terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Metallica volta ao Brasil em setembro para Rock in Rio


O Rock in Rio confirmou mais uma atração para o festival que acontece em setembro. Após se apresentar na edição do festival em Las Vegas, nos Estados Unidos, em maio, o Metallica volta em 2015 ao Brasil. A banda se apresentou nas edições de 2011 e 2013 do festival no Rio. No Rock in Rio Lisboa, em Portugal, os metaleiros tocaram nos anos de 2004, 2008 e 2012. Formada em 1981 pelo baterista Lars Ulrich e o guitarrista e vocalista James Hetfield, o Metallica tornou-se uma das bandas de rock mais influentes e de maior sucesso comercial da história, tendo vendido 110 milhões de álbuns no mundo inteiro. A banda emplacou vários álbuns multiplatina, incluindo “Metallica”, de 1991 (chamado de “The Black Album”), que é o mais vendido na história da Soundscan, registrando 16 milhões de discos vendidos, apenas nos Estados Unidos. O mais recente trabalho de estúdio da banda, “Death Magnetic” ganhou certificação de platina em apenas seis semanas da sua estreia no topo da parada Top 200 da Billboard, em outubro de 2008. Além de Metallica, também estão confirmados para o festival, no Palco Mundo, Katy Perry, System of a Down, A-HA, Queens of the Stone Age, Slipknot, Faith no More e Hollywood Vampires. O Rock in Rio acontece na Cidade do Rock, nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27 de setembro. Com 30 anos de história, o Rock in Rio terá a sua sexta edição no Brasil e se consagra como maior evento de música e entretenimento do mundo.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

“Nenhuma universidade vai fechar”, diz secretário do Estado



O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e ex-reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, João Carlos Gomes, descartou a possibilidade das universidades do Paraná fecharem por falta de recursos. “Não existe nenhuma possibilidade disso acontecer”, disse, em entrevista a um Jornal de Ponta Grossa. De acordo com o secretário, que foi o antecessor de Luciano Vargas na reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), as verbas de custeio das sete universidades representa cerca de 7% do orçamento do Estado. “É um percentual muito pequeno diante da receita do Estado, jamais seria comprometido pelas dificuldades financeiras que o Paraná e o país vivem”, assegurou. Para dar início ao ano letivo nas universidades, o Governo do Estado se reúne nesta terça-feira com os reitores das sete instituições. Articulado por João Carlos, o encontro deve contar com a presença do governador Beto Richa (PSDB). “Será uma reunião para solucionarmos estes problemas e voltarmos às aulas. Dois pontos importantes serão discutidos. Primeiro a autonomia universitária e, depois, a questão do custeio”, disse o secretário. O governo pretende criar uma comissão com os reitores para definir um plano que garanta à autonomia às universidades. Em relação ao custeio, João Carlos sinalizou para a liberação dos recursos. “Acredito que vamos solucionar este problema e as aulas devem começar já na próxima semana”, comentou. Em greve há duas semanas, as instituições de Ensino Superior do Paraná cobram o pagamento do terço de férias aos servidores e a garantira dos recursos no orçamento deste ano. Os professores também se manifestaram contra o pacote de ajustes fiscais enviado à Assembleia Legislativa do Paraná, que previa o corte em benefícios do funcionalismo público em geral. O reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Carlos Luciano Vargas, disse que a instituição possui condições financeiras de voltar à atividades. De acordo com Vargas, algumas instituições sofrem com o atraso nos pagamentos a fornecedores do Estado, por isso estão com dificuldades para abrir. “Mas nós não temos serviços terceirizados, como no R.U e na limpeza. Temos orçamento próprio para dar início ao ano letivo”, afirmou. No entanto, Vargas reconheceu as dificuldades financeiras do Estado e as mobilizações dos professores e servidores. “Vamos iniciar com dificuldades, porque mesmo com orçamento próprio, precisamos de recursos do Tesouro”, comentou.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Crise da água em SP pode estar só no começo, diz NYT


