domingo, 17 de julho de 2022

Nova pesquisa traz alerta para Bolsonaro em um grande colégio eleitoral

A nova rodada da Genial/Quaest na Bahia mostra que as medidas eleitoreiras do presidente Jair Bolsonaro estão começando a surtir efeito. Apesar disso, a 78 dias do primeiro turno, a trajetória de crescimento ainda é muito fraca e, claramente, não será suficiente para garantir ao presidente uma melhora significativa num estado onde o PT, de Lula, tem muita força. Quarto maior colégio eleitoral do país, os baianos viram andar por suas ruas – no dia 2 de julho – os quatro principais candidatos à presidência: além de Lula e Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet. Segundo o levantamento divulgado nesta sexta, 15, Lula tem 62% das intenções de voto contra 19% de Bolsonaro. Há dois meses, na rodada realizada em maio, Lula tinha 63% dos votos contra 17% do atual presidente. Ou seja, Bolsonaro conseguiu ganhar dois pontos e viu seu adversário perder um ponto. As duas mudanças estão dentro da margem de erro. Um dado importante para Bolsonaro mostra que, agora, 73% dos baianos acreditam que o atual presidente não merece ser reeleito. Em maio, esse índice era ainda maior, de 76%. Ao mesmo tempo, subiu de 21% para 23% o número de eleitores da Bahia que acham que Bolsonaro merece ganhar a reeleição. Em relação à avaliação do governo, uma notícia positiva. Entre maio e julho, caiu 3 pontos percentuais o número de eleitores que avaliam de forma negativa a atual gestão. Eram 59% em maio e agora são 56%. Houve ainda um aumento de três pontos na avaliação positiva: em maio, 16% dos eleitores tinham uma boa avaliação do governo. Agora, são 19%. Apesar de pequenos crescimentos, os avanços de Bolsonaro têm sido muito sutis e não devem ser suficientes para fazer uma diferença muito grande ao presidente até o dia 2 de outubro. A recente aprovação da PEC Kamikaze deve dar mais fôlego ao presidente na Bahia, mas a diferença é muito grande em relação ao seu adversário. Ao participar da promulgação da PEC, Bolsonaro chamou a região de “nosso Nordeste”, tentando diminuir sua rejeição e mostrar que o projeto com diversos benefícios ajuda mais nordestinos do que brasileiros de outras regiões.

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