Ministro Alexandre de Moraes ordena buscas contra empresários que defenderam golpe, diz jornal

 O ministro Alexandre de Moraes determinou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra um grupo de empresários que defenderam um golpe de Estado em caso de vitória de Lula nas eleições, em mensagens de grupo de WhatsApp. Segundo a Folha de S.Paulo, os mandados cumpridos pela Polícia Federal na terça-feira (23/8) são contra Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Serra, Meyer Nirgri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raimundo, da Mormai, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu. Já de acordo com o G1, os mandados estão sendo cumpridos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. Além das buscas, Alexandre determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, o bloqueio de suas contas nas redes sociais, quebra de sigilo bancário e tomada de depoimentos, também segundo o site. Os empresários são apoiadores do atual presidente, Jair Bolsonaro. As conversas em que defendem a possibilidade de golpe foram publicadas pelo site Metrópoles. Além disso, nas conversas reveladas, os empresários faziam críticas ao Supremo, questionando se "o STF tem coragem de fraudar as eleições após um desfile militar na Av. Atlântica com as tropas aplaudidas pelo público".

Alvaro Dias está à frente de Moro na corrida ao Senado no Paraná

O senador Alvaro Dias (Podemos) está à frente do ex-juiz federal e candidato ao Senado, Sérgio Moro (UB), na pesquisa Ipespe, divulgada na quinta-feira (18/08). O atual senador e candidato à reeleição registrou 31% das intenções de votos, enquanto Moro pontuou 27%, o que poderia se caracterizar como empate técnico. O candidato bolsonarista, Paulo Martins, teve 9%, enquanto Aline Seutjes e Orlando Pessuti pontuaram 3% cada um respectivamente. Na pesquisa ao Senado, Sergio Moro tem 30% de rejeição dos eleitores ouvidos pelo levantamento e Alvaro Dias 17%. A pesquisa Ipespe ouviu 1000 eleitores entre os dias 13 e 15 de agosto de está registrada no TSE e no TRE. 

Alvaro Dias irá disputar a reeleição para vaga no Senado

 O Podemos confirmou na noite da sexta-feira (05/08) que Alvaro Dias será o candidato do partido ao Senado. O político tentará ser reeleito para o quinto mandato como senador. A oficialização da candidatura foi em convenção partidária em Curitiba, no último dia do prazo fixado pelo calendário eleitoral. Agora, os partidos têm até 15 de agosto para registrar os nomes dos candidatos na justiça. Alvaro Dias nasceu na cidade de Quatá, em São Paulo, mas fez carreira política no Paraná. Foi vereador, deputado estadual, deputado federal e governador do Paraná. O senador tem 77 anos e é licenciado em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O mandato de senador é de oito anos. A cada quatro anos, são renovados um ou dois terços das cadeiras - de forma alternada. Em 2022, um terço das cadeiras será renovado (27 vagas). Dos três representantes do Paraná, o mandato de Álvaro Dias (Podemos) é o que termina este ano. O calendário eleitoral prevê a realização das convenções partidárias de 20 de julho a 5 de agosto. Porém, a oficialização das candidaturas depende de protocolo das atas das convenções na justiça eleitoral. Além de Rosane Ferreira, foram confirmados em convenções para a disputa pela vaga no Senado: Aline Sleutjes (PROS), Desiree Salgado (PDT), Laerson Matias (PSOL), Paulo Martins (PL), Roberto França (PCO), Orlando Pessuti (MDB) e Sergio Moro (União Brasil).

PSDB "veta" candidatura de Cesar Silvestri Filho para apoiar Alvaro Dias

A federação PSDB/Cidadania vai apoiar a candidatura do senador Alvaro Dias (Podemos) à reeleição, abrindo mão do nome de Cesar Silvestri Filho (PSDB), oficializado na convenção do partido, no último dia 20. A decisão, segundo o presidente estadual do PSDB, ex-governador Beto Richa, foi imposta pela direção nacional dos partidos. “É determinação da federação, em âmbito nacional. Eles têm autonomia, têm a prerrogativa de decisão de composição de coligação no Brasil inteiro. Em nome de uma composição nacional, veio essa decisão de lá”, disse Richa. Com a decisão, Cesar Silvestri Filho sofre o segundo revés em duas semanas dentro do PSDB. O ex-prefeito de Guarapuava, que era presidente estadual do Podemos, foi atraído ao “ninho tucano” para ser candidato ao Governo do Paraná. Trabalhou a pré-candidatura durante todo o primeiro semestre do ano até que, no dia da convenção estadual, foi convencido a retirar o nome e lançar-se para o Senado. Agora, a candidatura ao Senado também é rifada pelo partido, por conta de uma nova aliança. Silvestri havia deixado o Podemos justamente por não ter conseguido viabilizar sua candidatura no partido, que priorizava a reeleição de Alvaro Dias. “Lamento pelo Cesar. A gente estava trabalhando na campanha dele. Ele tinha condições de crescer muito e vencer esta eleição. Argumentei com a direção nacional do partido, mas não adiantou, eles tomaram essa decisão por unanimidade”, comentou Richa, que disse ter aberto a possibilidade de Silvestri ser incluído na lista de candidatos a deputado federal ou estadual pelo partido.