Apesar de paradoxal para um país cuja “abundância de água é um orgulho nacional”, a crise da falta de água em São Paulo pode estar apenas no começo. É o que sugere reportagem do jornal americano The New York Times publicada nesta semana. A publicação compara a situação vivida pelos paulistanos com o cenário de cidades da Índia e do Paquistão, onde a população precisa literalmente “caçar” por água ou comprar o recurso no mercado negro. Por conta disso, São Paulo ainda não estaria vivendo o pior da crise, segundo análise de Steven Solomon, autor do livro “Water: The Epic Struggle for Wealth”. Para o jornal americano, as obras anunciadas pelo governo para aliviar o problema são ambiciosas e deveriam ser a última solução. O correto, segundo a publicação, seria ter adotado, há meses, medidas mais agressivas para reduzir o consumo e os vazamentos. Em vez disso, o governo decidiu diminuir a pressão do abastecimento “semeando confusão e raiva entre os que não estão aptos a conseguir água”, afirma a reportagem. Segundo o New York Times, as razões para a crise vão desde o crescimento populacional desordenado na região, os vazamentos no sistema que fazem com que 30% da água seja perdida antes de chegar até as casas, a poluição dos rios Tietê e Pinheiros (cujo “aroma pode induzir a náusea nos pedestres”) e até a destruição das florestas. “Esse é um sistema de água que, claramente, não foi bem gerenciado”, afirmou ao jornal o diretor de políticas urbanas de água do Stanford Woods Institute for the Environment, Newsha Ajami. As chuvas acima da média dos últimos dias  fizeram com que o Sistema Cantareira recuperasse o mesmo percentual do final de novembro passado. No entanto, ao que tudo indica, a crise ainda está longe do seu fim. Nesta tarde, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que o aumento recente do nível de todas as represas são notícias positivas, mas que não é possível dizer ainda se o rodízio do fornecimento será evitado. 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Edifício sede da Petrobrás no RJ é hipotecado para evitar calote


Da revista Época On Line vem a notícia: "Está na hora de convocar um padre para benzer – ou exorcizar – a Petrobras. É uma bruxaria atrás da outra. Não bastasse o impacto da operação Lava Jato nas finanças da empresa, entre outros tantos problemas que vêm a público dia sim, outro também, a Petrobras teve sua sede hipotecada pela Justiça do Rio de Janeiro, em decisão tomada na quinta-feira (12/02). A hipoteca serve como forma de garantir o pagamento de uma dívida de R$ 935 milhões, causada por “conduta predatória” da estatal. Os oito mil funcionários da empresa, que estão sem norte, podem ficar sem teto. A estatal, naturalmente, pode e ainda vai recorrer da decisão. O edifício hipotecado é a tradicional sede da estatal, localizada na Avenida Chile, no centro do Rio. Chamado de Edise, uma abreviação de Edifício Sede, o prédio inaugurado em 1974 foi construído por uma antiga parceira da Petrobras, a Odebrecht – agora investigada na Lava Jato. A sede que conta com 26 andares e jardins suspensos. A derrota judicial é mais um capítulo da disputa que a Petrobras trava com a Refinaria Manguinhos, localizada no Rio de Janeiro. A refinaria cobra da Petrobras danos materiais pela política de preços da estatal. A crise enfrentada pela Petrobras foi um dos argumentos utilizados pela juíza Kátia Torres, da 25ª Vara Cível do Rio de Janeiro, para determinar a hipoteca da sede da estatal. Na prática, a hipoteca significa que, em caso de calote, a sede poderia ser usada para o pagamento. “Além do julgado envolver expressiva condenação de valor líquido, os problemas financeiros enfrentados pela ré são públicos e notórios, impondo-se a adoção da medida constritiva com vistas à efetividade do processo”, diz a decisão da juíza. A hipoteca judiciária é um desdobramento de outra decisão judicial, também da 25ª Vara Cível do Rio de Janeiro, tomada em novembro do ano passado. Na decisão inicial, a juíza Simone Chevrand determinou o pagamento de R$ 935 milhões à Refinaria Manguinhos, por danos materiais. “Além de ser fato notório que há controle de inflação pelo governo federal através da política de preços de combustíveis, tal grande ingerência à qual o réu está submetido é admitida pelo mesmo em sua contestação e o leva a praticar, sim, preços que inviabilizam a concorrência”, escreveu a juíza. De acordo com a sentença, ficou comprovado o dano causado pela Petrobras. “É bem verdade que não cabe ao Judiciário, no âmbito do processo judicial, realizar discurso político partidário. O que lhe cabe é constatar que se o réu – movido por injunções políticas governamentais -, em sua atividade empresarial ocasiona danos a terceiros, deve indenizá-los. E por isto se adiantou que a solução da questão passa, na realidade, por aplicação de regra elementar de responsabilidade civil. Como demonstrado, a conduta predatória ocorreu e o dano restou comprovado”. Procurada, a Petrobras não se pronunciou até o momento."

