segunda-feira, 29 de março de 2021

Jornal Metroplex - 1 ano

Minha entrevista sobre o 1º ano de sucesso do nosso jornal Metroplex. Agradeço à toda a equipe da editora Frizz Mídia mesmo diante de todas as adversidades do período 2020-2021 o veículo de comunicação vem se consolidando como um dos mais notáveis do Estado do Paraná. Acesse a versão digital e em alta definição na íntegra em www.metroplex.com.br !  #Metroplex1ano
 


segunda-feira, 22 de março de 2021

Positivo Informática cresce na crise

 Home office, homeschooling, comércio fechado e restrição de mobilidade: em 2020, o cenário pandêmico global fez explodir a demanda para as empresas de tecnologia. As famílias com condições investiram em novos notebooks ou tablets, já que apenas um aparelho em casa não era suficiente para o trabalho dos pais e a escola remota das crianças, enquanto as companhias tiveram que se adaptar ao distanciamento, trocando os desktops dos escritórios por notebooks que foram levados para casa pelos funcionários. Esse movimento ajudou a Positivo Tecnologia (POSI3) a ter um salto de 2.717% no lucro líquido do quarto trimestre do ano passado, na comparação com igual período de 2019, passando de R$ 5,317 milhões para R$ 149,8 milhões. No acumulado de 2020, o lucro da empresa chegou a R$ 195,84 milhões, crescimento de 839,4% sobre o ano anterior. A receita líquida subiu 59,4% no trimestre e 14,5% no ano, perto de R$ 2,2 bilhões entre janeiro e dezembro. O executivo destacou a mudança no segmento “consumer”, com muitas famílias comprando mais notebooks e montando uma estrutura de equipamentos mais robusta em casa para trabalho, estudo e lazer. E, embora muitas famílias já tenham comprado os dispositivos no ano passado, ainda há muito espaço para vender os produtos, segundo Moraes. “O mercado global de computadores atingiu 302 milhões de unidades em 2020, crescimento de 13% sobre 2019. Se a gente pega a média de 2015 a 2019, os institutos estimam um crescimento bastante forte em 2021, de 30% acima dessa média. Existe uma demanda represada no Brasil. O Brasil já representou mais de 4% do mercado global, mas ano passado esse percentual estava em apenas 2%. Se a gente imaginar uma melhora de ambiente econômico local, a gente pode se aproximar dos 3%”, afirmou.

quarta-feira, 17 de março de 2021

Fiocruz entrega primeiro lote de vacinas produzidas no Brasil

 Finalmente algo bom para ser comemorado! A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou nesta quarta-feira (17/03), a entrega das primeiras vacinas produzidas pela instituição. Trata-se do imunizante da Universidade de Oxford desenvolvido em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Esse primeiro lote contém 500.000 doses e outras 580.000 serão enviados ao Ministério da Saúde na sexta-feira 19. Serão ao todo 1 milhão e 80 mil doses entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com o registro definitivo, concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última sexta-feira 12, a Fiocruz passou a ser a detentora do primeiro registro de uma vacina Covid-19 produzida no país. Ainda em março, serão entregues, ao todo, 3,8 milhões de vacinas e a Fiocruz afirmou, por meio de nota, que já iniciou o escalonamento gradual da produção. Na última sexta, uma segunda linha de produção entrou em operação, o que vai permitir o aumento da capacidade produtiva de Bio-Manguinhos/Fiocruz. “A expectativa é chegar até o final do mês com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia”, declarou a instituição.

