sul, informou a Marfrig, em nota. Segundo a empresa, nas outras cinco unidades já listadas para os EUA a produção começará de acordo com o programa produtivo da companhia. Negociado há anos, o acordo para comércio de carne in natura entre Estados Unidos foi finalizado em agosto. “Com a abertura do mercado americano, a indústria brasileira terá uma excelente oportunidade para ocupar parte significativa da quota, sem taxação, de 64 mil toneladas destinadas ao Brasil e outros países da América Latina, uma vez que esse volume nunca foi totalmente atingido”, destacou a Marfrig, na nota.

Greca vai rever lei de Fruet que dobra o valor do IPTU


O candidato Rafael Greca (PMN) afirmou nesta segunda-feira, 19, que vai rever a legislação do IPTU imposta pelo atual prefeito Gustavo Fruet (PDT) que pode dobrar o valor do imposto. Greca também destacou que vai tornar mais justa a cobrança das tarifas de ônibus, que hoje é bancada 100% pelo passageiro e ainda dá lucro para a Urbs, responsável pela administração do transporte público. Na entrevista na Gazeta, Greca disse que legislação do aumento progressivo, como foi formulado por Fruet vai expulsar os curitibanos, porque vai dobrar o valor do IPTU. “É preciso bom senso e sensibilidade para resolver essa questão”, disse Greca. Outro tema da entrevista foi a melhoria da qualidade dos serviços do transporte público. Greca disse que não é admissível ter uma frota quebrada, cujo o fundo do ônibus cai ou ônibus que peguem fogos. Greca propôs investir mais no transporte e também requalificar os serviços, com a modernização do Inter 2. “Temos que colocar ônibus no ponto a cada 15 minutos, expresso no tubo a cada 10 minutos e Ligeirinho a cada 5 minutos”, afirmou. Greca disse que é possível ter um transporte sem subsídio, eficiente e de qualidade. Ele quer que haja tarifas diferenciadas em horários alternativos, mais baratas, e também com uso de novas matrizes energéticas, para reduzir custos. Também destacou que é preciso justiça na tarifa, pois hoje o preço da tarifa técnica é menor que o valor pago por trabalhadores pela passagem, o que gera lucro para a Urbs. Greca também apontou que vai buscar parcerias para ampliar o número de vagas em berçários. Ele denunciou que a atual gestão fechou 47 berçários e reduziu mil vagas de creches. Também quer investir na qualificação dos professores, criado uma faculdade municipal para treinamentos dos profissionais da educação. Greca também quer melhorar o serviço de manutenção de ruas da cidade. Ele vai reativar as usinas de asfaltos e colocar as recicladoras de asfalto nas ruas, fazendo mais com menos recursos. O candidato também quer buscar recursos do governo federal e do governo estadual para melhorar a malha viária da cidade.

sábado, 17 de setembro de 2016

25 anos dos álbuns Use Your Illusion I e II do Guns N Roses


No dia 17 de setembro de 1991, uma de minhas bandas de rock favoritas o Guns N ‘Roses lançava os álbuns Use Your Illusion I e II. Para comemorar seus aniversários de 25 anos, aqui estão 50 coisas que você talvez não saiba sobre eles:

1 – As capas dos Use Your Illusion I e II são uma modificação da obra de Raphael “a escola de Atenas”. Elas foram feitas pelo artista estoniano-americano Mark Kostabi, que usou um esquema de cores amarelo e vermelho para Use Your Illusion I e um roxo e azul para II.

2 – O nome do álbum “Use Your Illusion” veio do nome da pintura, que foi dado pelo irmão do artista, Paul Kostabi.

3 – No encarte, um pouco escondido está a frase “F *** You St. Louis”, uma referência a performance da banda lá em Julho de 1991 onde Axl parou o show na metade ao se envolver em uma briga com um espectador que estava causando tumulto.

4 – Slash é agradecido no encarte por suas “melodias matadoras de guitarra”

5 – Os álbuns saíram à meia-noite do dia 17 de setembro de 1991. A banda vendeu 500.000 cópias em apenas duas horas, apesar de lojas como K-Mart e Walmart se recusarem a vender porque as músicas continham palavrões.

6 – Depois de mixarem 21 faixas com o engenheiro/produtor Bob Clearmountain, a banda não ficou feliz com a forma como as coisas soaram e decidiram começar tudo novamente com o engenheiro do Sex Pistols, Bill Price.

7 – Os álbuns marcam a primeira vez que outros membros do Guns N’ Roses assumiram os vocais. Izzy canta em “Dust N’ Bones”, “You Ain’t The First”, “Double Takin Jive”, “14 Years” e Duff canta em “So Fine”

8 – A música “Right Next Door to Hell” veio da briga de Axl com o sua vizinha, Gabriella Kantor. Ela acusou Axl de agredi-la com uma garrafa de vinho. Ele negou a acusação e a chamou de uma fã enlouquecida. O AP de Axl foi posteriormente vendido em concurso Evict Axl da MTV.

