quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Presidente afirma que, com fim do auxílio emergencial, todos vão sofrer, até o 'pessoal do mercado'.

 Bolsonaro escreveu em uma rede social na manhã desta terça-feira que sua popularidade importuna adversários e grande parte da imprensa, que, segundo ele,  rotula qualquer ação como eleitoreira. E afirmou a apoiadores que, quando o auxílio acabar, todos vão sofrer, até o 'pessoal do mercado'. Mais tarde, ele voltou ao tema ao conversar com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada:  "Tudo que eu faço, dizem que estou pensando em 2022. Se nada faço, sou omisso. Se faço, estou pensando em 2022.  Agora, não queiram estar no meu lugar, vou fazer o possível para buscar soluções.  Vou  para uma máxima militar, eu quero a solução racional, preciso de ajuda no tocante a isso. Agora, se não aparecer nada,  vou tomar aquela decisão que o militar toma. Pior do que uma decisão mal tomada é uma indecisão. Eu não vou ficar indeciso. O tempo está correndo"  - disse. Bolsonaro mencionou ainda na mesma conversa o "pessoal do mercado", dizendo que "se o Brasil for mal, todo mundo vai mal". No entanto, o plano de usar dinheiro de precatórios — dívidas judiciais da União já reconhecidas — e recursos da educação para bancar o novo programa social não foi bem recebido por especialistas em contas públicas nem pelo mercado. A ideia do Renda Cidadã é incluir parte dos trabalhadores que deixarão de receber o auxílio emergencial após dezembro.

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