domingo, 14 de março de 2021

3 a cada 10 pessoas têm depressão por falta de exercícios na pandemia

 A pandemia da covid-19 mudou o dia a dia e, como não poderia ser diferente, o tempo para atividades físicas foi deixado de lado. Preocupados com o assunto, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desenvolveram um estudo que mostrou a relação direta da falta de exercícios durante a quarentena e o nível de ansiedade e depressão.A pesquisa foi realizada por meio de um questionário on-line, respondido por 1.853 voluntários, sendo 1.110 mulheres e 743 homens, de todo o Brasil. A constatação foi de que 30% dos participantes apresentaram sintomas de depressão de grau moderado a grave e 23,3%, sintomas de ansiedade de grau moderado a grave. “As pessoas responderam sobre os hábitos de exercícios antes da pandemia, durante da pandemia e, como estavam em relação à ansiedade e depressão. Os números que chegamos foram alarmantes, porque é uma frequência muito alta de pessoas com alterações na saúde mental”, afirma Marília Andrade, coordenadora do estudo e professora do Departamento de Fisiologia da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp).O nível de atividade física caiu significativamente: antes da quarentena, 69% dos voluntários eram classificados como muito ativos, contra somente 39% durante a pandemia. As pessoas que diminuíram o nível de atividade apresentaram mais sintomas de ansiedade e depressão. Outro dado que os pesquisadores salientam é a maior incidência de casos de depressão e ansiedade entre pessoas com baixa renda e jovens. Marília acredita que, nesse caso, os entrevistados também são influenciados por outros fatores. “O nível de exposição às mídias sociais sobre número de mortos, infecção que o jovem está mais exposto, talvez seja uma explicação para ter mais incidência. Entre as pessoas de baixa renda, as questões sociais, preocupações com manutenção de empregos devem ser apontados também como causa para esse quadro”, afirma a coordenadora do estudo. No momento em que o Brasil atinge o pior momento da pandemia e as regras de isolamento estão mais rígidas e a preocupação com a saúde mental aumenta. A recomendação é seguir as práticas esportivas, mesmo em casa, segundo a pesquisadora. “É importante criar uma rotina e ter um momento do dia para se dedicar apenas às atividades físicas. Não é uma resposta definitiva, mas a indicação é manter alguma atividade para tentar equilibrar as saúde mental”, indica Marília Andrade.

sábado, 13 de março de 2021

'Fomos empurrados para o pior pelo desrespeito às normais sanitárias', diz Greca sobre bandeira vermelha

Em postagem nas redes sociais na manhã do sábado (13/03), o prefeito de Curitiba Rafael Greca disse que "fomos empurrados para o pior pelo desrespeito às normas sanitárias". A declaração foi feita no no primeiro dia de bandeira vermelha na capital paranaense devido ao rápido avanço da covid-19 e o colapso na rede de saúde. Nesta sexta-feira (12/03), Curitiba registrou o recorde de mortes anunciadas em um único dia: 34. A cidade tem 13.372 casos ativos de covid e a taxa de ocupação de leitos de UTI chegou a 96%. "A Lei de Deus #NãoMatarás nos obriga ao Respeito à Vida. Após um ano de luta estamos exauridos - mas jamais sem esperança. O Brasil adoeceu e Curitiba não escapou disto. Hoje não vou dar bom dia, vou pedir #SepuderFiqueEmCasa. Por sua vida e dos demais #NovaCêpaMataRápido  Fomos empurrados para o pior pelo desrespeito a normas sanitárias que nem são tão difíceis de cumprir: usar máscara, lavar as mãos, evitar participar ou promover aglomerações. Fechamos a Cidade pelo Bem da nossa Terra e da nossa gente. #PorRespeitoàVida", postou o prefeito. 

segunda-feira, 8 de março de 2021

Governo do Paraná estuda novas medidas para ajudar empresas e trabalhadores

O governador Ratinho Junior instituiu ontem um grupo de trabalho para discutir novas medidas econômicas para as empresas e os trabalhadores atingidos direta ou indiretamente pela pandemia. O objetivo é acelerar programas ainda embrionários para disponibilizar, além de crédito e inovações tributárias, formas de auxiliar financeiramente empresas e setores impactados pelas restrições de circulação. “É um grupo específico de apoio a pequenas empresas, pequenos negócios, àqueles segmentos que foram muito penalizados na pandemia, como bares e restaurantes. A ideia é ter ações mais rápidas e anunciar algumas novidades já na próxima semana”, disse Guto Silva, chefe da Casa Civil. “O objetivo é auxiliar de maneira concreta, socorrer alguns segmentos que não tiveram alternativa. A ideia é identificar boas práticas, boas ideias, e colocar de pé essas iniciativas no Paraná”. O grupo vai apresentar já na próxima segunda-feira (15) algumas novidades. O objetivo é direcionar as ações para micro e pequenos empreendedores, lojistas e comerciantes, além de prestadores de serviços e profissionais ligados ao setor cultural e de turismo. A ideia é manter os empregos, o que garante renda para as famílias, e a roda da economia girando perto da normalidade, com ações ainda mais incisivas do que as adotadas em 2020. Farão parte do grupo de trabalho instituído pelo Decreto 7.033/2021 o Gabinete da Governadoria, a Vice-Governadoria, a Casa Civil, as secretarias de Planejamento e Projetos Estruturantes e Fazenda, a Invest Paraná, a Fomento Paraná e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Esse grupo também será um canal de comunicação com o setor produtivo durante a pandemia e terá entre 30 e 60 dias para elaborar um relatório das ações. Pacote - Na sexta-feira (05), o governador Ratinho Junior apresentou para a sociedade um pacote de estímulo ao crédito. A linha Recupera Paraná foi reativada e destinará R$ 10 milhões para atender empreendedores informais e MEIs. Além disso, os empreendedores que pegaram empréstimos por essa linha no ano passado terão o pagamento das parcelas suspenso por dois meses. O BRDE também repassará R$ 30 milhões, com juros subsidiados, para ampliar a disponibilidade de crédito dos programas Banco da Mulher Paranaense e Banco do Empreendedor, da Fomento Paraná. O BRDE e a Fomento Paraná ainda vão destinar R$ 120 milhões a empreendimentos que trabalham com o turismo, beneficiando o setor hoteleiro e o de serviços.

