O juiz Roberto Massaro, da Primeira Zona Eleitoral, tem até o dia 16 de agosto para se manifestar sobre os pedidos de impugnação feito contra as candidaturas às próximas eleições. O mais polêmico é o da coligação “Curitiba para Todos”, da candidata à prefeitura Gleisi Hoffmann que pediu no Tribunal Regional Eleitoral a impugnação da candidatura à reeleição do prefeito Beto Richa e do vice Luciano Ducci. De acordo com o advogado de Gleisi, Guilherme Gonçalves, o pedido de impugnação foi feito para discutir a possibilidade de reeleição de Beto Richa, sob a alegação de que em 2004 Richa era vice de Cássio Taniguchi e teria tomado medidas próprias de prefeito. Na condição de prefeito, Beto teria revogado um decreto de Taniguchi que reajustava a tarifa do transporte. Esta situação materializaria o efetivo exercício completo do cargo de prefeito, segundo os petistas. Dessa forma, Richa seria candidato ao mesmo cargo pela terceira vez, o que é vedado pelo parágrafo 5 do artigo 14 da Constituição Federal. O advogado de Beto Richa, Ivan Bonilha, que deixou o cargo de procurador-geral do município para atuar na área jurídica da campanha tucana, alega que o pedido não tem fundamento. E lembra que uma questão semelhante ocorreu quando Geraldo Alckmin foi candidato ao governo do estado de São Paulo, e o Tribunal Superior Eleitoral permitiu a candidatura. Por sua vez, o deputado Valdir Rossoni, presidente do diretório estadual do PSDB, afirma que a tentativa revela o desespero “de quem já percebeu nas ruas, nas praças, em todos os lugares, que o Beto vence ainda no primeiro turno. Por isso apelam para o tapetão. Mas já há consulta feita e resposta dada pelo Tribunal. Ninguém vai conseguir cassar o Beto Richa”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário