quarta-feira, 17 de outubro de 2007

COPOM frusta e mantém SELIC em 11,25%

De Estocolmo, Suécia: A decisão de manter a taxa básica de juros em 11,25% ao ano, anunciada há pouco pelo Comitê de Política Monetária (Copom), foi recebida com frustração pelo setor industrial produtivo. Em nota, a Fiesp ressalta que estudos da própria entidade indicam que não há pressão de demanda na economia doméstica. Portanto, sem risco inflacionários, haveria condições de continuar com o processo de redução da taxa Selic. Para a Fiesp, embora os cortes feitos até então fossem pequenos, havia com o ciclo de redução uma expectativa de diminuição de fluxo de recursos ao mercado financeiro em busca da remuneração vantajosa dos juros brasileiros. O setor vê esse fator como um ponto crítico para a desvalorização do dólar, que tende a se depreciar com a entrada vigorosa de divisas. Assim, a Fiesp afirma que a manutenção da taxa "custa caro" ao setor produtivo, que enfrenta a perda de produtividade com a depreciação da moeda americana, devido à maior concorrência nos mercados externo e local. Na mesma linha, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), avalia que essa interrupção na redução das taxas "torna evidente" a necessidade de rever o gerenciamento dos gastos públicos. Para o Sistema Firjan, é fundamental uma reforma estrutural neste campo, com redução e maior eficiência dos gastos públicos. Podemos então caros internautas que a decisão do COPOM foi frustante e atrasa a economia do país, mais uma vez.

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