Informações do Diário do Centro do Mundo (DCM) dão conta que a Rede Globo obteve, recentemente, a penhora de bens de Ricardo Rodrigues Nunes, fundador da Ricardo Eletro, em decorrência de dívidas que se arrastam desde 2018. O empresário, atualmente atuando como coach após a queda do seu grupo, enfrenta uma ação judicial que já dura quase sete anos. Na última semana, o juiz Carlos Alexandre Aiba Aguemi determinou a penhora de 30% das receitas de Nunes provenientes de palestras e treinamentos. Além disso, o magistrado estipulou um prazo de 15 dias para que o empresário apresente a documentação do seu veículo, uma Mercedes-Benz G-63, e informe seu paradeiro, sob pena de incorrer em desrespeito à Justiça. A dívida totaliza R$ 148,3 milhões, valor que foi atualizado ao longo do processo. Inicialmente, em 2018, a dívida era de R$ 6 milhões, quando a Globo entrou na Justiça contra Nunes, alegando que ele ocultava bens para evitar o pagamento. De acordo com o processo, Nunes foi avalista de sete notas promissórias emitidas por sua empresa à Globo em 2017. A Ricardo Eletro, sob a liderança de Nunes, entrou em recuperação extrajudicial em 2018 e posteriormente em recuperação judicial em 2020. Apesar da falência decretada em 2022, a situação foi revertida, mas a empresa continuou enfrentando dificuldades financeiras.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
Gleisi critica proposta de semipresidencialismo apresentada por Hauly
A deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, manifestou críticas no domingo (09/02) à proposta de emenda à constituição (PEC) que visa instituir o semipresidencialismo no Brasil. Esse modelo, que se apresenta como uma alternativa ao presidencialismo, confere maior poder ao Congresso em questões relacionadas ao plano de governo e ao Orçamento da União. Gleisi Hoffmann argumenta que a proposta do deputado federal Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) busca “tirar da maioria da população o direito de eleger um presidente com poderes efetivos para governar”. Ela expressou sua preocupação no X (antigo Twitter), afirmando que isso demonstra “muito medo da soberania do povo”. A PEC foi protocolada na Câmara na última semana, após conseguir o número necessário de assinaturas para iniciar sua tramitação. Entre os apoiadores está Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Casa, que, apesar de sinalizar apoio ao texto, declarou não ter intenção de acelerar o processo legislativo. Gleisi, que já foi ministra da Casa Civil e é cogitada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, lembrou que o sistema parlamentarista já foi rejeitado pelos brasileiros em duas ocasiões.
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