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Polícia Federal busca barco de Eike Batista em Angra dos Reis


A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quarta-feira (11/02), mandado de busca e apreensão na casa de praia do empresário Eike Batista, em Angra dos Reis. O objetivo é chegar à embarcação Spirit of Brazil, de valor declarado pelo empresário em R$ 1,5 milhão, mas avaliado em R$ 30 milhões. Nesta terça-feira (10/02), a Polícia Federal e o Ministério Público conseguiram aval da Justiça para repatriar bens de Eike no exterior. Quatro equipes policiais partiram para Angra nesta madrugada. Outros alvos são jet-skis e motores náuticos que o empresário teria no local. Assim como o mandado cumprido na casa onde Eike mora, na semana passada, a operação desta quarta-feira tem como objetivo apreender bens que já são alvo de bloqueio decretado pela Justiça, no fim de janeiro. Na semana passada, foram apreendidos em sua casa seis carros, relógios, obras de arte, piano e seu celular. O mandado e o bloqueio foram assinados pelo juiz Flávio Roberto de Souza, titular da 3ª Vara Federal Criminal, atendendo a pedido feito pelo Ministério Público Federal no ano passado, quando denunciou o empresário por supostos crimes contra o mercado de capitais. A denúncia, acolhida por Souza, foi convertida em ação penal contra o empresário em setembro, tornando Eike réu por supostamente ter cometido "insider trading" (negociação de ações com informação privilegiada) e manipulação de mercado, na venda de ações da OGX. Para os procuradores, Eike vendeu ações em 2013, em períodos que antecederam a divulgação de informações desfavoráveis à companhia, das quais ele tinha conhecimento desde 2012. Os procuradores pediram, na ocasião, bloqueio de R$ 1,5 bilhão, para assegurar pagamento de indenizações ao mercado e multas, em caso de condenação do empresário na Justiça. Na época, Souza entendeu que o valor encontrado, R$ 237 milhões, era suficiente para o pagamento. No entanto, reviu a decisão e mandou estender os efeitos dos bloqueios a R$ 3 bilhões, e incluiu na decisão os filhos de Eike Olin e Thor, a ex-mulher Lum de Oliveira e a mulher Flávia Sampaio. Para o juiz, há indícios de que o empresário está se desfazendo dos bens por meio de vendas e transferências. Entre 2012 e 2013, Eike doou R$ 204 milhões aos quatro e a mais três funcionários do grupo X, além de oito imóveis aos filhos, em valor declarado de R$ 20 milhões. Em Angra, Eike doou terrenos e imóveis aos filhos Thor e Olin em 2013, mantendo para si o direito de usufruto.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Décio Coutinho é o novo secretário de Defesa Agropecuária do MAPA

Décio Coutinho assumiu como o novo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa) desde o dia 9 de fevereiro. A secretaria é responsável por planejar, normatizar, coordenar e supervisionar as atividades de defesa da agropecuária brasileira. Coutinho diz que, em sua gestão, pretende conduzir a SDA “com dignidade e respeito, para ter credibilidade junto ao consumidor”. O secretário é médico veterinário e assumiu diversos cargos no Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), ocupando o cargo de presidente da instituição de 1º de janeiro de 2003 a 1º abril de 2010. Entre 2009 e 2010, também presidiu o Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa). Desde 2010, Coutinho vinha atuando como consultor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Foi coordenador de Sanidade da Instituição e coordenador da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), resultado de uma parceria entre o Mapa e a CNA.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Campos Gerais pode ganhar usina hidrelétrica de R$ 400 mi

Boa notícia para a região dos Campos Gerais. Denominada "UHE Santa Branca", a hidrelétrica foi idealizada para ser construída no município de Tibagi, próxima da divisa com Carambeí. O investimento será de aproximadamente R$ 400 milhões, em uma obra que deverá ser realizada no prazo de até 36 meses gerando cerca de 3,5 mil empregos diretos durante a construção. Pronta, a usina hidrelétrica terá potência instalada de 60 megawatts, capaz de suprir a demanda de quase 200 mil famílias.