terça-feira, 30 de setembro de 2008
Pessimismo dos mercados faz ouro valorizar-se
domingo, 28 de setembro de 2008
Investimentos na infra-estrutura aeroportuária urgentemente
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Aracruz e Sadia têm fortes prejuízos com a variação cambial
De Nova Iorque - Duas grandes companhias brasileiras deram nesta sexta-feira o sinal de que a crise financeira com epicentro nos Estados Unidos pode causar mais estragos no Brasil do que muitos acreditavam. A alta do dólar, que chegou a beirar os 18% em setembro, efeito colateral da crise, complicou as contas de algumas exportadoras brasileiras que mantinham, até então, posições no mercado de derivativos de câmbio destinadas inicialmente a reduzir o impacto de um movimento oposto: o da valorização do real. A Sadia, uma das principais indústrias alimentícias brasileiras, com fortes vendas externas em carteira, reconheceu uma perda de R$ 760 milhões geradas principalmente por posições em contratos de futuros e opções cambiais. O diretor-financeiro foi demitido. A Aracruz Celulose divulgou um comunicado informando que a exposição da companhia a instrumentos de derivativos foi "fortemente" afetada pelo dólar e que contratou uma empresa especializada para verificar o tamanho do estrago. O diretor financeiro pediu licença do cargo. A resposta do mercado foi imediata. As ações PN (preferenciais) da Sadia desabaram 35,48%, enquanto as ON (ordinárias) caíram 16,76% nesta sexta-feira. A situação, com a apreensão dos investidores sobre o que mais poderia estar acontecendo nas corporações brasileiras, influenciou negativamente a Bovespa e fez com que várias empresas divulgassem comunicados para informar que não possuem exposições pesadas a instrumentos financeiros. Especialistas esperam por impactos nos resultados das companhias nos próximos dois trimestres. "Os investidores estão certos em ficar preocupados. É um sinal amarelo. Vamos todos olhar para as empresas que têm mais operações internacionais e que costumam fazer operações com derivativos", afirmou Lucy Souza, presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) em São Paulo. "Foi realmente uma surpresa, ninguém estava esperando", disse a analista do setor de papel e celulose na corretora Ativa, Mônica Araújo. "Estamos fazendo um levantamento das empresas que são tradicionalmente exportadoras e com dívida e que poderiam estar sendo pressionadas com essa situação. A maioria está OK, mas esse trabalho tem que continuar", acrescentou. A Sadia reconheceu que as operações que foram realizadas pela diretoria financeira da companhia excederam o hedge (proteção) tradicional utilizado por muitos exportadores, que buscam reduzir a influência da flutuação da moeda nos seus resultados por meio de contratos de câmbio. Há dúvidas no mercado sobre se muitas outras empresas também poderiam ter caído na tentação de buscar ganhos financeiros com derivativos cambiais, quando o ideal seria que apenas buscassem garantir o equilíbrio no lado operacional. "A questão do derivativo é uma ferramenta interessante para hedge, mas ela mal empregada é como uma navalha na mão de criança", afirmou Carlos Daniel Coradi, diretor da empresa de análise Engenheiros Financeiros & Consultores. "Pouca gente entende com profundidade e muitas empresas se iludem com as pseudovantagens de proteção dos ativos e passivos através de derivativos", acrescentou. O diretor geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, Sérgio Mendes, afirmou que os casos de Sadia e Aracruz parecem configurar uma situação em que a empresa passou a apostar com o hedge, o que não pode ocorrer. Informou a Folha de São Paulo.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Como fica o Brasil caso a crise internacional se agrave
O pacote de medidas anunciado pelo governo americano levou euforia ao mercado financeiro na última sexta-feira (19), mas ainda é insuficiente para debelar a crise, segundo o próprio secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson. Muitos dos créditos podres que sufocam o sistema financeiro não são elegíveis para o programa de ajuda, que somará 700 bilhões de dólares. Tanto que as ações de bancos americanos de pequeno e médio porte despencaram nesta semana. Além disso, ainda não há garantias de que o pacote será rapidamente aprovado, já que o Partido Democrata tenta incluir também ajuda a mutuários no programa. As dificuldades para a aprovação do plano geraram intranqüilidade no mercado. A bolsa brasileira chegou a cair 4% nesta terça-feira e completou dois pregões em baixa. O presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA), Ben Bernanke, tentou reagir e disse no Congresso que a rejeição do plano impediria o bom funcionamento dos mercados e mergulharia os EUA na recessão. Para o Brasil, o agravamento da crise americana não seria nada bom. Até agora só a Bovespa, a BM&F e os exportadores sentiram o golpe, mas a economia real continua funcionando bem. Analistas ouvidos alertam, no entanto, que o prolongamento da crise e a quebra de mais bancos poderiam dificultar a obtenção de crédito no país. “As empresas poderão ser atingidas e o reforço de capital para financiá-las terá de vir internamente, via sistema financeiro público, com linhas de crédito de longo prazo”, afirma o economista e professor Ricardo Carneiro, da Unicamp. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já foi orientado pelo presidente Lula a aumentar a concessão de crédito para as empresas que estiverem temporariamente sem acesso a financiamento internacional por causa da crise. O presidente do banco, Luciano Coutinho, elevou a previsão de desembolsos neste ano de 80 bilhões de reais para 85 bilhões de reais com a demanda inesperada. A instituição obteve um empréstimo de 15 bilhões do Tesouro Nacional, negocia a captação de 7 bilhões de reais do FGTS e levantou 1 bilhão de dólares no mercado externo para garantir a expansão das linhas de crédito.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
O leão e as empresas
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Tyson Foods compra avícolas no Sul do Brasil
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Grupo Gol recebe cinco aeronaves até o final de setembro
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
VCP e Safra dividem controle da Aracruz

sábado, 13 de setembro de 2008
Senador quer acabar com taxas obrigatórias
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Agendas concorridas
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Frigorífico Quatro Marcos será reestruturado
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Carolina Dieckmann vai pedir R$ 1,5 milhão à RedeTV!
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Falência da VASP é decretada
