No governo do Pará, uma parte do funcionalismo mantém um "sacrifício" iniciado em maio do ano passado para enfrentar os tempos de escassez. Departamentos inteiros das secretarias de Esporte, Cultura, Governo e Saúde Pública cumprem um expediente que termina às 14 horas - apelidado pelos servidores de "horário da crise". A medida foi decretada pela governadora petista Ana Júlia Carepa para reduzir gastos com energia, combustível, telefonia e material de consumo. Deveria vigorar por 90 dias, mas já foi prorrogada três vezes e agora deve valer até o final de 2010. Detalhe: a jornada mais curta não significou corte de salários. Ou seja, há mais de um ano, uma parcela dos 90 000 funcionários públicos do Pará trabalha menos, mas continua com o mesmo contracheque. Segundo a Secretaria Estadual de Planejamento e Finanças, só os serviços não essenciais estão operando parcialmente. A economia mensal estimada é de 20 milhões de reais. Uma verdadeira idiotice.
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