sexta-feira, 13 de maio de 2016

Ricardo Barros é o novo Ministro da Saúde


O Paraná ganhou um Ministério no novo governo Michel Temer, o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), que em recente entrevista, se classificou como especialista em "política de gestão", e afirmou ainda que vai melhorar o uso de recursos controlados por sua pasta, adotando uma política, por exemplo, para colocar em uso equipamentos adquiridos que estão encaixotados e ambulâncias que não estão em uso. Disse que vai pedir ao governo a liberação de recursos que atualmente estão contingenciados. A pasta tinha a previsão de uso para este ano de R$ 90 bilhões para ações e serviços de saúde. Desse total, no entanto, R$9,9 bilhões foram contingenciados. Os recursos para programas como Mais Médicos, Samu e UPAs, por exemplo, são suficientes somente até agosto. O ministro afirmou ser necessária a obtenção de novas fontes de recursos para a área, mas evitou fazer comentários sobre seu eventual apoio à recriação da CPMF. De acordo com ele, tal medida deve ser discutida pela equipe econômica e avisou que qualquer política adotada nesta área não teria efeito imediato. "Seria algo para os próximos anos." Formado em engenharia civil e empresário, Barros começou na política aos 28 anos, quando foi eleito prefeito de Maringá (PR) em 1989. Hábil político, após o fim da gestão, assumiu o mandato de deputado federal, cargo que exerceu por cinco legislaturas e do qual deve se licenciar para assumir a Saúde. Na Câmara, Barros foi relator do Orçamento de 2016, ocasião em que gerou polêmica ao defender um corte de R$ 10 bilhões nos recursos do Bolsa Família, um dos carros-chefe da gestão do PT no Palácio do Planalto. Na época, defendeu a proposta alegando que havia denúncias de fraudes no programa. É casado com Cida Borghetti, vice-governadora de Beto Richa no Paraná e pai da deputada estadual no Paraná Maria Victória Borghetti Barros.

Nenhum comentário: