quinta-feira, 27 de abril de 2023

Sarandi e Paiçandu estão entre os municípios que podem receber infraestrutura 5G

A infraestrutura para o 5G será ampliada na região Sul do país, com a possibilidade de instalação da tecnologia em 154 novas cidades a partir da próxima semana. A autorização ocorreu durante a reunião do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi), na quarta-feira (26/04). O grupo foi criado pelo Edital do 5G e conta com a participação do Ministério das Comunicações (MCom). Em todo o país, 964 municípios passam a ter a Faixa de 3,5 GHz liberada para implementar o serviço, beneficiando 131,5 milhões de brasileiros - 62% da população. O MCom estima que ao final deste semestre, cerca de 1,6 mil cidades já tenham sido liberadas para receber a infraestrutura da rede 5G. Na região noroeste, Maringá já tem a autorização, mas agora, municípios da Região Metropolitana terão essa possibilidade. Dentre os municípios estão: Paiçandu, Sarandi, Floresta, Flórida, Ângulo, Atalaia, Iguaraçu, Mandaguari e Mandaguaçu. Confira aqui a lista completa dos municípios.b"A liberação da faixa para o 5G e a implementação da tecnologia são fundamentais na promoção da inclusão digital dos cidadãos. Além de avançar na liberação da faixa, seguimos conversando com as operadoras para que elas possam oferecer este serviço com qualidade", explica o ministro das Comunicações, Juscelino Filho. O estado do Rio Grande do Sul foi o que mais recebeu liberações, com 65 municípios beneficiados. Em seguida estão Santa Catarina e Paraná, com 63 e 24 municípios que poderão contar com a infraestrutura para 5G, respectivamente. As autorizações seguem diretrizes do Edital do 5G e ocorrem quando concluída a migração da recepção do sinal de televisão aberta e gratuita por meio de antenas parabólicas na banda C satelital para a banda Ku. O edital do leilão também garantiu investimento das operadoras vencedoras para distribuição de kits para recepção aos brasileiros de baixa renda inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do Governo Federal. 

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Arroba do boi volta a ser negociada acima do valor da carne

 Os preços do boi gordo estão mais firmes no mercado paulista. Segundo pesquisadores do Cepea, além da retomada dos envios de carne bovina à China, a possibilidade de manter o gado no pasto, devido às condições mais favoráveis das pastagens, também reforça a sustentação aos valores internos da arroba. Já no mercado atacadista da Grande São Paulo, o ritmo de vendas da carne bovina segue lento, o que mantém os preços da carcaça praticamente estáveis. Assim, com a recente recuperação no valor da arroba bovina e a estabilidade nas cotações da carne, nesta parcial de abril, a média de preço do animal para abate voltou a superar a da proteína. Vale lembrar que, em março, o boi gordo para abate foi negociado abaixo da carcaça casada, devido às desvalorizações um pouco mais intensas da arroba bovina nas primeiras semanas daquele mês, que resultaram em queda na média mensal.

quarta-feira, 12 de abril de 2023

IAT investiga se vazamento de nafta contaminou Baía de Paranaguá

O IAT (Instituto Água e Terra) investiga se o vazamento de nafta no Porto de Paranaguá causou danos ambientais ao ecossistema no litoral do Paraná. O órgão recomendou, de forma preventiva, que seja evitada a pesca e o consumo de peixes retirados da Baía de Paranaguá. Exames laboratoriais devem indicar, nos próximos dias, as consequências do vazamento. De acordo com a Portos do Paraná, empresa que administra o complexo portuário, o incidente foi identificado por volta das 20h do último domingo (09/04), durante uma operação de carregamento de nafta no terminal TERIN. A Natfa é um produto altamente inflamável, derivado do petróleo e muito utilizado como matéria-prima pela indústria, especialmente a petroquímica. Também é considerado tóxico e cancerígeno. A recomendação do IAT é que seja respeitada uma restrição de três quilômetros a partir do local do vazamento. Técnicos do Instituto Água e Terra coletaram amostras da água na Baía de Paranaguá e encaminharam para laboratórios especializados. Não há data para a divulgação dos resultados. O órgão ambiental afirma, em nota, que vai liberar a pesca assim que for possível comprovar que o consumo de peixes retirados destas águas é seguro. 

sábado, 8 de abril de 2023

Produtores baianos apostam no cultivo do cacau no Cerrado do estado

Neste fim de semana, comemoramos a Páscoa e os chocolates continuam em alta nessa época do ano. Uma cadeia que gera riqueza e desenvolvimento em todo o país. São 93 mil produtores e 620 mil hectares no Brasil dedicados à produção de cacau. Boa parte desse volume vem da Bahia. O sul do estado, região mais tradicional, detém 80% das lavouras implantadas no sistema cabruca, em que o cultivo é realizado em meio à Mata Atlântica. Mas muitos cacauicultores têm apostado em novas áreas como o Cerrado baiano. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), o local desponta como um cenário promissor. “Eu tenho certeza de que com essa regionalização da cacauicultura e com essa alta produtividade que estamos registrando aqui, nós vamos ter surpresas em investimentos na região na parte de industrialização”, diz Moisés Schmidt, cacauicultor e diretor regional da Faeb. O cacau avança a passos largos nas regiões não tradicionais, prova disso foi a chegada da empresa Biobrasil Mudas, no oeste da Bahia. Ela desenvolve mudas de cacau específicas para o cerrado baiano. Tecnologia e muita inovação fazem parte do processo, que vem conquistando novos adeptos desde que foi implantado, há dois anos. Com 250 hectares cultivados nesta temporada, o cerrado registra boa adaptabilidade na implantação da cultura e registros de alta produtividade. O Brasil não é autossuficiente em cacau, e de acordo com a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (Aipc), com mais uma região produzindo na Bahia, espera-se suprir parte da demanda da indústria brasileira. Em 2023, a Bahia deve manter sua posição como a maior produtora nacional de cacau. o estado espera superar em aproximadamente 45% o volume do ano passado, totalizando, em 2023, 200 mil toneladas. “A perspectiva é que este ano teremos o maior recebimento a partir de abril, quando começa a safra da temporada e o cacau do sul da Bahia começa a entrar em grande volume. acreditamos que devemos receber, neste ano, em torno de 200 mil toneladas, consolidando os resultados das últimas ações”, complementa Ana Paula Losi. O fruto que recebe investimentos tão importantes no nordeste e em todo o Brasil é matéria-prima para a indústria na produção de manteiga de cacau, cacau em pó e chocolate, item que é protagonista na mesa dos brasileiros, especialmente na Páscoa.