sábado, 28 de novembro de 2009

Fogo cruzado

O prefeito Beto Richa (PSDB) sentiu ontem, na pele, o que é estar à frente nas pesquisas de opinião que levantam a tendência do eleitor com relação à sucessão estadual. Participando, junto aos demais pré-candidatos ao governo em 2010, da solenidade de encerramento do programa “Empreendedor Rural”, no Expotrade Pinhais, ontem pela manhã, Beto foi alvo de críticas diretas e insinuações de parte dos prováveis futuros adversários. O mais direto foi o vice-governador Orlando Pessuti (PMDB), que contestou publicamente a crítica feita pelo prefeito ao custo do pedágio, alegando que foi o grupo político do tucano, à época deputado estadual, quem autorizou a implantação do pedágio no Paraná. Beto disse que o tema não passou pela Assembléia e completou: “Se setores do partido dele tem conversado comigo, ele não pode ficar magoado comigo. Ele pode ficar bravo com o time dele e ver o que está acontecendo”, disse logo após o incidente. De parte dos outros pré-candidatos, as insinuações contra o prefeito foram expressas. O senador Alvaro Dias (PSDB) disse que, para ser governador do Paraná, é preciso conhecer a agricultura. Já, o senador Osmar Dias (PDT) disse que, para fazer política, é preciso ter palavra. O pedetista se referiria a um suposto acordo, firmado antes das últimas eleições, pelo qual Beto o apoiaria em 2.010. Pelo visto, a campanha no Paraná começou sete meses antes das convenções que vão homologar as candidaturas.

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