sábado, 27 de abril de 2024

Madonna vem ao Brasil na segunda, sob grande expectativa e forte esquema de segurança, diz Lauro Jardim

 

Segundo o colunista do Jornal "O Globo", do Rio de Janeiro, Lauro Jardim, a semana do megashow de Madonna no Rio de Janeiro terá início com a cantora já em solo brasileiro. Depois do último show de sua The Celebration Tour no México, realizado na sexta (26/04) à noite, a diva pop chega ao Brasil nesta segunda-feira (29/04). Ficará hospedada no Copacabana Palace, para onde segue assim que pousar no Aeroporto Internacional do Galeão. Tudo sob um forte esquema de segurança, já nesse primeiro trajeto. Além do staff da apresentação de sábado (04/05) à noite na Praia de Copacabana, Madonna trará consigo a família — ela tem seis filhos. No hotel, além de confraternizar com os seus, a artista americana vai usar cinco salões para ensaiar. Vista por plateias da Europa, dos EUA e, mais recentemente, o público mexicano, a apresentação terá um palco duas vezes maior agora. A estrutura, aliás, começa a ser desmontada assim que Madonna encerrar o último ato de sua turnê, com a qual celebra quatro décadas de carreira. O after party ainda é um mistério. Mas a data de partida já está prevista: será no domingo, pouco depois do encontro com os prováveis 1,5 milhão de espectadores.




segunda-feira, 22 de abril de 2024

Disputa acirrada pela Prefeitura de Curitiba, com Ducci e Pimentel na frente

 Uma nova pesquisa eleitoral divulgada nesta segunda-feira (22/04) pelo Instituto Opinião confirma uma disputa acirrada pela Prefeitura de Curitiba em 2024. Embora Luciano Ducci (PSB) e Eduardo Pimentel (PSD) apareçam bem colocados em todos os cenários pesquisados, eles ficam tecnicamente empatados com Ney Leprevost (União Brasil), Beto Richa (PSDB) e Deltan Dallagnol (Novo) num cenário em que os principais nomes já colocados para a disputa eleitoral participam do pleito. Com uma amostra de 1,2 mil entrevistados, o levantamento abordou a intenção de voto para o primeiro turno. Foram três os cenários avaliados, sendo que no primeiro deles desponta no topo da lista o nome do deputado federal Luciano Ducci (PSB), ex-prefeito da cidade, com 14,1% da preferência eleitoral. Seguindo de perto, está o atual vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), com 13,1%. Em terceiro lugar, o deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil) conquista 12,5% das intenções. O ex-prefeito e ex-governador Beto Richa (PSDB), atualmente deputado federal, garante 11,7% da preferência, enquanto o ex-procurador e deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo) fecha o quadro acirrado com 10,8%. Para o sociólogo e diretor do Instituto Opinião, Arilton Freres, esses resultados refletem a diversidade de opções políticas na cidade e a falta de um claro favorito: “O embate entre os principais candidatos demonstra uma eleição marcada pela pluralidade de propostas e pela ausência de uma liderança destacada, o que torna o cenário extremamente competitivo.” Abaixo, você confere o resultado para cada um dos cenários pesquisados pelo Instituto Opinião:

