terça-feira, 6 de novembro de 2007

Com aeroportos em crise, táxi aéreo cresce 20% em 1 ano

Estimulado pela economia estável e pelo caos nos aeroportos, que se intensificou neste ano, o mercado de táxi aéreo no Brasil cresceu 20% nos últimos 12 meses, após dez anos de estagnação. Os dados são do Sneta (Sindicato Nacional de Táxi Aéreo). Ironicamente, ao mesmo tempo, as empresas também sofrem com a crise no setor, já que, desde a semana passada, foram praticamente excluídas de Congonhas. De acordo com o Sneta, há 200 empresas de táxi aéreo no país hoje, que alugam aviões e helicópteros para serviços tão diversos como transporte de passageiros, de peças de automóveis, de órgãos e até reparo de linhas de transmissão energizadas, entre outros."Com o crescimento da economia e a incerteza nos aeroportos, aumentou muito a quantidade de lideranças empresariais importantes fretando aviões", afirma Fernando Alberto dos Santos, superintendente do sindicato. Além dos 20% de alta do mercado de táxi aéreo, ele diz que o cenário se reflete também na compra de aviões por empresas e pessoas físicas, que cresceu entre 35% e 40% no último ano.Por outro lado, a redução da quantidade de pousos e decolagens permitidos a cada hora em Congonhas para vôos executivos e de táxi aéreo, de até 15 para 2, preocupa. Santos afirma também que de 25% a 30% dos vôos são feitos por empresas que não possuem autorização para funcionar como empresas de táxi aéreo. Segundo a Anac, o processo para essas empresas serem certificadas tecnicamente para operar e autorizadas a funcionar comercialmente pode levar até nove meses, e é praticamente tão rígido quanto o das companhias de aviação regular.

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