terça-feira, 2 de março de 2021

‘É uma situação de guerra’, diz diretor-geral do Hospital do Trabalhador sobre leitos Covid

 Para tentar melhorar o atendimento dos mais de 200 pacientes diagnosticados com Covid-19 que estavam à espera de um leito de UTI até o último fim de semana, o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) editou uma norma para flexibilizar o número de médicos e leitos de internação em enfermarias e UTI, neste último domingo, 28 de fevereiro. “Com isso, conseguimos ampliar o número de leitos de UTI de 78 para 81 e atender uma jovem gestante, de 25 anos, de oito meses de gravidez e que estava entubada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA)”, revela o diretor-geral do Complexo do Hospital do Trabalhador, Geci Labres de Souza Junior. “É uma situação de guerra e de extrema excepcionalidade”, explicou. “E infelizmente, deve piorar porque ainda não se passaram duas semanas do Carnaval”, diz o diretor citando os casos de aglomeração registrados no período. Souza Junior explica que, pelas normas, cada UTI precisa de um médico, um enfermeiro e dois técnicos de enfermagem para cada 10 pacientes. Com a mudança, agora cada equipe pode cuidar de 12 pacientes. “ Agora temos no Complexo do Hospital do Trabalhador mais 3 leitos extraordinários”, diz e ressalta que esse ‘é o limite do limite’. “Não temos mais leitos e não temos mais profissionais para atender mais leitos”, afirma. Segundo os dados do Sistema de Saúde, no Paraná nesta segunda-feira, 1º de março, havia 555 pessoas em fila de espera por um leito. Destes, 40% precisam de um leito de UTI. Souza Junior lembra que os 3 leitos criados já estavam ocupados e não há expectativas de liberação. “Infelizmente, temos registrado uma média de 2 a 4 mortes por dia na UTI e essa é única possibilidade de liberação de leitos no momento”, afirma.  Dos 81 pacientes que estavam na UTI do HT, Souza Junior ressalta que todos eram gravíssimos e, de acordo com os números da pandemia, o índice de mortalidade está em 30%. “Mas infelizmente na última quinta-feira, registramos sete mortes”, conta. O diretor-geral alerta que nessa onda de Covid-19 não há mais grupo de risco. Ele ressalta que é importante que ‘as pessoas saibam que não temos como cuidar de quem não se cuida’. “Não temos mais leitos, não temos mais médicos, não temos mais profissionais para atender os doentes que estão chegando”, diz. O médico alerta que o número de contaminados cada vez mais novos está crescendo. “Os jovens estão adoecendo mais e mais rápido e precisam de uma UTI, quando não morrem rapidamente”, conta. Ele cita que pacientes com 25 anos e 30 anos estão internados em estado gravíssimo nas UTI. O tempo de internação destas pessoas é de 20 a 30 dias, mas há pacientes internados a 45 dias. Sobre a possibilidade do Paraná viver uma situação parecida com a que ocorreu em Manaus, Souza Junior diz que o sistema hospitalar do Paraná é mais robusto. “Mas estamos em uma situação que beira o caos e, se as pessoas não se cuidarem poderemos ter gente morrendo sem atendimento”, finalizou ele.

Mais jovens são os mais afetados na segunda onda

Esta segunda grande onda da Covid-19 no Paraná vem com uma característica diferente e importante da primeira onda. Se aquela atingia mais os idosos e portadores de comorbidades, esta nova onda tem afetado mais os jovens, sobretudo na faixa dos 25 até 30 anos, boa parte sem pertencer a grupos de risco. O fato já havia sido assinalado pelo governador Ratinho Jr. no mês passado, assim como pela secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak. Ontem, o governo de São Paulo fez o mesmo alerta, de aumento de casos entre os mais jovens. Segundo o governo, tem crescido o número de pacientes entre 30 e 50 anos, sem doença prévia. “O aspecto clínico dos pacientes é diferente daquele que víamos na 1ª onda. Antes eram idosos e portadores de doenças crônicas, o que chamamos de comorbidade. Hoje é de 60% mais jovens, na faixa de 30 a 50 anos, sem doença prévia”, disse o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, em entrevista ao Jornal ‘O Estado de S. Paulo’. Assim como no Paraná, têm se verificado que este grupo fica mais tempo na UTI.