quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Situação da saúde mundial é mais crítica para o médio prazo

Um estudo feito pelo instituto IBM, demonstra que a crise na saúde pode se agravar e se tornar insustentável até 2015, tanto no Brasil, como em muitos outros países do mundo. De acordo com o estudo, os Estados Unidos são um dos piores exemplos de sistemas de saúde fora de controle, com um gasto per capta acima de qualquer outro País da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento. Outros países também podem ter sistemas de saúde não-sustentáveis. Se a tendência atual não for revertida em Ontário, por exemplo, a mais populosa província do Canadá, os gastos com saúde serão responsáveis por 50% das despesas do Governo até 2011. Na China, 39% da população rural e 36% da população urbana não têm condições de pagar por tratamento. Os desafios criados pelo crescimento não-sustentável são imensos e graves , em parte pela ganância de certos empresários e governantes. No Brasil, o Governo estuda medidas imediatas para solucionar o caos que há na saúde pública, com milhares de pessoas morrendo por falta de assistência. Os números mostram estrangulamento nos sistemas de saúde de países que direcionam volumes expressivos de recursos para o setor, e no Brasil podemos imaginar os problemas que temos por aí. Segundo dados do IPEA o primeiro ano do Governo Lula teve o menor gasto em saúde per capta desde 1995, apenas R$ 176. Os consumidores também devem assumir novas responsabilidades por sua saúde pessoal. Aproximadamente 80% dos casos de doenças cardíacas e mais da metade dos casos de câncer poderiam ser prevenidos pelas mudanças no estilo de vida, tais como dieta apropriada e exercício físico. A população tambem poderia e deveria colaborar. O Governos deveriam incentivar estas mudanças de hábito através de campanhas educativas e outras formas de divulgação e conscientização como palestras em escolas e indústrias.

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