CENÁRIO 1

Luciano Ducci: 14,1%

Eduardo Pimentel: 13,1%

Ney Leprevost: 12,5%

Beto Richa: 11,7%

Deltan Dallagnol: 10,8%

Goura: 4,6%

Maria Victoria: 4,1%

Paulo Martins: 3,7%

Carol Dartora: 3,1%

Luizão Goulart: 2,0%

Cristina Graeml: 1,8%

Andrea Caldas: 0,5%

Indeciso/não sabe: 6,9%

Nulo/branco: 4,7%

Não opinou: 6,6%


CENÁRIO 2

Luciano Ducci: 21,1%

Eduardo Pimentel: 19,9%

Ney Leprevost: 19,2%

Maria Victoria: 5,8%

Fernanda Dallagnol: 4,6%

Cristina Graeml: 3,5%

Indeciso/não sabe: 16,7%

Nulo/branco: 7,8%

Não opinou: 1,5%


CENÁRIO 3

Luciano Ducci: 23,5%

Eduardo Pimentel: 22,6%

Beto Richa: 14,7%

Fernanda Dallagnol: 6,8%

Cristina Graeml: 5,8%

Indeciso/não sabe: 16,3%

Nulo/branco: 8,6%

Não opinou: 1,8%


O Instituto Opinião também questionou aos entrevistados sobre três possíveis embates diretos: Luciano Ducci x Ney Leprevost; Luciano Ducci x Eduardo Pimentel; e Ney Leprevost x Eduardo Pimentel. O atual vice-prefeito seria derrotado nos dois cenários em que apareceu: contra Ducci, perderia por 40,7% a 32,8%; contra Leprevost, por 39,4% ante 31,7%. Ducci, por sua vez, venceria ao “bater de frente” com os dois concorrentes: 39,3% x 33,4% contra Leprevost; e 40,7% x 32,8% contra Pimentel. Já Leprevost venceria contra Pimentel (39,4% x 31,7%) e perderia para Ducci (39,3% x 33,4%). Por outro lado, a pesquisa também investigou a rejeição aos pré-candidatos, revelando dados importantes sobre a percepção do eleitorado curitibano. Beto Richa lidera o índice de rejeição, com 51,6%, seguido por Goura, com 13%, e Maria Victoria, com 11%. Deltan Dallagnol e Luciano Ducci também enfrentam rejeição, com 10,9% e 10,7%, respectivamente. Arilton Freres comenta sobre a relevância desses números: “A alta taxa de rejeição de certos candidatos indica um desafio significativo em conquistar a confiança e o apoio do eleitorado. Isso pode ser crucial para definir os rumos da corrida eleitoral nos próximos meses.” A pesquisa também avaliou o possível impacto que teria na eleição municipal o nome de figuras proeminentes politicamente, como o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD); e o presidente da República, Lula (PT). O apoio do governador Ratinho Júnior, por exemplo, faria com que 44,6% dos entrevistados aumentassem a chance de voto no candidato, enquanto 33,3% afirmam que o apoio não influenciaria sua decisão e 19% diminuiriam sua inclinação. O apoio de Greca, por sua vez, resultaria em um aumento de 43,6% nas chances de voto para o candidato, não mudaria o cenário para 35,3% dos entrevistados, enquanto 17,8% afirmam que diminuiria. Já o apoio do ex-presidente Lula (PT) tem um efeito menos positivo, com 53,5% dos entrevistados indicando uma diminuição nas chances de voto, em contraste com 22,3% que aumentariam e 22,1% que não mudariam sua decisão. “A transferência de votos baseada no apoio de figuras políticas de destaque reflete a dinâmica complexa entre os diferentes grupos de eleitores e suas preferências ideológicas”, analisa Freres.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Ministro Gilmar Mendes se encontra com Sérgio Moro no STF

 A conversa realizada na terça-feira (03/04) entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o senador Sergio Moro (União-PR) foi dura e repleta de críticas do magistrado sobre a Lava-Jato e a atuação do ex-juiz. No encontro que durou 1h30 revelado pela repórter Mariana Muniz, do GLOBO, Gilmar externou a Moro as críticas públicas que faz a ele e à operação e lhe deu um conselho: "Aproveite que o senhor está no Senado e sua experiência na casa para aprender". Quem intermediou a conversa entre ambos foi o senador Wellington Fagundes (PL-MT), que participou da reunião, realizada no STF. Gilmar questionou a legalidade de provas trazidas pela Lava-Jato, criticou o uso da operação para tentar pressionar o Supremo e apontou a investigação, por parte da força-tarefa de Curitiba, de autoridades com foro privilegiado. Moro ouviu mais do que falou. O senador tentou defender a operação, destacou que o foco era combater a corrupção e negou desvios de recursos na 13a Vara Federal de Curitiba, onde ele atuava na Lava-Jato. Moro também tentou se desvincular do ex-chefe da força-tarefa, o ex-procurador e ex-deputado federal Deltan Dallagnol, cassado ano passado. Na conversa, o ex-juiz fez um pedido ao magistrado, que mantivesse o canal aberto com ele. O último encontro entre ambos foi em 2019, quando Moro era ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro. Na ocasião, o ex-juiz esteve em Portugal para dar uma palestra no evento organizado pela instituição de ensino de Gilmar. A agenda entre ambos ocorre em meio ao processo do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que pode culminar na cassação do mandato de Moro no Senado. Com informações do jornal METROPLEX.