Hackers roubam R$ 400 milhões do sistema Pix do Banco HSBC

 O banco HSBC foi alvo de um ataque hacker na sexta-feira (29/08) que pode ter roubado cerca de R$ 400 milhões, em uma ação que envolveu invasão da provedora brasileira de serviços de tecnologia Sinqia, controlada da Evertec, publicou o site Neofeed neste sábado. O ataque foi confirmado pela Sinqia, mas a empresa não citou valores ou nomes em comunicado à imprensa em que afirma que “iniciou uma investigação para determinar a causa do incidente”. “Estamos trabalhando com o apoio dos melhores especialistas forenses nisto. Já estamos em contato com clientes afetados, que compreendem um número limitado de instituições financeiras”, afirmou a Sinqia no comunicado. Procurado no Brasil, o HSBC não pode comentar o assunto de imediato. O ataque se seguiu a um ocorrido em julho na provedora de serviços de tecnologia C&M Software, que atende instituições financeiras sem infraestrutura de conectividade. O Neofeed afirmou que o estilo do ataque de sexta-feira “ao que tudo indica é bem similar ao caso da C&M e se vale de uma técnica conhecida como ataque de cadeia de suprimentos” em que os hackers não miram diretamente um único banco, mas um provedor de sistemas que dê acesso a várias instituições financeiras. Segundo a Sinqia, o “incidente” se limitou “apenas ao ambiente Pix. Não há evidências de atividade suspeita em nenhum outro sistema da Sinqia além do Pix e esse problema afeta apenas a Sinqia no Brasil. Além disso, neste momento, não temos indicação de que quaisquer dados pessoais tenham sido comprometidos”. A empresa disse que está reconstruindo os sistemas afetados em um “novo ambiente com monitoramento e controles aprimorados”.

Superiate luxuoso e movido a hidrogênio de Bill Gates está à venda por R$ 3,47 bi

Se você quer navegar com estilo como o cofundador da Microsoft, Bill Gates, agora pode ser sua chance. O superiate “Breakthrough”, de 390 pés e US$ 645 milhões, que há muito tempo é ligado ao bilionário e filantropo, está à venda pelo corretor de iates Edmiston. Jamie Edmiston, CEO da empresa que leva seu nome, disse em comunicado que é “o iate mais extraordinário já construído [e] aquele que vai mudar tudo.” Nem Gates nem Edmiston responderam aos pedidos de comentário da Fortune, mas já foi amplamente noticiado em publicações de negócios e do setor que o superiate foi encomendado por Gates há poucos anos. O estaleiro holandês Feadship levou cinco anos para construir o “Breakthrough”, também conhecido como “Projeto 821”, e ele é grande o suficiente para acomodar 43 tripulantes e 30 convidados em 15 cabines. A Forbes Austrália informou em maio de 2024 que o iate também possui hospital, biblioteca, elevador, cinema, piscina, banheiras de hidromassagem, sauna a vapor, academia, deck exclusivo para os proprietários com dois quartos, dois banheiros, dois escritórios e 14 varandas retráteis. “O grande diferencial do Breakthrough é que ele é uma maravilha da engenharia moderna, ponto final,” disse Brad Hall, CEO do marketplace online de iates Yachtlify, à Fortune. Isso porque o “Breakthrough” é o primeiro superiate do mundo movido a célula de combustível de hidrogênio. E é isso que torna o superiate particularmente caro, disse Heigo Paartalu, CEO da YachtWay, à Fortune. “O Breakthrough — fiel ao seu nome — é uma verdadeira inovação e marco em tecnologia,” afirmou Paartalu, que lidera o que pode ser comparado ao Zillow dos iates. “É a única embarcação privada movida a hidrogênio, e construir uma exige extrema precisão, pois qualquer vazamento de hidrogênio pode ser catastrófico.” Existem muito poucos estaleiros no mundo capazes de construir uma embarcação como essa, explicou Paartalu, e ele disse que “não é surpresa” que a Feadship tenha conseguido, já que é amplamente considerada um dos melhores estaleiros do mundo.Enquanto a maioria dos donos de iates prioriza o máximo de espaço interno, o “Breakthrough” foi projetado principalmente pensando no clima, disse Paartalu. A sala das máquinas ocupa significativamente mais espaço do que os sistemas tradicionais de propulsão de iates. "É uma escolha bastante ousada e sem concessões,” acrescentou Paartalu. Gates também está fortemente envolvido em projetos de energia limpa como o Breakthrough Energy, que apoia empresas em estágio inicial que desenvolvem tecnologias para reduzir emissões de gases de efeito estufa. E como os construtores de superiates têm cronogramas de produção apertados, quem quiser comprar o “Breakthrough” deve esperar pagar um prêmio, disse Paartalu, em vez de aguardar quatro a cinco anos por uma nova construção.“O tempo não tem preço nesse nível,” disse ele. “Muitos compradores preferem a gratificação imediata a uma espera de vários anos.” Outro ponto interessante sobre a venda do “Breakthrough” é que Gates supostamente nunca chegou a pisar no iate, mesmo que ele esteja à venda e será exibido no Monaco Yacht Show em setembro. Embora cada superiate seja único, disse Paartalu, neste caso o novo dono estará comprando mais do que um barco.

Redução do rebanho norte-americano pode pressionar os Estados Unidos a comprar carne do Brasil

 As exportações de carne bovina brasileira aos Estados Unidos tiveram um crescimento exponencial no primeiro semestre de 2025, com 157 mil toneladas e uma receita de US$ 791 milhões, conforme dados do Comex/Stat. Por conta da representatividade desse mercado, o fato de a proteína animal nacional estar de fora dos surpreendeu o mercado. Os Estados Unidos simboliza cerca de 10% das vendas da carne nacional, sendo a China a principal compradora. De acordo com ele, os norte-americanos vivem um momento de encolhimento do rebanho bovino e, portanto, de redução interna da oferta do produto. A série histórica mostra que os Estados Unidos têm o menor rebanho bovino em meio século. Atualmente, são em torno de 95 milhões de cabeças. O Brasil possui mais de 220 milhões de cabeças de gado hoje em dia, para se ter uma ideia.