sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
Morre o Rei do Futebol, Pelé, aos 82 anos, em São Paulo
terça-feira, 27 de dezembro de 2022
Simone Tebet aceita convite de Lula para ser ministra do Planejamento
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) aceitou o convite do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para ser ministra do Planejamento. O anúncio foi feito nesta terça-feira, dia 27, pelo deputado Alexandre Padilha (PT-SP), futuro titular da Secretaria das Relações Institucionais na Presidência da República. Ele negou, porém, que Lula tenha discutido com Tebet mudar a estrutura atual do ministério.“Temos uma sinalização positiva de que ela aceitou o ministério do Planejamento”, disse Padilha. “O presidente Lula fez o convite à senadora Simone Tebet pelo papel que ela teve no segundo turno e como prefeita, como senadora e capacidade como gestora.” O futuro ministro disse que não haverá mudança, por enquanto, na estrutura já debatida do governo com Lula e demais ministros. O Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), que a senadora teria sinalizado interesse em levar para o Planejamento como forma de robustecer a pasta, continua na Casa Civil. Segundo Padilha, a senadora conversará com Lula ainda nesta terça-feira, em encontro sem horário definido. O convite foi feito na sexta-feira passada, dia 23, para que Tebet avaliasse assumir a pasta com o desenho e organograma montados previamente por Lula e outros ministros. Ele negou que tenham sido discutidos transferências de órgãos do governo para a pasta a ser chefiada por Tebet. “Não tem acordo. Tem um convite feito para o Planejamento, na estrutura e nas responsabilidades do Ministério do Planejamento, que tem um papel decisivo de acompanhamento, participa dos comitês gestores coordenados pela Casa Civil. Inclusive do comitê gestor do PPI, que é coordenado pela Casa Civil e executado pelo ministério que está na ponta. O convite foi feito para essa estrutura do Planejamento e tivemos uma sinalização positiva”, afirmou Padilha. “Recebi uma sinalização de que (ela) tem a vontade de compor o Ministério do Planejamento e estaria aceitando o convite feito sexta-feira, quando o presidente mostrou o organograma, os papéis e responsabilidades do ministério.
domingo, 25 de dezembro de 2022
Moro deve ter problemas para se manter no Senado após processo do PL que pede sua cassação diz "O Globo"
De Lauro Jardim, no jornal "O Globo" de domingo (25/12): Sergio Moro vai assumir seu mandato no Senado em 1° de fevereiro, mas as chances de ter problemas para se manter na cadeira são colossais. O processo que o PL protocolou no TRE-PR pedindo sua cassação por irregularidades na prestação de contas eleitoral é a alavanca para suas dores de cabeça. Moro conta com um batalhão de desafetos poderosos unidos contra ele — a começar por Gilmar Mendes. Os contratempos devem azedar o 2023 de Moro: inicialmente, o TRE julgará, depois cabe um recurso ao próprio tribunal; e, em seguida, a ação deve subir ao TSE.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
Presidente da França, Macron vem ao Brasil para visitar Lula após a posse
O presidente francês, Emmanuel Macron, prepara uma visita de Estado ao Brasil. Ele será um dos primeiros líderes mundiais a ser recebido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, para negociações bilaterais no ano que vem. A agenda e a data ainda não foram fechadas, mas é certo que Macron pisará em solo brasileiro no primeiro semestre, conforme diplomatas envolvidos nos preparativos. Em princípio, a ideia era que a viagem fosse realizada em março, logo após o carnaval, mas a visita de Estado foi postergada pela presidência francesa nos últimos dias. Antes de Macron, a ministra dos Negócios Estrangeiros da França, Catherine Colonna, virá ao Brasil em fevereiro para cumprir agendas e preparar a viagem do presidente. Nenhum dos dois estará na posse de Lula, em 1º de janeiro. O provável representante de Paris será um auxiliar direto da chanceler francesa, o ministro-delegado Oliver Becht, responsável pelo Comércio Exterior, Atratividade e Franceses no Exterior. Macron conhece pouco da América do Sul. Antes do Brasil, esteve na Argentina, para a cúpula do G-20, e na Guiana Francesa. Será a terceira viagem dele à região. A França é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na Europa. O país europeu lidera como o maior empregador estrangeiro e o terceiro que mais investe em território brasileiro. Em 2019, eram 1.042 as empresas francesas no Brasil, com 472 mil funcionários, conforme a embaixada em Brasília. Em 2020, o investimento francês em território nacional somou US$ 32,2 bilhões, 6% do total investido no setor produtivo por outros países, atrás somente de Estados Unidos e Espanha. Os dados são do Banco Central. Além disso, os países desenvolveram parcerias estratégicas no setor de Defesa. Há tecnologia francesa em uso nas Forças Armadas, com equipamentos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. São mísseis, sistemas, helicópteros. O principal deles é o programa de desenvolvimento de submarinos, o ProSub, com transferência de conhecimento e tecnologia. Há intercâmbio de experiências e relacionamento direto no patrulhamento da fronteira comum, na região entre a Guiana Francesa e o Amapá. A despeito dessa relação diversa, Macron virou "inimigo" político externo no governo Jair Bolsonaro. Eles só conversaram presencialmente uma vez. O presidente brasileiro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, proferiram opiniões ofensivas sobre a aparência da primeira-dama francesa, Brigitte Macron. Guedes chegou a dizer que a França estava se tornando "irrelevante" para o Brasil e disse que iria "ligar o f*" para Paris se não fosse bem tratado. O líder francês liderou a pressão internacional sobre o Brasil no auge das queimadas na Amazônia. Autoridades de Paris foram desprezadas durante visita a Brasília. Bolsonaro queixava-se de que Macron queria "revogar" a soberania brasileira sobre a Amazônia.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2022
PL de Bolsonaro pede cassação do mandato de Sérgio Moro no Senado
O PL do presidente Jair Bolsonaro entrou junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) com uma ação para tentar cassar o mandato do senador eleito em outubro Sergio Moro (União Brasil-PR). O objetivo é que a ação abra espaço para uma nova eleição no Paraná e que o atual deputado federal Paulo Martins (PL-PR), candidato do partido que ficou em segundo lugar, possa ocupar uma vaga na Casa. A informação é da jornalista Bela Megale, de O Globo. A ação acontece poucos meses depois de Moro ter apoiado publicamente Bolsonaro e até mesmo acompanhado o então candidato à reeleição em debates televisivos do segundo turno da eleição presidencial. Apesar de assinada pelo diretório no Paraná, a ação conta com o aval do presidente nacional Valdemar Costa Neto. Moro foi eleito com 33% dos votos. Paulo Martins ficou em segundo lugar, com 29%.