9 – O cover de “Live and Let Die” dos Wings, foi nomeado para  Melhor Performance de Hard Rock no Grammy de 1993.

10 – “Don’t Cry” é sobre uma garota chamada Monique Lewis.

11 – Duas versões de “Don’t Cry” aparecem nos álbuns. Ambas têm o mesmo instrumental, mas as letras são totalmente diferentes e a melodia também é alterada. Uma terceira versão da música também foi registrada durante as sessões do Appetite. Ela saiu no single de Don’t Cry.

12 – “Bad Obsession” é sobre superar o vício em drogas.

13 – O vocalista do Hanoi Rocks, Michael Monroe, que foi uma grande influencia pro GN’R, toca gaita e saxofone em “Bad Obsession

14 – “Back Off Bitch” é em partes sobre Gina Siler, a namorada de Axl que se mudou para Los Angeles com ele em 1982. A música foi escrita antes mesmo do Appetite sair.

15 – Em “Double Talkin Jive” o trecho “found a head and an arm in a garbage can.” (encontraram uma cabeça e um braço em uma lata de lixo) Refere-se ao fato da polícia realmente ter encontrado as partes do corpo em uma lixeira perto do estúdio da banda.

16 – Com  8 minutos e 57 segundos, “November Rain” é a canção mais longa ao alcançar o top 10 da Billboard Hot 100, onde alcançou a posição número três.

17 – Tracii Guns, que tocou com Axl antes do Guns N’ Roses, disse que November Rain foi escrita em 1983, ele lembra de ter ouvido Axl cantar e dizer à ele: “Algum dia essa música vai ser muito legal”, mas acrescentou que ainda não tinha terminado.

18 – A banda achou que a voz de Axl em “The Garden” soou tão parecido com Alice Cooper que convidaram o próprio para ajudar na música.

19 – A banda escreveu “Garden of Eden” enquanto ensaiavam em Chicago.

20 – Axl compôs o riff de “Dead Horse”.

21 – Slash e Axl escreveram “Coma” sobre suas overdoses de drogas. Axl disse uma vez  que o segmento final da música é uma das melhores coisas que ele já escreveu.

22 – Com 10 minutos e 14 segundos, “Coma” é a música mais longa do Guns N’ Roses.

23 – “Civil War” é a última música com Steven Adler na bateria do Guns N’ Roses.

24 – “Civil War” é uma canção de protesto de guerra e inclui o trecho,“What’s so civil about war, anyway?” (O que é tão civil na guerra, afinal?)

25 – Algumas das letras de “Civil War” refletem uma marcha pela paz que Duff foi com sua mãe quando ele tinha quatro anos de idade.

26 – “Civil War” apareceu pela primeira vez na compilação “Nobody’s Child: Romanian Angel Appeal.” em 1990.

27 – “14 Years” é sobre um cara que teve um relacionamento longo e difícil, com uma menina e expressa o que sente na música. Izzy escreveu quando era muito jovem, sendo assim, nunca poderia ter tido esse tipo de relacionamento, por isso não é sobre ele.

28 – Há rumores de que “14 Years” é sobre a amizade de Izzy com Axl, eles teriam supostamente se conhecido há 14 anos quando a canção foi escrita, mas este conceito não se encaixa na letra e nunca foi confirmada pela banda.

29 – O cover de  “Knockin’ on Heaven’s Door” do Bob Dylan saiu um ano antes do álbum na trilha sonora de Days of Thunder.

30 – “Get in The Ring” fala sobre os críticos que criticavam negativamente a forma como a banda agia no palco. O nome de 4 críticos são citados na música, um deles aceitou a oferta de “subir no ring” e desafiou Axl para uma luta de boxe, mas isso nunca aconteceu.

31 – “Get In The Ring” originalmente se chamaria “Why Do You Look at Me When You Hate Me”.

32 – “Get In The Ring” também quase se chamou “Get In The Ring Motherf *** er”.

33 – “Get in The Ring” soa como se fosse uma performance ao vivo mas não é. Os gritos do publico foram adicionados em estúdio, a banda pediu para o público fazer esses sons durante um show em junho de 1991.

34 – “Pretty Tied Up” começa com Izzy tocando um “coral sitar” (instrumento indiano).

35 –  Slash disse que Izzy estava tão chapado de heroína quando escreveram “Pretty Tied Up” que ele fez um sitar com um prato, um cabo de vassoura e cordas.

36 – Izzy se inspirou para escrever “Pretty Tied Up” depois de ver uma dominatrix. Ele e um amigo foram até a casa dela e lá tinha um homem gordo em roupas íntimas femininas e sapatos de salto alto, amarrado com fita adesiva contra uma parede e com uma cebola na boca.

37 – “So Fine” é dedicado à Johnny Thunders, que morreu devido à uma overdose antes do álbum ser gravado.

38 – “Estranged é a segunda música mais longa do GN’R

39 – Axl disse que escreveu “Estranged” durante um período ‘”triste” de sua vida após seu casamento com Erin Everly ser anulado.

