terça-feira, 30 de setembro de 2025

O risco eminente de "shutdown" na economia americana

 O presidente americano Donald Trump tenta correr contra o tempo para evitar uma implosão do dólar no mundo inteiro. O chefe dos EUA vê sua principal moeda em queda livre frente a seus pares nas últimas semanas em razão de um risco fiscal cada vez maior no território americano. Existe um risco real de shutdown da economia americana, isto é, um risco de paralisação de serviços não essenciais no país. Trump precisa chegar a um acordo com democratas e republicanos até esta quarta-feira (01/10) para evitar o primeiro shutdown em 7 anos. Em reação, os preços do ouro ultrapassaram os 3.800 dólares por onça e bateram recorde histórico na última segunda-feira. Em evento do Itaú BBA, o renomado gestor Luis Stuhlberger falou em uma desvalorização ainda maior da moeda americana nos próximos anos. O banco J.P Morgan publicou um relatório em que fala em revisão de tarifas dos EUA contra o Brasil. "Interpretamos o breve encontro na ONU como um sinal de que as relações bilaterais podem melhorar, ou ao menos se estabilizar no curto prazo. Esse aparente degelo pode até abrir caminho para a redução de algumas tarifas", escreveu a equipe do banco. No Brasil, dados preocupantes. A criação de vagas CLT caiu 38% em agosto — o menor número desde 2020. Já a inadimplência no rotativo superou os 60% e os empréstimos bateram recorde. As contas do governo tiveram déficit de 15,6 bilhões de reais em agosto, segundo o Tesouro. Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, falou em evento do Itaú BBA que o BC "ainda tem muito esforço a fazer" para levar a inflação à meta de 3%.

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