Dentro de alguns meses, o futuro governador Orlando Pessuti terá que tomar uma decisão em relação ao PT. A partir de abril, já no comando do Palácio das Araucárias, precisará cobrar uma definição sobre a posição do PT em relação à sua cessão estadual. Pessuti é pré-candidato do PMDB ao governo. O PT articula o apoio à candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ou o lançamento de uma candidatura própria (Lygia Pupatto ou Nedson Micheletti), embora não tenha afastado de todo um eventual apoio ao vice-governador. Se o PT está no governo poderá apoiar outro candidato à sucessão estadual além do próprio então governador Pessuti? O partido poderá continuar ocupando secretarias fortes no governo – Planejamento, Agricultura, Ciência e Tecnologia – e fazer campanha por Osmar ou por um candidato próprio? As convenções de junho devem ser a hora da verdade para o partido e a oportunidade final para o governador definir se terá o partido como aliado ou adversário.
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