40 –  Slash disse que “Breakdown” foi uma das músicas mais difíceis de gravar, pois os banjos, pianos e tambores eram difíceis de sincronizar e o até então novo baterista, Matt Sorum ficou frustrado ao tentar toca-la da forma certa.

41 – “You Could Be Mine” foi apresentada no filme Exterminador do Futuro 2 de 1991, mas não se tornou a trilha sonora oficial.

42 – O trecho da letra de “You Could be Mine”, “With your bitch slap rappin’ and your cocaine tongue you get nothin’ done” aparece no encarte do Appetite For Destruction.

43 – Os vídeos de “Don’t Cry”,”Estranged” e “November Rain” formam uma narrativa inspirada em um conto chamado” Without You”, escrita por um amigo de Axl e gerente de turnê do GN’R, Del James.

45 – Axl diz que demorou 3 horas para escrever “My World”

46 – A banda supostamente estava chapada de cogumelo quando gravaram “My World”

47 – O vocalista do Blind Melon, Shannon Hoon, contribui nos backing vocals em “Live and Let Die,” “November Rain,” “The Garden,” “You Ain’t the First” and “Don’t Cry.”

49 – Use Your Illusion II estreou no primeiro lugar na parada de álbuns, vendendo 770.000 cópias em sua primeira semana. Use Your Illusion I tomou a segunda colocação,  vendendo 685.000 unidades em uma semana.

50 – Ambos Use Your Illusion foram certificados 7 vezes com platina nos Estados Unidos e, em conjunto, as vendas mundiais somam mais de 39.000.000 de cópias

Retirado de: Sixx Sense

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Plano de privatizações de Temer inclui dois aeroportos do Paraná


O Aeroporto Internacional de Curitiba, Afonso Pena, que fica em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), está na lista dos dez terminais aéreos que serão privatizados pelo governo Michel Temer, no segundo semestre de 2017. A relação inclui ainda o aeroporto de Foz do Iguaçu, além de vários outros pelo país.A decisão do governo foi bem recebida pelo setor de turismo de Foz do Iguaçu, que vê a possibilidade de o terminal receber mais voos e retomar o crescimento no número de embarques e desembarques, prejudicado este ano pela crise econômica. No ano passado, mesmo já sob efeitos da crise, o aeroporto de Foz foi o que apresentou maior taxa de crescimento, de quase 10% em relação ao ano anterior. A intenção do governo é melhorar a situação da Infraero, que passaria a operar apenas aeroportos de médio porte. Os maiores serão concedidos à iniciativa privada e os pequenos seriam repassados às prefeituras, que também fariam concessões ao setor privado. O aeroporto de Foz do Iguaçu está entre os que representam um pequeno déficit para a administração da Infraero, o que também acontece com os aeroportos de Joinville e Recife, por exemplo. “A concessão é uma alternativa que sempre defendemos, desde que iniciamos os trabalhos de revisão do Plano Diretor do aeroporto até os projetos de engenharia para desenvolvimento do novo sistema de pistas. Se o setor público não tem os recursos necessários, o bom senso recomenda que nos seja permitido conceder a exploração para a iniciativa privada”, afirma o superintendente de Comunicação Social de Itaipu e vice-presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla. Ele completa: “Nosso aeroporto reúne todas as condições de se tornar um Hub regional, uma porta de entrada e saída do Brasil pela Costa Oeste”. Com a concessão à iniciativa privada, poderão ser viabilizados os recursos para a implantação do novo Plano Diretor do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, que já obteve aval da própria Infraero, do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego – Cindacta II e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Desenvolvido pelo Fundo Iguaçu, o plano prevê para o aeroporto três horizontes de expansão (2019, 2029 e 2030). Na primeira etapa, o aeroporto receberia uma nova pista de pouso e decolagem de 3 mil metros de extensão e 45 metros de largura (futuramente, será ampliada para 60 metros), paralela à atual, que será utilizada como taxiway. Os projetos da nova pista estão sendo finalizados por uma empresa contratada pelo Fundo Iguaçu. Nesta primeira etapa, ainda, o terminal seria ampliado para atender até 5 milhões de passageiros/ano, com a instalação de pontes de embarque e desembarque móveis (fingers) e um novo acesso viário. Na segunda fase do plano, entre 2020 e 2029, o aeroporto receberá entre 7 e 10 milhões de passageiros; e na terceira fase, para além de 2039, chamada de “esgotamento do sítio aeroportuário”, receberá 19 milhões de passageiros, quando necessitará de um alargamento da pista, de 45 para 60 metros. O Plano Diretor inclui anteprojetos para cada uma dessas fases. O Plano Diretor aprovado é composto de sete capítulos, acrescidos do relatório final e do relatório síntese e do anteprojeto do terminal de passageiros. Os capítulos incluem inventário da situação atual, projeção de demanda futura, estudo de alternativas viáveis, desenvolvimento e planejamento a partir da alternativa selecionada.